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Cartas - 10/10/2010

Exclusivo para assinantes
Por Redação

CONTROLE DA MÍDIAForo de São Paulo

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, fiel à estratégia petista preconizada por Antonio Gramsci nos seus Cadernos do Cárcere - "a implantação do totalitarismo de esquerda de forma lenta, pacífica e sorrateira" -, sem que a sociedade se dê conta do que está acontecendo, prepara um pacote de regras para controle da mídia que será enviado ao Congresso ainda este ano. Em périplo pela Europa, busca adeptos para o anteprojeto da sua proposta e está convidando para o seminário que pretende realizar sobre o tema já em novembro, em Brasília, representantes de vários países que, até agora, ninguém sabe quem são. Esperamos que esse seminário não seja uma segunda edição do Foro de São Paulo.

ARNALDO AMADO FERREIRA FILHO

amadofilho@terra.com.br

São Paulo

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Mordaça

Franklin Martins foi à Europa verificar como é feita a regulação da mídia? Não é preciso ir tão longe. Basta levar um papo com seus amigos Chávez e Castro, aqui, na vizinhança. Quem sabe até o cocaleiro lhe possa dar algumas ideias de como calar a imprensa.

JAMES F. SUNDERLAND COOK

sunderland2008@gmail.com

São Paulo

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É proibido proibir

Em mais uma tentativa de pôr cabresto na imprensa, Franklin Martins junta-se ao coro de José Dirceu e Lula. Mais um que adoraria não ver publicados os escândalos que o governo federal não se cansa de proporcionar e que acha que imprensa boa é a que fala bem do presidente. Em sua tentativa de atrair experts estrangeiros em mordaça, convidou organizações estrangeiras para debaterem o tribunal da mídia e punições para jornalistas. Franklin Martins deveria lembrar-se de que numa democracia é proibido proibir a voz da liberdade.

PETER CAZALE

pcazale@uol.com.br

São Paulo

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Duas caras

Franklin Martins continua empenhado em regular a imprensa. Já em julho o PT registrou no TSE como programa de governo documento aprovado no congresso nacional do partido que enfatizava o combate "ao monopólio" dos meios de comunicação. Faltando poucos dias para o segundo turno, a candidata Dilma Rousseff vai ressaltar a liberdade de imprensa, visando a neutralizar o desgaste causado pelos ataques dela e de Lula à mídia. Alisa com uma mão e bate com a outra. Em que país Dilma acha que vive? Franklin Martins tentando amordaçar a mídia e o governo fingindo que apoia a liberdade de imprensa?! Esse é um governo de duas caras, a que colar, colou.

IZABEL AVALLONE

izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

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Agências reguladoras

Estranho! Depois de as agências reguladoras sofrerem "esvaziamento" sistemático nos últimos anos do governo Lula, vem o sr. Franklin Martins com projeto para criar uma só para regulamentar a mídia?

SERGIO S. DE OLIVEIRA

ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

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HERANÇASCaixa de surpresas

Seja quem for o vencedor no segundo turno, como se diz na gíria, vai ter de "rebolar" para poder manter o Brasil nos trilhos e conseguir pagar a mirabolante dívida interna que Lula vai deixar como herança. Basta ver o que está acontecendo com a Petrobrás.

ANGELO TONELLI

angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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Rombo

O "cara" declarou em várias oportunidades que quando sair do governo quer ser presidente da Petrobrás. Antes de o ser, sua errada interferência já causou um rombo de R$ 28 bilhões no valor da empresa, imaginem depois... Que Deus nos livre, pois o dinheiro do povo está ardendo aí.

LUIZ CARLOS CUNHA

luiz.cunha@terra.com.br

São Paulo

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Programas sociais

No limiar do segundo turno, compete a José Serra dar um basta na usurpação. Reafirmar que o conceito do Bolsa-Escola (renda mínima vinculada à educação) nasceu em Campinas em 1994, na gestão do prefeito Magalhães Teixeira (PSDB), foi para o Distrito Federal em 1995, com Cristovam Buarque, e tornou-se programa federal por decreto de Fernando Henrique Cardoso em 2001. Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e o Vale-Gás começaram no governo FHC. Felizmente, Lula descartou depressa o seu Fome Zero baseado em gorjetas de restaurantes para abraçar, aperfeiçoar e expandir a obra de seu antecessor "neoliberal", que tanto criticara. E mais: o programa social de maior alcance dos últimos 50 anos chama-se Plano Real. Ao derrubar uma inflação de 3 mil por cento, que espoliava o povo e premiava a roleta financeira, FHC criou condições para o resgate do poder aquisitivo e da dignidade de todos os brasileiros e restaurou a capacidade de planejamento do País. Novamente Lula, que atacara o plano no palanque, apenas teve o juízo de mantê-lo intacto, e até oferecer o Proer, na crise de 2008, ao presidente dos EUA. Nunca antes neste país se fez tanta cortesia com chapéu alheio!

CELSO LUIZ P. MENDES

clpmendes@uol.com.br

São Paulo

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Cegueira

Qualquer pessoa sabe que é preciso plantar, fazer boa semeadura, para ter boa colheita. Quem plantou o progresso em que o País se encontra foi Fernando Henrique Cardoso. Por causa de uma crise internacional que teve o efeito da chuva que não veio na hora certa, a colheita atrasou. Mas tudo o que foi realizado não foi em vão e pelas providências tomadas no governo do PSDB hoje o Brasil está tão bem. Só um cego não vê.

IDEMAR NOGUEIRA DA COSTA

idemarnc@hotmail.com

São Paulo

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Para bom entendedor...

"O Brasil não é um país pobre, é um país injusto" e "o Brasil não é um país conservador, é um país atrasado". Difícil contestar tais assertivas de FHC. Teria entendido o "nosso guia", não muito chegado às letras, o que disse o maior presidente que este país já teve?

JOSÉ SEBASTIÃO DE PAIVA

j-paiva2@hotmail.com

São Paulo

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"Se o PT é contra as privatizações do governo FHC, que informe quais benefícios o povo teria se elas não tivessem ocorrido"

EDUARDO HENRY MOREIRA / SÃO PAULO, SOBRE O SEGUNDO TURNO

henrymoreira@terra.com.br

"Se Dilma for eleita, o Brasil será uma lojinha de R$ 1,99... falida"

MÁRIO A. DENTE / SÃO PAULO, SOBRE A COMPETÊNCIA GERENCIAL DA CANDIDATA DO PT

dente28@gmail.com

"Parabéns aos petistas, colocaram Ciro Gomes dentro da cristaleira!"

EDUARDO AUGUSTO DE CAMPOS PIRES / SÃO PAULO, SOBRE A COORDENAÇÃO DA CAMPANHA

DE DILMA ROUSSEFF

eacpires@terra.com.br

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TOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL: 2.662

TEMA DO DIAPaíses fazem duelo por câmbio no FMI

Dólar a R$ 1,67 tem menor valor em 2 anos; EUA acusam China de perturbar recuperação global

"Pressionar pelo yuan forte ou impor tarifas à China reverterá o processo deflacionário recente, trazendo reajuste de preços."

JULIANO CAMARGO

"É simples: ou se cria uma moeda global ou ela será o yuan. Moeda emitida por um país segue os interesses do emissor."

JADER VILA

"Contratos de exportação de empresas brasileiras devem ser fechados em reais e os clientes que paguem na nossa moeda."

LEAMARTINE PINHEIRO DE SOUZA

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

DEMOCRACIA...

Recentemente estive em Estocolmo num congresso médico. No meu único dia de folga, perambulando pelas suas belas ruas e pontes, qual não foi minha surpresa ao me deparar com centenas de cartazes de políticos, absolutamente alinhadas nas grades, fazendo propaganda eleitoral. Observei que tanto lá, quanto cá se pratica o ato de rabiscar as fotos dos tais personagens, satirizando-os. Mais à frente, vi uma pequena placa onde estava escrito: ''International IDEA-The International Institute for Democracy and Electoral Assistance'', com uma flecha indicando o seu local. Ao olhar naquela direção, vi uma casa de pedra, assobradada, cravada num belo canal de mar. Ela não era nada comparada aos palácios e ao Parlamento que se avizinhavam, mas mesmo assim se sentia respeito, se não pela grandeza física, pela grandeza moral. Indaguei-me: vou ou não vou até lá?Resolvi que não, não só pelo parco tempo de que dispunha, mas também por imaginar-me num fictício diálogo com algum funcionário daquela instituição, com o seguinte teor:

''Bom dia, sou do Brasil e sinto-me honrado em estar aqui."

"Ah, do Brasil, grande país... Mas pena que muitos de seus recursos não são canalizados para educação, saúde e infraestrutura, pena que no seu país a Justiça não faz justiça ao censurar jornais, pena que no seu país milhões trocam o voto por assistencialismo sem mérito e pena que no seu país há um presidente que prega a divisão, a raiva, a revanche e ainda se alinha a tiranos e pseudodemocratas.''

Ou seja, ficaria acuado, sem defesa e envergonhado, jamais por ser brasileiro, mas por ter um governo que se prestou a tantos atos baixos. Nessas horas é que a gente entende por que tipos como o ''cara'' jamais teriam chance de ser agraciados com um Nobel, ao contrário de personalidades como Vargas Llhosa, um elegante latino-americano defensor dos ideais democráticos...

José Eduardo Zambon Elias zambonelias@estadao.com.br

Marília

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NOBEL DA LITERATURA

O peruano Mario Vargas Llosa é um grande escritor e recebeu merecidamente o Prêmio Nobel de Literatura de 2010. Embora seja uma escolha totalmente subjetiva e que não diga nada quanto à qualidade da obra e ao talento literário do laureado, não deixa de ser uma boa notícia e um reconhecimento para toda a literatura latino-americana, que é excelente. Mas não deixa de ser curioso - e injusto - que o Brasil, mesmo contando com verdadeiros "gigantes" da literatura mundial, como Machado de Assis, Érico Veríssimo, Euclides da Cunha, Carlos Drummond de Andrade, Nelson Rodrigues, etc., jamais tenha recebido tal prêmio. Fato que também não muda nada quanto à alta qualidade artística da nossa literatura, que é das melhores do mundo.

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

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NENHUM BRASILEIRO

Dois chilenos, um peruano, um guatemalteco, um mexicano e um colombiano são os ganhadores, até hoje, do Prêmio Nobel de Literatura. De fato, é de perguntar: por que nenhum brasileiro foi contemplado até agora?

Gilberto Lima Junqueira glima@keynet.com.br

Ribeirão Preto

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NÃO PRECISAMOS...

Estão saindo os Prêmios Nobel de várias modalidades. O de Física foi para algum brasileiro? Claro que não, para dois russos. Para que Nobel, se não precisamos dele, somos pentacampeões mundiais de futebol, temos Pelé, Robinho, Neymar, os Ronaldos e o mais espetacular carnaval do mundo?! Além disso, temos o maior, mais capaz e mais honesto presidente da República na face da Terra...

Laércio Zanini arsene@uol.com.br

Garça

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PRESTÍGIO

Depois de ser agraciado, entre outros prêmios, com o Cervantes em 1994 e o Príncipe das Astúrias de Letras, Espanha, em 1986, o escritor peruano Mario Vargas Llosa foi escolhido pela Academia Sueca para o Nobel de Literatura. O Estadão está de parabéns, pois ele escreve nesse importante jornal. E a região latino-americana está prestigiada.

Paulo Dias Neme. profpauloneme@terra.com.br

São Paulo

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DEMOROU

Que me perdoe Vargas Llosa, mas sou sócio deste Prêmio Nobel de Literatura.

Assim como outros brasileiros, comprei seus livros à medida que saíam no mercado nacional. Também fui a suas palestras, identificando-me ainda mais com ele. Ele foi incorporado há anos à minha família.

Só lamento que a Academia Sueca tenha levado tanto tempo para descobrir o que

tantos brasileiros sabiam há décadas.

Pedro John Meinrath telemake@terra.com.br

São Paulo

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ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

A criação do grafeno, material que se origina do carbono e deu a dois cientistas que o descobriram o Prêmio Nobel de Física, é emblemático. Mostra como a ciência nos tempos contemporâneos está dando saltos gigantescos e com isso possibilitando que o nosso cotidiano seja alterado de forma imensurável, pelas aplicações que tal material possibilita. É o admirável mundo novo, como dizia Aldous Huxley, o escritor futurista do século passado.

José de Anchieta Nobre de Almeida josedalmeida@globo.com

Rio de Janeiro

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CENSURA

O ministro Franklin Martins, da Comunicação da Presidência, pretende criar o ''modelo regulatório'' para a nossa mídia e, para isso, convidar ''especialistas" europeus para debater a questão, que é de nosso exclusivo cerne, como se a nossa mídia estivesse acéfala em ''nossa cozinha''.

Miguel Ribeiro da Silva mrsierra@ig.com.br

Jandira

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SOBERBA

Como se não bastasse o uso da máquina pública ao interferir nas eleições, o sr. Franklin Martins, ex-terrorista e moeda de troca de sequestrado no passado, ocupando o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Republica, entrevistado em Londres, do topo de sua soberba, declarou: ''Não pretendo continuar no governo federal em 2011.''

Que audácia! Mas não vai mesmo! E não é porque não queira, e sim porque será reduzido a cinzas. Só por isso.

Está mais do que na hora de esse pessoal do PT ser escorraçado do Governo, em vez de ficar se mancomunando para aprovar uma Lei da Mordaça, garroteando a liberdade de imprensa em nosso país.

Antonio Milton Moraes amiltonm@gmail.com

Santos

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QUEM TE CONHECE...

O ministro Franklin Martins colhe subsídios para regulação da mídia. Lemos essa notícia com muita apreensão. Não há necessidade de esse senhor ir para a Europa convidar especialistas para participarem de seminário sobre marco regulatório do setor. Perda de tempo, pura tentativa de camuflar o que nós já estamos cansados de saber, o desejo de uma imprensa sob as regras do plano de governo do PT de José Dirceu e de seus companheiros. Nós já temos regras sobre o assunto na nossa Constituição. Uma imprensa livre e responsável, lutaremos, se for preciso, para que essa conquista jamais seja deturpada. Essa gente não desiste...

Leila E. Leitão

São Paulo

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POLÍTICOS

''Franklin vai à Europa para ver como se regula mídia''. Pois aproveite e veja como a Europa regula seus políticos.

Eduardo Henry Moreira henrymoreira@terra.com.br

São Paulo

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REGULAMENTAÇÃO DA MÍDIA

Sim, a regulamentação que deve existir é que o horário da Voz do Brasil passe a ser pago pelo governo a todas as emissoras que a transmitem; que o horário gratuito eleitoral passe a ser pago pelo governo a todos os meios de comunicação, e não seja de graça como acontece hoje. Que quando alguém do governo desejar entrar em rede nacional, esse horário usado para falar seja cobrado, pago pelo governo, e não gratuito, como acontece hoje. Isso, sim, deve ser regulamentado, e não como Franklin Martins quer.

Alberto Nunes albertonunes77@hotmail.com

Itapevi

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PONDERAÇÕES

Reza a lenda urbana que o brasileiro tem memória curta. Mas, no caso da expressiva parcela de 46,91% dos eleitores que voltaram em Dilma Rousseff para a Presidência da República no primeiro turno, um diagnóstico mais acurado seria de amnésia aguda. Se a quebra do sigilo fiscal e o último escândalo na Casa Civil causaram tamanho estrago na campanha petista, o que seria se a farra do mensalão e do dinheiro ilegal peregrinando em meias e cuecas surgissem agora? As várias transgressões do presidente Lula à legislação eleitoral e a recente reunião no Palácio da Alvorada para discutir o segundo turno - como se casa sua fosse - resultam da extrema arrogância daquele que se ofusca com o brilho da própria estrela. Afinal de contas, o que há de errado com a imprensa nacional, para tornar-se o alvo de tanta e persistente exasperação? A missão à Europa trará a Franklin Martins um improvável jus sperniandi que esclareça essa questão?

Armando Conceição da Serra Negra a.serranegra@gmail.com

São Paulo

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CADA UM LÊ O QUE QUER

Se boa ou não, o que importa é a liberdade de imprensa. A opinião do ministro Franklin a respeito da qualidade da imprensa não interessa e tampouco isso lhe diz respeito, uma vez que cada um lê o que quer, e não o que outros queiram que seja lido ou jamais sabido.

José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

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TRIBUNAL DA MÍDIA

Eugênio Bucci abordou um ponto nevrálgico da problemática da liberdade de imprensa ao dizer que sua sustentação deve começar com a adoção do pluralismo nas redações, na imparcialidade, na observância do contraditório, na honestidade da veiculação de todos os aspectos relacionados aos fatos noticiados. Com efeito, esse é o antídoto eficaz contra o controle social da mídia, que deve ser entendido como o controle governamental da mídia, inserido como ponto principal da agenda do ministro Franklin Martins, que foi ao exterior buscar as bases da tecnologia da opressão. Só cabe destacar que pluralismo não é um termo em desuso, mas um dos valores fundamentais inseridos em nossa Carta da República.

Amadeu Roberto Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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FHC X LULA

O PT diz que vai querer comparar as gestões do PSDB e do atual governo em seu programa eleitoral. É melhor que não faça isso, pois, se usar de honestidade (o que eu duvido), vai mostrar ao eleitor que FHC plantou toda a estabilidade e bases para o progresso do qual Lula se gaba, sem reconhecer os grandes feitos do passado. O PT cospe no prato em que come.

Sérgio Eckermann Passos sepassos@yahoo.com.br

Porto Feliz

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DE NOVO, NÃO!

Em 2006 Lula foi surpreendido. Ele tinha certeza - como agora - que venceria com facilidade no primeiro turno. Ficou preocupado com a votação do adversário. Naquele momento de desespero, eis que um grande amigo lhe deu uma ''dica'' para vencer no segundo turno. Ele seguiu a orientação e venceu. Foi surpreendente o número menor de votos do que o adversário recebera no primeiro turno. A orientação foi simples: Lula declarou a certeza de que, caso Geraldo Alckmin vencesse, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Petrobrás e várias outras empresas estatais seriam simplesmente privatizadas. Foi isso que determinou sua vitória. E não foi pequeno o custo. O ''orientador'' teria recebido como recompensa o cancelamento de dívida de muitos milhões com o governo. Não é que agora parece que Lula vai voltar ao mesmo assunto? Pior que aqueles que não entenderam a necessidade e grande utilidade das privatizações no governo FHC poderão ser usados como fator de vitória da candidata oficial.

Plínio Zabeu pzabeu@uol.com.br

Americana

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COMPARAÇÕES

A candidata Dilma Rousseff vai querer comparar o governo Lulla com o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Achei fantástica essa comparação! Ela, então deve começar a comparar e justificar as fortunas do presidente Lulla e de seus filhos. Quanto o Lulla tinha antes de ser presidente da República e tem agora e quanto FHC tinha antes de ser presidente da República e depois de deixar o governo, e seus filhos também. Ah, e comparar os cartões, gastos, etc., etc. Isso é muito importante para o povo brasileiro, lisura e integridade moral dos presidenciáveis e, sobretudo, respeito à democracia.

Ana Maria Gmachl amaeleitora@hotmail.com

São Paulo

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COMISERAÇÃO

A impressão que sempre tive é que FHC tolerou demasiadamente as atitudes políticas hostis de Lula por considerá-lo alguém que merece comiseração, uma pessoa inculta que extrapola facilmente por julgar que nenhum intelectual iria atacá-lo com as mesmas armas, já que isso seria covardia. Fala o que bem entende, dependendo dos objetivos e do público a quem se dirige, geralmente suando em bicas e descabelado, como se ainda estivesse trabalhando numa oficina industrial (coisa, aliás, que fez durante muito pouco tempo). Morre de medo de que sua criatura embonecada e falsa perca a eleição, até porque muita coisa de seu governo viria a público. Os Dirceus, os Waldomiros, os Delúbios, os aloprados e possivelmente alguns prefeitos assassinados poderiam voltar em forma de fantasmas a assombrá-lo. Vai ser impagável observar o que Lula ainda fará para colocar lá no alto uma figura que de verdadeira nada tem, nem os cabelos, nem a cabeça.

Paulo Magalhães magalha1960@bol.com.br

Sao Paulo

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NOVA CHANCE

Por favor, sr. Serra. No seu horário político não fale que o Lula deu continuidade ao FHC sem deixar claro que isso só aconteceu no modelo econômico, no Bolsa-Família (com novo nome) e nas privatizações, porque as bandalheiras, a corrupção, o aparelhamento do Estado e as pressões para calar a boca da imprensa foram criações do PT. E criaram ainda uma forma de pintar o Brasil lindo, maravilhoso, quando, na verdade, a infraestrutura está sucatada, a saúde doente, a educação sofrível, os impostos extorsivos e a dívida interna passando do trilhão. Sem falar na má gestão do dinheiro público com o custo do governo, na incompetência da execução do PAC, no desperdício com viagens inúteis e no financiamento das obras dos amigos lá de fora - e os daqui também -, relegando as nossas.

Ou essas coisas entram na pauta do seu discurso ou V. Sa. vai perder de novo. Eles vão inventar, caluniar e pintar maravilhas de forma descarada para ganhar essa eleição. Lembre-se de que esse jogo é de final de campeonato, onde a raça vale muito. É preciso agigantar-se para que o povo do lado de lá acredite e até, quem sabe, a Marina se curve para o nosso lado.

Miguel Pellicciari emepe01@uol.com.br

Jundiaí

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A ESTRATÉGIA SERRA

Sugestão de ponderações: em plena campanha eleitoral de 2002 - com uma surpreendente reviravolta - o candidato presidencial Lula e o PT se comprometeram a manter as bases da política monetária e fiscal do governo anterior, de FHC, abandonando, desta forma, as políticas heterodoxas defendidas em campanhas anteriores. A Dilma, afirmando que o governo atual substituiu a "caótica" política (por sua importância se supõe que se referia à política econômico-financeira e social) anteriormente seguida por FHC, por analogia, está criticando Lula por ter decidido, contra a filosofia do próprio partido, adotar essa mesma política. Sem essa decisão de Lula seu governo, sim, teria tido consequências "caóticas". Aliás, por que não comentar o recente affaire da Casa Civil sucedido com grande assombro e preocupação de população brasileira?

Pablo L. Mainzer plmainzer@hotmail.com

São Paulo

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A MÁSCARA DE LULA

Aos poucos, vai caindo a máscara de Lula, apoiada em mentiras sobre mentiras. Depois de "Lulinha paz e amor", transmutou-se em "Lulinha mordaz sem pudor", passando por cima da Constituição e de todas as instituições, esmagando-as com seu tacão, à sua maneira totalitária. E diante da decepção de suas premonições, volta ao "Lulinha paz e amor" para engambelar de novo o eleitor, com a colaboração de dois "pacíficos" esbravejadores contumazes - Dutra e Ciro, o desbocado. Descobre-se agora que quem idealizou a junção das diversas bolsas criadas por FHC em Bolsa-Família foi o governador Marconi Perillo. Assim, nada foi criado por ele, somente embarcou nas ideias alheias, tomando-as para si, e o povo acreditou. A única coisa que efetivamente fez foi transformar a herança "maldita" recebida de FHC, de R$ 750 bilhões, em "funesta". E deixará para o futuro governo uma de mais de R$ 1,5 trilhão.

João Roberto Gullino jrgullino@oi.com.br

Petrópolis, RJ

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MEGALOTE DE IR NA RECEITA

Leio que a Receita Federal está liberando um megalote de Imposto de Renda. Será que a Receita também pegou um bom financiamento no BNDES? Caramba, está todo mundo trabalhando por uma candidata. Eta, democracia boa demais. No tempo do FHC não era assim.

Manoel Mendes de Brito voni.brito@itelefonica.com.br

Bertioga

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DISCURSO PARA O SEGUNDO TURNO

Serra, deixe de lado seu discurso acadêmico e foque mais em posições e expressões mais simples para melhor entendimento da população, principalmente quando tiver de defender privatizações, Plano Real, FHC e tudo o que o PT tentar desconstruir, pois, como sabemos, esta será a tática a ser adotada nos debates e no horário político.

Carlos Angelo Ferro carlosangelo@uol.com.br

Mogi-Mirim

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NOVA ELEIÇÃO

O povo não é contra a privatização. Por que seria? Privatização trouxe apenas benefícios em termos de serviços abundantes de telecomunicações, distribuição de eletricidade, melhores rodovias, mais transporte ferroviário, mais exportações de minérios, maior produção de aço e muitos outros produtos. É verdade que se o governo do PT não tivesse transformado as agências fiscalizadoras do governo em cabides de emprego, sem concurso para seus cupinchas, o preço das ligações dos celulares, o preço da energia elétrica seriam muito mais baratos. A privatização de FHC não foi acompanhada de administração competente de Lula, que, como sabemos, assume apenas o lado bom das coisas e sempre empurra o lado ruim para seus adversários e mesmo para seus aliados, quando não encontra mais ninguém para acusar disto ou daquilo. Lula também privatizou muita coisa e, já que agora se orgulha de apoiar o capitalismo, é claro que não tomou nenhuma medida para ''desprivatizar'' o que tanto critica. Ele pensa que o povo é bobo. As urnas mostrarão que não é.

Paulo Serodio pserodio@uol.com.br

São Paulo, SP

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ESTRATÉGIA VITORIOSA

Analisando agora o processo eleitoral do primeiro turno, fiquei com impressão (e torço para que esteja certa) de que José Serra usou táticas de jogo xadrez o tempo todo, com muita coragem, espírito democrático e decisão política.

Podia ter perdido, mas soube interpretar os acontecimentos; analisou bem o adversário, arriscou uma estratégia em que teve quase de se anular enquanto líder político e conquistou o segundo turno com os votos apenas do PSDB e a ajuda preciosa (e involuntária, é claro) de Marina Silva, que num primeiro momento lhe roubou votos, mas, num segundo, roubou mais de Lula/Dilma.

Vejamos:

1) Serra fez uma campanha "certinha", sem graça, com "cara de água" o tempo todo, até nos debates!

Resistiu a pressões que vinham de todos os lados para mudar a estratégia de campanha, o tom dos discursos, a tal "cara de água", e assumir o partido, o governo FHC, etc. e tal.

Caiu sistematicamente nas pesquisas até ficar com 28%, 28%, 28%, 29%, por 10, 15 dias, chegando ao segundo turno com perto de 33% dos votos válidos. Subiu mais em relação aos resultados das últimas pesquisas até do que Marina Silva, embora quase ninguém tenha dado destaque a isso!

2) Durante sua decida até os 28% não entendíamos bem o que estava acontecendo! Cadê o político experiente, inteligente, preparado que quer ser presidente do Brasil? Por que não diz a que veio, defende as posições de seu partido, assume os feitos do governo do qual fez parte, muitos dos quais apropriados pelo atual governo?

Agora, depois do resultado do primeiro turno e de saber que ele decidiu todos os rumos da campanha entre quatro paredes, com o marqueteiro e um conselheiro apenas (parece que foi assim), tenho a impressão de que Serra sabia bem o que estava fazendo (isso é importante que saibamos reconhecer para nos posicionarmos no segundo turno) e usou o tempo inteiro as armas que podia para ultrapassar a trincheira armada por Lula para reeleger-se para o terceiro mandato. Se tivesse mostrado a que veio já no primeiro turno, Lula teria vindo pra cima com a mesma ferocidade com que foi para cima de Tasso Jereissati, Arthur Virgílio, Marco Maciel e outros.

Serra percebeu que com os votos somente do PSDB (28%), deixando Marina Silva fazer o trabalho de tirar o primeiroº turno de Lula/Dilma , chegaria lá.

3) Agora, que não tem mais como arriscar uma estratégia tão engenhosa, mesmo que Dilma ainda venha com todo o governo para a campanha, vamos ter a oportunidade de conhecer melhor seu plano de governo, sua capacidade de comando e de conquistar o eleitor, numa campanha deformada e agressiva como nunca se viu antes neste país.

Parabéns, candidato, esperamos que agora, com o apoio do PV e de Marina Silva, vença o pleito, retomando a rota do aperfeiçoamento democrático, associando a este princípio o compromisso com o desenvolvimento economicamente sustentável, sem o qual (muita gente ainda não acredita) não haverá futuro para a humanidade.

Ângela Barbosa am4angela@gmail.com

São Paulo

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PEDRA NO SAPATO

Gostei da comparação que FHC fez de Lula, dizendo que este é um rolo compressor. Lula não conseguiu seu intento de que Dilma vencesse no primeiro turno, mas foi ao Nordeste triturar senadores que o incomodavam. Afinal, nesses dois mandatos, o Senado foi uma pedra em seu sapato. Ele conseguiu em alguns casos, mas agora teremos outros, como Aécio, Aloysio Nunes e Itamar. E Dilma terá de suar sangue para vencer, não será fácil. Quanto a FHC, não resta a menor dúvida, foi um presidente por excelência, de postura impecável, um verdadeiro estadista. Lula mais pareceu mesmo um dono de sindicato ou coisa pior.

Carlos E. B. Rodrigues ceb.rodrigues@hotmail.com

São Paulo

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ALOYSIO NUNES

Parabéns ao eleito senador Aloysio Nunes. Mostrou coerência e atitude, mantendo-se ligado à figura do ex-presidente FHC.

Com certeza essa foi a mola propulsora que o deixou em primeiro lugar. Espero que o sr. Aécio Neves e demais tucanos de alta patente sigam o exemplo. O Brasil é merecedor de um novo governo comprometido com moral, decência e ética.

Antonio Fernando Ferreira rdseg@terra.com.br

São Paulo

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PORQUE VOTAREI EM JOSÉ SERRA

O Brasil vai bem, obrigado. O desemprego é um dos mais baixos da História recente. O salário mínimo está recuperando o valor de compra. Milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza nos últimos 16 anos. E o Brasil passou quase incólume pela crise financeira internacional que, em 2008, foi um tsunami no mundo. Devemos crescer até 7% este ano.

Só que, ao contrário do que apregoa o PT, nada disso se deve a Lula.

Ele só está surfando em cima da herança bendita que recebeu de Itamar Franco e Fernando Henrique e da qual se apossou sem pagar direitos autorais.

Lula encontrou o Brasil com a economia saneada pelo Plano Real que, em 1994, quebrou a espinha dorsal da hiperinflação.

A inclusão social começou aí. A hiperinflação era o imposto mais cruel que caía sobre os pobres e os trabalhadores, que, até então, viam cada vez mais dias sobrarem ao final dos seus salários.

Lula e o PT ficaram contra o Plano Real, mesmo sabendo que ele era aprovado pelos brasileiros que elegeram FHC, já no primeiro turno, em 94 e 98.

FHC criou a Rede de Proteção Social que desenvolveu cinco programas sociais, entre outros: o Bolsa-Escola, o Bolsa-Alimentação (iniciativa de Serra quando ministro da Saúde), o Vale-Gás, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e o Programa para Jovens em Situação de Risco.

Em 2002, essa rede beneficiava 37,6 milhões de brasileiros, com investimento de R$ 30 bilhões.

Lula pegou esses cinco programas sociais e os juntou num só, "inventando" o Bolsa-Família, sem pagar direitos autorais, de novo.

Contra o voto do PT, FHC criou o Fundef, que colocou 97% das crianças entre 7 e 14 anos da sala de aula e aumentou os salários dos professores, principalmente no Norte e Nordeste.

No Planalto, Lula esqueceu o que dissera sobre o Fundef e "criou" o Fundeb, também sem pagar direitos autorais.

Lula e o PT se opuseram à Lei de Responsabilidade Fiscal, que acabou com a gastança de prefeitos e governadores. Entraram inclusive no STF com questionamento de inconstitucionalidade.

Ao assumir o Ministério da Fazenda, Antônio Palocci tratou de anunciar que respeitaria essa lei.

Lula e Palocci também anunciaram que haveria um prazo de dois anos para permitir a transição da política econômica de FHC para uma "política dos trabalhadores". A política de FHC continua sendo executada até hoje, oito anos depois...

E ainda acusam FHC de ser "neoliberal"...

Os petistas dizem que FHC quebrou o monopólio do petróleo. É mentira.

O monopólio passou para a competência da União e a Petrobrás ficou liberada para firmar parceria com empresas estrangeiras. Foi a atuação da Petrobrás com a British Petroleum e a portuguesa Galp que permitiu a descoberta do megacampo de Tupi e do petróleo do pré-sal. Com a necessidade da competição, a empresa avançou mais ainda em sua gestão, tornando-se uma das maiores empresas do mundo, antes mesmo de o Lula tomar posse.

O PT foi contra a privatização das telecomunicações. Com o monopólio da Telebrás, telefone era item de declaração obrigatória no Imposto de Renda. Depois da privatização, o telefone celular anda no bolso até das faixas mais pobres da população. Hoje existem mais celulares no País do que brasileiros...

O PT condenou, até com pontapés, a privatização da Vale do Rio Doce. Entre 1943, ano da fundação, e 1997, quando foi privatizada, a Vale investiu, em média, US$ 481 milhões por ano e teve lucro líquido de US$ 192 milhões.

De 1998 até 2009, a CVRD investiu US$ 6,1 bilhões e teve lucro de US$ 4,6 bilhões. O recolhimento de impostos saltou de US$ 31 milhões para US$ 1,093 bilhão por ano.

Embora tivesse denunciado essas privatizações como "neoliberais", Lula não mexeu nelas. Então, Lula também é neoliberal. Ah, na campanha de 2002, ele chegou a apontar a privatização da Embraer como modelo.

FHC saneou o sistema financeiro. Depois do Plano Real, grandes bancos perderam receita inflacionária e quebraram. FHC criou o Proer e restabeleceu a confiança dos depositantes.

Quando a crise internacional de 2008 bateu aqui, os bancos estavam saneados e não houve a quebradeira que aconteceu nos EUA e na Europa.

Nessa ocasião, Lula anunciou que mandaria uma cópia do Proer para ajudar a sanear os bancos dos EUA... De novo, não pagou os direitos autorais.

Lula extinguiu, em 2006, os mutirões criados por José Serra e que atendiam os mais idosos e pobres, operando-os de catarata, varizes, próstata, câncer de mama e colo de útero. A consequência foi a explosão dos casos de cegueira por catarata entre os brasileiros mais pobres. A fila de espera por uma cirurgia de catarata não é de menos de seis meses.

José Serra tem 40 anos de história. Foi presidente da UNE, quando ela era, ainda, a União Nacional dos Estudantes, e não um covil de pelegos. Exilou-se no Chile, em 1964.

Foi secretário do Planejamento do governador Franco Montoro e coordenou a organização do plano de governo de Tancredo Neves.

Lula e o PT dizem que lutaram pela redemocratização. Eles mentem, de novo, pois ficaram contra a eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral, tendo expulsado os seus três deputados federais (Beth Mendes, José Euler e Airton Soares) que desobedeceram ao partido e votaram em Tancredo.

Em 1988, recusaram-se a assinar a nova Constituição, com o argumento de que era uma Constituição conservadora, não entendendo a sua importância para a construção e o aprofundamento da democracia, novamente conquistada depois de mais de 20 anos de ditadura militar.

Em 1992, após o impeachment de Collor, com medo de as dificuldadades da luta contra a inflação atingirem o favoritismo de Lula para a sucessão presidencial de 1994, recusaram participar do governo democrático de Itamar Franco. Luiza Erundina, inclusive, teve de pedir licença ao partido para ser ministra de Itamar. Mais tarde, acabou saindo definitivamente do PT.

Como deputado, Serra tirou do papel o FAT, que hoje dá um oxigênio ao trabalhador que fica desempregado.

Ministro da Saúde, Serra criou os genéricos. Anunciou que as patentes de remédios não poderiam prevalecer sobre a saúde e conquistou o apoio da Organização Mundial da Saúde. Desde então, as patentes dos medicamentos podem ser quebradas em caso de risco de pandemias ou emergências.

Serra multiplicou por 9 as equipes do Programa de Saúde da Família. Criou também os mutirões de saúde. E promoveu campanhas de vacinação para os idosos.

Já Dilma Rousseff faliu como dona de uma lojinha que vendia produtos a R$ 1,99 em Porto Alegre. Secretária das Finanças de Porto Alegre, deixou a Prefeitura falida, como denunciou o seu sucessor, Políbio Braga.

Ministra das Minas e Energia, Dilma apagou do site do MME as realizações do Luz no Campo, criado por FHC. Depois, "inventou" o Luz para Todos, também sem pagar direitos autorais.

Escolhida candidata, indicou Erenice Guerra para substituí-la na Casa Civil. Erenice tratou logo de arrumar "bolsas-família" e confortáveis sinecuras para o maridão, os filhos, os irmãos, os cunhados, os namorados e as namoradas dos filhos e velhos amigos.

Votar nela é escolher Dunga - que nunca treinou um time de várzea - para ser o técnico da seleção brasileira. Deu no que deu.

Dilma é uma cristã-nova no PT. Vai ser refém de petistas como José Dirceu, que domina a máquina, foi o chefe do mensalão, que realizou o maior ataque à nossa democracia, com o pagamento de propinas mensais para conquistar o apoio de parlamentares corruptos às propostas do governo.

Dilma será uma nova Isabelita Perón, que, ao suceder ao marido, Juan Domingo Perón, como presidente da Argentina, na década de 70, não conhecia o país (vivera na Espanha) nem o Partido Peronista. Tornou-se refém do ministro da Previdência, José López Rega, que era um fascista, e iniciou uma guerra de extermínio contra os peronistas de esquerda.

O país mergulhou numa guerra civil não declarada e na hiperinflação. Os militares deram um golpe e enfiaram a Argentina nas trevas da ditadura e da "guerra suja", das quais não se recuperou até hoje.

José Dirceu já percebeu as fraquezas de Dilma. Quando anunciou que a sua eleição seria o fortalecimento do PT, estava se candidatando a ser o López Rega de Dilma. O plano de José Dirceu, acusado formalmente e processado com o chefe da quadrilha do mensalão é avermelhar o Brasil, ou seja, implantar o regime leninista-stalinista-chavista-castrista, que significa, de início, o seguinte:

1. Anular a CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA.

2. Aprovar a CONSTITUINTE PETISTA - Todos submissos à cartilha populista do PT.

3. Instauração do REGIME SOCIALISTA sob comando dos delinquentes de estimação do PT.

4. Fomento do CONFLITO DE CLASSES para consolidar o regime, a tirania e OPRESSÃO.

A 2ª FASE do PLANO, que já faz parte do programa de desgoverno da Dilma e do Zé Dirceu é:

1. Suprimir da Constituição as GARANTIAS INDIVIDUAIS

2. Acabar com o SIGILO FISCAL

3. Eliminar o DIREITO DE PROPRIEDADE

4. Acabar com a LIBERDADE DE IMPRENSA.

Por tudo isso, no dia 31, votarei em José Serra para presidente do Brasil.

Ruy Câmara ruycamara@uol.com.br

Recife

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''OVERTRUST''

Mineração e eleição só depois da apuração, conforme a sabedoria política mineira. A excessiva confiança na eleição de Dilma, conforme vários institutos de pesquisa, ultrapassou fronteiras, atingindo até a cautelosa e conservadora The Economist, cuja manchete Brazil Handover (passada de poder no Brasil) mostra na capa Lula erguendo o braço de Dilma. Parece que Lula teve o seu dia de FHC, quando disputou a Prefeitura de São Paulo. Tomara que Serra seja Jânio, que com seu histriônico jeito de ser jogou spray desinfetante na cadeira de prefeito onde, precocemente, FHC posou para fotografia.

Roberto Castro roberto458@gmail.com

São Paulo

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O FARISAÍSMO TOMOU CONTA

O farisaísmo temperado com a mais pura hipocrisia tomou conta do debate político, provocado pelo PSDB e pelo DEM. Tem gente morrendo de fome, nas enchentes e nos incêndios das favelas e sem escola de qualidade, com aprovação automática. Essas são as questões religiosas e de maior relevância para o povo que é criatura, a imagem e semelhança de Deus. O que fazer com os filhos que nasceram? Até quando a política de privatização vai utilizar dinheiro público para enriquecer empresas privadas, sem controles e sem contrapartidas para o Estado? Querem transformar a religião numa droga que produz delírios. Chegou a hora de mostrar capacidade de governar, pensando no povo de Deus, gente.

Sinésio Müzel de Moura sinesiomdemoura@hotmail.com

Campinas

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PRIVATIZAÇÕES

Empresas como Usiminas, Caraiba Metais, CNS, Açominas, Embraer, Vale, Ligth, e outras

eram grandes cabides de empregos, verdadeiros sacos sem fundo, pois eram empresas com

eternos prejuízos.

Só para se livrar dos prejuízos as privatizações já foram bons negócios. Poderiam até ser doadas que ainda significaria algum ganho.

Hoje, nas mãos na iniciativa privada, são empresas lucrativas, que cresceram e atingiram uma situação que jamais ocorreria nas mãos de qualquer governo. Dizer que o valor da Vale é hoje de

R$ 160 bilhões e que ela foi vendida por R$ 3,124 bilhões é tentar comparar o Brasil dos anos 80 com o de agora.

Um bom exemplo: a Embraer. Uma estatal quase que falida na época é hoje uma das maiores fabricantes de aviões e um orgulho para o Brasil

Essas empresas são hoje geradoras de um volume de impostos e salários inimaginável naqueles tempos.

Trazem para o País divisas que naqueles tempos seriam números a serem sonhados.

Os resultados são a amostra de que a decisão foi correta. Agora, que tal privatizar os Correios e acabar com aquela sujeira?

Odair Picciolli pedraseartes@suednet.com.br

Extrema (MG)

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PETROBRÁS NO VERMELHO DO PT

Começa a acontecer aquilo que mais se temia após tantos anos de aparelhamento seguido de uma sangria sistemática. Notícias recentes dão conta de que Petrobrás perdeu R$ 29 bilhões de seu valor em três dias com suas ações em queda. Bancos e investidores como George Soros não recomendam mais a compra de ações da Petrobrás como uma boa opção, em razão de sua desvalorização incontida. Após tantas recusas em revelar a saúde financeira da estatal, considerando até como antipatriótica a instalação de uma CPI, Lula e seu PT irão deixar para o próximo governo a tarefa de descobrir por que razão a militância petista saiu furiosa às ruas protestando contra qualquer tipo de controle. O presidente teve a chance de se justificar numa CPI, mas se a oposição chegar ao poder talvez acabe a liberdade de justificar, e até de se locomover, pelos possíveis absurdos que poderão surgir dessa festança em que muitos poderão dançar. O futuro em breve dirá..

Amâncio Lobo amanciolobo@uol.com.br

São Paulo

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NAUFRÁGIO

Se a Petrobrás fosse uma empresa de capital privado, não seria palanque para presidente megalomaníaco e não teria perdas de R$ 28 bilhões, resultado de maracutaias na capitalização. Está pintando uma Enron tupiniquim.

José Francisco Peres França josefranciscof@uol.com.br

Espírito Santo do Pinhal

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LULA E A PETROBRÁS

Considero debochadas e provocativas as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o batismo da Plataforma P-57, em Angra dos Reis, ao dizer que a Petrobrás é transparente, mas nem tanto. O presidente que nunca sabe de nada dessa vez demonstrou saber das irregularidades que devem estar acontecendo dentro da empresa. Como se estivessem num picadeiro, as autoridades presentes se esbaldaram em gargalhadas, para alegria maior do patrão. Acorda, Justiça brasileira. Acorda, antes que o presidente e seus seguidores levem a Petrobrás para o fundo do poço.

Leônidas Marques leo_vr@Terra.com.br

Voltas Redonda RJ

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AÇÕES EM BAIXA

Mesmo não sendo um profundo conhecedor dos mecanismos do mercado de capitais, procuro sempre entendê-los na base da lógica. Considerando que as ações são um investimento sobre a atividade ou mais simplesmente sobre os lucros futuros e observando o andamento cotidiano das bolsas, é fácil entender como esta massa de títulos seja efêmera e instável, representando praticamente uma promessa de pagamento sobre cujo êxito, no caso da Petrobrás, pesam enormes riscos. Seguindo esta mesma linha de raciocínio, acho que as ações que a Petrobrás oferece ao mercado representam uma aposta tanto quanto os contratos dos derivados, hedges, knoch-out, que são opções de opções, transações simbólicas, multiplicadores virtuais num horizonte que se confunde com as profundezas do mar. Agravando ainda mais os riscos da operação, assistimos à complicada manobra do governo sobre a qual bancos e mercado começam a ter significativas dúvidas. Nessa situação, enquanto os investidores exprimem suas preocupações, Lula, o megalômano de sempre, exulta.

Franco Magrini framagr@ig.com.br

Cachoeira Paulista

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MAIOR DO MUNDO

Conforme publicado pelo Estadão (Economia & Negócios, 8/10, pág. B1), nosso grande guia disse que ''Petrobrás foi a maior capitalização da Humanidade''. Não seria mais engraçado se ele dissesse: ''Nunca nesta Humanidade houve uma capitalização como a da Petrobrás''?

Cláudio Moschella arquiteto@claudiomoschella.net

São Paulo

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LOJINHA DE 1,99

Como era de esperar de um governo podre, no qual seus atuais donos não sabem administrar nem lojinhas de cacarecos de R$ 1,99, quiseram iludir o povo e o resto do mundo com a herança maldita de Getúlio Vargas - a Petrobrás -, com seus sais e açúcares. Deu no que deu. Supervalorização dúbia para reabastecer os cofres do PT, pois o segundo turno está aí e é demasiado dispendioso para o PT bancar com seus próprios recursos. O mercado financeiro é composto por raposas velhas e espertas. Sentiram o cheiro de galinha morta e cheirando mal, assim deixaram a Petrobrás perder em dois dias R$ 28,4 bilhões do seu valor em bolsa. Coitados dos incautos que compraram na semana passada ações da "Petrolula". São os mesmos que investiram na Dilma e vão chorar no futuro. E o verborrágico presidente Lula declarou duas frases para ficarem na história das inutilidades: "No nosso (dele) governo, a Petrobrás é uma caixa branca e transparente. Nem tanto assim, mas é transparente" (sic). Outra: "Tenho orgulho da maior capitalização da humanidade." Capitalização feita de fraudes e mentiras, como é o seu governo petista! Dona Dilma. doutorada em assaltos, é do Conselho Fiscal da Petrobrás. Deus tenha piedade de nós!

Roberto Stavale bobstal@dglnet.com.br

São Paulo

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O RISCO PETROBRÁS

Diante das enormes incertezas que o pré-sal traz, seria um bom momento de se estudar o fim do monopólio da Petrobrás. Trata-se de uma das maiores empresas do mundo, que certamente não precisa mais ser protegidas das demais empresas desse ramo, quase todas menores que a Petrobrás. A concentração de 100% do risco do pré-sal nas costas da Petrobrás é extremamente perigosa e o mercado já está sinalizando isso claramente. Os patriotas de plantão que me desculpem, mas deixar outras empresas investirem e atuarem no novo e gigantesco mercado petrolífero brasileiro seria muito saudável para o Brasil e para Petrobrás, inclusive.

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

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CARTA ABERTA A MARINA SILVA

Querida Marina, em primeiro lugar, muito obrigado. Você devolveu a todos aqueles que acreditam em valores morais a certeza de que ética política não é um oxímoro. Em segundo lugar, um apelo. Por favor, não fique neutra neste segundo turno. A neutralidade e a omissão são irmãs siamesas que nada constroem. Escolha e obrigue o seu escolhido a assumir compromissos públicos que os seus 20 milhões de eleitores possam cobrar. Você e seus cavalheiros, Guilherme, Ricardo, Fábio e tantos outros, receberam uma delegação eivada de esperança. Não nos decepcione. Eu prefiro que você apoie o Serra. Não acredito que o PSDB seja um partido de vestais, mas é um partido onde a decência e a adesão a valores têm espaço.

Não perca a oportunidade de alavancar uma mudança tão necessária para a nossa ainda frágil democracia.

Aceite um abraço agradecido e carinhoso.

Israel Aron Zylberman

Carapicuíba

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DILMA E O ABORTO

Recentemente, a candidata Dilma Rousseff tem declarado aos quatro cantos que é a favor da vida e contra o aborto. Declarou também, durante a sua campanha eleitoral, que foi a principal assessora do presidente Lulla e seu principal ministro, responsável pelas principais decisões deste (des)governo. Pergunta-se: por que durante estes últimos anos a ex-ministra e o presidente Lulla não combateram as mais de 5 mil "clínicas de aborto" clandestinas instaladas no Brasil? Ou será que as declarações servem somente para acalmar os evangélicos?

José Carlos Degaspare degaspare@uol.com.br

São Paulo

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PSDB

Última flor da oposição, culta, mas pouco esperta...

Quem te anestesiou para não perceberes que estás sustentando a propaganda enganosa do adversário?

Como podes dizer ''o Brasil pode melhorar ainda mais'', quando o correto seria que dissesses que o País não melhorou em nada?

Ou será que melhorou?

Tenho para mim que não, mas se melhorou alguma quirela, digo que foi APESAR de Lula, e não por causa dele. E digo ainda que esta quirela apenas pagou, mal e porcamente, a conta do crescimento demográfico. Estamos na mesma e o resto é fábula.

Assim fala uma oposição que se sabe última, mas não derradeira.

Stanislaw Cordeiro ratles2@hotmail.com

São Paulo

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O DESTEMPERADO

Ciro Gomes é um sujeito destemperado, inconsequente e irreverente nas suas críticas e comentários, ou o PT o destitui do cargo que lhe incumbiu, ou o PSDB deverá agradecer o tsunami que ele vai arrumar dentro do partido no período pré-eleitoral para o segundo turno.

Quem fala o que quer ouve o que não quer, e um político do calibre dele deveria contar até 10 antes de se pronunciar, caso não consiga, talvez encher a boca de água ajudasse.

Manoel Braga manoel_braga@terra.com.br

Matão

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GRANDES CONQUISTAS AMEAÇADAS

Foi pela moral restabelecida pela Lei da Responsabilidade Fiscal; pelo sucesso maravilhoso da estabilidade da moeda (a duras penas conseguida); pela adoção e continuação da acertada política econômica,já vitoriosa; pela revogação da desastrada CPMF; pela recente Lei da Ficha Limpa, imposta pela massiva iniciativa popular, que pôde o homem brasileiro crer num futuro promissor.

Contudo preciso é encetar incontinenti a guerra da preservação dessas conquistas pelos homens de bem do Brasil.

Há um viés, uma infeliz movimentação de mãos brasileiras, querendo extingui-las e solapar a liberdade de imprensa, pondo em risco também o perigo da violação da propriedade privada.

Eia, políticos, eia, povo brasileiro: AVANTE!

Eurico Meira Guimarães aracybg@uol.com.br

Sorocaba

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PRESIDENTE MULHER

A propaganda do PT para o segundo turno das eleições aproveita o fato de que 67% dos votos no primeiro turno foram dados a mulheres (Dilma e Marina), principais concorrentes. Mas enaltecendo o papel das mulheres, na vida de cada um de nós, será que nessa oportunidade estamos elegendo a Miss Brasil, de reinado efêmero, ou o presidente da República, pelos próximos quatro anos?

E acreditar que cada voto numa candidata é apenas pela condição feminina é desqualificar o mérito e os demais atributos que levam os eleitores, femininos ou masculinos, a votarem em alguém.

Ernesto Luiz Varela elvarela@terra.com.br

São Bernardo do Campo

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ABSTENÇÃO

A campanha para o segundo turno começou e não se fala em fazer campanha para obter votos dos que não votaram ou votaram nulo. Esses correspondem quase ao número de votos que recebeu Marina!

Que a equipe do Serra acorde e faça campanha para conquistar os votos de abstenção do primeiro turno!

Eleição no dia 31 seguido de feriados vai ter muita abstenção... e esses é que precisamos cativar.

Marcos Pougy marcoslaly@gmail.com

São Paulo

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INCITANDO A SEPARAÇÃO

Inacreditável a presunção da candidata Dilma e de seus correligionários de tachar aqueles que realmente veem o que se passa no Brasil e suas dubiedades de ''corrente do mal''. Será que se ofenderam com a jingle fácil de decorar do candidato adversário por conclamar as pessoas de bem?

Tentam incitar os brasileiros petitas cegos, mudos e encabrestados contra os que buscam e pesquisam a verdade e o passado, que possuem o mínimo de conhecimento para distinguir montagem e falsidade de honestidade e hombridade.

Bruno Malteze Zuffo brumalteze@hotmail.com

São Paulo

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REPRESENTAÇÃO ESTADUAL

A representação eleitoral no Brasil é totalmente distorcida. Herança do governo Geisel. Por conta disso o voto de um eleitor das regiões mais pobres vale mais que o voto de um eleitor de Rio, São Paulo, Minas e do Sul.

Além disto, há a exigência mínima de oito deputados por Estado, mesmo que o Estado não tenha população suficiente para tanto representante. É uma boa questão para a próximo Congresso pensar e repensar dentro da reforma política e partidária.

Deveríamos também perguntar aos candidatos à Presidência como veem esta questão.

Helena Maria de Souza hellenasouza@uol.com. br

Rio de Janeiro

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A VELHA TÁTICA

O PT vai repetir a tática utilizada na última eleição para presidente, empregada contra Alckmin. Diante das denúncias do candidato oposicionista, Lula assumiu o papel de vítima. Isso imobiliza o adversário, pois toda a tentativa de demonstrar a veracidade das informações apresentadas fez com que a vitimização aumentasse. Minha sugestão ao candidato Serra é que sua equipe demonstre a tática, explique o truque para o eleitorado. O PT quer aproveitar o fato de a maioria dos brasileiros torcer para o coitadinho.

Josué G. Tenente josuegt@uol.com.br

São Paulo

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PALADAR

Excelente o artigo de quinta-feira, no Paladar, do ótimo jornalista J. A. Dias Lopes, sobre o saudoso filé ARCESP, dos extintos trens da Paulista. Os mais antigos e privilegiados puderam saborear esse prato, com tomate, cebola e arroz, com o filé mignon frito na manteiga (mais cenoura, batata e ervilha). Deveria mesmo ser tal prato considerado símbolo culinário do Estado de São Paulo, com o apoio do escritor Inácio de Loyola. E a lembrança dos carros de George Mortimer PULLMAN (não vagões, pois estes eram os de carga e/ou animais) não é apenas nostalgia, mas sugestão para que voltem os trens de passageiros, fora dos congestionamentos, seguros, espaçosos e elétricos, sem poluição e usando energia brasileira. No Estado tínhamos 5.000 km ferroviários, e a Paulista também navegava no Rio Mogi-Guassu, com 15.000 empregados, sendo pioneira na previdência privada.

Paulo Petroni, ppetroni@tjsp.jus.br

São Paulo