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Cartas - 30/06/2011

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Por Redação

PÃO DE AÇÚCARVerbas públicas

É revoltante ver o BNDES pretender financiar um negócio inexplicável e que, ainda por cima, pretende oficializar uma fraude. O empresário vendeu e não quer entregar. Para burlar o pacto que firmou quando estava mal das pernas pretende ludibriar a empresa que o apoiou e recorre a verbas públicas, que deveriam ser direcionadas para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas do País (não foi isso que a presidenta prometeu na campanha?). O pior é que encontra o BNDES disposto a participar dessa fraude. Que benefício esse banco de fomento vê em eliminar a concorrência entre dois grandes players de um importante mercado de massa? Sou pequeno empresário e não consigo encontrar linhas de financiamento do BNDES que permitam tornar viáveis operações de fusão e aquisição para ampliação de negócios e de mercados. Oferecem-me o cartão BNDES para compra de produtos que, neste caso, não têm nenhuma serventia. As outras linhas de financiamento que eles dizem ter... Bem, sugiro que alguém com bastante tempo e paciência procure algum banco, apresente-se como pequeno empresário e depois me diga o resultado.

LUIZ WERNER

lawerner@terra.com.br

São Paulo

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Que fusão é essa?

O negócio apresentado pelo Pão de Açúcar, em que o BNDES quer porque quer jogar mais de 2 bilhões, não é fusão, mas aquisição. Fusão é junção de esforços e não exige capital novo. Nem está claro o que o BNDES quer agora comprar de supetão, no estilo megalomaníaco petista de fazer negócios, por meio de interesses privados escolhidos a dedo. Não é para isso que o BNDES existe, pois de social o negócio não tem nada. Nem o fato de ser ilegal, no entanto, nos protege de sua execução, de tanta coisa ilegal que o governo vem patrocinando.

WILSON SCARPELLI

wiscar@estadao.com.br

Cotia

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Tudo contra

Elimina concorrência, sobra só o Wall-Mart. Facilita um oligopólio. Teremos apenas franceses e americanos. Remessa de lucros para a França e os EUA. E ainda o BNDES se metendo em assunto totalmente fora de sua finalidade e competência. Não é desenvolvimento. Não é social. Vai no rumo das montadoras de automóveis vulgo brasileiras (sic), em que só sobrou a Caoa, querendo sair do casulo. Eis o nosso B do Bric emergente, já sofrendo a doença holandesa. Vendendo só commodities. Deitado eternamente em berço expendido.

ULYSSES F. NUNES JUNIOR

ulyssesfn@terra.com.br

São Paulo

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Nosso dinheiro no esgoto

Começa cheirando mal a fusão dos dois poderosos grupos do setor de supermercados. Se o principal objetivo da união é otimizar suas vendas, com a obtenção de maiores margens de lucro, soa estranha a presença do governo brasileiro na operação. Sem dinheiro sequer para a manutenção de suas obras (estradas ruins, SUS ruim, falta de caixa para pagar precatórios, aeroportos desmoronando, obras paradas por todo o Brasil), enfiar R$ 4,5 bilhões de nossos impostos, via BNDES, numa simples operação de fusão é querer jogar o nosso dinheiro pelo esgoto. A alegada ameaça de desnacionalização do setor não gruda, não justifica o investimento. Para mim, tem cheiro de propina grossa aí. Há mais gente do governo cobrando por consultorias... Está na hora de o STF mostrar que, enfim, está do lado do povo. Mexam-se, ministros!

DOMINGOS PEROCCO NETTO

dperocco@ig.com.br

Itatiba

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Imoralidade

O aporte de vultosos recursos do BNDES é um tapa na cara dos brasileiros. A imoralidade da medida muito se assemelha ao que acaba de se passar com Palocci e os R$ 20 milhões. No caso do Pão de Açúcar, são R$ 4 bilhões e um assento no conselho da Câmara de Gestão do governo federal.

RICARDO SALLES

salles@endireitabrasil.com.br

São Paulo

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"Exorbitância do BNDES"

Quem teria sido o consultor do Pão de Açúcar, o Palocci ou o Paulinho da Força? Para quem não se lembra, foi este que ajudou no empréstimo do BNDES às Lojas Marisa. Com a resposta o cliente silencioso.

RONALDO J. NEVES DE CARVALHO

rone@roneadm.com.br

São Paulo

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Péssimo para o consumidor

Não sei até que ponto seria saudável para o País a união do Pão de Açúcar com o Carrefour. O Pão de Açúcar é uma rede de supermercados caríssima, imaginem unindo-se a outro grupo expressivo em nosso país. Eu morava em Curitiba, onde os preços do Pão de Açúcar eram os mais exorbitantes. Há dois anos moro em Fortaleza e é a mesma coisa: são os preços mais altos do mercado local. Tomara que o Cade intervenha e a unificação não se concretize. Acredito que essa união possa ser muito boa para a família Diniz, mas para nós, pobres mortais que precisamos dos supermercados para atender às nossas necessidades, será péssimo!

JOÃO ANTÔNIO DOHMS

dohmsj@hotmail.com

Fortaleza

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Aí tem coisa!

Tudo bem que o BNDES invista até 2 bilhões ou mais no projeto de fusão do Pão de Açúcar com o francês Carrefour. Mas se têm convicção de que o Cade vai embargar a trama - e têm mesmo, estejam certos -, por que não fazer-lhe antes uma consulta formal e firme sobre a viabilidade da empreitada? Será que, como no caso da BRF (Perdigão+Sadia), têm prazer em aguardar dois, três ou mais anos para, depois de terem de se livrar de marcas, patentes ou ativos assemelhados, conseguirem a desnecessária - mesmo para ambas as empresas - fusão? Ou é aí, na adaptação imposta às duas empresas para "merecerem" o que almejam, que está o pulo do gato? Por que será que neste país de meu Deus os grandes não se contentam, como agem os escoteiros, em fazer sempre "o melhor possível" aquilo que, inicialmente, se dispuseram a levar a cabo? BNDES, Carrefour, Pão de Açúcar e Casino, grandes empresas, mas... aí tem coisa! Não fosse assim, por que a Casino, sabedora (ou participante?) da trama, não pediu ainda o, digamos, divórcio? Bem disse, dia destes, o sr. Abílio Diniz: "Sócios não brigam! Negociam..." Acontece que, na França, Casino e Carrefour são inimigas figadais!

JOÃO GUILHERME ORTOLAN

guiortolan@gmail.com

Bauru

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"Agora é deboche: milhões de brasileiros sem saneamento básico e o BNDES vai financiar

essa operação acionária?!"

FRANCISCO JOSÉ SIDOTI / SÃO PAULO, SOBRE A FUSÃO DO PÃO DE AÇÚCAR COM O CARREFOUR

fransidoti@gmail.com

"Pão de Açúcar e Extra têm preços salgadíssimos. Não dá, não, Cade!"

MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO / FLORIANÓPOLIS, IDEM

crisrochazevedo@hotmail.com

"Escritor Antonio Tabucchi cancelou a vinda à Flip. Lulla cancelou ida à Itália. Quem perde mais?"

JOSE ROBERTO PALMA /SÃO PAULO, SOBRE A REPERCUSSÃO DO CASO CESARE BATTISTI

palmapai@ig.com.br

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TEMA DO DIABolsonaro: processo é rejeitado na Câmara

Conselho de Ética não aceita representação e alega que deputado não pode ser punido por sua opinião

"Muita gente ainda continua confundindo "direito de expressar uma opinião" com "direito de ofender.""

ROBERTO CARVALHO DE MAGALHÃES

"Não concordo com os pensamentos dele, mas, constitucionalmente, ele tem o direito de expressar o que pensa."

JOSE DIAS RIBEIRO

"País da impunidade. O que ele disse claramente foi ofensa, não mera opinião."

CAROLINA SCRAVINSKY

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CASA DA MÃE JOANA

O BNDES, como entidade pública, foi instituído na década de 70. Depois de poucos anos foi transformado em importante bando de fomento. E o objetivo era financiar empresas brasileiras com o único intuito de criar mais e mais empregos. Um perfeito projeto para desenvolver a produção no País. Na realidade, graças aos empréstimos subsidiados, talvez com o alcance dos ótimos resultados até 2002, nós deveríamos afirmar que o BNDES (antigo BNDE) se constituiu como o programa mais amplo socialmente. Porque os subsídios não foram em vão. A partir da sua instituição a mão de obra brasileira, que era paupérrima, melhorou bastante.

E é bom frisar que até o governo FHC nem todos os presidentes foram promíscuos com os recursos desse bando público.

Agora, a partir da gestão Lula, o BNDES se esculhambou. Por exemplo: a Friboi recebeu bilhões de reais para investir nos EUA, sem criar nenhum emprego no País. O Grupo Bertin, com péssimo capital de giro, de tanto beijar as mãos dos petistas também recebe muitas benesses em recursos dos contribuintes. Enquanto a sofrida população brasileira paga no cheque especial 200% ao ano, esses irresponsáveis do petismo emprestam a juros de 6% ao ano! Não é picaretagem?!

Pensa que essa mamata acabou?! Ledo engano! Esse petismo que há mais de oito anos sequestrou ou tomou posse literalmente desta Nação mima o queridinho do Lula, o sr. Diniz, que, se não fosse a injeção de vultosos recursos do grupo francês Casino, certamente o Grupo Pão de Açúcar teria quebrado. Mas o soberbo, embora esperto, empresário, sabendo que os petistas gostam de muitos agrados, provavelmente via receber R$ 4,5 bilhões do BNDES para se associar ao Carrefour, e nessa fusão jamais serão criados empregos. Ao contrário, as demissões serão altas. Logicamente que não somos tão otários para não saber que muita gente vai mamar nos bolsos do sr. Diniz. Será que ao PT ainda cabe a honra de ser denominado Partido dos Trabalhadores?!

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DINHEIRO DO BNDES

Esse dinheiro é do povo, nosso, e não do sr. Abílio Diniz, tampouco para ser emprestado ao Grupo Pão de Açúcar!

Maria de Mello nina.7mello@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INTERNACIONALIZAÇÃO DO PÃO DE AÇÚCAR

O sr. Abílio Diniz, a bordo do seu jatinho executivo Falcon 7X, de US$ 40 milhões, voa para Paris para um encontro não agendado. Depois de 30 horas em território francês, fazendo eu não sei o quê, retorna com as mãos abanando. Nada como ter crédito a juros subsidiados no BNDES, que pretensamente gere dinheiro público.

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PODEROSO CHÁ

O BNDES poderá aplicar R$ 4,5 bilhões no projeto de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour. Segundo me consta, a sigla do banco significa Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e, como diz o próprio nome, tem finalidade social e pertence ao Estado, portanto, ao contribuinte, a mim e a todos os que pagam impostos. Eu queria saber, e tenho todo o direito, qual o motivo que leva o governo a fazer investimento numa empresa privada, promovendo fusão numa faixa de mercado já dominada por poucos conglomerados, diminuindo ainda mais a concorrência, em prejuízo do consumidor. É mais um comportamento sui generis do PT socialista para beneficiar grandes empresas? É mais um jogo sujo com troco para os cofres do partido? Ou é o resultado de uma das consultorias de Palocci? Usar dinheiro do contribuinte para fazer concorrência ao próprio contribuinte enquanto consumidor é imoral. Somente para relembrar: durante a campanha eleitoral para a Presidência da República a família Diniz ofereceu, intramuros, um "chá das 5" para a então candidata Dilma.

Humberto de Luna Freire Filho hlffilho@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MERCADO E POLÍTICA

A fusão de Pão de Açúcar e Carrefour deve ser analisada pelo Cade, e não será um negócio simples de ser finalizado. Aos que se mostram preocupados com as consequências para o mercado, fiquem calmos... O pior já aconteceu, que foi a fusão PT-PMDB, e o País ainda está em pé, não faliu e ainda cresceu! Não será a fusão de duas redes varejistas que vai acabar com o Brasil, serão elles.

Luiz Ress Erdei gzero@zipmail.com.br

Osasco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FATURA

Agora o BNDES quer financiar a fusão de duas grandes redes do mercado varejista, ou seja, usar dinheiro público para diminuir a concorrência. E nós, consumidores, como é que ficamos? Esse dinheiro deveria incentivar, isso sim, a abertura de outras empresas do ramo para se ter o efeito oposto, beneficiando a população. Assim, apenas os tubarões é que ganham. Aliás, não foi um deles, o sr. Abílio Diniz, que apoiou explicitamente a candidata petista? Deve estar querendo cobrar a fatura...

José Eduardo Zambon Elias zambonelias@estadao.com.br

Marília

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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QUE COISA CURIOSA E VERGONHOSA

 

Não há muitos produtos no Wal-Mart nem no Carrefour aqui, no Brasil que sejam importados dos Estados Unidos ou da França. O ministro Fernando Pimentel deveria arrumar outra desculpa para proteger o Abílio Diniz nessa empreitada vergonhosa, em vez de dizer que isso abre uma porta para os produtos brasileiros no exterior. A compra do Carrefour praticamente só pelo BNDES (85%) somente dará vantagem a um brasileiro: Abílio Diniz. Ele deveria entregar o controle ao Grupo Casino, mas arrumou uma maneira suja para dar um golpe e não cumprir o contrato firmado quando o Pão de Açúcar estava quebrado e ele, desesperado. Para os brasileiros isso é péssimo, por ficarem na mão de um inescrupuloso para adquirir produtos essenciais, a começar dos alimentos, e também para o Brasil, por demonstrar um governo comprometido com esse empresário. Por favor, não venham dizer que isso é patriotismo!

 

Paulo Magalhães magalha1960@Bol.com.br

Sao Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BNDES E OS CAMPEÕES MUNDIAIS

O BNDES está certo ao destinar nosso dinheiro para financiar supermercado francês. Vamo-nos tornar campeões mundiais. Pena que seja em categorias como "a maior fila em aeroporto", "os maiores congestionamentos", "a maior lotação de trens", "a maior mortalidade infantil", e daí por diante...

Cléa M. Corrêa cleacorrea@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MONOPÓLIO

 

A função primordial do BNDES é como banco de fomento. No entanto, nestes governos PeTistas, ele vem recebendo dinheiro do Tesouro e emprestando a juros subsidiados a grandes empresas, que poderiam obter financiamentos no mercado financeiro internacional com taxas de juros próximas de zero. Assim, empresas frigoríficas, de telefonia, a Petrobrás (que gasta o que não tem) e, agora, o grupo Pão de Açúcar recebem dinheiro público via BNDES (a juros baixos, cerca de 6% ao ano), repassado pelo Tesouro Nacional (que somos nós), captado no mercado, com juros de mais de 12%. Com o isso o endividamento interno já chega a mais de R$ 1,7 trilhão!!! E com uma conta de juros de muitos bilhões, que poderiam ser investidos em infraestrutura (estradas, portos, ferrovias, aeroportos, tratamentos de esgotos, etc.), educação, saúde, segurança, enfim, para melhoramento de todo o povo brasileiro. Muito pior ainda: o BNDES vai colocar até R$ 4,5 bilhões no Grupo Pão de Açúcar e, na fusão com o Grupo Carrefour, se tornará, pasmem, SÓCIO do grupo! Quer dizer, além de aplicar dinheiro público, vai ajudar na criação de quase-monopólio no ramo de alimentação. A população (nós, os mortais) pagará pelo maior endividamento do Tesouro (olha a Grécia aí, gente!), mas nada indica que os preços dos alimentos não serão aumentados com esse novo grupo brasileiro-francês.

 

 

Ellis Oliveira elliscnh@estadao.com.br

Cunha

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MAIS DESEMPREGO...

 

Por que o BNDES, um banco estatal de fomento, está injetando R$ 4,5 bilhões do nosso dinheiro na nova empresa a ser criada pelos Grupos Pão de Açúcar e Carrefour, se essa fusão, ao contrário do poderia justificar essa participação do banco, vai gerar uma redução de postos de trabalho e diminuirá a competição entre os supermercados, acarretando, com isso, prejuízos para os consumidores?

 

Ronaldo Gomes Ferraz ronferraz@globo.com

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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COMO É QUE É?

Então o BNDES poderá financiar o Abílio Diniz para comprar o Carrefour porque o governo Criatura está preocupado com a desnacionalização do setor? Ora, ora, conte outra, vá!

Aliás, se é um grande negócio o Pão de Açúcar comprar o Carrefour, por que o Abílio Diniz recorre ao BNDES, em vez de buscar esses R$ 4,5 bilhões com grupos financeiros privados? Fácil, o banco governamental financiará a juros e prazos de pai pra filho, enquanto os grupos privados lhe arrancariam o couro!

Laércio Zannini arsene@uol.com.br

Garça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESVIO DE FINALIDADE

 

Pois é, mais uma do BNDES: R$ 4 milhões para a fusão Pão de Açúcar-Carrefour. Não é a primeira vez que o Estadão denuncia os excessos dessa instituição de fomento do desenvolvimento econômico e social brasileiro, vocacionado, especialmente, para as pequenas e médias empresas, em favor de conglomerados ou empresas de grande porte, como o Frigorífico JHS. Sem falar em R$ 25 bilhões para o trem-bala, em empréstimo cuja garantia podem ser as próprias ações do grupo vencedor da licitação e que dependerá de fatores futuros e incertos para fazer-se lucrativo e honrar suas obrigações, como, por exemplo, conseguir uma taxa de ocupação perto de 100% daquele meio de transporte. É preciso examinar a causa desses abusos e esta é a falta de um preciso sistema normativo, traduzido no economês moderno por "marcos regulatórios", no caso, inexistentes, quer em lei, quer nos estatutos do banco, em que pese estar a União a repassar constantemente polpudos recursos ao organismo financeiro oficial. No direito administrativo o fenômeno tem nome: desvio de finalidade. O qual, entretanto, fica de difícil caracterização, posto que não há regras, mas somente um enunciado geral e denominativo dos propósitos do banco.

 

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DUMPING

Governo federal tem razão em se preocupar com a desnacionalização do varejo brasileiro. Veja-se a atuação do Wal-Mart no México, onde com a prática de dumping, como noticiou o jornal The Wall Street Journal na época, tornou-se a maior rede daquele país, adquirindo redes em dificuldades e levando outros a fecharem as portas. Hoje o Wal-Mart não tem concorrente lá. O pior é que o centro de decisão passa para o país onde se localiza a matriz da multinacional.

 

Minoru Takahashi minorutakahashi@hotmail.com

Maringá (PR)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MAGDA

A ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, precipitou-se ao afirmar que a proposta de fusão do Pão de Açúcar e Carrefour, envolvendo cifras de cerca de R$ 4 bilhões, não envolve recursos públicos. Qual a origem da capitalização do BNDES senão o Tesouro Nacional? Um gigante mundial do varejo é criado com o beneplácito do governo, que tem forte interesse, disfarçado, em que essa fusão se realize. Com esse custo, que benefício esse fabuloso oligopólio poderá oferecer ao consumidor e aos concorrentes menores? Isso foi avaliado? A ministra da Casa Civil interpretou a Magda do saudoso programa ''Sai de Baixo'''. Mesmo calada, chamaria a atenção pela sua beleza física. Anotem: essa é a primeira de muitas outras fusões que ocorrerão no País.

Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com

Vassouras (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INTERVENÇÃO DO MPF

 

A briga entre os Grupos Pão de Açúcar e Casino já está demandando a imediata intervenção do Ministério Público Federal, principalmente agora, com esse "favorzinho" de R$ 4,5 bilhões do BNDES que o governo pretende fazer ao sr. Abílio Diniz e aos franceses do Carrefour. Afinal, é obrigação constitucional do MPF defender os direitos da sociedade. Ou será que vamos ficar assistindo a mais essa jogada dos "poderosos", com o nosso dinheiro?

João Natale Netto natale@natale.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ASSESSORIA

Por que será que a francesa Casino acionou o advogado criminalista José Carlos Dias para assessorar sua fusão com o Grupo Pão de Açúcar. Será por eles considerarem a operação um crime contra a economia popular?

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PRIVATIZAÇÃO ÀS AVESSAS

 

O governo do PT pratica o socialismo às avessas, o lucro é privatizado e os prejuízos, socializados, pois, quando uma empresa subsidiada pelo BNDES quebra, quem paga a conta são os consumidores. Interessante notar que o Banco Pactual está em todas. Seria o caso de ressuscitarmos aquele famoso "consultor" que certamente sinalizou o caminho. A oposição aguarda alguma revelação desabonadora da mídia para entrar em ação, sem isso permanece calada. O Grupo Pão de Açúcar vai comprar o Carrefour e na negociata o BNDES, que tanta dificuldade tem para financiar obras do metrô brasileiro, prefere socorrer grandes empresários usando dinheiro público. O grande prejudicado no monopólio é o consumidor, que não terá para onde correr, pois o sr. Diniz, dono da bola, praticará preços abusivos, matando aos poucos seus concorrentes. Pelo visto, a atividade de um lobista no Brasil foi legitimada. Como disse Lula certa feita, estamos (os contribuintes) f...

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A BOIA

O BNDES deveria chamar-se Boia Nacional Dos Encalacrados de Sempre, pois este banco hoje só está para tirar do buraco e/ou apoiar fusão de empresas (de amigos) endividadas. E o detalhe é que os beneficiados são sempre os mesmos empresários, não chegam a meia dúzia . Exemplos como os da fusão da Sadia (ex-ministro Furlan) e da Perdigão, fusão do Pão de Açúcar (Diniz) com Ponto Frio, fusão do Ponto Frio com as Casas Bahia (família Klein) e agora do Carrefour com Pão de Açúcar (Diniz). Isso deixa bem claro que a ordem é: ninguém que apoia o PT(e esses nomeados apoiam, e muito!) vai para o buraco... Para os amigos, tudo! Que se dane o consumidor, que ficará refém dos preços impostos por essas empresas, já que não existe concorrente capaz de fazer frente a eles.

Mara Montezuma Assaf montezuma.scriba@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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NA VENEZUELA E NO BRASIL

Toda vez que se ouve que este ou aquele grupo comercial está em dificuldades sérias, aparece uma "fusão" para salvá-lo, sempre com a participação do BNDES. Assim foi com a Sadia, o Ponto Frio, os frigoríficos e, agora, com o Carrefour do Brasil. Parece que a ordem é não deixar falir nem fechar. Por incrível coincidência, os empresários envolvidos nas operações são sempre os mesmos, dois ou três "privilegiados". Dá mesmo para ficar muito desconfiado. Chávez nacionaliza, o PT compra. Já se sabe o resultado disso.

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SAFADEZA

Duas grandes cadeias de supermercados apresentaram sua intenção de fusão, Carrefour e Pão de Açucar. Até aí, tudo bem. Mas o Cade deve aprovar, pois essa fusão vai acabar com a rivalidade entre esses grupos e quem acabará perdendo é sempre o consumidor. Mas não entendo o fato de o BNDES ter de colocar dinheiro nisso, o dinheiro do contribuinte num negócio privado, quando temos outras prioridades no Brasil. Fora uma imensa dívida interna e outra externa, falta dinheiro para infraestrutura, não só para realização da Copa do Mundo e da Olimpíada, mas para o bem do próprio País. Esbanjar dinheiro nessa fusão é uma estupidez, bem própria de governos petistas, que acabam sempre enchendo as cuecas, os bolsos e os cofres. Se eles, empresários, desejam a fusão, que consultem os órgãos competentes e tirem dinheiro do próprio bolso para fazê-la. Com o dinheiro público, é uma safadeza.

 

Carlos E. Barros Rodrigues carlosedleiloes@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IATE, EMPRESAS CONDENADAS...

E segue a farra com dinheiro público. O BNDES vai emprestar R$ 4 bilhões para a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. Juros menores que os de mercado, carência para iniciar o pagamento. É uma maravilha, não? É só para os amigos do poder. Não estão vendo o que acontece no Estado do Rio? A mesma coisa. Incentivos fiscais até para iate e empresas condenadas. E para por aí? Não, é em todo o País. E depois queremos reclamar de quê, se na hora em que temos a chance a jogamos fora? Então calemos a boca, não?

 

Panayotis Poulis ppoulis46@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

Declarações anteriormente divulgadas pelo ex-ministro Palocci, esclarecendo que sua consultoria prestava assessoria em fusões, sempre me deixaram curioso, pois desconhecia sua competência técnica nessa área tão especializada e restrita. Agora, ao tomar conhecimento de que o BNDES financiará em até R$ 4,5 bilhões a fusão do Pão de Açúcar e de Carrefour, é de supor que a especialidade do ex-ministro nesse ramo incluía - se não se restringia a - tráfico de influência. Pois não há como entender a participação do BNDES na operação, não obstante o acordo entre os acionistas e a Casino vetar arranjos semelhantes sem prévio consentimento de ambos os acionistas. Se alguns termos desse acordo eram secretos, agora eles são públicos, revelando literal incapacidade legal do sr. Abílio

Diniz promover isoladamente a referida fusão. Assim, não há como entender que o BNDES, tão zeloso em analisar seus empréstimos, disponibilize recursos de tal envergadura para uma operação que o sr. Diniz não tem e nem tinha poderes legais para executar. O ex-ministro poderá não ter participado nessa operação, mas parece claro que não houve due deligence por parte dos analistas e da administração do BNDES ao aprovarem o financiamento de até R$ 4,5 bilhões.

Paulo Adolpho Santi pasanti@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O DESINTERESSE PELO CONSUMIDOR SE REPETE.

"O repasse de recursos de fomento para viabilizar a fusão entre duas empresas, sobretudo quando uma delas é uma multinacional, não se legitima" e "se trata de uma transferência de dinheiro público para o setor privado com juros subsidiados, e quem subsidia é o contribuinte". Foi o que disseram, anteontem, respectivamente, os senadores do PSDB Aloysio Nunes e Álvaro Dias (29/6, B4). Em que planeta estavam suas excelências quando o governo tucano - também não resguardando o interesse do consumidor -, de forma deplorável, utilizou a mesma fonte para ajudar uma empresa americana a comprar a toque de caixa a Eletropaulo?

Nilson Otávio de Oliveira noo@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DEPOIS, A ESTATIZAÇÃO...

Parabéns pelo editorial "Exorbitâncias do BNDES" (Estadão de 29/6, A3). Pouco se poderia acrescentar ao que foi dito e, humildemente, acredito que posso acrescer algo. O editorial esqueceu de falar dos beneficiados com a iniciativa, ou seja, primeiro se adquire o controle acionário, depois se estatiza e, assim, se arruma "um monte de emprego" para os "companheiro" (nova gramática do MEC petezado).

Pode ser também que o competente governo do PT esteja desenvolvendo uma estratégia de controle das importações "made in China", pois com a extinção da indústria de manufatura nacional (esquecida pelo BNDES) eles controlariam a distribuição dos produtos chineses e por tabela evitariam o contrabando (genial, não? Digno de quem propõe sigilo para controlar os preços).

É, senhores, este é o Brasil atual. Futura África do Sul em matéria de dinheiro de hospital investido em estádios de futebol que, posteriormente, serão arrendados a preço de banana.

Mas sou brasileiro e não desisto. Um dia voltaremos a ter um governo sério.

João Carlos Correa

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ALOPRADO

Se quiserem saber qual é o tamanho da maracutaia, é só descobrir qual é o aloprado que está dando "consultoria" ao Grupo Pão de Açúcar/Carrefour. Com certeza estarão por perto Zé Dirceu, R. Teixeira e muitos outros "planetas e satélites" que gravitam em torno do "Grande Chefe Sol".

Ariovaldo Batista arioba06@hotmail.com

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MÁ GESTÃO

A respeito das "Exorbitâncias do BNDES", algumas considerações. Se essa aquisição vai ao Cade, por que o BNDES tem de financiar antes de ter certeza da aprovação dessa fusão?! Ou esta é uma decisão política, já que o sr. Diniz foi membro dos Conselhões do ex-presidente Lula? Quando saberemos se o Grupo Pão de Açúcar está pagando seus encargos religiosamente ao BNDES, por financiamentos e refinanciamentos anteriores, já que esse grupo é useiro destes créditos há mais de 20 anos e teve crises financeiras de má gestão nesse período? Grupo Pão de Açúcar é "ficha limpa" o suficiente, como devem ser os agraciados com financiamentos do BNDES?

Mauricio Krieger krieger.m@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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E EU COM A LIGHT?

A sensação é de água escorrendo entre os dedos das mãos. O BNDES colocando R$ 4,5 bilhões em assunto de Pão de Açúcar e Carrefour - dois CNPJs já bem crescidinhos para precisarem desse tipo de assistência -, torcida uniformizada pressionando nossos representantes para conceder renúncia fiscal de R$ 420 milhões a time de futebol, empresários com alto grau de interesse nas coisas públicas cedendo jatinhos para transporte particular de governador, prefeito campineiro solicitando lobby em nível presidencial para instalação de empresa chinesa em seu município, Fifa passando pito no Brasil porque quer tudo embaçado e nada transparente para a Copa.

E os alagoanos e outros nordestinos, além dos catarinenses e fluminenses da serra, continuam a morar em lonas fétidas enquanto suas casas, nascidas trincadas e caindo, não ficam prontas. O Brasil não precisa de Copa nem de Olimpíada. Bastam decência e um começo de desemporcalhamento.

William White whitewilliam@estadao.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BANCARROTA

Quando se trata de facilitar o desvio da verba pública, o governo recorre ao substantivo sigilo. Por que não dizer claramente: por baixo do pano? A facilidade em manipular os recursos públicos por cartões corporativos, cujo empenho é sigiloso e onde se gasta o quanto se quer, parece insuficiente... Querem mais e, por isso, praticamente anularam a Lei de Licitações para criarem o

Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que, certamente, dará aos lobistas, empresários e mandatários interessados o arroto secular da abastança financeira até o final dos tempos. Todavia o que intriga é que esses desvios vêm de longa data e não satisfazem, são como um poço sem fundo.

Entretanto, é sabido que desta terra nada se leva, nem as meias, nem os sapatos, cintos, calças e paletós com enormes bolsos, mansões, castelos, carrões e muito menos a dinheirama dos cofres públicos. O que ficará para a posteridade é a honra ou a desonra. O bem ou o mal. Embora haja pessoas que não se lixem para isso. Porém ficará mais uma vez patente aos brasileiros o prejuízo pelo desvio bilionário: representado na falta de hospitais, médicos, estradas, saneamento básico nas cidades brasileiras, a educação desintegrada, um salário mínimo indigno, os aposentados sem receberem o merecido e tantos outros malefícios ocasionados por verbas não fiscalizadas. E não vimos o TCU se levantar contra essa estapafúrdia, contrária ao próprio Tribunal de Contas, responsável pela lisura, controle e aplicação do dinheiro do contribuinte, e não aplicado em benefícios da população. No entanto, vemos a economia mundial correr sério risco de cair num funil que poderá afetar as nações e, gastando assim, o País cairá em bancarrota, porque nosso cofre está nas mãos de pessoas sem patriotismo e sem escrúpulos. Como sair dessa?

 

Alberto Nunes albertonunes77@hotmail.com

Itapevi

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SE FOR BOM PARA SARNEY ...

Estou convicto de que o projeto do RDC é péssimo para o Brasil e ótimo para os que dele se aproveitam. Fiquei em dúvida e até assustado quando li que Sarney iria rejeitá-lo. Pensei: sendo ruim para o Sarney, deveria ser bom para o País. Agora tenho certeza que não. Sarney vai apoiá-lo. Então, é mesmo péssimo para nós todos.

Luiz Nusbaum lnusbaum@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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RDC X NEBI

O famoso Regime Diferenciado de Contratação (RDC) poderia ser apelidado de Nebi (Não Era Bem Isso). Agora, a presidente Dilma gostaria que essa sistemática substituísse a Lei de Licitações (Lei 8.666). Já que se trata de um procedimento tão melhor, não haveria razão alguma para circunscrevê-lo apenas às obras da Copa e da Olimpíada. Parece que a ideia desse sigilo mal explicado de preços de referência das obras é não deixar que os contratantes tenham contato com os valores finais, tendo de se esforçar para apresentar a melhor proposta - "Ninguém que constrói uma casa diz o quanto pretende gastar", explica Cândido Vacarezza, líder do governo na Câmara. Assim, os empresários gananciosos não poderão combinar os preços nas concorrências, ou formar cartéis, sabedores do teto que o governo pretende pagar. Será que dessa forma esses seres malévolos deixarão de se comunicar/conspirar? Se o teto oculto for estourado, a concorrência volta à estaca zero? Onde estaria o ganho em rapidez?

O TCU terá acesso a dados de obras. Grande coisa! Depois de adjudicadas, só restará fazer contas de somar. Isso se, mais uma vez, não surgirem explicações e modificações no texto. Podemos ficar tranquilos. "No texto não haverá pegadinhas", informa o líder do governo no Senado, Romero Jucá. Tomara! Aguardemos a redação final, já que a versão anterior suscitou tantos protestos de Sarney a Roberto Gurgel, para não mencionar figuras menos ilustres. Até agora, acabamos de saber, discutiu-se em cima de um rascunho - já aprovado na Câmara. Que venha a versão definitiva.

Alexandru Solomon alex101243@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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GARIMPO

 

O governo federal, ao criar um regime diferenciado para as licitações e concorrências públicas, atropela os princípios da transparência e moralidade públicas. Os dados sigilosos e confidenciais não serão acessados e o Tribunal de Contas, juntamente com o Ministério Público, terá de garimpar, e muito, para obter elementos desses contratos administrativos atrelados à penumbra de uma pseudoagilidade das obras, pois não é o tempo que precisamos vencer, mas sim a honestidade atender.

 

Yvette Kfouri Abrao abraoc@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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LICITAÇÕES OU ILICITAÇÕES?

O negócio do sigilo nas licitações é tão bom que a presidente Dilma Rousseff quer que o RDC, criado supostamente para agilizar as obras da Copa de 2014 e DA Olimpíada de 2016, substitua a Lei de Licitações (Lei 8.666), em vigor desde 1993. Realmente, o negócio deve ser extraordinário. Pelo que sentimos, todos os empreiteiros, nacionais e internacionais, devem estar jogando todas as suas fichas na aprovação desse negócio. Os lobistas das empreiteiras só trabalham na calada da noite. E os empreiteiros nunca aparecem em público. Só sabemos o nome de algumas empreiteiras, e mais nada. Nunca aparecem na foto. Mas o cidadão comum, lúcido e curioso, que lê e sente as entrelinhas do noticiário, seja de um jornal ou de um telejornal, percebe o que eles estão querendo quando os "representantes" das empreiteiras, que foram eleitos pelo povo para trabalhar no Congresso Nacional, começam a contestar ou aprovar algum projeto estranho. Quando o Regime Diferenciado de Contratações chegou à Câmara, parece que houve uma falta total de comunicação. Ninguém estava entendendo nada. Nem o governo. Todos devem ter procurado os interessados no sigilo para saber como funcionava aquele negócio. A primeira a entender a história foi a presidente Dilma. Além de tentar "explicar" numa entrevista o negócio diferenciado, ela passou um pito nos jornalistas, dizendo que eles não sabiam ler. Segundo a presidente Dilma, por ser o sigilo nas licitações uma coisa tão extraordinária, ele será incluído na lei que regula todas as licitações no Brasil. Diante disto tudo, o nome correto deveria ser "Lei de Ilicitações". Espero que todos tenham entendido.

 

 

Wilson Gordon Parker wgparker@oi.com.br

Nova Friburgo (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ESCÂNDALO DEZ VEZES MAIOR

Estudos revelam que a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, deverá custar mais caro do que as três últimas Copas juntas. Enquanto nas Copas de Japão/Coreia (US$ 16 bi), Alemanha (US$ 6 bi) e África do Sul (US$ 8 bi) foram gastos US$ 30 bilhões, estima-se que a Copa de 2014 custará mais de US$ 40 bi ao Brasil, com a mistura de gastos do governo com a Copa e com obras de infraestrutura. Não aprendemos com os nossos erros e vemos repetir o escândalo do Pan do Rio-2007, só que agora em escala dez vezes maior em termos de gastos, corrupção, desvio de dinheiro público, obras superfaturadas e legado pífio para a população brasileira. O Pan, a Copa e a Olimpíada acabaram se tornando "tiros que saíram pela culatra" para o sofrido povo brasileiro, que é quem pagará as contas dessa somatória de gastança e desperdício de dinheiro público.

 

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MEDIDAS IMPORTANTES

Sobre as licitações públicas para as obras da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, como engenheiro civil experiente e com mestrado pela Unicamp, posso afirmar que pelo menos duas medidas são importantes para minimizar a corrupção. A primeira são projetos de engenharia completos e bem elaborados, mas que dependem de levantamos prévios exaustivos e, às vezes, demorados. Um bom projeto além de facilitar e acelerar a construção, porque tudo já foi bem estudado, especificado e quase não há mais imprevistos, é por si só um ótimo fiscal da obra. Infelizmente, não é bem visto pelos que têm interesses escusos. A segunda medida importante é caprichar na fiscalização, calcanhar de Aquiles na maior parte do mundo. Além de competente, deve ser honesta, simplesmente. Poderia citar também as subempreitadas, prática usual em nosso meio, mas que dá margem a muita dúvida: uma empresa grande pega a obra por um preço e subempreita para uma empresa menor por um preço bem menor.

Luiz Antonio da Silva lastucchi@yahoo.com.br

Ribeirão Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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NÃO AO ITAQUERÃO!

Torcedores do Corinthians entraram na Câmara Municipal com intuito de pedir, e até intimidar vereadores, a aprovação de R$ 450 milhões em verba para construção do Itaquerão do Corinthians. Se a cidade tivesse cumprido todas as metas prometidas pelo prefeito Kassab em campanha, tenho certeza que nós, moradores, também não nos importaríamos. Mas continuam faltando vagas na pré-escola para a maioria das crianças. A construção dos CEUs, poucos saíram do papel. Faltam piscinões para evitar enchentes e as ruas de São Paulo viraram uma colcha de retalhos, desde que o asfalto nunca mais foi raspado e reposto. Com certeza esses R$ 450 milhões teriam fins que beneficiariam muito mais moradores do que um elefante branco a ser usado duas vezes por mês, e olhe lá... Não ao empréstimo pela Prefeitura de São Paulo para a construção do estádio do Corinthians! Melhor pedir ao Lulla.

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BANANA

Os corintianos que foram à Câmara Municipal botar pressão em cima dos vereadores para aprovar o pacote de isenção fiscal de R$ 420 milhões para a construção do Itaquerão me inspiraram: também vou lá para cobrar a NÃO aprovação do pacote. Sou corintiano, mas não quero meu dinheiro nesse estádio. Cambada de ignorantes esses colegas torcedores! Por que não vão lá cobrar melhores condições para a saúde, educação, segurança, etc.? São Paulo é muito maior que essa Copa. Não precisamos e não queremos Copa aqui à nossa custa. O Corinthians deveria dar uma banana à Fifa e ao sr. Ricardo Teixeira e mostrar que tem dignidade, algo que eles não têm.

 

Sérgio Kocinas sergio.koc@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FALCATRUA

É INDECENTE que se usem R$ 420 milhões de impostos para um estádio PRIVADO e não se tenham os necessários (conforme noticiado) R$ 480 milhões para creches...

Ou para saúde, escolas e segurança!

NOJENTA a atuação do prefeito e espero que os vereadores não sejam cúmplices nessa falcatrua feita com dinheiro (público) de nossos impostos

José F. Souza frnc2@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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POUCA-VERGONHA

Por que São Paulo tem de dispor de mais de R$ 400 milhões para construir um estádio particular? Quem vai repor esse dinheiro? O que é que vai ser deixado de construir para o povo? Quem vai sofrer com esse desvio de destinação de impostos? E pensar que tudo isso é para atender e bajular a Fifa e a CBF, que obviamente não são organizações sadias. Por favor, srs. governantes, mantenham os programas de investimento público em Itaquera e nos demais bairros e municípios que deles necessitam, mas parem com essa pouca-vergonha. Onde estão os paulistas, que não reagem?

Wilson Scarpelli wiscar@estadao.com.br

Cotia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FANFARRONICE POPULISTA

 

Esgotaram-se os recursos legais de que a Prefeitura de São Paulo lançava mão para descumprir a obrigação de oferecer creches e pré-escola a todas as crianças paulistanas menores de 5 anos de idade. Quase 130 mil infantes estão nessa condição. No resto do Brasil, provavelmente são milhões, mas por lá o que interessa é a Copa do Mundo de Futebol e a Olimpíada. Aqui, em São Paulo, a população claramente não se tem manifestado nesse sentido.

O alcaide paulistano, que insiste em alegar falta de recursos, quer conceder, no mínimo, R$ 420 milhões em benesses fiscais - diga-se, valor extraído da base de contribuição dos paulistanos - a uma entidade desportiva para que esta incorpore ao seu patrimônio privado e assim a cidade possa receber o "status" (?) de ter um estádio que possa promover o jogo abertura da Copa do Mundo. A importância disso em troca de um patrimônio público que proporcione benefícios sociais perenes é um descalabro repugnante. Tal valor, segundo apontamentos passivos no próprio orçamento da Prefeitura, seriam suficientes para a construção de 16 CEUs com capacidade de atender cada um a 5 mil crianças. Em suma, 80 mil; ou ainda duas em cada três crianças já estariam sendo acolhidas se essa fanfarronice populista, desavergonhada, que satiriza os princípios éticos de consideração aos contribuintes da maior cidade do Hemisfério Sul do planeta fossem resguardados por seus representantes na Câmara Municipal. Como contribuinte, assim como milhões de outros paulistanos, espero que o Ministério Público obste tamanho escárnio com os recursos públicos.

 

 

Oswaldo Colombo Filho colomboconsult@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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NO ANO QUE VEM...

Sr. ministro do Esporte, Orlando Silva, Copa do Mundo é uma coisa, dar R$ 420 milhões a uma entidade particular do meu suado dinheiro pago em impostos é outra. Se o seu ex-chefe (ou atual ) Lula quer ajudar o clube do coração dele, que o faça com seus próprios recursos. Os vereadores que votarem a favor dessa vergonha certamente pagarão o preço no ano que vem, nas eleições.

Gattaz Ganem gattaz@globo.com

Carapicuíba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OPERAÇÃO TAPA-BURACOS

Do jeito que pretendem os gestores da coisa pública solver os problemas da seguridade social, acabam incluindo nas propostas da tal minirreforma a redução das pensões dos segurados até transformá-los em moradores de rua, sem teto e sem comida.

A seguridade social no Brasil é um saco de gatos e, além dos rombos de todos os tipos e origens, há as dívidas do próprio governo para com os cofres previdenciários, as dívidas dos grandes grupos e até dos clubes de futebol. Deixando-se de fora o governo, a soma dos outros débitos já ultrapassa os R$ 180 bilhões, segundo o presidente do organismo previdenciário.

Aí, a saída mais cômoda é reduzir a pensão do cônjuge sobrevivente a 70% da pensão original. Em pouco tempo teremos voltado uns 30 anos na História e as viúvas receberão apenas metade da pensão, porque um come menos que dois. Essa é a lógica de quem ganha "os tubos" e quer garantir a "boca" em cima da economia no fogão do vizinho.

A administração pública só conhece a lógica na hora de invadir a cozinha do eleitor apático, de meter a mão no prato e de comer em silêncio ali pelas imediações.

Viva a Copa!

 

Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto carlosgama@croniquetas.com.br

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PEDÁGIO GRAÇAS A DEUS

Falar mal das tarifas dos pedágios de São Paulo tem sido objeto de muita polêmica.

O ex-candidato José Serra foi constantemente perguntado sobre isso durante sua campanha para a Presidência. Na última campanha para governador o candidato petista, o aloprado Aloizio Mercadante, não se furtou a condenar os pedágios paulistas. E se vangloriava do preço barato das rodovias federais que se utilizam do novo modelo feito no governo Lula, mas nunca disse que elas continuam horrorosas e criminosas. O que a maioria não fala é que no Estado de São Paulo as estradas são maravilhosas rodovias, muito bem sinalizadas, de fácil uso durante o dia e durante a noite. O nível dessas rodovias é incomparável.

Recentemente estive no Canadá e me utilizei da rodovia que une Montreal a Québec.

A minha decepção foi enorme. Essa estrada de enorme importância não chega nem aos pés das paulistas. Sendo uma estrada federal, não é pedagiada, a sua pavimentação é sofrível e não há sinalização adequada. De noite e com chuva ela é horrível, não há tinta fosforescente no solo nem os conhecidos e importantíssimos olhos-de-gato. As placas de sinalização são escassas e malfeitas, levando as pessoas a erro, que foi o que aconteceu conosco: por falta de sinalização fomos parar do lado oposto ao que pretendíamos, só conseguindo perceber depois de três horas de viagem. Os locais comentaram que isso acontece comumente.

Nas nossas isso nunca teria acontecido, pois a quantidade de placas sinalizadoras e fáceis de ver é muito grande. Por isso afirmo que é preferível pagar, mas estar seguro e bem orientado.

Maria Tereza Murray terezamurray@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CONTAS OCULTAS

O pedágio na maioria das estradas paulistas é caro, sim, mas por que é caro? Por ter sido mal concedido, com cláusulas que só favorecem os acionistas das concessionárias? Sendo uma concessão do Estado, temos nós, cidadãos, o direito de saber, de cada concessionária, o quanto foi arrecadado no período de 12 meses que antecede o reajuste das tarifas, assim como quanto foi gasto com manutenção, e investimentos, quanto foi arrecadado de impostos (ISS), a "parcela" que cabe às burras estaduais (que dela não abre mão, e daí então o não cumprimento de promessas feitas em campanha de baixar o valor. Seria isso?), o lucro apurado e o devido Imposto de Renda recolhido. No mínimo, essas informações poderiam ser divulgadas à satisfação cívica dos usuários, e para as quais não há justificativa governamental de ocultação.

Carlos Leonel Imenes climenes@ig.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ESTELIONATO ELEITORAL

 

Em se tratando de estelionato eleitoral, ao não cumprir promessas de campanha, Geraldo Alckmin se iguala a todos os políticos: lobo travestido de cordeiro. Desperta, São Paulo.

 

Angelo Antonio Maglio www.rancholarimoveis.com.br

Cotia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BUTIM

Para entender o aumento de 9,77% em média nos pedágios paulistas basta saber qual a parte do butim que cabe ao governo do Estado, online, sem nenhum esforço e sem perigo de sonegação.

Geraldo Alaécio Galo ggalo10@terra.com.br

Guarulhos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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RESGATE DOS PESCADORES

Navio italiano salvou os pescadores que estavam desaparecidos, as autoridades brasileiras, já haviam desistido de procurá-los. Esse fato é um verdadeiro "tapa na cara" na diplomacia brasileira. Os italianos poderiam muito bem ignorar o salvamento, assim como foram ignorados no caso da extradição de Cesare Battisti.

José Favarao josefavarao@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AUSÊNCIA DA FLIP

Não bastasse termos escarnecido da Justiça italiana, libertando Cesare Battisti, agora temos novos danos de sua presença entre nós: a ausência de Antonio Tabucchi, maravilhoso escritor italiano, na Flip, em protesto contra a libertação daquele que foi condenado por ato de terrorismo e homicídios por uma das Justiças mais avançadas do mundo.

Fabio Franco fabio.franco@usp.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESISTÊNCIA DE TABUCCHI

A desistência do escritor italiano Antonio Tabucchi de participar da Flip em protesto pela não extradição de Cesare Battisti é "conto pra inglês ver". O ilustre escritor deveria, se quisesse, ampliar e debater a questão livremente no evento literário, e não usar a Flip como arma política de protesto, com fazia a extinta União Soviética com os Jogos Olímpicos.

Luciano Harary lharary@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ALEGRIA DOS PARLAMENTARES, ALEGRIA DOS JURISTAS

Em complemento a mensagem da leitora e colaboradora sra. Izabel Avallone (Fórum dos Leitores de 29/6), firmo que o cruzamento dos braços não somente contribui para a alegria de descompromissados parlamentares, como também de alguns juristas (Lalau, por exemplo), que instauram o ar de bondosos e imparciais, mas que em verdade estão intimamente desafinados com as causas fidedignamente coletivas.

 

Pierre Magalhães pierre.magalhaes@ibest.com.br

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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‘DESONESTIDADE É CULTURA’

O leitor sr. Raul S. Moreira, na edição de 29/6, vale-se do excelente artigo de João Ubaldo Ribeiro "Desonestidade é cultura", publicado em 26/6, e faz uma ironia atualíssima, ou seja, a "de que qualquer pessoa se espanta quando se fala que há algum político honesto". Ele tem toda a razão, mas conheço um nesta cidade que o Tribunal de Contas do Estado atesta que soube zelar do dinheiro público. Até aí, tudo natural e normal. Porém, vejam que não é mera coincidência: "Depois dessa notícia dignificante o mesmo disputou quatro eleições e não conseguiu se eleger". Fica mesmo a impressão de que nos acostumamos com as malandragens. Só no Brasil mesmo.

Carlos Alberto Manfrenato seculoriumxxi@yahoo.com.br

São José do Rio Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CONSELHO DE PAULISTA A MINEIRO

Caro leitor sr. Antonio Brandileone, permita-me fazer uma sugestão ao seu amigo mineiro. Como o senhor bem lembrou, recordo-me também de que o sr. Lula sugeriu ao povo brasileiro aquilo que ele fez a vida toda, porém sempre com o dinheiro dos outros. Sendo assim, o conselho de um paulista a um mineiro é o de nunca votar no Lula ou em seu partido.

Nelson Pereira Bizerra nepebizerra@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O REI DAS SELVAS

A presidente escolheu o antecessor para chefiar missão "dipromática" na África. O objetivo do rei das selvas, com todas as despesas pagas - diárias de US$ 1 mil - será pentear macacos?

 

Flavio Marcus Juliano opegapulhas@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DÍVIDAS

Grande parcela a população entrou na conversa e irresponsabilidade do Lula, que, além de incentivar o consumo, inflacionou, no mínimo, em 40% os preços dos imóveis. Todos sabíamos que mais dia, menos dia isso aconteceria. Os espertos que foram na conversa fiada dele (por não terem noção da realidade) estão pagando o pato agora. E como está ficando caro esse pato!

Laert Pinto Barbosa laert_barbosa@ig.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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LIÇÃO GREGA

 

A decisão do Parlamento grego, aprovando um fortíssimo plano de austeridade, com cortes de despesas e de empregos, ante a revolta e as manifestações populares, sinaliza para o restante da Europa e para o mundo que os tempos de programas de governo populistas baseados no endividamento e em falsas promessas de prosperidade estão acabando. Partindo do país dos grandes filósofos, essa pode ser uma nova lição a ser analisada e aprendida pelos que ainda não entenderam o verdadeiro significado da democracia.

Gilberto Dib www.dib.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SÓ DEMOCRACIA NÃO RESOLVE CRISES

A Grécia, que ofereceu ao mundo as bases da democracia, os Jogos Olímpicos, filosofia, ciências políticas, princípios matemáticos e até o teatro, está vivendo o caos econômico-social. Algo incompatível com um lugar de tanta História e tradição. Seus dirigentes são tão amaldiçoados quanto os sanguinários ditadores que o povo quer derrubar. Os gregos não conseguem fugir do pragmatismo da economia. Quando as contas não "fecham", têm de recorrer ao mercado, a ele se curvar, e aí surgem os conflitos.

O Brasil de hoje vive a euforia de um emergente. Mas não se pode esquecer das dificuldades internas, que, não resolvidas, podem também levar ao caos. Engolfado de democracia (e democracia é bom!), nosso país percorre o perigoso caminho do fraco cumprimento das leis. Infindáveis recursos e brechas geram a impunidade e o descrédito nas instituições. A segurança pública é deficiente e o sistema carcerário convive com o poder paralelo do crime organizado, que também impera nas regiões onde o Estado se fez ausente. Os governos têm sido lenientes ao permitir que movimentos sociais - como o MST - arrepiem a lei sem nenhuma reprimenda.

O mundo, globalizado, é rápido. As crises são devastadoras. Precisamos de um Brasil mais justo, solidário e cumpridor das leis. Os governos não podem negligenciar suas tarefas e têm de exigir o mesmo dos cidadãos. Tudo isso para que a democracia realmente funcione e seja duradoura, como todos desejamos. Mas só com democracia não se resolve problemas. A Grécia que o diga...

 

Dirceu Cardoso Gonçalves aspomilpm@terra.com.br

São Paulo