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Cartas - 19/09/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

ECONOMIAMarola?

Inflação subindo, PIB caindo, indústrias em férias coletivas... Herança maldita ou "marolinha"?

PEDRO GALUCHI

pgaluchi@gmail.com

São Paulo

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COMPETITIVIDADE"Política industrial ou lobby"

O grande lobby da indústria automobilística é para continuar pagando 12% de ICMS, enquanto produtos para diabéticos, cardíacos e hipertensos pagam 18%. E mais, pagam sobre uma suposta margem do atacado e do varejo em que só Andrea Calabi acredita. Chega de infantilidade, chega de lobby, chega de Paulinho da Força e suas 40 horas semanais de trabalho sem diminuição de salário. Passou da hora de o Brasil encontrar o seu caminho.

RONALDO J. NEVES DE CARVALHO

rone@roneadm.com.br

São Paulo

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O que defendemos

O movimento sindical brasileiro reforça sua posição na defesa de uma política industrial que estimule a produção nacional, inovação, investimento e mais e melhores empregos. As importações estão gerando renda e empregos lá fora. Nos últimos anos o Brasil tem enfrentado uma avalanche de produtos importados em diversos setores: eletroeletrônico, bens de capital, autopeças, automotivo e outros igualmente importantes, como calçados, vestuário, brinquedos. Só no automotivo o volume de importações atingiu um número alarmante. No acumulado de janeiro a agosto foram licenciados 660 mil veículos importados (fonte: Anfavea, Abeiva), crescimento de 45% em relação ao mesmo período de 2010. Se considerarmos apenas os dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) na mesma base de comparação, foi registrado um aumento de importados de 112%. Nesse ritmo alcançaremos 1 milhão logo, logo. Em 2010 foram 680 mil. Para quem tem certa miopia, a produção de veículos no Brasil no acumulado do ano cresceu 4%, enquanto o volume de importados cresceu 45%. É essa a dimensão do problema. Esse volume de veículos corresponde praticamente à produção de uma montadora instalada no País, como a General Motors, que produziu em 2010 cerca de 651 mil, correspondentes a cerca de 184 mil postos de trabalhos (23 mil diretos e 161 mil indiretos). Estamos falando de cerca de R$ 4,7 bilhões (massa salarial + PLR) que estão deixando de circular no País e de cerca de R$ 1 bilhão que poderia ser arrecadado (IRPF e contribuição previdenciária, sem contar outros impostos, taxas e contribuições, como IPI, FGTS, CSLL, etc.). Salientamos que o movimento sindical não defende lobby, defende um Estado desenvolvimentista, uma política industrial que fortaleça a indústria nacional e seja sistêmica, não difusa. Para tanto defendemos a ideia de que qualquer tipo de estímulo setorial, via incentivo fiscal e subsídios, seja pactuado na sociedade organizada, por meio de contrapartidas sociais e ambientais.

MIGUEL TORRES

, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, vice-presidente da Força Sindical

debora@metalurgicos.org.br

São Paulo

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ESTRADAS E TRANSPORTEOmissão

Quando a omissão é mais criminosa que a própria ação, é hora de estar atento e começar a agir, porque o resultado pode atingir qualquer um: a morte não escolhe o freguês pela roupa, pelo cargo ou pela posição social. Muito se tem escrito sobre a falta de policiamento, segurança e ações efetivas nas estradas, mas parece que se escreve para analfabetos, pois as ações - geralmente inócuas - sempre dependem de fatos como o ocorrido na Rodovia dos Imigrantes, onde a morte não esteve mais presente por pura sorte dos envolvidos. O que aconteceu, e da forma que foi, era para ter feito dezenas de vítimas de morte. Quem viaja pelas estradas paulistas - das federais nem se fala - pode constatar invariavelmente a total falta de policiamento, a inépcia dos administradores e a irresponsabilidade de quem ganha para cuidar da integridade dos cidadãos que sustentam empregos e todas as benesses oferecidas por cargos públicos e por concessões de exploração de serviços essenciais. Mas não vou falar da sexagenária Rodovia Anchieta, nem das mazelas no recém-inaugurado Rodoanel Mário Covas, nem no aumento crescente de movimento do Porto de Santos e suas implicações no trânsito rodoviário que interliga a Baixada Santista ao restante do País, via São Paulo. Vou comentar apenas o acidente, as carências do Sistema Imigrantes e algumas das possíveis consequências futuras se os setores responsáveis não despertarem para a realidade e não passarem a agir como seria de esperar. Nos últimos anos, transitando centenas de vezes pela Imigrantes, pude constatar que a maioria dos veículos de carga que passa por ela e pelos inúmeros túneis o faz sem iluminação alguma, nem mesmo as lanternas, quando deveriam andar com a luzes acesas, como mandam as regras. Não falo aqui por falar, pois tenho fotografado e filmado essa realidade e divulgado via internet, além de remeter a alguns organismos públicos, sem nenhum resultado efetivo. Radares em pontos fixos só servem para arrecadar dinheiro dos incautos, pois os que trafegam regularmente pelas vias sabem onde eles se localizam e evitam as multas, muitas vezes com freadas fortes, possibilitando acidentes. Os modernos túneis da pista descendente da Imigrantes (alguns com quilômetros de extensão) têm agora radares na entrada e na saída, quando deveriam tê-los a cada 50 ou 100 metros, no máximo. É comum assistir a "rachas" dentro dessas áreas e quando um acidente mais grave acontecer nem haverá forma rápida e segura de socorro. Ali dentro poderão padecer o filho ou o neto do padeiro, do juiz, do coronel e até, quem sabe, um parente do governador. Porque a morte é cega.

CARLOS D. N. DA GAMA NETO

carlosgama@croniquetas.com.br

Santos

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Raposo Tavares

Sensacional o projeto apresentado ao governo estadual para resolver o gravíssimo problema da Rodovia Raposo Travada. Chance de ser implantado, zero. Chance de ser construído um puxadinho, 50%. Chance de um puxadinho com pedágio, 80%. Chance de ser instalado só o pedágio, 100%!

MARCOS NOGUEIRA DE SÁ

marcos.sa@rac.com.br

Cotia

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Metroanel

Estão todos errados no Primeiro Mundo, aqui é que estão certos: "Metrô não chega a aeroporto e nem adianta falar nisso". E dá-lhe passageiros e carga para lá e para cá em nossas avenidas!

FRANCISCO JOSÉ SIDOTI

fransidoti@gmail.com

São Paulo

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"Jogo duro esse para a presidente Dilma: segurar a inflação e acelerar o crescimento. Uma faca de dois gumes. Veremos!"

ANTONIO CARNIATO FILHO / SANTA RITA DO PASSA QUATRO, SOBRE A POLÍTICA ECONÔMICA

antoniocarniato@gmail.com

"Sugestão de nome para o estádio do Corinthians: Kassabão. Ou Geraldão..."

SÉRGIO MÉDICI / ARARAQUARA, SOBRE O ITAQUERÃO

somedici@uol.com.br

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TEMA DO DIAPF critica anulação de grampos contra Sarney

Delegados da Polícia Federal se declaram perplexos com a decisão do Superior Tribunal de Justiça

"Simplesmente horrorosa essa atitude. Não temos ninguém em quem confiar. O povo brasileiro está só."

ANEVIO MORAES BUENO

"Policiais federais, passem a investigar esses juízes, pois onde há fumaça há fogo."

OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA

"Parabéns ao delegado que fez essa denúncia. Na verdade, ele falou o que todo mundo já sabe, mas teve coragem."

ANTONIO AUGUSTO FIGUEIREDO SILVA

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

OS ROYALTIES DO PETRÓLEO

Prefeitos de todo o País correm gabinetes em Brasília em busca da distribuição de royalties da produção de petróleo. Os municípios produtores querem ficar com todo o recurso e os demais clamam por uma distribuição ampla. Os royalties existem como forma de compensar os impactos que a atividade econômica provoca ao local. O município tem de preparar sua infraestrutura para receber a atividade e, tendo a renda da própria atividade, isso fica mais fácil e justo. Mas, por envolver elevadas somas, há o risco desse município ser altamente beneficiado e tornar-se rico, tendo os miseráveis ao seu redor. A grande tarefa que hoje se apresenta aos políticos e ao governo é dosar a participação de cada um na renda e equalizar tudo isso ao interesse nacional. A indústria petrolífera é gigantesca e estratégica. Movimenta somas astronômicas e fatura em todos os pontos do país, onde se consome combustíveis, lubrificantes e petroquímicos. Picar os royalties também para aqueles que, com seu mercado, contribuem para a formação do bolo parece ser a solução mais justa e sustentável. Mas os percentuais têm de ser compatíveis com a participação de cada um. Quem tem produção e consumo, logicamente, deve receber fatia maior do que quem tem apenas consumo. A concentração de riquezas é nociva para o país. Devemos nos esforçar para a produção nacional beneficiar o maior número possível de brasileiros. O petróleo pode dar a grande oportunidade para o início dessa nova distribuição da renda nacional...

Dirceu Cardoso Gonçalves aspomilpm@terra.com.br

São Paulo

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DÍVIDAS E LUCROS DA PETROBRÁS

Em 2010, segundo pesquisa feita pela consultoria Economática , a Petrobrás teve um lucro líquido recorde superior a R$ 35 bilhões, o maior lucro entre empresas de capital aberto do país. Nesta época foi divulgado pela imprensa, que a empresa tinha uma dívida total de R$ 118 bilhões, que crescia exponencialmente. Como consequência ela suga recursos de bancos públicos, só do BNDES levou quase R$ 40 bilhões, que poderiam estar sendo empregados em investimentos na educação, saúde, infraestrutura, segurança, meio ambiente. Há mais de 20 anos que a Petrobrás não constrói uma refinaria sequer, as existentes operam no gargalo, sua produção de petróleo é declinante. Num período de governos militares, foram construídas, em pouco mais de 10 anos, as últimas 10 refinarias da organização. Se a empresa, por absoluta incapacidade empresarial de seus dirigentes, tem de viver de recursos públicos, então que seja, pelo menos, parcialmente privatizada, para gerar recursos que diminuam sua dívida e possa aumentar sua produção e refino de petróleo, para voltar a ter lucro, que gere pagamentos de impostos, em benéfico da sociedade brasileira. Chega de empreguismo de companheiros desocupados, de falso nacionalismo, de oportunismo de uma despreparada casta sindicalista.

João Henrique Rieder rieder@uol.com.br

São Paulo

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O RALO DE SEMPRE

A Petrobrás vai importar gasolina até o fim do ano. Bem, a autossuficiência foi no petróleo, de onde deriva a gasolina. Então o problema é de refino? Faltam refinarias. É, a corrupção não deixa sobrar dinheiro para ampliar as atuais e construir outras.

Panayotis Poulis ppoulis@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

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RECURSOS PÚBLICOS

O governo argumenta - se utilizando da crise econômica mundial - que não há dinheiro para elevar salários, investir na saúde, etc. É curioso, pois, para manter a corrupção, o favorecimento, a impunidade e gastar a rodo em obras públicas, isentas de qualquer tipo de licitação, aí sim, os recursos aparecem em abundância. A dúvida e definir se é mesmo curioso ou, se criminoso...

David Neto drdavidneto@uol.com.br

São Paulo

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MALDADE SUPREMA

Neste setembro completa-se um ano que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o julgamento das ações dos chamados planos econômicos, apesar de inúmeras decisões favoráveis de instâncias inferiores. A paralisação, além de frustrante, adquire um componente até perverso: é que sendo de idosos a maioria dos poupadores, aos quais caberia ironicamente celeridade e prioridade de julgamento - art. 71 do Estatuto do Idoso, com tal suspensão os bancos, que já se beneficiaram com a exclusão das ações coletivas, passam a contar igualmente com o inexorável desaparecimento de muitos interessados para manter intocados os respectivos saldos, seja por falta de sucessores seja até pelo desconhecimento dos processos por parte destes. É justo?

Lafayette Pondé Filho lpf41@hotmail.com

Salvador

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JUSTIÇA?

No Brasil, tudo que pode repor perdas e beneficiar a população é boicotado pelo governo. Como ressarcimentos dos planos: "verão", "Collor I e II", "cruzado", "aposentadorias atrasadas", "recebimentos de precatórios", etc. Embora esses direitos estejam legitimados pela justiça, para serem pagos a população, a mesma deve apelar a ela para poder recebê-los. Ou seja, qual é a finalidade da justiça, se uma vez tendo sentenciado para que os pagamentos fossem efetuados, nós temos que apelar novamente para adquiri-lo? Qual é a função da justiça e para que ela serve, se não é obedecida muito menos acatada? Se bem que, no momento estão mais preocupados e empenhados em aumentar seus salários.

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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DEVEDORES DO PROER

Acho incrível a inteligência de alguns, que querem perdoar em R$ 18 bilhões as dívidas do Proer pelos banqueiros que não pagaram os empréstimos. Por que o governo não se preocupa em perdoar as dívidas dos mutuários inadimplentes, que estão perdendo seus imóveis?! Eles deveriam dar os R$ 23mil da minha casa para os que já estão no sistema e não conseguem pagar por falta de emprego, diminuição da renda ou por estar doente, claro que para quem já pagou mais de 70% da sua dívida. Pense, acho que é uma boa medida e justa.

Maria José da Fonseca fonsecamj@ig.com.br

São Paulo

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CLASSE MÉDIA

Vivemos na época da inocência, porque muita gente acredita que para ser classe média basta ter uma casa financiada em 300 meses, um automóvel com um carnê mais grosso que o velho testamento, uma mulher com silicone parcelado em 80 meses, morar pelo menos na distância de 2 horas do centro da cidade, ter um emprego fixo de 2 salários mínimos nos dá o status de quem é o umbigão do mundo. Assim também nosso Brasil, com sua fome nas grandes plantações continua na época da inocência se achando o paisão de primeiro mundo que vai comprar títulos podres da Grécia, Itália, EUA, emprestar dinheiro para o FMI, mandar alimentos para a Somália, conseguir dois acentos na ONU que vai se chamar ÔNÚ, mesmo nosso povo de classe média vivendo com o esgoto clandestino poluindo a água de beber, que seria o mesmo que viver na M. viva e viva o Brasil de classe média. Quanta inocência, quanta pureza, quanto ufanismo idiota, como é bom viver na ilusão, na inocência de que tudo está bem, de que os corruptos vão ser punidos, viva a classe média e viva a Inocência. Felizes os inocentes porque deles é o reino da classe média.

Manoel Jose Rodrigues criticasdomanoel.blospot.com

São Paulo

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CRISE

É preocupante a situação do país no que se refere à crise. A inflação é o dragão que ameaça voltar. É claro que o papel da presidente Dilma é acalmar o mercado e a população em geral. O resultado da crise vem sendo sentido em nossos bolsos. A cada dia que vamos ao supermercado as mercadorias estão mais caras. Já não há competição para os clientes. Todos os mercenários donos de mercado aprenderam a cobrar alto, pois sentem que o povo paga. Os bancos, por sua vez, apertam o crédito e com isso menos cidadãos conseguem consumir seja comprando um carro, um imóvel etc. O governo continua na sua prática incessante de gastar muito e mal. Com a arrecadação de um trilhão a União sinaliza que precisa mais impostos. Qualquer cidadão comum é capaz de fazer a conta e perceber que tanto dinheiro só pode estar indo em bolsos dos picaretas que trabalham contra o país e a favor de suas contas bancárias. Um acinte é ver certos "deputadinhos" defenderem mais impostos. Vamos marcar bem esses nomes e suas caras para responder a eles nas urnas.

Izabel Avallone izabelavallone@gmail.com

São Paulo

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LAGARDE E PREMONIÇÕES

"Se as economias avançadas sucumbem à recessão, os mercados emergentes não escaparão ilesos. Ninguém escapará", revelou com ar de sobressalto a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. Ou seja: se estiver correta no seu prognóstico, temos que, daqui, rezar para que as "economias avançadas", o que quer que isso signifique, resolvam seus problemas econômicos com medidas ousadas destinadas a ressuscitar o crescimento (delas) e resolvam as pendengas políticas com sabedoria, qualidade cada vez mais rara entre seus governos que nem sempre ou quase nunca significam lideranças. Medidas diversionistas, como ataques a governos que já foram úteis mas agora são" ameaças à democracia" não enganam mais ninguém. E, a propósito: tudo indica que a tal "marolinha" não existe. Tomara que a diretora esteja errada em suas premonições.

Paulo Roberto Gotaç prgotac@hotmail.com

Rio de Janeiro

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OS BANCOS CENTRAIS AGIRAM

Concordo com Celso Ming, a crise do Lehman Brothers de 2008 foi peça-chave para a coerente e coesa ação dos bancos centrais na Europa na semana passada; mostrou que errar é humano, já permanecer no erro é falta de inteligência.

Roberto Saraiva Romera robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

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DÍVIDA EUROPEIA

Os países europeus estão endividados. O que os bancos fazem? Imprimem mais moedas para tapar buracos negros. E quando tudo for sugado, e o sistema quebrar, nuvens negras se assomarão no horizonte.

Luiz Fabiano Alves Rosa www.politicaemilitarismo.blogspot.com

Curitiba

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NOSSA AJUDA

Além da corrupção e da ladroeira que temos no Planalto, agora vamos comprar títulos europeus podres, que não serão resgatados nem sequer servirão como papel higiênico.

Antonio C F Rainho caipiramoderno@ibest.com.br

São Paulo

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POBREZA AMERICANA

A pobreza e a desigualdade cresceram nos EUA: hoje, 46 milhões de norte-americanos vivem abaixo da linha de pobreza no país, o que corresponde a mais de 15% da população. Crianças, negros e hispânicos são as maiores vítimas e o mais afetados pela crise e desemprego que assolam o país mais rico do planeta. No último ano, os EUA ''ganharam'' mais 2,6 milhões de ''novos pobres'' e a renda das famílias tem diminuído ano a ano. Os 8 anos de George W. Bush foram catastróficos para os EUA. Entre os países ricos, os EUS são os mais desiguais e com a pior distribuição de renda. Enquanto isso, os ricos norte-americanos estão cada vez mais ricos, Obama permite que o mercado financeiro dê as cartas na economia e torra bilhões de dólares em guerras absurdas no Iraque e Afeganistão. Pobre povo americano, refém da decadência dos EUA, de seus políticos conservadores e de sua elite predatória e egoísta".

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

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FIANÇA E O CRIME DA CORRUPÇÃO

A nova legislação permite fixação elevada de fianças, e os parâmetros têm sido os mais variados possíveis. O Brasil não pode ser comparado aos EUA, ao contrário, hoje está muito melhor, e dizer que somos um País pobre é uma grande inverdade. A miséria, a fome e o empobrecimento são consequências cujas causas são alimentadas pela corrupção e desabridos delitos do colarinho branco. A imposição de valores altos é um condição sem a qual o sentimento de impunidade é coroado de prestígio e a sociedade se torna mutilada pelos irresponsáveis que sangram a rodo o dinheiro público. Sem fiança elevada, o crime compensa.

Carlos Henrique Abrao abraoc@uol.com.br

São Paulo

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ACIDENTE NA IMIGRANTES

É triste saber o descaso com os usuários do Sistema Imigrantes executado pela Concessionária Ecovias dos Imigrantes. Pessoas são esquecidas no meio da "neblina" por incapacidade da Ecovias, que deveria ter adotado medidas para um acidente meteorológico deste tipo como: 1) Uma sinalização de solo com "leds" para dar mais segurança e noção de espaço aos usuários nos locais com maior incidência de neblina e também realizar comboios nos trechos de subida da Imigrantes, visando a não acontecer acidentes. 2) Colocar um número maior de viaturas (Rota/Ex-Dersa) para fiscalizar os locais com ocorrência de neblina e informar usuários. 3) Ter em pontos estratégicos um maior número de ambulâncias e socorro mecânico para atingir o local do acidente com a maior brevidade possível. 4) Ter consciência de que o CCO não tem condições de passar todas as informações necessárias para atuar num acidente deste tamanho (as câmeras ficam inoperantes na neblina); tem de colocar os funcionários, inclusive a diretoria, na estrada, para auxiliar usuários. 5) Utilizar a Estada de Serviço que liga a Baixada ao Planalto para o tráfego de seus veículos operacionais, inclusive com os Bombeiros e ambulâncias particulares, etc. para uma maior agilidade no atendimento dos usuários. 6) Enfim, gastar mais pensando em salvar vida e agilizar atendimento aos usuários do que engordar a conta de seus acionistas. 7) O governo do Estado tem de agir em cima da diretoria da Artesp que é muito boa pra contratar empresas para fiscalizar rodovias, mas ela própria não toma qualquer atitude na fiscalização (só repassa, não assume nada, a não ser o aumento de tarifas dos pedágios e ônibus). 8) Executar um plano de recuperação da estrada de serviço com urgência. 9) Ter um plano de ação em conjunto com todos os hospitais, prontos-socorros, Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Civil, Militar e Ministério Público, para o atendimento de acidentes deste tamanho.

Glauco de Campos Arruda eng.glauco@yahoo.com.br

Santos

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''NEM TUDO ESTÁ NOS TRILHOS''

No artigo Nem tudo está nos trilhos, de Rodrigo Vilaça (14/9, B2), comento: sobre o trecho "desde os tempos inglórios da RFFSA", caso não seja sabido, a RFFSA operou um total de 23 mil km de vias férreas com trens de cargas e passageiros em todo o território nacional por mais de 30 anos sem nenhum investimento expressivo do governo federal na modernização dos seus ativos e serviços. O problema não tem nada a ver com o fato da RFFSA ter sido uma empresa estatal, mas sim com a falta de investimentos do governo federal ao longo dos anos de operação da empresa. E sobre o trecho seguinte do artigo, "A produtividade do transporte ferroviário de cargas no Brasil cresceu 103%, de 1997 a 2010, passando de 137,2 bilhões para 278,5 bilhões de TKU", me pergunto se fico alegre ou triste com essa notícia, uma vez que a quilometragem útil da malha ferroviária brasileira foi drasticamente reduzida de 28 mil km para 10 mil km e o serviço público de transporte ferroviário de passageiros quase que totalmente suspenso no Brasil. As concessionárias ferroviárias não merecem nenhum crédito pelos investimentos e pela melhora no desempenho do transporte de cargas. Aliás, não fazem mais que a obrigação. Elas arremataram, a "preço de banana" diga-se de passagem, uma malha ferroviária extensa e plenamente operacional, com todos os ativos e mobiliários e fizeram o que? Eliminaram o serviço de passageiros, desativaram quase todas as estações operacionais e deixaram que o patrimônio público fosse depredado. Se além de tudo isso nem os índices de transporte de carga tivessem melhorado, pelo amor de Deus! Não adianta defender a tese de que a entrega as ferrovias ao setor privado foi a solução para o problema. O problema das ferrovias foi criado ao longo do tempo pelo próprio governo e, no Brasil, como o governo resolve esse tipo de situação? Vendendo ou, no caso, se livrando das ferrovias.

Alexandre D. Scatolon adscatolon@yahoo.com.br

São Paulo

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ATUAÇÃO DA DERSA

Já está na hora dos responsáveis pelo trânsito atuarem de verdade contra os delinquentes que dirigem seus veículos nas ruas e estradas de São Paulo. Temos de andar em certos trechos do rodoanel, por exemplo, a inacreditáveis 40 km/hora. Em compensação, somos muitas vezes pressionados, mesmo estando na faixa da direita, por verdadeiros bárbaros a 140, 160 km/hora, sem que ninguém faça nada. Cortam, fecham, andam pelo acostamento, atropelando pedestres e ciclistas, pondo em risco a vida de todos. Naturalmente, contam que, SE receberem alguma multa ou acumularem excesso de pontos na carteira, irão tranquilamente se dirigir a um despachante e por algum processo misterioso, tudo será zerado. Sem contar que os "otários" ( traduzindo: aqueles que dirigem civilizadamente, respeitando a vida própria e a dos demais), muitas vezes tornam-se vítimas desses transgressores contumazes. O processo psicossocial que leva esses indivíduos a se sentirem melhores e mais poderosos do que os outros cidadãos, pertence ao domínio dos consultórios de psiquiatria. Mas o que reclamo aqui é que as autoridades responsáveis pelo trânsito repensem o papel dos funcionários da Dersa, que ficam parados em determinados trechos da estrada, sem acompanhar, em geral, absolutamente nada desses movimentos no resto do trajeto. Em minha opinião como leiga, deve-se aumentar consideravelmente o contingente de policiamento nas estradas e ruas, além de treinar esse pessoal para atuar de verdade: com recursos e equipamentos como binóculos, câmeras, radares, motos, rádios de comunicação, etc..., para que se monitore a estrada inteira e não apenas alguns trechos. Seria pedir demais que pensassem num estágio junto ao Departamento de trânsito americano? Se alguém experimentou passar da velocidade em alguma estrada por lá, não demorou a encarar um policial com uma bela multa ou mesmo a visitar uma delegacia. "

Mônica Abate Guglielmi nicabate@yahoo.com.br

São Paulo

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HIDROVIA TIETÊ E ARAÇATUBA

Esperamos que esse novo porto fluvial alavanque a tão sofrida Araçatuba. É uma pena que a presidenta Dilma e o governador Alckmin tenham só sobrevoado a região. Bom seria, se eles utilizassem as vias públicas daquela cidade que já foi muito linda.

Ela é um bom exemplo de como caminham os nossos descasos com o meio ambiente. Da fruta araçá que denominou a localidade não existe mais um pé ,são só canaviais à perder de vista. Aliás a denominação correta para o lugarejo deveria ser "Crateratuba" tamanha a quantidade de buracos que mais se parecem com as crateras lunares. Governar, do alto é fácil, pois não se enxerga os defeitos que estão nas localidades abaixo e muito menos a destinação dos IPTUs e ICMSs. E glória aos governantes míopes que vivem nas alturas!

Mara Fonseca Chiarelli mara.chiarelli@ig.com.br

São Paulo

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PRA QUE FERROANEL?

Cidades importantes como Dallas e Fort Worth, Texas, EUA, não possuem ferroaneis. Os parques ferroviários locais, centenários, ficam localizados nos centros das duas cidades. Composições de carga, enormes, atravessam perímetros urbanos, discretamente, sem causar nenhum problema. A grande São Paulo, que tem um corredor ferroviário já instalado no sentido leste-oeste, com grande área adjacente preservada para impedir grandes edificações, não necessita gastar bilhões para construir um ferroanel. Obras viárias urbanas, como túneis, viadutos e passarelas, serão suficientes para compatibilizar o trânsito rodoviário e ferroviário, por um custo muito menor.

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

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LIBEROU GERAL

O Brasil, graças a possibilidade de impunidade oferecida pela ambiguidade das leis criadas pelos nossos deputados e senadores, já é conhecido no exterior como o "paraíso dos ladrões e assassinos". Para dar mais força a impunidade geral que rola por aqui, a 1a Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), desclassificou de dolosa para culposa, a conduta de um motorista que matar ou ferir alguém quando for flagrado bêbado ao volante. Parece que ainda não é jurisprudência, mas já é um caminho andado para outras decisões do gênero que tornarão este absurdo em jurisprudência válida para todo o território nacional. O argumento destes juízes é que as pessoas quando bebem o fazem por alegria ou para esquecer alguma tristeza, mas nunca com a ideia de matar alguém. Portanto, quando os bêbados assumem o volante e saem dirigindo a 200 km, eles não o fazem com a intenção de matar. Se por acaso acontecer de matarem algumas pessoas, foi sem querer, portanto não poderão ser chamados de assassinos. Na prática, os bêbados ao invés de serem condenados a 20 anos de prisão, só poderão receber uma pena de quatro anos. E tem mais: só poderão ser presos quando a sentença se tornar irrecorrível, graças também a uma norma jurídica baixada outro dia pelo mesmo Supremo Tribunal. Resumindo, o bêbado atropela, mata, se nega a fazer teste do bafômetro, a policia o leva ao distrito onde o bêbado é autuado. Depois disto tudo, o "criminoso por acaso" sai sorridente pela porta da delegacia, e vai tomar a saideira no boteco em frente. O Brasil deverá ganhar mais uma referência internacional: "Brasil, paraíso dos bêbados, ladrões e assassinos".

Wilson Gordon Parker wgparker@oi.com.br

Nova Friburgo (RJ)

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O STF E A LEI SECA

O STF, em espantoso e inacreditável desserviço à sociedade, quer mudar de doloso para culposo crimes de trânsito provocados por motoristas bêbados. Isso só pode ser piada de mau gosto! Ora, quem bebe e toma o volante de um carro, está plenamente ciente de que, não apenas infringe a lei como tem a sua capacidade física sabidademente comprometida pelo álcool, devendo, portanto, pagar pelos crimes que cometem. Assim, ao invés dos nobres ministros gastarem o seu caro e precioso tempo filosofando sobre o óbvio, deveriam se preocupar em assegurar maior justiça à população inocente e respeitadora das leis, que diariamente é vítima de bêbados no trânsito.

Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. paulorcc@uol.com.br

São Paulo

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OS FRUTOS DA DECISÃO DO STF

O ex-deputado Ribas Carli, aquele que no Paraná dirigia bêbado em alta velocidade e com o carro desgovernado matou dois rapazes, acabou de recuperar na Justiça seu Passaporte e poderá viajar ao exterior. Com certeza ele já está contando com sua absolvição desde que o Ministro Fux do STF deu seu parecer a um processo semelhante e entendeu que dirigir bêbado e matar não é considerado crime hediondo, porque o acusado não se embebedou para criar coragem de matar alguém. Culpados foram os dois jovens mortos na flor da idade estarem no lugar errado e momento errado. Provavelmente o ex-deputado conta que seu processo lhe dará no máximo algumas cestinhas básicas a pagar, podendo ficar livre para continuar por aí levando sua vida de deslumbrado e bêbado. Podemos saber por que então existe a "Lei Seca" para punir motoristas bêbados? Ou então para que existe Justiça nesse país?

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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EDMUNDO IMPUNE

Lamentável que tenha ocorrido a prescrição do crime cometido pelo ex-jogador Edmundo, hoje comentarista esportivo de TV. Edmundo dirigia embriagado em 1995, causou um grave acidente e matou algumas pessoas devido á sua imprudência e irresponsabilidade ao volante. Foi condenado pela Justiça, mas, devido aos vários recursos judiciais e á morosidade da Justiça, não cumpriu a pena que lhe foi aplicada. É mais um triste exemplo da impunidade dos ricos e famosos no Brasil e da falência da Justiça no país.

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

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ESTRANHA JUSTIÇA

De quem é a culpa pela prescrição da pena de Edmundo? Isso quer dizer: não houve crime algum?

Fabio Figueiredo fafig3@terra.com.br

São Paulo

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PENA

O ex-jogador Edmundo está livre de cumprir pena, pois o processo contra ele prescreveu. Nada contra o Edmundo, mas não consigo imaginar o que sente a família que perdeu seu ente querido, quando vê o criminoso sair impune pela simples incompetência do sistema. No Brasil, tanto processo prescreve, por que o Judiciário gasta todo seu tempo pensando em reajuste salarial. Sinceramente, pelo serviço que prestam, um salário mínimo no fim do mês já estaria de bom tamanho!

Dorival Munhoz Junior junhaomunhoz@terra.com.br

Curitiba

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O ANIMAL

Realmente Edmundo, o animal, no caso irracional, matou três pessoas e, por favor, se foi doloso ou não, isso é papo para advogados. Para nós, o povão, Edmundo matou e não cumpriu a pena que deveria e, para a coisa ficar ainda mais vergonhosa, o prazo para ele ser detido ou enjaulado (já que é animal) expirou, ou fizeram as nossas otoridades vistas grossas ou vesgas e com uma catarata insolúvel. Qual será o fim disso?

Anibal Vilari anibalvilari@bol.com.br

São Paulo

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EMBALAGENS DAS BEBIDAS ALCOÓLICAS

O que está faltando para o Ministério da Saúde fazer com os fabricantes de bebidas alcoólicas o que fez com os fabricantes de cigarros quando determinou que, em seus maços, fossem colocadas imagens de advertência para os malefícios causados pelo fumo, alertando que ele obstrui as artérias, dificulta a circulação do sangue, leva à morte por câncer de pulmão e enfisema. Por que o Ministério até agora não determinou que fossem colocados imagens de advertência com acidentes de trânsitos e espancamentos familiares nas embalagens de bebidas alcoólicas e suas camisinhas com os dizeres: "De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o alcoolismo é a doença que mais mata no mundo".

Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

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PEDESTRES

A lei recentemente aprovada tem um aspecto positivo: melhorar a mobilidade dos pedestres paulistanos. Quem não reparar a calçada enfrente ao seu imóvel será multado. Muito justo. Entretanto, as autoridades que administram a cidade não cuidam do pavimento das vias. Transitar em várias delas é como fazer um Rally que somente tem perdedores (com pneus rasgados, suspensões deterioradas, etc.) Quem multa a Prefeitura do Município de São Paulo?

Roberto Garbati Becker roberto.g.becker@gmail.com

São Paulo

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QUEM IRÁ DEFENDER OS MOTOQUEIROS?

Como somos humanos, às vezes mudamos de opinião em um instante. Como motorista do próprio carro já passei muito medo, raiva, susto de motoqueiros, mas hoje eu tenho dó. No dia a dia, estamos vendo várias mortes destas pessoas sem a menor pena, principalmente porque não se trata de alguém da nossa família. Mude, e agora eu acredito que chegou o momento do basta, pois o que vejo são pessoas sendo explorada ao ponto de expor a vida para atender as exigências da população que quer as coisas sempre mais rápidas. Eu vejo sempre o comentário de que os patrões obrigam os motoqueiros exporem a vida, mas na verdade eles fazem as exigências que a população quer tudo num estalar de dedo. Quanto às autoridades, bem? Elas também fazem parte da população. Mas ainda resta um pouco de esperança, pois nem tudo é perfeito. Ainda restam aquelas pessoas excluídas do mundo dos exigentes, as quais eu quero me juntar para tentar salvar as vidas destas criaturas que também são de Deus. A salvação, além da fé cristã, pode ser obtida através de leis contundentes e rigorosas na defesa da vida. A pressa pode ser eliminada com tolerância e planejamento, pois quando não há planejamento, não sobra tempo nem para amar a vida.

Franquelino Gonçalves de Souza franquelino.goncalves@procarta.com.br

São Paulo

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INSPEÇÃO VEICULAR

Escrevendo sobre o quanto se gasta com esses equipamentos do multódromo da Prefeitura Municipal de São Paulo, quanto gasta com contratação de médicos e leitos de hospitais (para melhorar a nossa saúde), onde efetivamente temos o retorno do emprego dessa grana? Poderia falar quanto gasta para melhorar o péssimo transporte coletivo da capital? Poderia escrever sobre a grande quantidade de veículos, prestadores de serviços públicos, que roda por aqui cujas placas são de outros Estados, se nós, os otários, seremos ressarcidos no caso de multados (não esqueça o rodízio), se a melhoria da qualidade do ar vem só das placas de São Paulo, caso eu tenha um enfarto do miocárdio, essa parceria fortalecida não poderá mandar eu procurar um leito lá em outros Estados, alegando que é consequência "do ar das placas" de outros Estados? E sobre a bi ou tributação que nós, otários, pagamos, alguma citação? Esses combustíveis, de infinitas adulterações, que colocamos no nosso carro, porque não têm o selo da Controlar, para ela pagar (sabe-se quando não é?) o prejuízo dos otários, faltou espaço? A Prefeitura diz que os recursos da multas, o papel (seu), aceita tudo? Mais uma pergunta que não quer calar: lá em Dublin paga-se IPVA, IOF, pedágios, inspeção, IPI, CRLV, DPVAT, Cide, etc.? Tem médico para pronto atendimento e leitos para melhorar a nossa saúde?

Albano Tadeu Venancio thadeu@folha.com.br

São Paulo

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A INSPEÇÃO NOS RADARES

Eu não entendo. Precisa de radares para saber que veículos deixaram de fazer a inspeção veicular? Não está tudo nos computadores?

Mauro Wjuniski maurow@lynxar.com

São Paulo

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PUC E O FESTIVAL DA CULTURA CANÁBICA

Quando os que nos governam dão exemplos de frouxidão moral, o reflexo se faz sentir na sociedade rapidamente. É o caso do 1.º Festival da Cultura Canábica, uma canalhice organizado por alunos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) pelo Facebook que deveria ser realizado na sexta-feira, dia 16/9, no câmpus da Rua Monte Alegre... tendo já mais de 6.000 presenças confirmadas. Ia ser uma esbórnia generalizada! Digo ia, porque o reitor, ao saber dos planos, suspendeu as aulas e as atividades administrativas. Porém alguns alunos se manifestaram dizendo que isso é sinal de conservadorismo da instituição, e que, se não abrissem os portões, entrariam do mesmo jeito, invadiriam o câmpus... Maravilha, o bando do MST usa dos mesmos expedientes. Conservadorismo? Que seja! O reitor Dirceu de Mello merece todo nosso respeito pela coragem com que tomou esta decisão. Temos que recuperar valores, repor limites, até mesmo porque hoje, ser reacionário é uma qualidade impar! Parabéns, reitor!

Mara Montezuma Assaf montezuma.scriba@gmail.com

São Paulo

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APOLOGIA ÀS DROGAS

Dou meu total apoio ao reitor Dirceu de Melo da PUC-SP em banir a realização do "festival da cultura canábica" programada para o dia 16/9 no campus da universidade. Uma universidade é local de desenvolvimento cultural que privilegie o desenvolvimento de uma sociedade em prol do crescimento político e social de uma nação. Não é local para a apologia de práticas sociais condenáveis e ilegais. Apologia às drogas é crime e deve ser reprimida e condenada exemplarmente. Infelizmente, não é de hoje que vemos notícias nos jornais sobre o problema de consumo de álcool e drogas no campus dessa renomada instituição de ensino superior. Quem mora nas redondezas sabe bem o que acontece nas "festinhas" embaladas por determinados alunos. Parabéns ao reitor e rogo às autoridades para que investiguem com rigor mais essa manifestação sem nexo, cujo único final , é a destruição da nossa juventude.

Antonio F. Guimarães afergui@terra.com.br

São Paulo

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A LEI

Os estudantes da PUC-SP foram proibidos pelo reitor Dirceu de Mello de realizar o "Primeiro Festival de Cultura Canábica". Segundo seus jovens organizadores, o objeto do festival estaria restrito a campanha sobre a descriminalização do consumo da "canabis sativa", com a exposição de objetos confeccionados pela erva. Quanto a estes, não passam de uma linguagem materializada, sem instrumentalização verbal, o que é um modo de exercício do direito de comunicação sobre o tema, proclamado sem divergências pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal. Essa decisão, porém, não permite o consumo antes da pretendida mudança da lei penal. O Reitor argumenta que já se dá o consumo da droga. Em suma: a instituição e os alunos parecem não estar à altura de entender e aplicar corretamente uma decisão da Corte Suprema do Brasil.

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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SERIA TRÁGICO SE NÃO FOSSE ENGRAÇADO

Não tem cristo que consiga deter essa bandidagem. Quando se pensava que parte dos ataques de bandidos na saidinha das agencias bancárias teriam sido exterminada, eis que surge agora uma nova modalidade de crime, os meliantes resolveram inovar e passaram a usar a linguagem dos sinais para descrever quem estaria deixando a agência com dinheiro no bolso. Pois é, apesar da proibição do uso do celular em agências bancárias, forma bizarra encontrada pelas autoridades para coibir a famosa "saidinha", as quadrilhas já praticam a nova modalidade. Desconfiada das atitudes suspeitas, a polícia civil prendeu três homens, na terça-feira 13/09, praticando o referido delito. Não foi divulgado exatamente o que estavam fazendo, mas ao serem abordados fazendo gestos suspeitos, os policiais perceberam que enviaram mensagens, seria assim a linguagem dos sinais. Pois bem, depois dessa grande descoberta, certamente as "autoridades" já estudam uma nova lei, para também proibir qualquer tipo de sinal sobre tudo, atitudes estranhas e altamente suspeitas. O que não vai ser possível é cortar as mãos das pessoas com deficiência auditiva. Seria trágico se não fosse engraçado tal bizarrice de lei, mas podemos ser logo em breve proibidos de coçar a cabeça (o que estaria indicando que o careca tem dinheiro consigo), ou usar bengala (mostrando que o aposentado recebeu o salário), e tantas coisas. Bom para evitar quaisquer constrangimentos desnecessários, ficaria proibido todo tipo de mímica ou careta, mesmo diante de um cheque sem fundo de alto valor. Melhor seria proibir qualquer cidadão de entrar nas agências bancárias, afinal, os juros cobrados dos clientes, pela rede bancária já é um assalto. Conclusão: Se ninguém, der uma entradinha como um gesto de protesto há tudo isso, nunca vai ter saidinha e ponto final. Não concorda?

Turíbio Liberatto turibioliberatto@hotmail.com

São Caetano do Sul

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DETENTOS EM TREMEMBÉ

Detentos plantam 1,5 milhão de mudas (14/9, A17). Que bela iniciativa. Por que todos os presídios não adotam algum tipo de serviço para os detentos? Tenho certeza de que a grande maioria, quando sair, não voltará à criminalidade.

Wilson Roberto Marques da Silva wrms54@yahoo.com.br

Leme