Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 18/09/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

CARROS IMPORTADOSAumento do IPI

Na contramão do bom senso, o governo federal mais uma vez aumenta impostos. Desta vez é o IPI sobre veículos importados, quando o correto seria baixar o dos carros produzidos no Brasil. Dessa forma, sim, a indústria nacional estaria sendo incentivada, com geração de empregos, aumento de vendas e, consequentemente, maior arrecadação de impostos. Mas não, parece que o governo brasileiro sempre segue o caminho contrário do que seria lógico e de bom senso!

CARLOS R. BARRETO BARSOTTI

cbarsotti@hotmail.com

São Paulo

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Privilégios

O aumento súbito de impostos para automóveis importados quebra a regra do jogo no transcurso dele. Isso traz insegurança para os empresários fazerem negócios no Brasil. E nem se pode dizer que proteja a indústria automobilística nacional, pois esta não existe, as matrizes têm aqui filiais que enviam para lá robustos royalties. A verdade é que há um privilégio que outros setores, até mais importantes, não conseguem obter. Por que será?

CARLOS JOSÉ BENATTI

cjbenatti@globo.com

São Paulo

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Ruins e caros

Aumentar o IPI dos carros importados para seguir beneficiando essas porcarias fabricadas aqui é a evidência absoluta de que o governo e a Anfavea não dão a mínima para o consumidor, visando apenas seu próprio lucro e impondo a oferta de produtos defasados, de má qualidade, caros e sem equipamentos. O desfavor do governo de dona Dilma à nossa Nação é um nojo!

SÉRGIO ECKERMANN PASSOS

sepassos@yahoo.com.br

Porto Feliz

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Faca de dois gumes

Em vez de elevar a alíquota do IPI dos carros importados, o que é protecionismo, o governo federal deveria é obrigar a indústria brasileira a atingir a mesma qualidade dos de fora. Por que um carro montado aqui, para ser exportado, tem outro nível de qualidade? Forçar, com o aumento da alíquota, as estrangeiras a usarem 65% das peças fabricadas no Brasil ou no Mercosul deveria ser seguido por uma melhora na qualidade da mão de obra nacional. Essa medida do governo pode ser uma faca de dois gumes. Comércio internacional é uma via de mão dupla.

PANAYOTIS POULIS

ppoulis@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

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É brincadeira?

Definitivamente, nosso governo está totalmente perdido em seus atos. Para tentar baratear o preço dos carros nacionais incentivou investidores a trazer marcas da Ásia a preço bem mais convidativo. Eles assim o fizeram, aplicaram um bom dinheiro, geraram empregos e puseram no mercado veículos a preço bem atraente. Daí a indústria automobilística brasileira, que tem comprovadamente o maior lucro líquido do mundo, chiou e o governo pune brutalmente quem ontem atendeu ao seu apelo. Além disso, a nossa presidente diz que o Brasil não sentirá a contínua crise do mundo, pois temos uma grande massa de consumo. Esquece ela que essa bala foi toda gasta na crise anterior. Prova disso é que a maior operadora de cartão de crédito do Brasil está ocupando o horário nobre das TVs para incentivar os donos dos cartões a usá-los, mas como cartões de débito.

MAURÍCIO LIMA

mapeli@uol.com.br

São Paulo

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Até parece...

No mesmo dia em que a presidente Dilma veio a público informar que o Brasil não quebra mais, o ministro da Fazenda informou o aumento da alíquota de IPI para veículos importados para "proteção" do mercado nacional - nas entrelinhas lê-se: para não irmos à bancarrota. O PT, no primeiro mandato do presidente Lula, teve a faca e o queijo na mão para promover todas as reformas de que o País necessita, todavia não teve competência, determinação e peito para realizá-las, preferiu cuidar primeiro da causa própria. Passaram-se oito anos e oito meses e a mesma situação tributária, fiscal, trabalhista, judiciária, política permanece. E vamo-nos defendendo como dá...

MANOEL BRAGA

manoelbraga@mecpar.com

Matão

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Haja paciência!

Pois é, na hora em que começamos a sentir alguns bons frutos da estabilidade e do crescimento e as oportunidades, variedades e opções no mercado automobilístico se apresentam, inclusive com carros importados, vem o sr. ministro, aquele gênio das finanças, e com uma simples canetada, sem consulta ou debate, corta-nos a oportunidade de desfrutarmos um pouco essas delícias, sob o falso manto da nacionalização, quando fazem fila as montadoras internacionais para se instalar no País. Por que, antes disso, S. Exa. não promoveu os cortes nos gastos públicos, a demissão de funcionários ineptos, a eliminação de obras faraônicas de fachada eleitoral, as propostas de criação de novos Estados, etc., etc., e, por fim, o combate à corrupção, que nos oferece sangria? Paciência tem limite, e este já está no fim!

ALCIDES FERRARI NETO

ferrari@afn.eng.br

São Paulo

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Voracidade fiscal

O governo federal não conhece limites em sua sede de arrecadar. Em abril dobrou o IOF sobre o crédito e triplicou o IOF sobre os gastos no exterior. Agora quintuplicou o IPI sobre os veículos importados. A continuar assim, um belo dia a carga tributária alcançará 100% do PIB e teremos apenas duas classes sociais: a dos governantes milionários e a dos contribuintes miseráveis.

VICTOR MEYERFREUND

vmey@live.com

São Paulo

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Marcha contra os impostos

O nível muito elevado de corrupção no governo deixou o povo indignado e levou a uma Marcha Contra a Corrupção. Foi muito bom e mostrou que nós, brasileiros, não somos tão cordeirinhos quanto parecemos. Portanto, como o Impostômetro está cada vez mais incontrolável, em velocidade alucinante e é, com certeza, a fonte que alimenta essa corrupção desenfreada, torna-se urgente uma marcha nacional contra esse estelionato tributário.

JOSÉ MENDES

josemendesca@ig.com.br

Votorantim

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"O governo quer incentivar a produção de "carroças" nacionais?"

LUIGI VERCESI / BOTUCATU, SOBRE O AUMENTO DO IPI PARA CARROS IMPORTADOS

luver44@terra.com.br

"Com esse aumento do IPI, é bem provável que a indústria nacional aproveite a brecha para aumentar os preços dos seus carros"

ANGELO TONELLI / SÃO PAULO, IDEM

angelotonelli@yahoo.com.br

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TEMA DO DIAFifa pressiona Brasil na festa da Copa

Entidade cobra agilidade do governo e garantias na Lei Geral do evento, assinada por Dilma

"Mas quem fiscaliza a Fifa? Ela pode fazer sempre o que quer e impor! Será que o mundo é assim?"

CARLOS ALVES

"A Fifa tem de sair da indignação para a ação e acionar logo o plano B: arranjar outra sede para a Copa."

JOSÉ LUIZ POY VALVERDE

"A presidente Dilma deveria também pressionar o Congresso para criar a CPMF do esporte."

ROBERTO LEMESC

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

CARGA HORÁRIA

Incomodado com a repercussão do péssimo resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vem o ministro da Educação, Fernando Haddad, declarar ao Brasil que aumentar a carga horária ajuda a diminuir a desigualdade entre os estudantes. Não precisava convocar a mídia para declarar tamanha obviedade. Só que isso sozinho não resolve o problema. Precisa, também, aumentar o salário e criar incentivos para motivação dos professores, oferecer escolas com instalações dignas e funcionais, dar segurança e facilidade de acesso para os alunos, dentre outras necessidades. Ou seja, levar a educação a sério, o que um mero aumento da carga horária, nas condições atuais, não vai resolver.

Ronaldo Gomes Ferraz ronferraz@globo.com

Rio de Janeiro

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MAIS TEMPO EM SALA DE AULA

Pobre ministro Haddad! Solidarizo-me com Vossa Excelência, pois não deve ser fácil perder o sono todos os anos por causa do péssimo desempenho da escola pública no Enem. E agora, os senhores chegaram à conclusão de que os alunos têm de ficar mais tempo na escola. Mais um remendo... Quanto o senhor tem se esforçado para melhorar as coisas... Mas o senhor sabe, não se dá Novalgina para quem tem tuberculose. A escola precisa de uma re-engenharia e o ensino x aprendizagem não pode mais ser considerado uma via de mão única. É necessário que o aluno se conscientize de que quem não tem perfil para ocupar um banco de sala de aula deve sofrer outro encaminhamento, por exemplo, ser encaminhado diretamente para o trabalho em oficinas, aprender profissões como garçom, motorista, cuidador de idosos, que são profissões bem rentáveis e requerem conhecimento prático. Os bons alunos estão se perdendo; quem quer estudar Matemática, Física, Literatura, não consegue e isso não é justo. O currículo é precarizado, não se pode "puxar", pois o nível vai baixando cada vez mais. Como passar no Enem que é uma prova difícil e inteligente? Não há funcionários suficientes nas escolas para tomar conta dos alunos, que ajudem a Direção. É hora do Brasil "dar uma de inteligente", sentar com professores e diretores e estabelecer uma re-estruturação para valer. Isso requer tempo, dinheiro e capacidade para fazê-lo. A coisa não vai andar enquanto isso não ocorrer. E quanto aos professores, somente faz sentido terem melhores salários quando a coisa realmente funcionar. Meus colegas professores que me perdoem, mas de nada adianta um aumento de salário se os alunos continuam dizendo impropérios ao professor (bem pesados!), não aprendendo nada e continuarem a pichar a escola. Ainda um recado para o Governador Alckmin, a quem devoto todo o respeito e admiração por sua probidade e capacidade de gestão, mas cuja "pedra no sapato" é também a educação: por favor, Senhor Governador, se for instituir a escola de dia inteiro é para fazer muito planejadamente e não transformar a escola num depósito de crianças correndo pelo pátio para cá e para lá. As crianças devem almoçar, descansar um pouco e fazer lição de casa com supervisão como é feito nos Estados Unidos. Depois disso, lazer no pátio. É necessário mais funcionários e um bom planejamento. Se não for para fazer assim é melhor não fazer. Vossa Excelência será provavelmente criticado.

Rosa Maria Credidio, professora da rede pública (Estado e Prefeitura) enrique.aringoli@terra.com.br

São Paulo

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UM LADO SÓ

Segundo o ministro Fernando Haddad, a proposta de ampliar o tempo dos alunos na escola é discutida com União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação E Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação. A ideia surgiu da Secretaria de Ações Estratégicas (antiga Sealopra). Mais uma vez, querem tomar decisões ouvindo só um lado. Por que não se consulta a Confenen, a UNE, a Fenep? Seria bom incluir nos estudos e orçamentos alguma contrapartida ao inevitável aumento de custo para as escolas particulares, ou a carga sairá mais uma vez do bolso dos pais. A propósito: o Sr. Haddad será candidato a prefeito de São Paulo, não é?

Alberto Futuro carlos_futuro@viscondeitaborai.com.br

São Paulo

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HADDAD CANDIDATO

O ministro da Educação, Haddad, já incorporou a doença do ex-presidente Orador Lula. Na USP para se defender da não aplicação da meta de 10% do PIB na educação, algo reclamado por toda a Nação brasileira, saiu atacando o governo FHC e as administrações tucanas em São Paulo. Será que esse senhor já está se sentindo prefeito de São Paulo ou usa a maldita arte dos petistas, nunca assumindo suas responsabilidades e sim atacando os outros, mais fácil. Apenas sua Exa não deve se esquecer de que essa administração federal petista esta aí faz quase 9 anos e, por favor, sem essa de partidos, vamos assumir os problemas de frente e resolve-los, sem jogar para debaixo do tapete dos outros. Se quer ser prefeito, seja pelo menos honesto e não use os jargões, isso já era.

Asdrubal Gobenati asdrubal.gobenati@bol.com.br

Rio de Janeiro

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NO MUNDO DA LUA

Eu acho que o Sr. ministro da Educação, Fernando Haddad, vive fora da realidade da maioria dos estudantes do ensino médio no Brasil, pois, a grande maioria trabalha meio período para ajudar na renda familiar, ou talvez seja esta a única renda da família. É muito simples ficar sentado em uma sala com ar condicionado e dizer que é preciso aumentar o número de dias letivos, ou seja, de 200 para 220 dias, para que os alunos tenham maior aproveitamento em seus estudos, uma vez que há falta de interesse dos alunos e que muitos alunos que frequentam a escola no período noturno, trabalham durante o dia. Uma sugestão Sr. ministro, por que o Sr. não se disfarça de professor e vem ministrar (dar) aulas em uma escola pública na periferia de São Paulo durante um mês e verificar in-loco o que acontece em sala de aula?

Willy Pratscher wpratscher@ig.com.br

São Paulo

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MAIS DO PIOR

Em vista do rendimento cronicamente lamentável dos estudantes de escolas públicas no nosso país, o Ministro da Educação, Fernando Haddad, propôs o aumento gradual de 20 dias letivos no calendário escolar. Uma proposta, que deve aumentar os custos da educação pública sem melhorar o que deve ser melhorado. Em vez de qualificar melhor os professores, de melhorar os edifícios onde as escolas estão instaladas, de aprimorar as matérias ou até de editar livros de qualidade, o Ministro, futuro candidato à Prefeitura da capital paulistana, quer proporcionar mais 20 dias de por ano do mesmo ensino medíocre, a que todos os estudantes brasileiros estão acostumados. E nada mais do que isso.

Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

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ESCOLA-PRESÍDIO

A ideia de se deixar as crianças mais tempo dentro da sala de aula para que elas aprendam mais seria o mesmo que deixar um peixe dentro de um aquário para que ele aprenda a nadar, uma coisa sem lógica. Os nossos alunos aprenderão mais facilmente não pela quantidade de horas estudas, mas pela qualidade do ensino, pela qualificação e valorização dos mestres, pela informática, por algo que desperte interesse, por uma nova ordem na vida escolar, onde os pais participem como colaboradores, não como lutadores que muitas vezes só vão até às escolas para ajudar os filhos a bater nos colegas e nos professores. O Brasil e suas autoridades tem as idéias simplistas proporcionais e pensam se eles contam até 10 estudando 4 horas por dia vamos deixar eles na escola durante 12 horas e eles vão aprender a contar até 30. (Se errei, me desculpem). Vamos colocar a educação junto com a segurança e a saúde como prioridade que dentro de 20 anos começaremos a colher os frutos maduros naturalmente, não amadurecidos quimicamente. Chega de escola-presídio e que venha a escola modelo. Enem me chame para ser ministro porque eu vou aceitar.

Manoel José Rodrigues manoel.poeta@hotmail.com

Alvorada do Sul (PR)

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ENEM

Quando o Enem começou a ser utilizado como meio de seleção dos candidatos às vagas nas universidades, o discurso dos iluminados era de que isso seria a redenção, o instrumento de democratização do ensino. Pois o anacrônico vestibular era uma excrescência, que só privilegiava a decoreba e que, com a adoção do Enem, que privilegia o raciocínio em vez da decoreba, seria facilitado o acesso dos alunos dos colégios públicos às grandes universidades do Brasil, que são as públicas. Eu que sou um idiota, mas não tanto como o Eremildo, ficava pensando. Mas como assim, se inexistem dados que provem que os alunos dos colégios públicos, ao contrário dos alunos dos colégios particulares, são bons no raciocínio e ruim na decoreba? E os mesmos colégios, os particulares, que são os campeões no vestibular das universidades públicas não são também os campeões no Enem? Agora os últimos resultados mostram que os colégios particulares consolidaram mais ainda a sua hegemonia no Enem. Pelo jeito, no que depender do Enem, ainda está longe o sonho de excluir a elite dos quadros das universidades públicas.

Geraldo Magela da Silva Xavier beetolado@yahoo.com.br

Belo Horizonte

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MUITO AQUÉM

Os resultados do Enem mostram um quadro desalentador da educação no País. Onde está a novidade? Há uns bons anos, os professores fingem que ensinam e as crianças e adolescentes fingem que aprendem. Os primeiros, pela falta de salários dignos e total falta de apoio não só do governo mas também dos pais de alunos, que não sabem reconhecer as imensas dificuldades de um professor na sala de aula. E a juventude, por sua vez, pela total falta de incentivo intelectual, num país em que a bola é tudo..Mas, enfim , que se pode esperar da Educação depois que a Academia Brasileira de Letras premiou um jogador de futebol com a Medalha Machado de Assis?...

Edméa Ramos da Silva paulameia@terra.com.br

São Paulo

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FALÊNCIA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA

Como bem enfocou o Estadão de 14/9 (A3), a educação média no Brasil faliu. Graças ao Enem, pudemos verificar que é péssima a qualidade da educação no Brasil. O Ministério da Educação, especialmente nos governos petistas, foi lastimável. O Estado, responsável por 88% da educação no Brasil, pelos índices recém divulgados, ficou muito a dever. E ainda querem, (Lula e petistas, claro), que o Sr. Fernando Haddad, atual ministro, seja candidato à Prefeitura da maior cidade brasileira. Estamos cansados de tanta incompetência e corrupção. Os oito anos de Lula foram uma verdadeira catástrofe, especialmente nos setores Educação e Saúde, e só foi bom para ele, Lula, e seus cumpanhêros. Temos vergonha dessa gente. Que os eleitores abram os olhos nas próximas eleições e rejeitem os candidatos petistas e apaniguados.

Carlos E. Barros Rodrigues ceb.rodrigues@hotmail.com

São Paulo

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AS INJUSTIFICADAS COMEMORAÇÕES DO MINISTRO

O estudo mundial sobre a educação e suas conclusões sobre seu estado no Brasil merece aprofundamento e não as comemorações do ministro da Educação, Fernando Haddad. Se o investimento no ensino básico foi o motivo dessa manifestação efusiva do Ministro, é preciso distinguir entre investimento e crescimento qualitativo. E, neste ponto, o resultado do último Enem não merece outro adjetivo senão o de desastroso. O próprio relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) ressalva que nosso sistema educacional apresenta "alto nível de vulnerabilidade", modo diplomático de exprimir o caos. Por outro lado, os profissionais de nível universitário que logram obter salários num patamar de 150% acima das demais profissões são os circunscritos aos que conseguiram obter algum lugar ao sol no mercado de trabalho, público ou privado. Minoria, e, ainda assim, posta sob a concorrência de estrangeiros.

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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ENEM 2010

Primeiramente, gostaria de dizer que sou assinante do Estadão há 14 anos. Gosto muito de suas reportagens, pois as acho bem elaboradas, pontuais e esclarecedoras. Sou professora e utilizo as mesmas em minha práxis pedagógica. Li a reportagem sobre o Enem 2010, editada no domingo, dia 11 de setembro de 2011 e verifiquei que o Brasil ocupa a 88º posição no índice de educação da Unesco. Perplexa, refleti sobre o assunto e surgiram-me algumas perguntas: No caso dos supersalários de alguns parlamentares, juízes, prefeitos e etc... essa verba não poderia ao menos ser dividida com os professores, a fim de se recompensar o trabalho heróico que fazem com tão pouco apoio (capacitações, salário, material didático, instalações físicas, entre outras)? Quem serão os futuros engenheiros, médicos, advogados e ou mesmo professores com um nível de ensino sofrível como este? Teremos que importar profissionais, pois já imaginou alguém ser operado por um médico que na 4º série do ensino fundamental ainda não sabia ler? É..."assim nóis pega o peixe!"

Suzete do Espirito Santo Silveira do Nascimento sukininha@ig.com.br

São Paulo

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DESCASO COM A EDUCAÇÃO

O governador do Ceará, Cid Gomes, disse a seguinte pérola a respeito da grave dos professores em seu Estado "Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado". Um acinte tratar com tamanho desprezo professores, alunos e pais e um descaso com a educação. Cid Gomes deveria tornar seu discurso uma prática e doar seu belíssimo salário à Educação, pois a população que o paga merece professores bem pagos e alunos que saibam ler, interpretar, escrever e votar. O pensamento do governador revela o valor que a educação pública tem no seu estado. Acordem cearenses, dêem o troco nas urnas!

Izabel Avallone izabelavallone@gmail.com

São Paulo

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EXAME DA OAB E RECORDE DE REPROVAÇÃO (96%)

Com repulsa tomei conhecimento do resultado do último caça-níqueis Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o qual foi recorde de reprovação e arrecadação, pasmem, 94% dos Bacharéis em Direito (Advogados) foram reprovados. Abocanha por ano R$ 72,6 milhões tosquiando/extorquindo sem prestar contas ao TCU, gerando, fome desemprego (num país de desempregados) e doença psicossociais verdadeiro mecanismo de exclusão social (bullying social). Se Karl Marx fosse nosso contemporâneo, a sua célebre frase seria: "Sem sombra de dúvida, a vontade da OAB, consiste em encher os bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites".OAB não tem competência para avaliar ninguém, isso é um abuso é uma afronta à CF. art. 5º inciso XIII "É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Art. 205 CF e art. 43. da LDB - Lei 9.394/96 "a educação superior tem por finalidade (.); inciso 2 - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais. O art. 209 da CF diz que compete ao poder público avaliar o ensino. O art. 29 § 1º do Código de Ética Disciplina da OAB "Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de advogado, conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas. O STF a maior Corte de Justiça do nosso País, não pode se curvar à tirania da OAB, e deverá extirpar urgente esse câncer Exame da OAB (bullying social). Lembro que os atentados contra os Direitos Humanos terão repercussão nacional e internacional, por serem considerados bien commun de l''humanité e crime de lesa humanidade.

Vasco Vasconcelos Vasco.vasconcelos@brturbo.com.br

Brasília

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IMPOSTÔMETRO E DINHEIRO ROUBADO

Vivemos num caos total no Brasil no que se refere à "saúde", "segurança" "educação", "transportes" e etc. Itens mínimos básicos que por direito esse governo é obrigado a nós proporcionar, não como sendo que estejam fazendo "favor" e muito menos um "benefício". Pois nós os pagamos e muito caro para essas finalidades. Até terça-feira já pagamos mais de R$ 1 trilhão aos cofres públicos que não sabemos além dos desvios a que se destinaram. Dedução esta em face da péssima conduta, comportamento e vícios dos "abutres" dirigentes governamentais que integravam o governo anterior e o continuam integrando atualmente. Estamos expostos a inescrupulosos, desonestos, ladrões, indecentes que implantaram no país à corrupção que atingiu níveis incontroláveis. Causando-nos uma avalanche de furtos, roubos, superfaturamentos etc., e principalmente focados e visando único e exclusivamente interesses próprios e de seus familiares.

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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CORRUPÇÃO ENDÊMICA

O apontamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de corrupção de grande monta na área de saúde entre nós, é vergonhosamente emblemático. O conluio criminoso entre prefeitos, secretários de saúde e donos de clínicas, objetivando desvio de verbas, parece ter se generalizado em todo o país.Urge assim, para dar um basta nessa vergonhosa chaga da gestão pública brasileira, que se operacionalize um mecanismo de fiscalização tipo Conselhos Municipais de Saúde em parceria com o Ministério Público com poderes de, preventivamente fiscalizar a aplicação de verbas, apontando eventuais desvios e sua imediata instauração de processo criminal para julgamento dos responsáveis por tais desvios de conduta.

José de Anchieta Nobre de Almeida josedalmeida@globo.com

Rio de Janeiro

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PAÍS RICO, POBREZA E CORRUPÇÃO

A presidente Dilma deve colocar o combate a corrupção como prioridade de seu governo se realmente quer eliminar a pobreza no país. A presidente Dilma Rousseff tem repudiado qualquer menção da imprensa ao uso da expressão "faxina" para denominar as recentes demissões de ministros de seu governo, causadas por denuncias e escândalos de corrupção. È compreensível esta atitude da Presidente, diante da conotação machista ou até racista que a expressão "faxina" pode provocar. Embora a Presidente Dilma venha encontrando todo apoio da sociedade por sua atitude séria e responsável na demissão de integrantes do governo, envolvidos em denuncias de corrupção, ela tem procurado minimizar suas ações com intuito de acalmar sua "base aliada" no Congresso Nacional, justificando que o combate a corrupção são "ossos do oficio". Apesar da demonstração de aparente recuo da Presidente, a sociedade brasileira, cansada de tantos escândalos e impunidade aos corruptos, tem despertado da letargia e resignação até então demonstrada e começa a mobilizar-se, organizando atos de protesto, criando sites na Internet e outras manifestações contra a corrupção por todo o país. Vale lembrar que há mais de cinqüenta anos, Janio Quadros foi eleito presidente tendo como jingle de sua campanha a "vassoura", para varrer a corrupção no Brasil, algo que infelizmente o Brasil ainda não conseguiu alcançar. O Brasil evolui muito desde o governo de Janio, tivemos governantes de todas as tendências ideológicas, mas até agora avançamos muito pouco em ações concretas nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário brasileiros para punir os atos de corrupção. No início do mandato da Presidente Dilma os publicitários João Santana e Marcelo Kertesz criaram uma logomarca para marcar o governo, com o seguinte slogan: "Pais rico é país sem pobreza". No contexto atual, a Presidente Dilma deveria acrescentar a este slogan ".. e país sem pobreza não tolera a corrupção". Temos boas razões para incluir o combate a corrupção neste slogan. O gráfico abaixo compara o IPC - Índice de Percepção de Corrupção dos países mais e menos corruptos do mundo, elaborado pela organização Transparência Internacional (escala de 1 - mais corrupto até 10 - menos corrupto), com o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano destes países, utilizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que utiliza três critérios para classificar os países: expectativa de vida ao nascer, o nível de escolaridade da população e o PIB per capita, como um indicador do padrão de vida dos países analisados (escala de zero a 1, onde 1 representa o maior IDH).

Os dados mostram que os países com menor percepção de corrupção são os que atingem os melhores índices de IDH, liderados pela Dinamarca. No outro extremo da escala estão os países que geram a maior percepção de corrupção, que não por acaso apresentam os piores índices de desenvolvimento humano, a maioria deles com IDH menor de 0,5. Nesta escala o Brasil melhorou sua posição de IDH nos últimos anos, atingindo índice de 0,699 (73º colocado no ranking de 180 países), porém continua ocupando o lamentável 69ª lugar no IPC (3,7 pontos em 10). Em 1999 o Brasil chegou a alcançou sua melhor classificação, com a nota 4.1. A corrupção, aliada a pouca eficiência na gestão pública, são as principais causas que fazem o Brasil não conseguir distribuir de forma justa a sua riqueza e atingir um índice de IDH compatível com sua grandeza, embora sejamos a sétima economia do mundo, que arrecada mais de 40% do seu PIB em impostos. Portanto se a Presidente Dilma deseja realmente atingir o objetivo de eliminar a miséria e a pobreza no Brasil, ela deve incluir o combate a corrupção como prioridade de sua gestão. Esta não deve ser uma luta somente da Presidente e de seu governo, mas de toda a sociedade, passando por aprovação urgente de vários projetos tramitando no Legislativo e pela ação enérgica do Poder Judiciário na aplicação das Leis. Por esta causa todos os brasileiros sérios devem se mobilizar e apoiando a Presidente, para que ela tenha coragem nas ações de combate a corrupção, sem temer qualquer chantagem dos maus congressistas e dos corruptos.

Durval Carvalho Avila Jacintho durvaljacintho@uol.com.br

Valinhos

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SÓ MESMO COM PIADA

Caiu Pedro Novais, do Ministério do Turismo, aquele que até motel pagou com o nosso dinheiro. Entra agora outro do PMDB, Gastão Vieira, do Maranhão e aliado de Sarney. Espero que Gastão seja nome de batismo e não um qualificativo de sua maneira de ser, isto é, gastador. Em todo caso, cada área deveria

ter gente com conhecimento profundo do assunto do qual vai cuidar. Por exemplo, no Ministério do Futebol deveria entrar o Romário, no Ministério do Humor deveria ser nomeado o Tiririca, no Ministério da Cachaça deveria entrar alguém com conhecimento, não de produtor, mas de consumidor, algum

político dado aos prazeres etílicos. Desculpem, mas nas atuais circunstancias políticas, só mesmo fazendo piada. O ideal seria seriedade sempre e não haver impunidade em nosso país.

Alvaro Salvi alvarosalvi@hotmail.com

Santo André

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GASTÃO VIEIRA E SARNEY

Para a escolha do novo ministro do Turismo Dilma impôs ao PMDB a condição de que o indicado tivesse reputação ilibada. Será que não pode ser somente mais ou menos ilibada? Acontece que o site do Transparência Brasil aponta que Gastão Vieira, quando assumiu a Secretaria de Planejamento maranhense na gestão de Roseana Sarney, continuou a usar seu apartamento funcional na Câmara , alegando que ali viviam suas duas filhas. Ora... se a justificação for essa, então o novo ministro é outro maranhense que não sabe respeitar os limites entre bem público e privado. Gastão Vieira é mais um aliado e patrício de Sarney a ocupar o Ministério do Turismo, e confessa ser inexperiente nesta área...mas isto parece ser irrelevante, mesmo pensando na importância que esta pasta tem no momento em que Copa do Mundo e Olimpíada vão acontecer no Brasil. Importante mesmo é que esta pasta ficasse sob a tutela de Sarney, senador pelo Amapá (o que já demonstra o vício) . E como acaso não existe, a maior parte dos desvios já detectados no Ministério do Turismo foram para onde? Para o Amapá. Com seu protegido na condução desta pasta, Sarney ou quer garantir que nada mais venha à luz... ou que mais verbas sigam por vias tortas , porem agora mais vigiadas, para o Amapá. Porque três coisas ninguém segura: água de morro abaixo, fogo de morro acima e corrupção fortalecida pela garantia de impunidade. Sarney que o diga!

Mara Montezuma Assaf montezuma.scriba@gmail.com

São Paulo

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O REI MARANHENSE NÃO PERDE A MAJESTADE

Mesmo com a demissão do ministro do Turismo, o deputado maranhense e pupilo do Sarney, membro do PMDB, Pedro Novais (não vais, mas já foi), por ser um grande gastador do dinheiro público para pagamento até de empregados doméstico, o presidente do Senado continua com a batuta, dirigindo essa orquestra partidária que não passa de uma opereta burlesca, que tem como principal música a ópera chamada Toma Lá, Dá Cá. Para comprovar isso, Sarney conseguiu que a presidente Dilma nomeasse outro co-estaduano para o mesmo ministério, um seu "afilhado ou não "deputado" Gastão Viera (PMDB-MA). O demitido o foi por ser um gastador do erário nacional em benefício próprio. Quanto ao novo ministro, espero que não se perca pelo nome...!

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

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EXERCÍCIO

Está no YouTube um notável filme de 1966 sobre as comemorações da eleição de Sarney para o governo do Maranhão. O filme é do Glauber Rocha. Todo brasileiro deveria ver essa pequena obra prima e, depois, comparar as cenas de 1966 com a miséria do Maranhão de hoje, 2011. Os maranhenses têm a obrigação de fazê-lo. Quem fizer esse pequeno exercício de aprendizagem política há de ficar completamente enojado com o descaramento e "pudê" dessa quadrilha sarneyana que há 50 anos comanda a exploração mais vil do povo brasileiro. É inacreditável que tal corja, em pleno século 21, ainda possa presidir o Senado, governar estados e locupletar-se nos mais altos cargos da República. E ainda indicar ministros...! Ainda bem que a opinião pública começa a materializar-se e a manifestar-se nas ruas. Avante, Brasil!

Nelson Penteado de Castro pentecas@uol.com.br

São Paulo

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A VASSOURA DE DILMA

A vassoura de Dilma varreu Pedro Novais para fora do Ministério do Turismo, e para dentro Gastão Vieira, ambos do PMDB do Maranhão, ambos da mesma pipa do Sarney, essa sarna incurável. Como se vê, o governo Dilma quanto mais muda, mais é a mesma coisa.

Hélio de Lima Carvalho hlc.consult@mail.com

São Paulo

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FAXINA E CRETINICE

Fazer "faxina" decorrente de uma escolha mal feita ainda é desculpável. Agora, se vangloriar da faxina feita é de uma cretinice a toda prova.

Luiz E.G. Barrichelo legb2@merconet.com.br

Piracicaba

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SAARA DE REPUTAÇÕES

No imaginário popular, existe a crença de que as figuras cogitadas para assumir cargos no governo federal sejam detentoras de credenciais mínimas que os precedam e os credenciem para a assunção do posto, além, é claro, da condição sine qua non de probidade e boa reputação. Não é, todavia, o que temos visto ultimamente: quatro ministros de estado deixaram seus postos em poucos meses por não atenderem aos requisitos mínimos relacionados à moral. O último foi Pedro Novais, do Turismo. Como a pasta é da "cota" do PMDB, a "presidenta" pediu ao partido que indicasse o sucessor, exigindo que o escolhido não lhe trouxesse ainda mais problemas do que os que já têm. Por conta disso, aparentemente, grande foi a dificuldade na escolha: um dos cogitados pelo PMDB foi associado a um homicídio, outro, vinculado à Operação Voucher da Polícia Federal (PF), e assim por diante... Só por aí já dá para ver em que mãos está a administração pública federal. Ao final, após muito escarafunchar, o PMDB definiu-se por outro maranhense aliado de José Sarney (outro!): o deputado federal Gastão Dias Vieira - veterano no Congresso. Diz seu padrinho "coroné" que o indicado é homem "de reputação ilibada", embora o suposto "inatacável" tenha mantido, irregularmente, apartamento funcional em Brasília mesmo trabalhando em São Luiz (MA) como Secretário de Planejamento na gestão de Roseana Sarney - uso claramente indevido de bem público para fins particulares. Também pesam sobre o novo ministro acusações de nepotismo. Pelo que se vê, coisa "pouca" pelos atuais parâmetros de moralidade exigidos na Administração Pública Federal. Quanto à sua expertise na área, que deveria, enfim, ser grande preocupação, já que estamos, literalmente, às portas da realização de dois mega-eventos globais que atrairão milhares de turistas ao País, parece que é algo próximo de zero; assunto secundário. Feita a troca de guarda, seque a administração petista no Planalto Central, em meio ao já tradicional Saara de competências e escassez de reputações.

Silvio Natal silvionatal49@yahoo.com.br

São Paulo

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MINISTRO GASTÃO

O ministro Pedro Novais perdeu o cargo porque gastava demais e errado o dinheiro publico, agora vem o seu substituto com o nome de Gastão. Não é conhecido o novo ministro do Turismo, mas com este nome e com a indicação do Sarney não vejo muito futuro, pois já vem com carimbo. Este é um ministério desnecessário, deveriam direcionar seus gastos para saúde ao invés de aumentar mais imposto.

Jose Mendes josemendesca@ig.com.br

Votrantim

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FARINHA DO MESMO SACO

O defenestrado peemedebista Pedro Novais pediu demissão do Ministério do Turismo, e em seu lugar assumiu o também peemedebista Gastão Vieira. Que diferença faz tal substituição, se ambos não têm nenhuma competência técnica e são "oriundos do mesmo saco onde o senador José Sarney guarda farinha de péssima qualidade"? A presidenta Dilma Rousseff, ao aceitar passivamente esse fisiologismo, especialmente num ministério tão estratégico, com potencial para gerar bilhões de reais em receitas e milhares de empregos, age como se fosse tão somente a "capataz do latifúndio" denominado "Fazenda dos Ministérios", cujo dono é o "coronel" Sarney. Pelo visto, Dilma só consegue ser brava com subalternos inexpressivos.

Túllio Marco Soares Carvalho tulliocarvalho.advocacia@gmail.com

Belo Horizonte

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EFEITO BUMERANGUE

Ao substituir o Novais (sujo) pelo Gastão, da quadrilha do Sarney, é o mesmo que trocar o seis por meia dúzia. Se a D. Dilma continuar obedecendo ao Lula e seus comparsas, vai passar todo o tempo de seu mandato trocando de ladrões. Parece que sua vassoura tem o efeito bumerangue.

Jasminor Mariano Teixeira jasminormariano@gmail.com

São Paulo

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TOUR

E o Novais foi.

A. Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

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NOVAIS, POR JOSÉ SARNEY

"Reputação ilibada" só ser for no Maranhão.

C. Barrella cyrobrp@hotmail.com

Ribeirão Preto

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GASTÃO VIEIRA

A presidente Dilma não aprende com os próprios erros. Tirar Pedro Novais e colocar Gastão Vieira, cujas origens são exatamente as mesmas (Maranhão, Sarneys), é trocar seis por meia-dúzia. Quantos dias irão passar até a imprensa começar a mostrar as safadezas do no novo-velho titular do Ministério do Turismo?

Luciano Nogueira Marmontel automat_br@ig.com.br

Pouso Alegre (MG)

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TOMA LÁ DÁ CÁ

Se a presidenta disse que não faz toma lá dá cá, como justificar que: a) mesmo após tantas trapaças expostas no Estadão e na Folha não demitiu o Min. Novais - ele pediu demissão; b) deu o cargo, no toma lá dá cá, a outro político do Maisganhão, com o sugestivo nome de Gastão ( e nós somos os pagãos) indicado pelo mesmo Sarney. Essa insistência de substituir uns políticos trapaceiros por outros é nefasta para o País. Por que não dar esse cargo a quem entende de Turismo, Lula, por exemplo. Com a herança maldita e essa gerentona o País vai à falência.

Mário A. Dente dente28@gmail.com

São Paulo

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AMIGO DO CORONEL

Na iniciativa privada e nos países civilizados é o talento, a experiência e o domínio do assunto que definem a ascensão de um individuo na carreira profissional ou a cargos de direção em empresas e no comando de Ministérios. No Brasil ao contrario, basta ser amigo de algum cacique que manda em partidos como o PMDB. A nomeação de mais um maranhense da "gangue" da família Sarney para o comando de um ministério é a prova de que o modelo político brasileiro está falido e ainda serve as oligarquias comandadas por coronéis ultrapassados. Isso é um absurdo, um coice naqueles que ousam desafiar o poder constituído. Triste é saber que eles continuam dando as cartas, mesmo depois de tantas denúncias. Permanecem firmes sem se abalarem, apegado e agarrados ao poder, como se fossem donos dele.

José Aparecido Ribeiro jaribeirobh@gmail.com

Belo Horizonte

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TURISMOS

Será que Gastão Vieira, no ministro do Turismo, sabe que Ribeirão Preto (SP) tem o melhor chopp do Brasil?

Paulo de Souza Cavalcanti paulo_souza_cavalcanti@ig.com.br

Ribeirão Preto

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FAZENDO TURISMO

Gastão, meu primo gastão... Isso está mais parecendo história em quadrinhos de Walt Disney. E o pior, é quem manda e indica é sempre o mesmo. Até quando?

José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

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EXPERIENTE

Notícias alvissareiras são sempre bem-vindas. "RIO - O novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA), rebateu na manhã desta quinta-feira as críticas de que não tem qualquer experiência na área. Em entrevista à rádio Estadão ESPN, o peemedebista disse que não é "um ministro genérico". Com cinco mandatos, eu sou, de certa forma, uma pessoa com muita atividade política. Fui secretario no meu estado três vezes (...). Absolutamente não me considero um ministro genérico. Pelo contrário, sou uma pessoa que se preparou ao longo da vida para enfrentar desafios - afirmou." Ser comparado a genérico não é nada agradável. Genéricos são sinônimos de remédios baratos, somente fiscalizados pela nossa Anvisa, sem a prova de sua eficiência e potencial testados por outros órgãos privados e independentes. Portanto, se temos que engolir esse remédio, que seja ele de qualidade incontestável, com percentual de "princípio ativo" comprovado - honestidade, transparência, ética e respeito pelo povo brasileiro, é o que se espera desse bom remédio. E nenhuma subordinação partidária, para que, caso no futuro, algo seja questionado quanto aos seus atos, tenha ele condições de assumir sozinho, tranquilamente, as consequências; sem dar motivos a disputas eleitoreiras ou culinárias. Estas, quando tudo acaba em "pizza". Seja bem vindo Gastão Vieira (gastão apenas no nome, com certeza! Não?)

José Jorge Ribeiro da Silva jjribeiros@yahoo.com.br

Campinas

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TRAÍRAS

Há algo de podre no reino de dona Dilma. Mesmo depois de afirmar que o PMDB é um partido de traíras, onde todo mundo manda, ninguém obedece e cada um faz o que quer, o deputado Gastão Vieira foi nomeado Ministro do Turismo por indicação do traíra maior, senador José Sarney. Só para clarear a mente do eleitor brasileiro: o deputado Gastão Vieira (PMDB-MA) aliou-se ao senador José Sarney há 17 anos. As biscas se atraem. Só agora, 17 anos depois o cara descobre que o lago está sujo? Certamente as declarações do deputado Gastão ao entrevistador do CQC, já estavam acertadas entre a presidente Dilma, o senador Sarney e ele próprio. Figurinhas carimbadas. Alguém tem duvidas? Acorda, povo brasileiro.

Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

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REFÉM

Tal e qual um líder comunitário, em qualquer das grandes favelas que se espalham pelo Brasil, a presidente da República é refém do crime organizado.

Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto carlosgama@croniquetas.com.br

Santos

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TROCA DE MINISTRO

Anúncio do PMDB sobre lançamento de candidato próprio para a próxima eleição presidencial cheira mais a chantagem contra a presidente Dilma do que um propósito verdadeiro. A presidente deveria assistir (se já não assistiu) o filme Elizabeth, que pressionada por todos lados e em todos os sentidos ( Inclusive arranjar um consorte), deu um heroico basta a todos,e anunciou que se casaria somente com a Inglaterra, mudou a cara e os rumos daquele país. Presidente Dilma, case-se com o Brasil.

Rosalvo Lopes da Silva rosalvo.lopes@terra.com.br

São Paulo

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PMDB E SEUS 80 NOMES

Não é muito candidato para uma única vaga? Maravilha! Todos os 80 preenchiam os requisitos para ser ministro do Turismo, ou candidato a fazer turismo à custa do erário. Atentem para o nome do "novo" ministro indicado por Sarney: Gastão. Bastante sugestivo.

José Luiz Giavarotti jlgiavarotti.rjr@uol.com.br

Sorocaba

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SORTEIO

Agora conseguimos avaliar a importância do cargo de Ministro do Turismo, pois, quando o PMDB (que é o dono do cargo - vejam só!), apresentou uma lista com os nomes dos 80 deputados da Câmara sem nenhum critério, como formação, experiência, ficha limpa, entre outros, está mostrando a nação que qualquer um pode ser ministro. Então, estava decidido: a escolha seria por sorteio! É por isso, e entre outras coisas, que os ministros deste governo vão caindo, caindo, caindo.

Darci Trabachin de Barros darci.trabachin@gmail.com

Limeira

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GASTÃO

Hi... Um governo tão perdulário como este, e nomeia-se o Gastão!

Alberto Bastos Cardoso de Carvalho albcc@ig.com.br

São Paulo

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SLACKLINE

Um novo esporte está virando moda nas grandes cidades brasileiras. É o Slackline (corda bamba em inglês). A finalidade do slackline é buscar o equilíbrio sobre uma fita estreita e flexível fixada em dois pontos e a uma altura de, no mínimo, 30 cm do chão. Em Brasília, os atletas deste novo esporte escolheram as palmeiras da Praça dos Três Poderes para amarrarem suas fitas e se exercitarem. Todo domingo, quem quiser ver alguém andar na corda bamba, é só ir até a Esplanada dos Ministérios. Mas, teriam os atletas deste esporte escolhido aquele cenário, inusitado, inspirados na idéia de que é ali onde os políticos, também, andam na corda bamba? Deve ter sido, pois só nos últimos oito meses cinco ministros do governo, que estavam na corda-bamba, caíram. Eu fico até pensando que este esporte foi trazido para o Brasil pelos políticos, pois sempre que cai um ministro, um parlamentar ou um presidente, dizem logo que ele andava na corda bamba. Sendo assim, não pode existir outro local mais apropriado para a prática deste esporte.

Francisco Ribeiro Mendes mendes.brasilia@gmail.com

Brasília

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VÍRUS DO LULISMO

A Dilma que até aqui, apesar de nada estar funcionando em seu governo, mantinha um discurso mais elegante, ou seja, sem o populismo indigerível do seu antecessor, ontem em evento do PMDB, disse que "o Brasil não quebra mais", alto elogiando a era petista, e trazendo de volta retóricas de soberba de seu criador, o Lula. Primeiro a presidente deveria saber que um País não quebra. Segundo: Dilma deveria por justiça lembrar que se hoje a Nação está mais liquida e equilibrada em seus fundamentos econômicos, e ainda não sucumbiu mesmo com os excessivos gastos improdutivos do petismo, é porque desde os governos Itamar, e FHC, demos dignidade a nossa moeda com o Real, foram renegociados as dividas dos estados e municípios, vendidos bancos oficiais ralos da corrupção, fechados os privados bichados, foi criado o Proer para saneamento dos bancos, e consagrados as privatizações, sem as quais hoje o governo não estaria nadando em espetacular arrecadação de impostos. Além de reformas estruturais como a Lei de Responsabilidade fiscal, e a quebra do retrogrado monopólio da Petrobras. Aliás, tudo que o PT foi literalmente contra, e hoje se lambuza de seus benefícios... No lugar de proselitismo barato, a presidente deveria gastar suas energias, no caos da saúde, da educação e fazer andar as prometidas e jamais concluídas obras do PAC, da qual é mãe, para amenizar o caos da infra-estrutura no País...

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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JUSTIÇA

O publicitário Marcos Valério, figura iminente do mensalão, foi condenado a 6 anos e dois meses de prisão por prestação de informações falsas sobre o capital de sua empresa ao Banco Central. Marcos Valério também é réu no processo do mensalão do DEM. Cristiano Paz, ex-sócio de Valério, foi condenado a 4 anos e oitos meses de prisão. Suas defesas recorreram. Se dependesse de dinheiro e tráfico de influência eles seriam absolvidos.

Conrado de Paulo conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

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INTRIGANTE SILÊNCIO

Não sou militar, nem tenho parentes militares próximos, mas sempre que surge a oportunidade comento e critico as agressões que os mesmos vem sofrendo por parte desse governo corrupto, tão sem moral e apodrecido a ponto de já nos primeiros meses de governo ter que demitir quatro bandidos que ocupavam cargos de confiança no primeiro escalão e roubavam livremente o erário até que a imprensa não comprometida com a corrupção os denunciou. Acreditem, as demissões por roubo poderão dobrar ou triplicar até o final do ano nas cercanias do Palácio do Planalto porque é lá que se concentra o maior número de corruptos por metro quadrado de todo o mundo. Nem no interior das penitenciárias o recorde seria quebrado. Porém, para isto é preciso que a "presidenta" resolva governar sem ouvir os sons emitidos desde São Bernardo do Campo e ecoados no seu gabinete pelo mordomo do rei, e priorizar o interesse de uma sociedade que trabalha, que não faz parte do bolsa-família, do bolsa-ditadura e muito menos é gigolô do governo. A roubalheira me revolta e a todo cidadão de bem, porém o que mais me intriga é o silêncio dos militares diante de todos esses desmandos e principalmente das seguidas e diretas agressões dirigidas por parte da quadrilha dominante contra eles em uma clara demonstração de revanchismo. Vamos começar com a condecoração "Medalha da Vitória" dada pelo Exército Brasileiro por imposição do ex-ministro da defesa Nelson Jobim ao pseudoguerrilheiro José Genoino. Pseudo, sim; guerrilheiro na essência da palavra quando opta pela luta; ou vence ou morre. Esse covarde, antes que fosse disparado o primeiro tiro entregou-se e ainda denunciou todos os outros companheiros, repaginando assim uma Itararé no Araguaia. Talvez essa tenha sido a "vitória" que lhe fez jús à comenda. E como se não bastasse, o corajoso ocupa hoje cargo de destaque no ministério da defesa. Que defesa? O Brasil está perdido. O escárnio não para por aí, a "presidenta" escolheu recentemente para o cargo de ministro da Defesa um fracassado ideólogo de esquerda, cujo único mérito que contabilizou à frente do Ministério das Relações Exteriores foi aproximar o Brasil de uma escória mundial que agrega os mais podres governantes do planeta. Para encerrar, quero enfatizar que Luiz Inácio Lula da Silva em recente viagem a Colômbia, quando perguntado sobre a indicação do novo ministro da Defesa aproveitou para tentar desmoralizar as Forças Armadas brasileiras com termos chulos e um raciocínio curto, que caracteriza o seu mau-caratismo forjado durante anos nos porões de sindicatos e que infelizmente não foi percebido para uma sociedade desatenta que terminou o elegendo presidente da República para um primeiro mandato. O segundo mandato não aconteceu por mérito administrativo nem por demérito da sociedade esclarecida que representa 25% do eleitorado; portanto, voto vencido. Aconteceu por conta de uma aparelhamento do Estado, àquela altura já dividido por capitanias hereditárias, a exemplo da capitania do Maranhão, entregues a políticos corruptos agrupados em bandos eufemistivamente chamados de partidos e que detêm até hoje a chave do cofre. Não posso deixar de citar como fator também determinante na reeleição a arrecadação para financiamento de campanha de dinheiro sujo que no final deixou dois cadáveres insepultos no armário do PT. Marcos Valério que se cuide e os militares abram os olhos que o terreno está minado. Reajam contra o desmantelamento da pátria e contará com o apoio irrestrito da sociedade civil esclarecida.

Humberto de Luna Freire Filho hlffilho@gmail.com

São Paulo

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MIL DIAS

Faltando cerca de 1.000 dias para o início da Copa do Mundo sediada no Brasil, faltam sair do papel umas 10.000 obras de infraestrutura prometidas pelo governo... Onde estão as melhorias em rodovias, meios de transporte urbanos e aeroportos mencionadas há mais de 4 anos, quando se soube que o País receberia a competição? Agora, estamos a apenas 2 anos e 10 meses do começo do evento e os prognósticos não poderiam ser piores. A Copa será no Brasil? É quase certo que sim! Só não será naquele Brasil que Lula e Dilma nos venderam - um lugar mais moderno e herdeiro de legados que revolucionariam a infraestrutura. Infelizmente, o único legado que a Copa provavelmente nos deixará, a continuarem as coisas caminhando dessa forma lenta, quase parando, será mais uma prova da incompetência do PT em coordenar e operacionalizar esforços que façam o Brasil superar seus profundos e medievais gargalos.

Henrique Brigatte hbrigatte@yahoo.com.br

Pindamonhangaba

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CÉU DE BRIGADEIRO

É impressionante! O "cara" governou o Brasil durante oito anos como se tivesse sob céu de brigadeiro. Agiu como se a vida fosse uma "pândega". Viajou como nunca, fez piada de tudo, gritou e esbravejou quando a imprensa investigativa o confrontava. Fora isso, lutou para que o Brasil, pobre em infraestrutura, recebesse a Copa e Olimpíada. Dois eventos que necessitam de estrondosas verbas que o Brasil não tem, fora que saiu gastando como nunca para fazer sua sucessora. Resultado, hoje o Brasil travou e faltando 1000 dias para a Copa do Mundo, apenas 4,5% das obras foram terminadas. É nisso que dá, colocar no maior posto da Nação, um metalúrgico, que ganhava no máximo R$-2,0 mil por mês, se deslumbrou com elogios e puxa-saquismos, nunca viu tanto dinheiro vindo do nada e governou como um consumidor compulsivo gastando a rodo, deixando a conta a pagar para o mesmo povo brasileiro que disse ter tirado da pobreza. Pior será se a conta a ser paga for com seus empregos. Agora enquanto o Brasil samba para sair da enrascada em que "o cara" nos colocou, ele ganha dinheiro fazendo lobby por aí como se nada tivesse acontecido. Esse cara nasceu ou não virado para a Lua?

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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BRINCADEIRA

Faltando 1.000 dias para a Copa do Mundo o Brasil está repleto de atrasos nas obras, paralisação de trabalhadores em diversos estádios, falta de infraestrutura aeroportuária, o maior engavetamento da história e até poucos dias sequer tínhamos um ministro do Turismo de verdade.

Roberto Saraiva Romera robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

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A GRANDE FESTA

Faltam apenas 1.000 dias para o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014. Acredito que será uma grande festa, principalmente para aqueles que encheram seus bolsos, até por que, em nosso país, grandes obras normalmente é prato cheio para corruptos saborearem.

Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com

Jandaia do Sul (PR)

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O CUSTO DE UM CIRCO MAMBEMBE AOS IGNORANTES

O Estádio do Juventus em Turim, inaugurado recentemente, custou ?122 milhões, ou seja, R$ 325 milhões e possui capacidade para pouco mais de 41 mil espectadores, sendo financiando pela iniciativa privada. Tal valor se aproxima da Arena do Palestra Itália que para 47 mil expectadores custará R$ 310 milhões, também financiado pela iniciativa privada e sequer conta com isenções fiscais ou as aberrantes renúncias previdenciárias. Ambos obedecem a padrões internacionais de arenas multiuso em termos de qualidade, conforto e segurança. Aqui, o Ministério Público está preocupado com a "explosão" do custo dos estádios para a Copa, segundo noticias recentes nos revelam. A Copa do Japão e Coréia (2002) custou US$ 16 bilhões, e foram construídos vinte estádios. Na Alemanha (2006), o custo foi de US$ 6 bilhões; foram construídos dois estádios e reformados dez, e teve o maior retorno econômico. Na África do Sul (2010), o custo foi de 8,4 bilhões e construídos cinco estádios e reformados outros cinco. A versão tupiniquim da Copa FIFA- 14, que Ricardo Teixeira e Lula diziam que não haveria dinheiro público a financiar, atinge no mínimo segundo o Senado e empreiteiras US$ 40 bilhões, e os orçamentos não estão fechados e nem lhes é dado maior transparência. Segundo as mesmas fontes trata-se de previsão conservadora, pois sequer existem orçamentos executivos finais levantados. A explosão fatalmente será dantesca. A lição dos jogos Pan-americanos de nada serviu e prevaleceu o populismo e a ignorância popular que nem imagina o peso de tantos recursos utilizados fora de melhores propósitos do que propiciar circo aos ignorantes.

Oswaldo Colombo Filho colomboconsult@gmail.com

São Paulo

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RDC

O Estadão publicou o que a ministra da Casa Civil afirmou publicamente sobre o Regime Diferenciado de Contratações (RDC): "Não há nele qualquer inconstitucionalidade". Pronto, com tal conhecimento jurídico e larga convicção, já temos uma "substituta" para a ministra Ellen Gracie no STF.

Ruy de Jesus Marçal Carneiro ruycar88@uol.com.br

Londrina (PR)

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O PRIMEIRO DIA DA BANDEIRA

Comemoramos o dia 19 de novembro como a data magna da adoção da bandeira brasileira, embora poucos saibam que o primeiro modelo de nosso atual pavilhão nasceu em 18 de setembro de 1822, criado pelo próprio D. Pedro I. Sabe-se que dois anos antes, ainda na época do Brasil colonial, o pintor e chefe da missão artística francesa, Jean-Baptiste Debret, sob as ordens de D. João VI, esboçou o primeiro desenho da bandeira adotada pelo jovem imperador. Nele já aparecia a coroa real, além do desenho da esfera armilar e da cruz da Ordem de Cristo (símbolos da Colônia), além de uma orla de estrelas azuis, representando as províncias. Mas o que chama a atenção é a sua forma básica - o losango amarelo inscrito sobre o retângulo verde - resistiu às mais diversas mudanças políticas ocorridas na nação brasileira. A origem do losango na bandeira é alvo de hipóteses. A primeira delas aponta que Debret se inspirou nas bandeiras regimentais das tropas de Napoleão (que usavam um estilo semelhante), para compor o futuro pavilhão brasileiro. Outra hipótese mostra que os brasões das damas naquela época eram tradicionalmente confeccionados em forma de losango; logo, o pintor teria colocado este símbolo em amarelo - cor da Casa de Lorena-Habsburgo, à qual pertencia D. Maria Leopoldina - sobre um retângulo verde (representando a Casa de Bragança), para homenagear da união da imperatriz com D. Pedro, ocorrida em 1817. É de autoria do próprio imperador o desenho do brasão de armas do Brasil na época, composto de um escudo verde em estilo inglês portando uma orla azul com 19 estrelas de prata (representando as províncias da época), junto com a esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo. O brasão estava ladeado por um ramo de café e outro de fumo, ambos atados por um laço vermelho. Sua única alteração foi a coroa real, convertida para coroa imperial em 1º de dezembro daquele mesmo ano. Foi esta a nossa bandeira até 15 de novembro de 1889. Proclamada a República, procurou o regime provisório, de forma a romper com as tradições do Império, adotar novos símbolos para a nação. Segundo os testemunhos da época, o Marechal Deodoro queria manter a bandeira imperial, apenas eliminando a coroa do escudo. Entretanto, naquele mesmo 15 de novembro foi hasteada uma bandeira provisória, com treze listras em verde e amarelo, além de um cantão azul com vinte e uma estrelas brancas - uma versão tupiniquim da bandeira norte-americana, já que os Estados Unidos e a França eram vistos na época como os modelos republicanos ideais. Notando o mau gosto daquela bandeira, a elite positivista e o governo provisório resolveram adotar um novo projeto, onde, de fato, o modelo da bandeira imperial já havia se consolidado no imaginário popular, o que garantiu a sua permanência, apenas substituindo o brasão pela esfera celeste. Foi a partir daí que a bandeira brasileira foi sendo "naturalizada" pelo discurso republicano nas potencialidades naturais do país, com o verde das matas, o amarelo do ouro, o azul do céu e o branco da paz. É assim que nossa bandeira, nascida e projetada pelas elites, foi se cristalizando no imaginário popular e afirmando-se cada vez mais ao longo dos anos como um belo e resistente símbolo nacional cuja história merece ser (re)contada. Salve lindo pendão da esperança!

Tiago José Berg tiago_berg@yahoo.com.br

Rio Claro