Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 27/08/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

CINQUENTENÁRIOVassouradas

Há 50 anos o símbolo maior da campanha presidencial do saudoso Jânio da Silva Quadros era a vassoura. Passaram-se cinco décadas e tudo continua igual - ou, melhor dizendo, muito pior. O recebimento de denúncias contra os acusados de envolvimento no mensalão do governo Lula e de formação de quadrilha está completando quatro anos e corre o risco de prescrição. Ainda há pouco a "presidenta" Dilma Rousseff estava animada para usar novamente a vassoura, mas - sabe Deus por quê - decidiu fazer uso desse utensílio somente para varrer a pobreza do País. Quanto à corrupção, por mais algumas décadas provavelmente continuará como outrora e sempre.

VIRGÍLIO MELHADO PASSONI

mmpassoni@gmail.com

Jandaia do Sul (PR)

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Mensalão

A Nação, apreensiva, constata que, salvo melhor juízo, está prescrevendo um dos crimes imputados aos 40 do mensalão. Caso prevaleça essa tecnicidade jurídica, a História exigirá expor à execração pública quem negligenciou...

CAIO AUGUSTO BASTOS LUCCHESI

cblucchesi@yahoo.com.br

São Paulo

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NOVILÍNGUANome aos bois

Na crônica O reino do faz de conta (26/8, A8), Nelson Motta nos dá notícia da mudança de significado de muitas palavras do nosso cotidiano. Mas ainda falta falarmos do termo "irregularidade", que agora é usado no lugar de "ilegalidade" e "crime". Não aguento ouvir dizer que assalto aos cofres públicos constitui irregularidade. Vamos dar nomes aos bois, tal atitude é ilegal e criminosa.

ADELINA BITELLI DIAS CAMPOS

, procuradora de Justiça aposentada

adelinabitelli@uol.com.br

São Paulo

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DE PERDÃOIgnácio de Loyola Brandão

Quero chamar a atenção para o primoroso texto de Ignácio de Loyola Brandão no Caderno2 de ontem, em que pede perdão a João Carlos Martins. É um exemplo maravilhoso de dignidade, humildade e generosidade humanas, só possível em quem compreendeu o sentido da compaixão. Faz lembrar, ademais, quanto faz falta entre os homens públicos brasileiros a capacidade de se desculpar por malfeitos e pedir perdão aos cidadãos, seus semelhantes.

JOSÉ ÁLVARO MOISÉS

jamoises@gmail.com

São Paulo

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Emoções

Tenho dito ultimamente das emoções que a vida me está proporcionando, principalmente nos grandes palcos da atualidade e até no Sambódromo. Mas nada se compara à crônica deste incrível homem Ignácio de Loyola Brandão, que aumentou, e muito, a minha responsabilidade nesta vida que tanto amo.

JOÃO CARLOS MARTINS

joaocarlos.martins@terra.com.br

São Paulo

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RODOVIAS PAULISTASMogi-Bertioga pede socorro

Usuário da Rodovia Mogi-Bertioga, tenho constatado que ela está virando cemitério de caminhões acidentados, pois só a carga é resgatada, o que resta da carcaça é abandonado ou jogado nas ribanceiras, principalmente no trecho de serra. Outro dado relevante: o DER, que administra a rodovia, deixou de lado um item importante, pois, também na serra, não há placas de advertência aos motoristas desatentos - "Utilizar a pista central somente para ultrapassagem". Isso evitaria muitas mortes. Que sirva de alerta, pois a rodovia é usada por grande parte da população da Grande São Paulo.

GILBERTO SCANDIUZZI

gilberto.carbosal@uol.com.br

São Paulo

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Roubo de cargas

Lendo a matéria de 23/8 (C4) me questiono: não seria mais oportuno o governo de São Paulo investir num policiamento rodoviário mais ostensivo, em vez de colocar inúmeros radares eletrônicos em nossas rodovias? A permanência de radares é mais vantajosa para nosso governo - custo infinitamente menor e aumento na arrecadação do Estado com a aplicação de multas aos infelizes usuários. O governo deixa de se interessar pela segurança desses usuários, pondo a vida deles em jogo. Realmente, vejam: para que servem os inúmeros radares ao longo da Ayrton Senna, da Anhanguera, diante do roubo de cargas ou até mesmo de arrastões, hoje tão comuns em nossas rodovias? Enquanto esses roubos e arrastões ocorrem, o diminuto efetivo da Polícia Rodoviária encontra-se em trabalhos administrativos e de estatística. É comum lermos nos jornais sobre assaltos a carros pagadores - e o policiamento rodoviário, sempre ausente. Mas os radares estão lá, para multar os infratores... É muito raro vermos na Rodovia Rodrigues Pinheiro o policiamento rodoviário em ação. Em algumas ocasiões esse policiamento está escondido atrás de barrancos com radares móveis para pilhar os usuários em velocidade acima do limite, porém esses mesmos radares não multam os caminhões e ônibus (por quê?). Assim, vemos que o governo paulista está realmente preocupado é com a arrecadação de multas, não com a segurança nas rodovias. Paradoxal essa questão... Já é hora de o nosso governador refletir muito a esse respeito, pois nós, usuários, queremos segurança, e não radares em nossas estradas.

VALTER BANHARA GUISARD

vbguisard@terra.com.br

Taubaté

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VIOLÊNCIAMenores

Acabei de ler um livro que, corajosamente, se expõe a ser "politicamente incorreto", o que me fez criar ânimo para manifestar minha opinião sobre menores que praticam ilegalidades. Muitos anos atrás, de mudança para Salvador, comentei que o tal "estatuto do menor" criaria a oportunidade de menores de idade praticarem crimes sem serem punidos. Quase fui linchado! Hoje vejo os tais "menores de 12 anos" portando-se como feras, com a certeza da impunidade. Pergunto: qual a porcentagem desses pequenos criminosos em relação ao universo de moradores menores de idade da Cidade Tiradentes, em São Paulo, e que têm comportamento exemplar, apesar de suas dificuldades? Certamente não será representativa. Isso desconsiderando os menores usados pelos criminosos "de maior", que os fazem assumir até assassinatos. Creio que certos estão os juízes ingleses que, nos recentes casos de vandalismo em Londres, condenaram menores de idade, afirmando que, se foram capazes de cometer delitos como aqueles, seriam capazes também de responder legalmente por eles.

HELEO POHLMANN BRAGA

heleo.braga@hotmail.com

Ribeirão Preto

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"27 de agosto será lembrado como o Dia da Vergonha na história do STF?!"

ROBERTO TWIASCHOR / SÃO PAULO, SOBRE A PRESCRIÇÃO DA FORMAÇÃO DE QUADRILHA

NO PROCESSO DO MENSALÃO

rtwiaschor@uol.com.br

"Os capitães da areia transformaram-se em capitães do asfalto"

EDWARD BRUNIERI / SÃO PAULO, SOBRE OS ARRASTÕES

COMETIDOS POR MENORES

patricia@epimaster.com.br

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TEMA DO DIA

Lula articula aliança com Chalita para 2012

Ex-presidente quer apoio mútuo entre candidatos do PT e PMDB se os dois disputarem 2º turno em SP

"Chalita já mereceu meu respeito. Parecia uma liderança jovem e idealista. Mas já está nos conchavos da "velha política"."

VALDIR OLIVA

"Os dois "candidatos" não possuem chance em SP. Quanto a Lula, parece que sua ganância é estar sempre perto do poder."

DOUGLAS BITU

"O Chalita se finge de religioso, mas não passa de lobo travestido de cordeiro."

SAULO RIBEIRO

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A HISTÓRIA SE REPETE

Surgem as imagens dos suntuosos palácios onde vivia Muamar Kadafi e os rumores de que as armas químicas armazenadas pelo líder desvairado já estão em segurança. Essa parte da caçada é imprescindível para que se possa comparar a vida luxuosa de um ditador terrorista com a miséria em que vive a maioria da população líbia. Tenta-se, assim, induzir a opinião pública a que se sinta aliviada quando Kadafi for desentocado de um fétido buraco qualquer e condenado à morte por um tribunal especialmente constituído pelos seus captores.

Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

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A QUEDA DE KADAFI

"Queda de Kadafi será tragédia para a Líbia", disse Hugo Chávez. Será que ele está antevendo seu futuro? Porque parece que o mundo não está mais aceitando esses ditadores que se perpetuam no poder as custas de muito sacrifício do povo, por causa da corrupção extrema que solapa o desenvolvimento do país. Tomara que Chávez esteja enganado e que essa guerra, em vez de separar, tenha unido as várias tribos que compõem a Líbia, porque liberdade não tem preço.

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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ÁRIA BOLIVARIANA

"A tragédia na Líbia está apenas começando". Com quimioterapia, a da Venezuela continua.

A. Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

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LÍBIA LIVRE

O tempo dos ditadores de pés de barro está chegando ao fim ao redor do planeta. Vão caindo um após o outro como frágeis peças de dominó. A voz unida do povo tem força suficiente para clamar e exigir a mudança. Novos tempos e ventos de liberdade a soprar mundo afora. Líbia livre. Bravo!

J.S. Decol decoljs@globo.com

São Paulo

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BRASIL E LÍBIA

Para um país que tem a pretensão de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU a posição omissiva que o Brasil assumiu e continua assumindo em face dos acontecimentos na Líbia é inadmissível. A sucessão de consultas e sondagens com outros países antes de tomar a sua decisão, ao invés de demonstrar prudência e ponderação ou respeito às tradições do Itamarati, é antes mostra da tibieza e das dúvidas hamletianas de uma diplomacia vesga incapaz de libertar-se de seus preconceitos terceiromundistas, que a levam sempre a hesitar antes de assumir uma posição de alinhamento com as potências dominantes do Ocidente, em especial os Estados Unidos. O que mais espera o nosso Governo? Estamos diante da revolta heroica e vitoriosa de um povo contra um ditador louco e sanguinário há mais de 40 anos no poder que tornou objeto de propriedade pessoal e de sua família e as nossas autoridades diplomáticas, com a capital Trípoli quase toda em poder dos rebeldes, ainda se esfalfam em consultas com terceiros para decidir que posição tomar em face da situação criada. Muito diferente da do Iraque, que foi vítima de uma invasão injustificada da parte dos EUA, ainda que fosse também o país governado por um tirano assassino. Fico pensando se a posição dúbia e irresoluta do Brasil não tem nada a ver com a saudação "meu amigo e líder" com que o Lula certa vez se dirigiu a Kadafi num encontro com ele na Líbia...

Paulo Afonso de Sampaio Amaral drpaulo@uol.com.br

São Paulo

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DIPLOMACIA INFANTILOIDE

Que papel feio tem feito o Brasil nestes últimos quase nove anos na área da diplomacia! Lula e seus amiguinhos só fizeram o papelão de apoiar ditaduras sanguinárias ditas ''progressistas'' mesmo que as evidências mostrem exatamente o oposto. Agora, em relação à Líbia, o chanceler Patriota do governo Dilma conteve-se em apresentar um apoio enérgico a favor dos rebeldes contra Kadafi, desde o início, cujo espírito ''progressista'' diz respeito apenas ao seu grande progresso financeiro. O povo líbio está à procura dos míseros 100 bilhões dos quais o ''progressista'' se apoderou, sem escrúpulos, escondidos em bancos estrangeiros. Tenha dó! Já estamos crescidinhos para continuar com esse lero-lero da diplomacia brasileira que insiste em dar preferência aos ditadores em detrimento de suas vítimas. Que tal Marco Aurélio Garcia que tem ditado e inspirado as ações diplomáticas de nossos dois últimos chanceleres, ficar lendo em casa estórias da carochinha? Sugiro-lhe o Lobo Mau ou Os três porquinhos para começar. Quem sabe aprenda um pouco sobre lobos e suas vítimas preferenciais; os mais frágeis.

Eliana França Leme efleme@terra.com.br

São Paulo

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SEMPRE ALERTA

O Brasil (diga-se Itamraty) só dá fora. Está sempre do lado errado. Que tal apoiar agora o Mugabe no Zimbabue?

Ulysses Fernandes Nunes Junior twitter: @Ulyssesfn

São Paulo

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CÔNSUL ARISTIDES

Magnífica a reportagem sobre o cônsul português Aristides Pereira, que, contrariando ordens de Salazar, instalou numa rua de Bordéus, na França, um escritório para dar vistos a refugiados, na sua maioria judeus. A reportagem fala sobre o diplomata Sampaio Garrido, que negociou a saída da Hungria da família de Manfred Weis, mas há outro diplomata que merece ser mencionado: o dr. Carlos Branquinho, que trouxe alguns parentes da atriz Zsa Zsa Gabor, viajando milhares de quilômetros de Budapeste até Lisboa - num acordo entre Becher e o industrial e banqueiro David Chorin, que trocou a sua fortuna por uma saída para Portugal. O transporte foi efetuado por uma avião da Luftwaffe, que desceu em Lisboa, deixando-os por lá. Quanto as autoridades portuguesas souberam do acontecido, o avião já tinha descolado. PS: Se algum interessado quiser um DVD com a reportagem, é só me contatar. A casa do cônsul foi restaurada pelo governo de Israel.

Arlindo Oscar araujodacosta@gmail.com

São Paulo

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TEREMOS DE CONTRATAR MERCENÁRIOS?

A tomada de poder pelos "insurgentes" na Líbia pode servir de momento para reflexão de nossas condutas como cidadãos. Percebe-se, pelas imagens, que um movimento legitimamente popular não contaria com todo o aparato bélico mostrado. Metralhadoras ponto 50, sim aquelas que são usadas para derrubar aviões, são dirigidas aleatoriamente, com objetivo puramente intimidatório. Interesses econômicos de países foram atingidos, principalmente da França e da Itália, desconstruindo todo um mito de democracia na Líbia. Mito que até recentemente era apoiado por esses países, em troca do Ouro Negro. A Ciência Política ensina que nenhum país pode apoiar sua economia em bens primários, commodities no Comércio Internacional, sob pena de ter sua soberania invadida. O Capitalismo Selvagem que se instala nesses países exportadores é que leva à degradação do meio ambiente, aos mais vis meios de exploração do trabalho humano e ao desnível econômico da população. Aqui a mais-valia deve ser máxima. O importador quer mais produtos a preços menores, buscando nos cartéis ponto de apoio para maximizar e legitimar sua esperteza. Nessa balança, os países que apoiam sua economia em commodities sempre ficarão em desvantagem, seja na OMC, na ONU e em outros organismos internacionais de comércio. A infra-estrutura montada nesses organismos é o que legitima seus atos, inclusive movimentos "insurgentes" contra a "ordem estabelecida", como no Kuwait, Irã, Zaire etc, países produtores de bens primários e com histórico de lideranças corruptas. Essa conjunção de fatores somada a um povo inepto leva à instabilidade na democracia. Líderes que não prestam contas, que agem como déspotas, fazendo desdém com a paciência do povo, esquecem-se que pelo menos uma parcela, ínfima que seja, é esclarecida.

Carlos Benedito da Silva Brito advogadocb@gmail.com

Curitiba

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MANTEGA E A INVENÇÃO DA RODA

"É hora de estimular a economia, mais com o corte de juros do que com o gasto público", diz o ministro da Fazenda, Guido Mantega (Estado, 24/8). Eu diria que só reduziria os juros para o "populacho" se o gasto público fosse devidamente fiscalizado e a gastança dos ministérios deixasse de existir. Estimular a economia e a roubalheira institucional, jamais vai dar certo. Ou tente ele provar o contrário!

José Jorge Ribeiro da jjribeiros@yahoo.com.br

Campinas

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SÓ APARÊNCIAS

Nada como um dia após o outro nas hostes petistas. Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil, que nem conhecia Brasília, como afirmou Nelson Jobim, nas espertezas deploráveis está bem escolada... Para consolidar sua candidatura ao Senado pelo Paraná, nas últimas eleições, como funcionária da Itaipu Binacional, seria lógico que pedisse sua demissão do cargo. Milhões de dignos trabalhadores brasileiros sabem e respeitam a legislação trabalhista vigente no País. Mas, como no lulismo tudo é possível para os camaradas, Gleisi, como não demonstra não ser boba, solicitou aos seus superiores, provavelmente do PT, que a mandassem embora para receber uma bolada de no mínimo R$ 145 mil, de FGTS, aviso prévio em dobro, etc. como nos informou o Estadão de 25/8 (A4). Pois é, se foi mandada embora, também não deviria estar qualificada para ser ministra de Estado, não é verdade?! Mas não! Sob os auspícios daquela que derrapa na faxina da moralidade, a presidente Dilma, fecha os olhos para ilícitos, e com pompa, e em nome de ter mais mulheres no alto escalão da República, acolhe a cara metade do ministro Paulo Bernardo... Na realidade eu devo ser muito ingênuo. Se todos os mensaleiros estão prestigiados no PT, e também aliados corruptos, por que uma Gleisi, não teria uma boquinha graduada nesta Brasília de ninguém...

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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ADESÃO

Com esse rostinho angelical, até tu entrou na roda, Gleisi Hoffmann? Junto do maridão, né?

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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TÁXI

O ministro Paulo Bernardo não se lembra em quantos aviões privados viajou e a quem pertenciam essas aeronaves. Isso é algo fantástico. Talvez o ministro devesse ter uma consulta com um bom neurologista, até porque, com tal falta de memória é possível que corra o risco de possuir alguma patologia evolutiva que, obviamente, o impedirá de ocupar o importante cargo de ministro. A verdade é que quem acredita nessa conversa fiada tem a nítida impressão de que S. Excia está se referindo aos taxis comuns que eventualmente utiliza. Muito simples...

David Neto drdavidneto@uol.com.br

São Paulo

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MINISTÉRIO DE DILMA

No rol de ministros do governo della, aliás bastante heterogêneo, temos apedeutas, monoglotas, apontados políticos, correligionários, discípulos de ali-babá e também do capitão virgulino, rei do cangaço, que circunstancialmente ocupa o Ministério das Cidades.

Iracema M. Oliveira mandarino-oliveira@uol.com.br

São Paulo

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FAXINEIROS

De acordo com o noticiário, dona Dilma Rousseff está fazendo uma verdadeira faxina nos ministérios, cujo objetivo é acabar com a corrupção. Mas a coisa não é bem assim. Senão, vejamos: até agora, caíram quatro ministros: Palocci (Casa Civil,) Nascimento (Transportes), Jobim (Defesa) e Rossi (Agricultura). Mas ma verdade, nenhum deles foi demitido pela presidente. Todos se demitiram. E o mais grave de tudo é que, dias antes de pedirem demissão, todos eles foram elogiados pela presidente, atribuindo aos referidos méritos imerecidos. Portanto, o grande responsável pela faxina não é a presidente, mas a imprensa (jornais e revistas) que denunciou todas as falcatruas. Honra ao mérito!

Adolfo Zatz dolfizatz@gmail.com

São Paulo

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ACABOU?

As bases do governo exigem o encerramento da "faxina". Em jantar na terça-feira, o PMDB pressiona a presidente Dilma para "acabar com isso". A "faxina" foi, na realidade, iniciada e continuada pela imprensa que denunciou inúmeros casos de desvios de recursos públicos recebendo a inestimável colaboração da Polícia Federal que investigava o assunto. A presidente foi instada, pela opinião pública, a assumir a responsabilidade, tardiamente, substituindo ministros de seu governo envolvidos com as falcatruas apontadas na mídia. Esperava-se que aqueles que faltaram com a honestidade, responsabilidade ou ética, como os ministros das pastas de Turismo e Comunicações fossem, também, substituídos. A opinião pública ficará decepcionada com a atitude de nossa "governanta" de não dar continuidade à moralização em seu governo.

Fabio Figueiredo fafig3@terra.com.br

São Paulo

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O FEITIÇO E A FEITICEIRA

Com tanta e criminosa impunidade galopando, simplesmente perguntar - o que não ofende! -, jamais será uma ofensa e muito menos um crime: do jeito que as coisas políticas, econômicas, financeiras e sociais evoluem de modo paradoxal no governo Dilma - será que é ela mesma quem governa?! -, enquanto a corrupção grassa - impune - e ela fica triste com tudo isso, com a Justiça totalmente omissa - ou cúmplice?! -, e o fato de todos nós sabermos que a história se repete - porque os homens não aprendem com ela! -, só me resta perguntar, em nome de todos os cidadãos honestos e patriotas: Se os corruptos continuam com os seus colarinhos cada vez mais "brancos", pelo cinismo instituído pelas pretas togas da própria "justiça", de onde partirá um Dilmagate?! Quando o Legislativo não diz ao que veio... Quando a Justiça se exclui da punição daquilo que a Polícia Federal e o Ministério Público acusam e a mídia, que, na democracia verdadeira, é o Quarto Poder, torna público e transparente, ilustre Presidenta Dilma, dizer que fica triste com tudo isso é muito pouco e arriscado! Puna - forte e exemplarmente! - todos os corruptos, e não creia que dar tempo ao tempo seja solução, pois o feitiço pode virar contra o feiticeiro!

Sagrado Lamir David david@powerline.com.br

Juiz de Fora

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CORRUPÇÃO

A corrupção no Brasil é endêmica. Ela se origina da cultura política nacional e da maioria do eleitorado, incapaz de entender as conseqüências do seu voto. Somente uma verdadeira reforma política, que inclua o voto facultativo, poderá melhorar a qualidade dos políticos e iniciar a eugenia de que o País necessita.

Gilberto Dib gilberto@dib.com.br

São Paulo

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NOVOS TEMPOS

"Bandido" hoje usa terno e gravata e age em Brasília!

Laert Pinto Barbosa laert_barbosa@ig.com.br

São Paulo

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IRRECONHECÍVEL

Confesso que nunca votei e não simpatizo com o PT. Hoje não o reconheço como partido político, e sim como uma formalidade legal para se concorrer a uma eleição. Lembro-me do PT da década de 80 na Câmara Municipal com cinco integrantes, comandados pela vereadora Luiza Erundina. Aquilo, sim, era o PT, havia diálogo e se fazia oposição por idéias e convicções e não por politicagem barata e troca de favores e benesses. Hoje, no governo da presidente Dilma, tenho a esperança, por sua atitude e firmeza, de que esses dias possam voltar. Infelizmente, o governo está tão aparelhado por membros da pior escória possível, mas tão arraigados, que é bem capaz que a presidente passe o seu mandato com a vassoura na mão.

Renato Queiroz Telles Arruda renato@rigelmoveis.com.br

São Paulo

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NOMENCLATURA

Interessante a nomenclatura do PT: na época Lulla, "caixa dois" era "não contabilizado"; agora, no governo Dilma, corrupção chama-se "malfeitos". Isso é um exemplo do disfarce e da safadeza desse governo e da escola do PT.

L. A. B. Moraes labmoraes@uol.com.br

Santos

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FAXINA, NÃO, PROVIDÊNCIAS

Faxina, só lá na China!

Vanderlei Zanetti vanzanetti@uol.com.br

São Paulo

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POBREZA

Dilma diz que em seu governo se faz faxina apenas contra a pobreza, deve ser pobreza de escrúpulos, pobreza de vergonha na cara, pobreza de corrupção, pobreza da bandalheira, pobreza de desvios...

Roberto Saraiva Romera robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

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FAXINAS

A presidente Dilma Rousseff declarou que combate á malfeitos não é meta de governo. Continuou dizendo que se houver malfeitos tomará providencias. Ora senhora presidente, com os ministros e assessores que herdou de seu antecessor e os deputados e senadores eleitos pelos eleitores que não tem discernimento político - a maioria - malfeitos associados á malversação do dinheiro publico acontecem as centenas por minuto e a faxina aos malfeitores é uma das mais poderosas ferramentas para a faxina contra a miséria que a senhora afirma ser a meta do seu governo. Senhora presidente, a faxina aos malfeitores deveria tomar, no mínimo, metade do seu tempo.

José Sebastião de Paiva j-paiva2@hotmail.com

São Paulo

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EXAGERO E MALFEITOS

Quero manifestar meu apoio às palavras da presidente Dilma, dizendo que a "faxina" que grande parte da imprensa está exigindo será por ela feita prioritariamente para diminuir a miséria em nosso país, e que os malfeitos serão punidos, sempre que comprovados. Creio estar havendo um grande exagero, por parte da imprensa, acusando fatos corriqueiros, que sempre existiram em todos os governos e também nas grandes empresas, sejam estatais ou privadas, como usar aviões executivos, helicópteros ou mesmo automóveis, pelos seus diretores ou gerentes. Acho que tais assuntos não podem ser colocados no rol de corrupções, como recebimento de propinas para favorecimento de contratações ou de decisões parlamentares e outras práticas do gênero. Estou escrevendo porque ainda não vi, entre os leitores deste nem de outros órgãos da nossa felizmente livre imprensa, manifestações com esta conotação.

Luiz Fernando de Mattos lfmattos@terra.com.br

São Paulo

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A MAIS PODEROSA

Analisando, embora a torcida era para que a atual presidente conseguisse realizar um bom governo, mesmo diante da herança "maldita" deixada pelo antecessor, e como está completando o oitavo mês, concluiu-se que a continuidade não a ajudou em nada, pelo contrário piorou e muito. Nem o desejo da presidente querer fazer a "faxina" da pobreza para se manter em evidência, não vai resolver, embora as pesquisas "muito generosas" mostrarem números que não condizem com a sua popularidade, só vai ficar no agrado. Nem os lucros divulgados da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa, muito menos as inúmeras publicidades super promocionais, não conseguiram melhorar a sua imagem. Tudo devido a corrupção herdada e instalada nos órgãos do governo, ministérios e estatais. Então restou a ajuda da mídia internacional tentar levantar o seu "astral" em queda, que ainda pode piorar, em razão da crise mundial, até a "marolinha" pode aumentar. A revista Forbes divulga que a terceira mulher mais poderosa do mundo é a nossa presidente, agradecemos, é muita "areia pro nosso caminhão"! Esperamos que essa "condecoração" consiga tirá-la do mesmo lugar que o seu "ex" tiraria os pobres, no sétimo ano do seu desgoverno e que não tirou, até houve quem acreditou. Como tirar dezesseis milhões de brasileiros que vivem na miséria, permitindo e facilitando a dilapidação do dinheiro público por aqueles que elegemos ou não, aliados ou nomeados, protagonistas dos chamados "malfeitos", como diz a presidente. "Malfeitos" nada mais são do que improbidades, desvios do erário, fraudes e superfaturamentos, corrupções - ou quaisquer ilícitos públicos, tais como: promessas vãs, mentiras e enganações -, que já ficaram conhecidos por "roubalheira", é só procurar, acha! Felizmente o nosso país ainda é muito rico, mas a continuar a falta de honestidade, de educação, de saúde, de saneamento, de segurança, de moradia, de infraestrutura, de vergonha e a impunidade, alguns ficarão mais ricos e muitos ficarão mais pobres, daí de nada adiantará a "faxina" da pobreza. Embora e esperança é a última que morre, vamos esperar para comemorar. Bem, a revista americana diz que temos a terceira mulher mais poderosa do mundo, Seria muito melhor se tivéssemos chegado a ser a terceira economia do mundo. Viva o Brasil, sil,sil...

Luiz Dias lfd.silva@uol.com.br

São Paulo

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AS MÃOS

Nas múltiplas posições das mãos, lembradas por Eugênio Bucci (A mão indizível, 25/8, A2), não foram lembradas as cujos dedos, em sincronia, se voltam para fora em semicírculo e se fecham. Aí, sim, retratariam o que se vê, como nunca antes na história deste país.

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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JÂNIO QUADROS, 50 ANOS

Depois de 50 anos da renúncia, por mais que o neto de Jânio (Jânio Quadros Neto) tenha sido cheio de dedos ao falar da renúncia do avô, em artigo publicado na Folha (25/8), acho difícil que alguém possa garantir que tenha havido alguma corrupção denunciada no governo do "varre, varre, vassourinha".

Conrado de Paulo conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

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QUESTÃO DE COERÊNCIA

O ex-prefeito e ex-governador de São Paulo José Serra, em seu artigo 50 anos e um falso dilema (A2, 25/8), afirma que "Jânio tinha força para articular uma base majoritária no Congresso. Preferiu o autogolpe". Que eu me lembre, os projetos que Jânio enviava ao Congresso eram engavetados, e ainda não tinham inventado a medida provisória. Qual seria então essa força? A velha tática do toma lá dá cá, também conhecida como é dando que se recebe? Se for essa, fica mais fácil entender o porquê de tanta compreensão por parte dos tucanos para como o mensalão ontem e sua posição contrária à CPI da Corrupção hoje.

Hermínio Silva Júnior hsilvajr@terra.com.br

São Paulo

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DITADOR

Jânio foi um ditadorzinho que confiava que as Forças Armadas são sempre estúpidas e seu substituto fez o mesmo, mas na hora do vamos ver, não são.

Ariovaldo Batista arioba06@hotmail.com

São Bernardo do Campo

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HISTÓRIA ILUMINANDO O PRESENTE

Como historiador, não posso deixar de recordar os tempos tormentosos vividos pelo Brasil, pós-renúncia do presidente Jânio Quadros que agora completam 50 anos. No momento que vivemos complexas situações no mundo e aqui entre nós - as lições daqueles eventos - devem servir para que nossas lideranças atuais reflitam sobre as soluções factíveis que temos de tomar agora, para a solução de tais dificuldades de nossos dias.

José de Anchieta Nobre de Almeida josedalmeida@globo.com

Rio de Janeiro

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MENSALÃO - A INOCÊNCIA TRAZ FELICIDADE?

No frigir dos ovos, a tão decantada "limpezinha" feita sobre os pequenos dentre os corruptos serve à calhar para esquecer-se o mensalão, aquele golpe que envolveu as cabeças grandes do governo petista . E hoje é o prazo fatal que libera os mandantes, logo os maiores corruptos, os que dirigiram e dirigem a maquina petista de assaque ao caixa do povo brasileiro. E, ainda tem unszinhos por aí a decantar a gerentona, a aplaudir o apoio de FHC e a sonhar com uma virada moral na diretiva imoral que prossegue a passos largos já há nove anos, a caminho da Copa, do Pan e da(s) reeleição(ções) do grupelho do partidão da corrupção que alinhavou a impunidade na justiça (com perdão da palavra ) brasileira .

Ronaldo Parisi rparisi@uol.com.br

São Paulo

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UM ESTRANHO NO PARAÍSO

Andando a pé pelas ruas de São Paulo, estou pasmo, atônito, surpreso! Os carros param para que eu atravesse em segurança! Admirável mundo novo! Será que o povo brasileiro atingiu um novo patamar de educação e conscientização cidadã? Quantos degraus será que ainda faltam para exigir um julgamento honesto do mensalão, uma total e inteligente reflexão antes de votar nesses idiotas que estão escandalizando a política brasileira, metendo a mão no nosso dinheiro?

Flavio Marcus Juliano opegapulhas@terra.com.br

São Paulo

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POUPE QUE O GOVERNO GARANTE

Quem não se lembrar desse slogan provavelmente não era nascido. Tal frase era uma das mais citadas nas publicidades em qualquer tipo de mídia nos anos 70 e 80. Afinal, as cadernetas de poupança eram os únicos mecanismos que os cidadãos comuns tinham para proteger suas economias da inflação. Era comum, que as famílias possuíssem várias e com diferentes datas de aniversários. No governo Sarney (85/90), e Collor (90/92), ocorreram dois planos econômicos em cada um deles e com consequentes expurgos que alcançaram as cadernetas de poupanças. Aos cálculos feitos à época pelas instituições financeiras para crédito de juros e correção monetária, sequer paira quaisquer dúvidas ao senso jurídico e atuarial que foi praticado ato lesivo aos poupadores, pois os Bancos deram entendimento ilícito e que prejudicou a clientela. Centenas de milhares de sentenças já foram dadas favoravelmente aos poupadores; da mesma forma dezenas e dezenas de milhares já receberam dos condenados àquilo que lhes fazia jus; valendo citar que os que recorreram à Justiça formam pequena parte dos gatunados. A oligarquia rentista recorreu de forma ardilosa ao STF. No processo em curso, e em setembro de 2010, um ano atrás, em tempo de agrados para campanha política, o Ministro Toffoli solicita vistas e até hoje não se manifestou. O ministro em questão, tal qual ministro Barbosa, que permitiu a prescrição da acusação de formação de quadrilha no mensalão foram indicados por Lula da Silva. Toffoli foi ex-advogado do PT, das campanhas de Lula; assessor de José Dirceu à época do mensalão na Casa Civil, e ali foi colega de Waldomiro Diniz. Em verdade, e pela ética e liturgia ao cargo, o Ministro nem deveria opinar; pois carecia declarar-se "impedido", porquanto estava na Advocacia-Geral da União e lá se manifestou a favor dos bancos e contra os poupadores. É evidente que ora age tendenciosamente em consonância à preferência já dada a favor aos rentistas, tal qual enseja encerrar por pelo menos um ano o processo em suas gavetas. A acusação de formação de quadrilha já se esvai pela dormência de um ministro "tardinheiro"; e Toffoli, também indicado pelo "cara" atenta abertamente contra o patrimônio de milhões de famílias. Esta é a verdade republicana brasileira, onde sobeja a corrupção e o malfazer da justiça quando a verdade é iminente. Pobres clientes somos nós desta Corte sem altivez e que despreza nossa dignidade; cujas figuras não possuem envergadura e recato suficiente a olhar de frente a nação que deveriam proteger. Gabam-se de títulos rotos; nomeiam-se excelências; ministros constitucionalistas como se isto possa sustentar suas míseras almas. Dizia Paulo de Tarso que: "uma boa lei somente pode sê-la quando usada com retidão; entretanto há de haver virtudes no executor". Em nossa mais alta Corte de Justiça não achamos virtudes, mas transbordam vicissitudes que esteiam os interesses de oligarquias e cujos interesses mesquinhos atentam contra a nação.

Oswaldo Colombo Filho colomboconsult@gmail.com

São Paulo

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RAPOSAS NO GALINHEIRO

A Comissão Especial da Câmara está sendo montada para discutir mudanças no Código de Processo Civil. Parece, para o PT e o PMDB que o Código não é assunto tão sério quanto parece. Foram indicados para comandar a Comissão, nada mais nada menos do que os deputados João Paulo Cunha (PT) e Eduardo Cunha (PMDB).É sabido que o aparelhamento já dominou até as Comissões no Congresso, mas o limite da ousadia chegou ao extremo. Os deputados indicados não são da área e seriam julgados como réus no processo do mensalão. As indicações chegaram a causar constrangimento no ministro Luiz Fux, mas os termos que definem a ética e a moralidade pública foram banidos entre os verbetes dos dicionários do governo. Quando colocam raposas para tomar conta do galinheiro é porque não gostam das galinhas ou não conhece nada de raposas.Esse é o modo Alexandre de tratar o ''''nó górdio''''. Direito da força.

Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com

Vassouras (RJ)

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UMA FAXINA COM DIPLOMACIA

Empresas nacionais brasileiras e multinacionais aqui instaladas usam países vizinhos nossos (países do Mercosul) para usufruírem de benesses fiscais e com isso obterem vantagens financeiras.Como vivemos em um regime capitalista e o que efetivamente interessa é o lucro, não há o que reclamar. O que deve ser feito, é o governo do Brasil impor suas condições e acabar com essa que é uma verdadeira mamata em que a mão de obra e o lucro tem vantagens lá fora empobrecendo nossa Economia. Essas regras terão que ser mudadas e aí portanto também cabe uma faxina legal e diplomática.

José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

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DESONERAÇÃO DA FOLHA

Em 15/8 já escrevi que a troca do cálculo da contribuição patronal para o INSS sobre a folha de pagamento por uma cobrança de alíquota sobre as vendas iria distorcer ainda mais o sistema previdenciário. Tem a virtude não onerar os produtos exportáveis, sem que ocorra contestação do mercado internacional. É mais um tributo regressivo, aumentando a taxa de atratividade para a venda informal. A avaliação está prometida para o futuro. E o futuro já chegou. Os industriais da Fiesp anunciam que a medida não reduz os encargos tributários no mercado interno., Ao contrário. Na minha opinião, a desoneração somente ocorrerá com a eliminação da contribuição sobre a folha para o sistema S; o salário família; o Incra e sobre o que superar o limite de contribuição do segurado. Ou acham que o governo irá fazer conta para perder arrecadação?

Hélio Mazzolli mazzolli@terra.com.br

Criciúma (SC)

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REGRA DE TRÊS

Para desonerar a folha de pagamento das empresas, o governo propõe substituir a contribuição patronal por uma alíquota de 1,5% sobre a folha de quatro setores, e de 2,5% para o setor de software. Veio o choro do "G4", sugerindo que só haveria vantagem se a alíquota fosse algo como 0,8%.(praticamente a metade). Se o objetivo dessa desoneração for realmente aliviar a carga das empresas, não faz sentido aplicar uma alíquota que, na média, leve a um empate. Quanto às discrepâncias - 1,5% ou 0,8% -, é lamentável constatar a dificuldade encontrada para relacionar o faturamento médio de uma empresa comparado com a sua folha de pagamento. Terá sido a boa e velha regra de três objeto de uma revisão de última hora?

Alexandru Solomon Alex101243@gmail.com

São Paulo

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''VAT OU VATAPÁ?''

Venho comentar o texto VAT ou Vatapá?, de Clóvis Panzarini, publicado na terça-feira na página B2. No artigo, ainda que o ICMS substitua o VAT dos outros países, no Brasil, sua natureza é distinta (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, enquanto VAT é a sigla em inglês para Imposto sobre Valor Agregado). Pois a fiscalização do ICMS se dá na mobilidade de mercadorias pelo território nacional quando o segundo se restringe as atividades nas fábricas. O VAT aumenta, portanto, a agilidade na distribuição de mercadorias no país, por contar com logística de fiscalização mais simples. Substituindo o ICMS pelo VAT, como fazer para manter o princípio de, pelos esforços atuais de entendimento pelo fim das disparidades fiscais entre os estados, justamente a propósito do ICMS, de: ''Quem compra ganha com tributos, quem vende ganha com participação de mercado''? Se um produto tem valor agregado em mais de um estado, e sem ICMS a circulação de produtos em fase desde beneficiamento de insumos até semi-acabados é estimulada, o VAT é cobrado em cada indústria pela etapa de valor agregado correspondente. E quando for para o consumidor final, cada empresa industrial gera a relação de destino de mercadoria, num Siscomex de mercado interno, relacionando os tributos e destino final da mercadoria. Quando uma empresa, por exemplo, de varejo do Paraná compra de uma indústria do Rio de Janeiro, no ato do pagamento vai X% para os cofres do governo do PR e Y%, o valor da mercadoria sem VAT, vai para o cofre da indústria do RJ.

Fernando Correia fecorreia@hotmail.com

São Paulo

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SANGRIA DA PETROBRÁS

A Petrobrás em poucos meses perdeu quase 30% do seu valor, mesmo com sua receita ter subido, o lucro estancou, em função do constante e acentuado aumento de custos em todas suas áreas, exploração, produção, refino, administração, impedindo que a estatal se beneficiasse bem mais da alta do preço do petróleo. Nos momentos de aperto, as medíocres administrações petistas só empregam uma medida, aumentar os preços dos derivados de petróleo. Na economia não há mágicas,ela é pragmática, parece estar beirando o limite, se continuar nessa toada, a empresa vai amargar o seu primeiro prejuízo, nunca antes conseguido na história desse pais, um grande mérito de Lula, que a aparelhou, tem petista até nos vãos das escadas, nas chaminés das refinarias, nos porões dos petroleiros. Há mais de 2 décadas que não se constrói uma refinaria sequer, em período semelhante os militares construíram mais de 10. O grande presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, do alto de seus quase 2 metros de altura, engata uma ré, olha para a frente e infantilmente justifica, " ingerência política é a regra em companhias como a Petrobras".

João Henrique Rieder rieder@uol.com.br

São Paulo

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GRAÇA FOSTER

A entrevista de Graça Foster da Petrobras (''Ser autoprodutor de gás não é a única vantagem), publicada na edição de 25/8, revela que a concorrência no leilão de energia realizado no dia 17 de agosto foi prejudicada pela atuação da Petrobrás. A Petrobras prejudicou a concorrência isonômica entre as termelétricas porque ofereceu contratos de fornecimento de gás natural a seus concorrentes a preços mais elevados e em condições mais restritivas do que as ofertadas para sua própria térmica, UTE Baixada Fluminense. A Petrobras impôs contratos take-or-pay a seus concorrentes, forçando-os a operar de forma inflexível, enquanto a sua termelétrica foi isenta de tal restrição. Adicionalmente, a Garantia Física atribuída às usinas demonstra que o preço implícito do gás da térmica da Petrobras foi inferior ao preço oferecido aos seus concorrentes. As autoridades governamentais - e os órgãos de defesa da concorrência - precisam atuar para garantir um ambiente competitivo isonômico em benefício da concorrência e em prol da redução da tarifa paga pelo consumidor de energia.

Claudio J. D. Sales, diretor presidente do Instituto Acende Brasil claudio.sales@acendebrasil.com.br

São Paulo

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INFORMAÇÃO VALIOSA

Nós temos todos os dias de ler nas portas dos elevadores "não entre em caso de incêndio", "verifique se o elevador está parado nesse andar", por que não lemos quando recebemos nossa fatura do cartão de crédito ao lado do valor do pagamento mínimo, "atenção, os juros mensais podem ser superiores a 15% (quinze por cento)"? Seria uma informação muito mais valiosa.

Ronaldo José Neves de Carvalho rone@roneadm.com.br

São Paulo

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PAULO MALUF E A INTERPOL

A matéria Na última hora, Maluf desiste de admitir um crime (25/8, A10) é bastante ilustrativa de como o nosso Judiciário é ineficiente ao lidar com crime cometido por gente endinheirada e poderosa. Como explicar para os cidadãos do Brasil que o deputado federal Paulo Maluf é procurado pela Interpol para ser preso em qualquer lugar do mundo e responder por crime financeiro (dinheiro sujo saído do Brasil) em Nova York, e aqui no Brasil, onde o verdadeiro crime maior foi cometido, nada acontece há décadas! Para esse privilegiado a única punição por enquanto é não poder desfrutar dos prazeres dessa dinheirama em Paris e outros lugares agradáveis mundo a fora! Que vergonha!

José Elias Laier joseeliaslaier@gmail.com

São Carlos

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ALGEMAS

Sem vergonhoso acordo, Maluf continua algemado ao Brasil.

Roberto Twiaschor rtwiaschor@uol.com.br

São Paulo

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JUSTIÇA EXISTE... SÓ LÁ FORA

Maluf pode devolver dinheiro aos cofres públicos. Obs: Somente pela justiça americana, porque pela nossa... gostaria muito de estar vivo pra ver.

André Favoretti artpoint@artpoint.com.br

São Paulo

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IMPUNE

Após um ano de negociações com a Promotoria do Tribunal Criminal de Nova York, na última hora, o ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, o deputado federal Paulo Maluf desistiu de fechar um acordo no qual admitia a prática do crime de falsificação de registros contábeis nos EUA e ''abria mão'' de US$ 22 milhões lá depositados, que seriam repatriados pela Prefeitura Municipal de São Paulo. Ao que tudo indica, Maluf será condenado pela Justiça dos EUA, pois não faltam provas contra ele no processo. Lamentável é o fato de que, no Brasil, Maluf siga impune após as inúmeras acusações de corrupção e desvio de recursos públicos que colecionou ao longo das últimas quatro décadas. É um ótimo exemplo de como o Brasil é o país da impunidade e de que a Justiça brasileira só funciona para os pobres.

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

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SALIM CURIATI

O grande escudeiro do Paulo Maluf, farinha do mesmo saco, agora que foi assaltado, quer pasmem controle de natalidade do povão? Isso, sim, é usar a imaginação em favor do nosso país? Acreditem, se quiserem. Sendo político desde a chegada do Cabral, o que esse nobre e inteligente político, fez até agora para conter a violência que assola o País? Nada, claro, estava preocupado com outros assuntos mais importantes? O antigo filósofo popular disse e acertou na mosca: pimenta nos olhos dos outros é colírio, sempre. Curiati, fala com o teu siamês, Maluf, para alterarmos nossas fracas e ridículas leis que a coisa vai ser melhor para todos sem exceção. Isso, sim, justificaria seu salário.

Asdrubal Gobenati asdrubal.gobenati@bol.com.br

Rio de Janeiro

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POBRE TEM DE SER EXTINTO?

Se o deputado Antonio Salim Curiati (PP) confirma o que ele disse a respeito dos pobres tenho totalmente o direito também de afirmar que o que deveria ser extinto na mesma proporção são os políticos da mesma categoria como o Sr. e tantos outros deputados e senadores pelo Brasil.

Eugenio de Araujo Silva eugenio-araujo@uol.com.br

São José dos Campos

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HUMILDADE

Li ontem um dos textos mais importantes da minha vida (João Carlos Martins, pode perdoar?), de duas pessoas admiráveis e são reconhecidas como tal, João Carlos Martins e Ignácio Loyola Brandão. Duas pessoas que sabem o que é ser um homem com dignidade, responsabilidade, humildade e competência. Meus parabéns, Sr. Ignácio Loyola Brandão e maestro João Carlos Martins.

Clara Prado pradoclara@hotmail.com

São Paulo

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RECONHECENDO OS ERROS

A dignidade de uma pessoa além de outras características está a de reconhecer os erros. O Ignácio de Loyola Brandão está se dignificando e também o grande homem, maestro e pianista João Carlos Martins.

Inamara Queiros inatutuamoreterno@hotmail.com

São Paulo

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DESCULPAS

Escritor Ignácio de Loyola Brandão, ainda que eu não seja uma figura pública nem escritor importante, faço meu o seu pedido de desculpas ao pianista João Carlos Martins, a quem - pelos mesmo motivos que o senhor -, tenho feito duras críticas. Em razão disso -, como leitor regular de sua coluna, apreciador de sua obra como escritor e como pianista que também sou -, permita-me parabenizá-lo pela coragem e generosidade presentes em seu artigo João Carlos Martins, pode perdoar?

Hilton Jorge Valente gogo.mus@uol.com.br

São Paulo

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SELEÇÃO BRASILEIRA

O Sr. Kalil Rocha Abdalla (24/8, A2) cita o fato de a seleção brasileira estar recheada de jogadores que atuam no exterior como causa para a falta de identidade desses jogadores com a seleção e o País. Discordo totalmente. Tomemos como base a seleção da Argentina que disputou a última Copa América. Apenas o goleiro titular Carrizo joga no futebol argentino. Todos os demais jogam espalhados pela Europa. E como os seus jogadores têm identificação com a seleção e o País. É impressionante a entrega em campo. Parecem estar em uma batalha, defendendo o seu país do inimigo. Outro exemplo disso é a celeste olímpica, o Uruguai, semifinalista da última Copa do Mundo e campeã da última Copa América. Alguém duvida da entrega dos uruguaios, da sua identidade com sua seleção e seu país? Claro que não. Pois bem, apenas dois (dois!) de seus jogadores jogam no Uruguai. Outros cinco jogam no futebol sul-americano, e os 16 restantes jogam na Europa. Então, Sr. Kalil, o que realmente falta ao jogadores brasileiros é amor à camisa a ao País, e não ao seu próprio nome e ao dinheiro. Abraços de alguém descontente com a seleção da CBF desde 1998.

Marcos Gellis m.gellis@terra.com.br

São Paulo

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''FALTA DE IDENTIDADE''

Vale lembrar que o Campeonato Brasileiro (Interclubes) é que deteriorou o futebol brasileiro. Anteriormente a esse Campeonato Brasileiro tínhamos os Campeonatos Estaduais de 1ª e 2ª Divisões. Na 1ª Divisão cada clube disputava o torneio com 2 (duas) equipes, à saber: o 1º e o 2º time. Em sequência ao Campeonato - Paulista no caso de São Paulo - havia o Torneio Interestadual, com cada Estado com sua respectiva seleção, com os atletas selecionados entre os clubes do seus Estados. O "espírito de seleção" e entrosamento entre os selecionados de cada Estado já surgia dali e, evidentemente, quando eleitos para a Seleção Brasileira já havia mais de meio caminho andado quanto ao entrosamento e ao espírito de seleção. E aos torcedores que frequentavam os estádios o bilhete de entrada "valia" por 2, ou seja: pelos dois jogos que assistiria com o mesmo ingresso. E cada clube disputava um torneio por vez o que também espaçava o encontro de dois grandes rivais tornando-o algo raro e mais festivo. Certamente haverá algum detalhe a ser acrescentado e que contribuía para o elevado nível da prática do futebol. E hoje?

Régis D.C.Fusaro rxfusaro@hotmail.com

São Paulo

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O NÚMERO DAS CAMISAS

Gostaria de registrar meu protesto contra o possível culpado pela infeliz ideia de deformar os números das camisetas dos atletas da seleção brasileira de futebol. Pode ser um assunto de menor importância, mas trata-se de algo de mau gosto que será visto por milhões de pessoas, tendo em vista o fato de sermos penta campeões mundiais com a responsabilidade de sediarmos o próximo mundial. Seria bom que a CBF consultasse um bom técnico em propaganda para que nossas camisetas, tivessem os desenhos dos números de uma forma mais clara, mais clássica e mais condizente com nosso prestígio.

Mario Borgonovi marionegrao.borgonovi@gmail.com

Rio de Janeiro

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CORINTHIANS X PALMEIRAS

Assistiremos novamente neste domingo a Corinthians x Palmeiras. Este clássico, que já foi a maior rivalidade do Estado, hoje mais parece um jogo de comadres.As diretorias dos 2 clubes esvaziaram a tradição nos últimos anos. Hoje em dia é somente troca de gentilezas. Para piorar, após as torcidas assistirem no campo a vários jogos pouco atrativos, na hora do filet mignon levam o jogo para o interior. Não fazem um bonito espetáculo no Morumbi em razão da birra do presidente do Corinthians com o SPFC. Seu ego é maior que o clube e a torcida.

Ricardo Algranti ricardoalgranti@uol.com.br

São Paulo