Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 28/02/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

ENERGIA ELÉTRICAVenha a nós...

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a mudança na cobrança de um encargo poderá encarecer as contas de luz este ano em pelo menos R$ 1 bilhão. Nenhuma palavra, porém, sobre os R$ 7 bilhões cobrados a mais da população, de 2002 a 2009, por causa de erros das concessionárias. Quando é para cobrar, tudo é automático; quando é para devolver, esquece!

SÉRGIO APARECIDO NARDELLI

sergio9@ig.com.br

São Paulo

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Tratado de Itaipu

Oportuníssimas as colocações de Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, sobre o "patriótico" requerimento de urgência do líder do governo na Câmara dos Deputados para a votação da alteração do Tratado de Itaipu (Itaipu: conta extra de R$ 5 bi para o Brasil?, 23/2, B2). Aprovadas as mudanças propostas, além de prejudicar futuras integrações energéticas, como bem lembrou Cláudio Sales, o Brasil estará dando ao Paraguai um presente correspondente ao custo dos 36 caças supersônicos que a presidente Dilma adia o quanto pode por exigência orçamentária. Por essas e por outras irresponsabilidades os brasileiros pagam, segundo a FGV, a terceira maior tarifa industrial do mundo.

NILSON OTÁVIO DE OLIVEIRA

noo@uol.com.br

São Paulo

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Insanos

Depois de ler o artigo de Cláudio Sales fiquei ainda mais apreensiva com relação à sanidade dos cidadãos que atualmente fazem parte da Câmara dos Deputados. Se pensam em dar de presente R$ 5 bilhões ao Paraguai, a troco de nada, por que tanto debateram R$ 5, R$ 10 ou R$ 35 de aumento do salário mínimo brasileiro? Nós, pagadores de impostos, estamos abandonados. Eles só chegam com a conta e não apresentam o serviço...

RAQUEL LUCAT

raquellucat@uol.com.br

São Paulo

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VALE E PETROBRÁS

Resultados de 2010

Saíram os balanços de 2010 da Vale e da Petrobrás, ambos com lucros superiores a R$ 30 bilhões. Particularmente, confio mais no de registro contábil da Vale do que no de "movimento oscilatório" da Petrobrás.

SERGIO S. DE OLIVEIRA

marisanatali@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

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BRASIL

Ou a maré sobe ou encalha

No Brasil, a união de uma burocracia sufocante com uma aristocracia política doutorada em corrupção exerce o papel de uma ditadura comum. Num simulacro de democracia, esse arranjo é complementado por um Congresso voltado para si próprio, imerso em privilégios nababescos, inteiramente alheio às necessidades do País e avesso a quaisquer reformas que venham a arranhar o status quo. O Brasil, assim, mais parece um grande transatlântico que navega penosamente e que, esporadicamente, lança um escaler para aliciar e recolher oportunistas daqui e dali. Todo mundo sabe, no entanto, que a tendência é encalhar de vez e que já passou, há muito tempo, a hora de a maré subir por aqui e expulsar os ratos que provocam o sobrepeso.

JOSÉ B. NAPOLEONE SILVEIRA

nenosilveira@aim.com

Campinas

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REFORMA POLÍTICA

Melhoria honesta

Para sanear a política brasileira, precisamos ter um sistema eleitoral que responsabilize e comprometa mais o parlamentar com a sua base. O voto distrital pode ser uma solução nesse sentido, especialmente se as bases distritais dos partidos puderem indicar quem terá a legenda. Com certeza esse sistema é a possibilidade de uma renovação na nossa política. Não acredito que o voto distrital resolva todos os nossos problemas de representatividade, mas sem dúvida será um bom começo visando a uma melhoria honesta.

REYNALDO PEREIRA

rpereira.bh@uol.com.br

São Paulo

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Bases fortalecidas

O voto distrital fortalecerá as bases dos partidos e, consequentemente, a democracia. Ele certamente aumentará o interesse da população pela política, porque as indicações para a legenda serão das bases, e não mais da cúpula dos partidos.

FILIPE CARVALHO

filipe_rcarvalho@hotmail.com

São Paulo

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POVO NAS RUAS

Quando convém

Bastou um pequeno aumento nas tarifas dos ônibus em São Paulo e lá vieram os estudantes com suas bandeiras vermelhas. Estranho muito tudo isso, porque, quando nossos parlamentares se deram um aumento salarial escorchante, não se ouviu nada dos tais estudantes. Concordo que o transporte coletivo em todo o Brasil é um verdadeiro lixo, mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...

URSULA E. METZ

ue.metz@uol.com.br

Itapecerica da Serra

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GOVERNO DILMA

Alívio

A despeito da performance pobre em muitas frentes de atuação, o início do governo Dilma nos oferece ao menos agradáveis mudanças de atitude em relação ao governo Lula: a defesa enfática da liberdade de imprensa e a condenação de violações de princípios básicos de direitos humanos (como as que se veem na Líbia). Ainda não se sabe se são posições que vieram para ficar. É bom estarmos atentos, pois do PT tudo se espera, mas não devemos deixar de ressaltar que essas inflexões trazem uma óbvia sensação de alívio, por tudo o que suportamos de Lula, Franklin Martins e Celso Amorim.

HENRIQUE BRIGATTE

hbrigatte@yahoo.com.br

Pindamonhangaba

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MUNDO ÁRABE

Não nos iludamos

A busca da democracia nos países árabes dificilmente resultará em regimes democráticos como nós, ocidentais, os conhecemos. Esses levantes darão oportunidade para que regimes fundamentalistas religiosos se estabeleçam com promessas democráticas que imediatamente se transformarão em regimes muito mais repressivos, muito mais ditatoriais e muito mais primitivos do que os que agora estão sendo derrubados à custa de milhares de vidas.

VICTOR GERMANO PEREIRA

victorgermano@uol.com.br

São Paulo

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VOCÊ NO ESTADÃO.COM.BR

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TEMA DO DIA

ONU aprova sanções contra Kadafi

Resolução unânime do Conselho de Segurança pede julgamento do líder líbio no Tribunal de Haia

Os EUA são contrários ao Tribunal, mas, numa hora dessas, impõem-no para os demais signatários. Qual é a lógica disso?"

LUIZ CAMARGO

"Que bom que o Conselho resolveu baixar a moral dele. Quero ver Kadafi e filhos no Tribunal de Haia."

MARCOS CARVALHO

"Mais uma vez o governo norte-americano acha culpados para invadir e roubar mais um país e todo o seu petróleo."

ÉMERSON VERONESE

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

Queda na Corregedoria

Eu não consigo comprrender os policiais paulistas que tem o pior salário do Brasil, estão há dois anos sem nunhum aumento e se reunem e se movimentam para derrubar a Delegada Corregedora. Se Delegados daquela casa censora agiram comtruculência e abusando do poder que fossem punidos exemplarmente; os policiais deveriam aproveitar toda esta força gerada pela indiganação para pressionar o governo por melhores salários e por aumento urgente e deixar que a Corregedora trabalhasse em paz e exigir que a mesma agisse sempre dentro do estrito cumprimento da Lei.

José Renato Nascimento

jrns@estadao.com.br

São Paulo

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Sugestões

Que tal direcionar essa nova campanha do desarmamento, que vem por aí, principalmente aos bandidos? Os fuzis AR-15, as metralhadoras UZI, as automáticas 9mm, são todas contrabandeadas, por nem se encontrarem comercializadas no Brasil. E os bandidos, podem portar esse arsenal todo, sem a necessidade de licença, enquanto que o cidadão contribuinte, do bem, tem que rebolar se quer ter uma arma em casa, e sem nem direito ao porte. O porte só é concedido em particularíssimos casos. A população toda sabe que o que mata mais são as armas contrabandeadas, que estão nas mãos dos bandidos. Só mesmo nos casos de necessidade o cidadão se vê na contingência de entregar sua arma, em troca de uma merreca, para a felicidade geral dos bandidos. Que tal tornar as forças armadas mais presentes nas fronteiras, para que coibam com mais efetividade tanto o contrabando de armas, como o contrabando de drogas?!

Conrado de Paulo

conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

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Desarmamento, de novo?

O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, que alias anda de carro blindado e com varios seguranças da Polícia Federal que o protegem e a sua familia 24 horas por dia com as armas e as balas pagas por nós, contribuintes indefesos e desarmados que fomos e estamos pelo governo que ele representa (mas que é incapaz de desarmar ao desonesto) até pode se dar ao luxo politicamente correto em falar em mais uma (fracassada, podem crer) ''campanha de desarmamento''...mas eu não ! Eu , assim como qualquer bom chefe de familia e cidadão honesto vivente neste Brasil onde mais de 150 mil ordens de prisão não foram cumpridas e onde mais de 50 mil assassinatos ocorrem por ano, devo e vou proteger aos que amo contra aqueles que nos desejarem fazer um mal fisico sendo que, cansado desta cantilena mentirosa do desarmamento, a unica coisa que eu vou devolver na forma da lei é isto sim um monte de balas a quem tentar nos agredir injustamente, coisa vulgarmente conhecida como ''legitima defesa'' ! Afinal, pobre mortal que sou, eu não tenho carro blindado e seguranças a minha disposição pagos pelos outros 24 horas por dia assim como tampouco, para a minha família!

Paulo Boccato

pofboccato@yahoo.com.br

São Carlos

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Explicação

Os assaltos e afins diminuíram porque as pessoas cansaram de perder tempo em delegacias para registrar boletins que na sua maioria não resultam em nada produtivo. Já os homicídios diminuíram pois as autoridades passaram a exigir que o ''presunto'' dê queixa. Engana-me, que eu gosto.

Angelo Antonio

Maglio angelo@rancholarimoveis.com.br

Cotia

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Violência

A violência no País migrou de um estado para outro, mas permanece constante. Enquanto se mantiver o Brasil como um paraíso penal, a criminalidade não cairá. Aqui o crime compensa...

Gilberto Dib

gilberto@dib.com.br

São Paulo

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Belo caixão

A realidade brasileira está se contrapondo à tese que associa grande parte da violência à pobreza, demandando uma outra e severíssima abordagem da questão por parte do poder público, pois apesar da economia sólida e dos índices de empregabilidade e desenvolvimento social pujantes do Brasil, segundo apontam os números do Mapa da Violência/2011, divulgado pelo Ministério da Justiça, os assassinatos são a principal causa de morte entre a população jovem. De que adianta o crescimento econômico do Brasil, se a horrenda e cotidiana violência que espreita os jovens e os demais brasileiros, não nos deixa viver para usufruí-lo ? Devemos nos conformar com a possibilidade de sermos enterrados num belo caixão, comprado com as economias amealhadas ao longo de uma vida tragicamente interrompida?

Túllio Marco Soares Carvalho

Belo Horizonte

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Em baixa

Prefeito de São Paulo está com prestígio tão baixo que logo mais estará sendo chamado de Muamar Kassab

Roberto Soares Hungria

cardosohungria@gmail.com

Itapetininga

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Novo partido

Ao contrário daqueles que hoje caçoam do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab que lidera o movimento para constituir um novo partido, creio que só assim será possível fazer face aos interesses pessoais dos atuais ocupantes do governo federal. Eles enxergam o funcionário público apenas como um cargo em comissão a ser ocupado por um afilhado.

Valdeir Celestino de Oliveira

vcelestinodeoliveira@yahoo.com

Cotia

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Lucros no Brasil

Quais empresas, além de ''bancos'' e ''instituições financeiras'' obtem R$ 13,3 bilhões de lucro ''declarado'', num exercício como foi em 2010.

Angelo Tonelli

angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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Vingança silenciosa

Em silêncio China investe em empresas japonesas. Um tal de SSBT OD05 chinês, despeja US$19,4 bilhões em empresas japonesas de capital aberto. Espero que, atrás desse "misterioso" fundo, não estejam os descendentes das chinesas tomadas como escravas sexuais, mortas impiedosamente por inanição, por ocasião da invasão, ocupação e anexação da Manchúria e do sudoeste chinês pelo exército imperial japonês nas décadas de 30 e 40.

Sergio S. de Oliveira

marisanatali@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

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Ilusionismo

Ao ler os elogios feitos por diferentes leitores aos diversos discursos da sra Dilma sobre a liberdade de imprensa, fico ressabiada e meio incrédula em tais palavras. Como a maioria no Congresso se deixa ser acéfala e manipulada, quem pode nos garantir que amanhã um deles não proponha (e não Dilma) um contrôle da mídia e ela ''infelismente'' terá que aceitar? Já há um movimento dos governadores da situação para ressuscitar a famigerada CPMF e não como sugestão da sra Dilma, que votada por um Congresso submisso sabemos no que dará. Mas para mim como acreditar nas suas palavras se na primeira disputa pelo salário mínimo, ela o faz ou quer governar por decreto?

Tania Tavares

taniatma@hotmail.com

São Paulo

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Disfarce democrático

Alguém pode me dizer como pode uma presidente que se diz pela democracia num dia afagar a imprensa dizendo que apenas com ''uma imprensa livre'' existe democracia e no outro enviar Projeto de Lei ao Congresso isentando o mesmo Congresso durante quase cinco anos de decidir o aumento do salário mínimo? Durante esses longos cinco anos o aumento será feito por Decreto de acordo apenas com a vontade do Executivo, dispensando os Congressistas de discutir este assunto de suma importância para o trabalhador brasileiro. É ou não é coisa de ditadora disfarçada Presidente Dillma?

Beatriz Campos

beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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Batedores de carimbo

Despachante do Executivo e Casa Homologatória é o nome que alguns deputados e senadores encontraram para definir o novo Congresso Nacional, durante a votação do novo salario mínimo. Agora, a pergunta que não quer calar : Se a Presidente Dilma Roosseff O Congresso por decreto e colocar para despachar ou homologar, um ministro do STF, para onde ira a turma do quero é mais? Olha que isso não é impossível. Responda-nos quem for capaz.

Leônidas Marques

leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

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Governar por decreto

Se o Poder Executivo decidiu governar por decreto, e mostra força para isso, sugiro que extinga de vez o Poder Legislativo. Pelo menos, teríamos um início do desejado e necessário prestígio a valores morais. Pelo mais, faríamos uma bela economia e o salário mínimo, por exemplo, certamente poderia atingir a níveis decentes.

Geraldo Siffert Junior

siffert18140@uol.com.br

Rio de Janeiro

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Unanimidade

Nelson Rodrigues já havia qualificado a unanimidade como burra. Mas, essa quase unanimidade que temos no Congresso não pode ser tida apenas como burra, ela é perversa. Não há mais debates, nem defesas de posições divergentes. Não se leva em conta a vontade do povo. Tudo é aprovado conforme o interesse do Governo, que tem em suas mãos o poder da distribuição de cargos e dinheiro.

O que temos visto no Congresso é a unanimidade do fisiologismo.

Ronaldo Gomes Ferraz

ronferraz@globo.com

Rio de Janeiro

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Desbotado

Paulo Paim, o ''vermelho'' que ''amarela'' no fim.

A. Fernandes

standyball@hotmail.com

São Paulo

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Que medo!

O secretário geral da Presidência, Gilberto de Carvalho, disse, referindo-se àqueles que não votam com o Governo, na questão do Salário Mínimo ''Valorizamos muito os que foram fiéis a nós. Os que não foram, eles mesmos sabem dos problemas que vão enfrentar". Sinistro!

Maria Cristina Rocha Azevedo

crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

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Reajustes ou desajustes?

A oposição diz que vai tentar, no STF, invalidar os reajustes do salário minimo por decreto do Planalto e voltar a decisão para o Congresso. Para que sobrecarregar o STF, se as duas formas são exatamente iguais, pela suserviência das casas homologatórias, digo, legislativas. Por que não reduzem os abusivos encargos sobre salários: o funcionário recebe só a metade do que o empregador paga, o que leva à informalidade. O imposto de renda será reajustado só em 4,5%, desconsiderando a inflação - mas a devolução do pago a mais leva anos, sem multas à Receita.

Mário A. Dente

dente28@gmail.com

São Paulo

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O PT não traiu a Constituição

O ''show man'' dos debates no Senado sobre o salário-mínimo, sem dúvida, foi o Ex-Presidente Itamar Franco, que demonstra bem melhores pendores parlamentares do que executivos. Jogou como mestre, falou nas horas certas e escancarou o farisaísmo do PT. Só uma observação: O PT não traiu a Constituição Federal, porque o Partido se recusou a subscrever uma Carta burguesa. Foi coerente em sua idiossincrasia, que lhe provoca urticária diante de um texto constitucional.

Amadeu R. Garrido de Paula

amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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Papelão

Papel vergonhoso do governo no encaminhamento e no processo de votação do salário mínimo. Os discursos para justificar porque o mínimo não poderia passar de R$ 545 foram desprezíveis: alimentaria a inflação, prejudicaria os trabalhadores, sufocaria prefeituras, elevaria ainda mais o rombo da Previdência, é uma necessidade para o controle de gastos etc. etc. Que força o salário mínimo tem para desestabilizar a economia e o governo.... Já os salários dos parlamentares, com todos os extras - auxílio moradia, paletó, combustível, passagens aéreas, verbas de gabinete, plano de saúde etc. etc., as comissões pagas para intermediar negociações, licitações, os juros escorchantes cobrados pelos bancos e financeiras, e por aí vai, estes não são ameaça alguma ao equilíbrio das contas, aos programas sociais, à dignidade dos brasileiros, que vão continuar mendigando emprego com baixos salários, morando em habitações precárias, em áreas sem lazer, transporte, segurança, saúde e outras necessidades básicas, porque o tão temido salário mínimo não paga sequer a comida que deveria estar na mesa todos os dias. Que os poucos parlamentes que defenderam um mínimo maior, mesmo com todas as ameaças do governo, continuem defendendo os interesses dos trabalhadores e aposentados, não se deixem vencer, não deixem de olhar para as reais necessidades da nossa sociedade.

David Martins de Carvalho

davidmartinsdecarvalho@gmail.com

São Paulo

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Que liderança?

Decepcionante a atuação do pré-proclamado líder da oposição Aécio Neves durante a sessão de votação sobre o salário mínimo, nessa semana. Enquanto seu aliado, o conterrâneo e ex-presidente da República Itamar Franco, bradava corretamente contra o absurdo ato que estabelece a fixação do mínimo por decreto presidencial até 2015, Aécio ouvia. Depois, ouviu mais, até que se cansou e foi à tribuna...quase à meia-noite! Com o ato já aprovado pela Casa, o senador mineiro condenou a medida, rotulando-a de autoritária. Mas àquela altura, a vaca já tinha ido pro brejo. Com lideranças oposicionistas desse tipo, a base governista não precisa pedir mais nada.

Henrique Brigatte

hbrigatte@yahoo.com.br

Pindamonhangaba

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Que vitória!

Dia (23) foi um dia ''árduo'' de trabalho e ''desgastante'' para os senadores. O Senado aprovou por decreto o reajuste do salário mínimo até 2015. Valendo para Março/2011 o valor de R$545,00, aumentaço de 6,9%. A aprovação do decreto da maneira que foi feita não viola a nossa Constituição? Houve até quem chamou os senadores de ''traidores da pátria'', por que será? Lembraram até o que os ''felizarmos'' que receberão esse salário ''mínimo'' deveriam fazer...Que desfaçatez! Com certeza o Ministério Público, ou o Judiciário, ou a OAB vão se manifestar a respeito. Para o sofrido povo brasileiro uma enorme derrota, sob os auspícios do ex-presidente Lula, enquanto para o atual governo uma insofismável vitória!!!

M. Teresa Amaral

mteresa0409@estadao.com.br

São Paulo

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