
O Estado de S.Paulo
05 Maio 2017 | 03h04
No mês passado, o superávit comercial alcançou praticamente US$ 7 bilhões (mais precisamente US$ 6,969 bilhões), resultado 43,3% maior do que o de um ano antes e um recorde para os meses de abril de toda a série histórica do Mdic. O saldo decorreu de exportações de US$ 17,686 bilhões (27,8% maiores do que as de abril de 2016) e importações de US$ 10,717 bilhões (aumento de 13,3%). O superávit cresceu mesmo com o registro do aumento das importações pelo quinto mês consecutivo, o que não ocorria desde agosto de 2013.
Os valores do primeiro quadrimestre do ano são igualmente expressivos. O superávit acumulado no período é de US$ 21,387 bilhões, 61,4% maior do que o de igual período do ano passado. Nessa comparação, as exportações cresceram 21,8% e as importações, 9,5%. Já as exportações de manufaturados saíram de uma queda de 1,8% nos primeiros quatro meses do ano passado para alta de 12% neste ano.
Em boa parte, os resultados da balança comercial estão sendo impulsionados pelo aumento dos preços de importantes produtos que compõem a pauta de exportações do País. Em um ano, o preço do minério de ferro (responsável por 10,3% das exportações no primeiro quadrimestre) aumentou 127% e o do petróleo bruto (9% das exportações) subiu 75%. Assim, com pequeno aumento na quantidade exportada (de 0,7% no caso do minério de ferro), esses produtos responderam pela maior parcela do aumento das vendas externas do País.
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