Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 31/10/2010

Exclusivo para assinantes
Por Redação

É HOJE!Por um Brasil melhor

Terminou a campanha eleitoral. E também o marketing, as maquiagens física, emocional e de ideias, os debates engessados e improdutivos. Agora é tensão e pura emoção. O País não será o mesmo depois desta campanha tão agitada. As verdades não mais serão escondidas, é o que se espera. Será hora, então, de cobrar as promessas, em especial das reformas fundamentais, tão faladas e nunca cumpridas. Será hora de continuar a luta por um Brasil cada vez melhor.

LUIZ NUSBAUM

lnusbaum@uol.com.br

São Paulo

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Esperança

Que a Bandeira brasileira, hasteada a meio pau no coração do povo brasileiro, em face do desgoverno deste país, possa, após a eleição, tremular soberana pelos ventos da esperança de um governo ético e comprometido apenas com os interesses do povo!

PEDRO PAULO PENNA TRINDADE

pptrindade@ig.com.br

São Paulo

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Eleição não é feriadão

Não basta pagar impostos, é preciso saber para onde esse dinheiro é destinado. A corrupção é prática antiga que toma novas formas, mas tem os mesmos falsos princípios. Políticos que em quatro anos constroem mansões com piscinas e carros estacionados para cada filho são candidatos a não serem votados novamente, pois é provável que sejam corruptos. Chegou a hora da eleição presidencial. Não se deixe enganar, eleitor! Boca de urna é violência e crime e pode punir com um a dois anos de cadeia. Se você ainda não parou para pensar, pense bem. Você é livre! Não aceite opinião de oportunistas. Eleição não é feriadão! É o destino da Nação nas nossas mãos. Vamos festejar a democracia e a cidadania.

PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA

paulinhogirao@uol.com.br

Fortaleza

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Liberdade e prazer

À conclamação para que o maior número de pessoas vá hoje às urnas, não obstante o pequeno prejuízo ao merecido descanso de um feriado prolongado, acrescentamos um pensamento da rica filosofia chinesa: o voto é um ato de liberdade, que complementa a personalidade humana sob o aspecto da cidadania, necessário e prazeroso; e quem exerce uma atividade por prazer está, ininterruptamente, em gozo de férias.

AMADEU ROBERTO G. DE PAULA

amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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Difícil missão

O próximo presidente tem uma duríssima missão. Se quiser chegar ao fim de seu mandato registrando definitivamente o seu nome na História, terá de tomar as seguintes medidas: 1) Promover uma reforma do Judiciário ampla e irrestrita; 2) promover uma reforma tributária aliviando a pesadíssima carga que a população economicamente ativa carrega nas costas; 3) reduzir drasticamente os gastos públicos com um amplo enxugamento da máquina administrativa e a erradicação de mordomias de ministros, parlamentares e funcionários públicos; 4) combater ferozmente a corrupção e a roubalheira desenfreada. Para promover a reforma tributária (item 2) tem de proceder a uma ação pesada nos itens 3 e 4 e, sobremaneira, promover imediatamente a reforma judiciária (item 1). A erradicação dos custos da criminalidade e do desperdício permitiria substancial redução da carga tributária e, consequentemente, o acréscimo do consumo. Esse aumento do consumo compensaria a diminuição da arrecadação pela redução das alíquotas, com o crescimento do movimento comercial, que redundaria em equilíbrio do mercado financeiro, aumento de produtividade, geração de empregos e melhor distribuição de renda. Daí em diante, administrar os recursos de maneira inteligente e eficaz, investindo em saúde, educação, segurança e transportes por meio de projetos orçamentários bem delineados e controlados. A receita parece fácil, mas não é. Fazem-se necessárias determinação, vontade e união nacional em torno desses objetivos. Que todos possam esquecer as diferenças e se dar as mãos, estimulando o novo presidente nessa escalada. Que vença aquele que estiver imbuído dessa consciência e dessa vontade!

NEI SILVEIRA DE ALMEIDA

neizao1@yahoo.com.br

Belo Horizonte

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Quem vai ganhar?

Chegamos, enfim, à decisão: Serra x Dilma, em segundo turno. Pelo andar da carruagem, nos últimos meses já dava para antever o resultado. Houve uma "ameaça" de mudança ou alteração nos prognósticos, mas acabou ficando só nisso. Nós já superamos governos considerados péssimos e tem de haver oposição para criar condições de suplantar todas as adversidades, recuperar conquistas democráticas e melhorar a vida dos brasileiros com segurança, desenvolvimento sério, consistente e a menor corrupção possível (será?). Oxalá isso doravante possa a vir acontecer no Brasil.

REINOR CAETANO PEREZ

reinorcaetano@uol.com.br

Lins

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REFORMA POLÍTICAVoto distrital

É animador e uma luz no fim do túnel do nosso "Muro de Berlim" o Estado iniciar o necessário movimento para a reforma política (voto distrital) ao publicar oportuno artigo da insigne brasileira Sandra Cavalcanti, sob o título O nosso Muro de Berlim (29/10, A2). Realmente, sem essa reforma, que nenhum político prometeu na campanha para a Presidência da República, vai continuar o circo que foi esse pleito, com uma mistura de palhaços, melancias, peras, pagodeiros, futebolistas, etc., e com a proliferação insensata de partidos de todas as mais esdrúxulas denominações. Por esse voto proporcional se elegeram tiriricas que carregam nas costas outros em quem seus eleitores não votaram e que não terão nenhum compromisso com o eleitorado - da mesma forma que acontece com os senadores, que, sendo eleitos, levam consigo seus desconhecidos vices.

JOSÉ ÁVILA DA ROCHA

peseguranca@yahoo.com.br

São Paulo

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Um muro a ser derrubado

Só caminharemos para uma efetiva participação política no Brasil quando a nossa sociedade derrubar o "Muro de Berlim" do voto proporcional, dos partidos de aluguel, de suplentes desconhecidos no Legislativo, da inexistência do voto distrital e outras mazelas que tão bem a professora Sandra Cavalcanti aponta em seu artigo.

STEFANO ADDEO NETO

stefanoaddeoneto@gmail.com

Osasco

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"Admitindo-se que Deus é brasileiro, hoje Ele terá uma boa oportunidade de mostrar sua nacionalidade"

FÁBIO DUARTE DE ARAÚJO / SÃO PAULO, SOBRE A ELEIÇÃO

fabionyube@visualbyte.com.br

"O futuro do Brasil depende do resultado desta eleição, quem quer o bem pense antes de votar"

REYNALDO PALMA / SÃO MANUEL, IDEM

rcpalma@uol.com.br

Prova final: o sistema de educação no País não devia seguir o índice do Ideb, mas os resultados das eleições"

JÚLIO MESQUITA MORETIN / DESCALVADO, IDEM

hobbbit_one@hotmail.com

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TEMA DO DIACandidatos evitam o confronto na TV Globo

Regras do debate impedem Serra e Dilma de se perguntarem; eles responderam a eleitores indecisos

"O povo quer super-heróis, salvadores da pátria, o que nunca teremos. Temos dois caminhos, vamos participar da escolha."

MÔNICA TORRES

"Serra está em vantagem, por ter mais experiência em governos. Como não é presidente, basta a ele dizer o que vai fazer."

FELIPE SANTOS

"Dilma deu respostas firmes com argumentos reais e propostas concretas. Serra tudo promete e acha que tudo está errado."

PEDRO CAMPOS

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

O ÚLTIMO DEBATE

Assisti na íntegra ao debate na Rede Globo e, pelo que observei, a partir de 1.º de janeiro de 2011 voltaremos a viver nos anos dourados. Para isso será necessário apenas que as promessas feita pelos candidatos se tornem realidade, pelo menos parte delas.

Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com

Praia Grande

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ESTADO POLICIAL

Uma nova face da proposta da candidata Dilma foi revelada no debate(?) realizado pela TV Globo. No tocante à segurança pública, propõe ela a criação da polícia comunitária. Aí está a natureza do Estado policial que ela e seu partido pretendem implantar. O que não ficou claro na resposta dada foi se o modelo será o da Alemanha nazista, ou da Itália fascista, ou da Rússia comunista, ou o de Portugal salazarista, ou o da Espanha franquista, ou o das ditaduras em curso nos países da América, da Ásia e da África.

Pedro Luís de Campos Vergueiro pedrover@matrix.com.br

São Paulo

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SARCASMO

No debate político de sexta-feira, na pergunta sobre corrupção, Serra discorrendo sobre como agir para diminuir essa prática nefasta na política brasileira, a candidata Dilma descaradamente sorria de forma sarcástica, não sei se da pergunta ou do público assistente. Por que ela riu?

José Sergio Trabbold luziatrabbold@hotmail.com

São Paulo

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DEBATE-BOCA

Dilma, fala pro Lulla pegar sempre o microfone, por que desse jeito não vai dar certo!

Flávio Cesar Pigari flavio.pigari@gmail.com

Jales

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AQUILO FOI DEBATE?

O povo teve uma decepção ao assistir o debate na Globo, foi o pior debate que eu já Vi. E uma falta de respeito com os eleitores com dúvidas, não chegaram nem a perguntar se eles estavam satisfeitos com as respostas dos candidatos. Além das câmeras mal colocadas, o apresentador ficou na frente dos telespectadores, não deixando o público ver a apresentação da candidata, ao contrário do Serra, que foi colocado num foco melhor. E foi assim até o fim. Os telespectadores mereciam mais respeito de um programa em que faltou organização da Globo, deu até sono... Só.

Reginaldo de Paula - reg.paula@hotmail.com

Camoinas

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

E não é que a câmera da Globo já estava completamente posicionada e o candidato Serra previamente preparado para dar uma leve girada de corpo e encará-la em primeiríssimo plano nas considerações finais, neste último debate? Muito feio, Rede Globo, muito feio.

Deborah Zilber debizilber@uol.com.br

São Paulo

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POR QUE NÃO FEZ?

As propostas de governo da Dilma não são nada mais que os programas do governo do Lula- PT, lançados como meta oito anos atrás e não realizados!

Maria N. N. Barreto mnnbarreto@hotmail.com

São Paulo

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MEU VOTO PARA A DILMA

Mesmo tendo votado três vezes no Lulla, desde o início do governo dele tenho me incomodado com a forma como o PT se coloca, onde os fins justificam os meios. Deixo de usar aspas no texto pois o assunto já é de domínio público, isto é, o PT vem acobertando casos como o do assassinato do prefeito Celso Daniel, dos "presentes" recebidos por membros do partido e pela IMPUNIDADE (gente, que horror) concedida aos aloprados, ex-ministros, e outras vergonhas petistas.

Depois de oito anos de lullismo, eu resolvi não fazer parte do núcleo venezuelo/cubano e me decidi por José Serra como o candidato à Presidência.

Quero aqui confessar que esse cara - José Serra - ou enlouqueceu, com sua sapiência, ou vendeu sua candidatura, pois é inadmissível ver um candidato que jamais questiona sua adversária. Ao contrário, ele replica e treplica dando "aulas" sobre como governar. Ele não merece ser síndico de meu prédio. Por isso, votarei em Dilma, quem sabe, uma vingança contra mim mesmo...

Decio Franco de de Almeida bdfpartners@uol.com.br

São Paulo

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SERRA É A MELHOR OPÇÃO

Eu nunca votaria em Dilma pelo que ela e o PT representam: populismo, nacionalismo estatizante, sindicalismo pelego e política externa de afago a ditadores e tiranetes de várias latitudes, embora saiba que o eleito, seja quem for, irá governar com o mesmo fisiologismo político oportunista que desfigura a democracia. No entanto, apesar de reconhecer os equívocos de identidade ao longo da campanha de Serra, não posso deixar de reconhecer que, baseado em sua experiência na política e na administração pública em todos os seus níveis, ele é a melhor opção para a democracia e seu pleno desenvolvimento no País.

Roberto Castro roberto458@gmail.com

São Paulo

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ACACHAPANTE

Se o Serra perder esta eleição, perderá para uma sobra, o mentor da candidata!

Eugênio José Alati eugeniojosealati@yahoo.com.br

Campinas

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TERRA ABANDONADA

Nas próximas horas saberemos de fato quem será o novo ou a nova presidente da República. Pelas pesquisas, faremos parte da História por ter a primeira mulher na chefia máxima da Nação. Mas essa mesma História nos contará no futuro que ela foi um mero joguete nas mãos dos caciques do PT. E a nossa mocidade tem de estar preparada para a socialização do tipo castro-chavista do País. A Santa Madre Igreja e os evangélicos já mostraram o seu medo ao pedirem publicamente votos para o tucano José Serra. Os banqueiros estão com o burro na sombra! Se acontecer um milagre, às vezes acontece, e o Serra vencer as eleições, o projeto do PT de ficar eternamente no poder vai por água abaixo. E teremos novamente um governo aos moldes de FHC. De qualquer jeito, vença quem vencer, todos sem exceção são farinha podre do mesmo saco. Não existem mais lideranças honoráveis nesta terra que Deus abandonou. Deixando, assim, todos os políticos, suas gangues, quadrilhas e nepotes saquearem e roubarem à vontade o que entra de impostos, os quais são a maior taxação do planeta Terra. Sem dúvida, depois da Nova República estamos vivendo a República Sindicalista Circense do Cassino Brasil. O Tiririca e os investidores, ou melhor, jogadores estrangeiros, que o digam!

Roberto Stavale bobstal@dglnet.com.br

São Paulo

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A SOMBRA

Em janeiro de 2011 Lula deixará o poder e poderá, se confirmadas as pesquisas, continuar o seu governo, com Dilma à frente como presidente, mas nos bastidores ele será a sombra do poder, não sozinho, junto com a outra sombra que foi sua e agora eles formarão um par perfeito. Dilma entrou no jogo conhecendo as regras e sabe que seu poder será nulo. O exercício do poder nas sombras e a submissão dos comandados poderá causar em Lula um pouco de tristeza por ter tentado e conseguido a reeleição e só agora exercer o poder verdadeiro. Um bom livro que Lula deve ler é ''O Príncipe, obra de Maquiavel escrita em 1513, tem ótimas dicas para um principiante.

Luiz Ress Erdei gzero@zipmail.com.br

Osasco

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ELEIÇÕES

Passado o último debate e o fim da propaganda eleitoral, agora se respira mais aliviado, pelo bombástico ataque entre os candidatos, e se aguarda desfecho destas eleições. Muito foi falado, mas nas próximas eleições as críticas deveriam ser mais bem orientadas, pois se temos muitas acusações cabe à Justiça apurar, porque falar tanto e não ter uma responsabilidade mais

direta de quem fez ou cometeu a irregularidade soa a impunidade. Sai o Brasil vitorioso, pois conseguiu, apesar da qualidade dos candidatos, chegar ileso à reta final e se despedir dos perniciosos voto e horário eleitoral obrigatórios. Que saibamos construir uma democracia com liberdade, inclusive na opção do voto.

Yvette kfouri Abrão abraoc@uol.com.br

São Paulo

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INDECISOS

O debate da Globo foi montado com perguntas a serem feitas por 80 eleitores indecisos. Nunca participaria, porque há muito tempo me decidi, e por dois motivos: primeiro, porque não voto em preposto do futuro caudilho Lula e, segundo, voto no Serra porque, no mínimo, é o menos pior.

Laércio Zanini arsene@uol.com.br

Garça

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FIM DA CAMPANHA

Finalmente chegou ao fim a campanha presidencial mais estafante, entediante e sem graça que já se viu nos últimos tempos. Não consigo acreditar que vou ficar livre da voz rouquenha, agressiva e mal-humorada de Lula pedindo votos. Ainda bem que tudo na vida tem uma hora que acaba. Espero que passada a eleição o presidente do Brasil volte a presidi-lo, pois há muitas pendências não resolvidas, sem contar que o Congresso Nacional também está sem trabalhar há quase um ano. Só no Brasil se vê essa pouca-vergonha, e pela última votação não podemos esperar nada melhor. Portanto, eleitor, ao se dirigir hoje às urnas, faça-o com a consciência livre, pois uma má escolha vai se refletir em anos de atraso e perdas no seu bolso.

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

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HORAS DECISIVAS

Chegada a hora da decisão sobre o rumo que a Nação seguirá, de um lado, sobram mentiras, propaganda enganosa, mais mentiras e bilhões de reais atirados para todo lado, na publicidade, nos bolsos e nas contas dos amigos; do outro, sobram verdades, razões, certezas de que pesquisas manipuladas corrompem a mente curta da maioria dos despreparados e alienados eleitores deste país, perdidos na rotina da sobrevivência . Como possibilidades, a falência da democracia, já moribunda pelas fraudes ditatoriais do crime oficializado, ou a chance de renascer e retomar a saúde. Na incógnita que suspende qualquer certeza resta a consciência que pesa sempre na última hora, mormente quando junta dois e dois e soma. Aos berros e agressões que cospe o cabo eleitoral eterno cabe a repugnância, a tênue sensação de que algo não está certo. Da presença segura e cada vez mais transparente do discurso frio que se tornou no segundo turno eloquente, cabe a esperança de mudança neste caso de polícia sem solução em que foi transformado o Brasil, a soldo dos golpistas traidores do PT. Poucas horas, muita mensagem e mentira, as almas cidadãs devem refletir sobre o rumo que poderá representar evolução e sanidade moral ou a continuidade da bandalheira na Casa Civil. Não deveria ser difícil optar.

Ronaldo Parisi rparisi@uol.com.br

São Paulo

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BARRIS DE VOTOS

Uau! Mais uma descoberta fantástica no pré-sal que Deus guardou para presentear ao povo

brasileiro às vésperas da eleição. É preciso criar com urgência mais uma estatal, a Petropovo, para dar conta desse "bilhete premiado" que dobra de tamanho a cada campanha eleitoral ou a cada escândalo do governo a ser abafado. Nunca antes neste país reservas virtuais no fundo do mar renderam tantos milhões de barris de votos reais. A propósito, a semelhança entre Petro-Sal e Petrossauro será coincidência ou predestinação?

Jorge Manuel de Oliveira jmoliv11@hotmail.com

Guarulhos

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VERSOS INTIMOS

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, um homem jovem, magro taciturno, que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira, pelo nome de Augusto dos Anjos no seu único livro, denominado "EU" nascido no Engenho de Pau d"Arco na Paraíba, tinha um espírito cientificista, e foi influenciado por varias doutrinas do materialismo e do evolucionismo (Comte, Haeckel, Darwin, Spencer) que marcariam profundamente sua visão de Mundo e sua Poesia.

Lendo Spencer convenceu-se de que a ciência é incapaz de penetrar a essência das coisas - o incognoscível - a realidade absoluta que seria fonte de todo o conhecimento humano; que o evolucionismo não era um fenômeno limitado aos seres vivos mas se estenderia a todo o mundo material e também a sociedade humana.

Tanto a filosofia de Spencer como a de Schopenhauer refletem a atitude reacionária de setores da sociedade europeia em face do avanço da ciência e da técnica. Por caminhos diversos, chegam ambos a uma concepção negativa do processo social e do destino humano.

Agora que estamos as vésperas de uma eleição Presidencial, e existe alguns eleitores indecisos; e com o único objetivo de ajudá-los a tomar uma decisão proponha a leitura de:

VERSOS INTIMOS - De Augusto dos Anjos - 1901

Vês! Ninguém assistiu ao formidável

Enterro de tua última quimera.

Somente a Ingratidão - esta pantera -

Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!

O Homem, que, nesta terra miserável,

Mora, entre feras, sente inevitável

Necessidade de também ser fera.

Tome uma fósforo Acenda teu cigarro!

O beijo, amigo, é a véspera do escarro,

A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,Apedreja essa mão vil que te afaga,

Escarra nessa boca que te beija!

Comentário (único) "Escarrar de um abismo n"outro abismo,

Mandando aos céus o fumo de um cigarro,

Há mais filosofia neste escarro,

Do que em toda moral do cristianismo."

Antonio Celso Guizzardi agadyr@viafast.com.br

Brotas

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DILMA OU SERRA?

Acreditem, tanto faz. Sabe por quê?

Vejo petistas atacando Serra e FHC e tucanos fazendo o caminho inverso com Lula e Dilma. Mas sei que isso tudo é um jogo para ganhar votos de indecisos. E todos devemos ter isso em mente.

Desculpem-me os lulistas, este não é nenhum ataque ou indireta, mas sim um ponto de vista que deveria ser avaliado por todos nós.

Quando o nosso presidente diz seu clichê ''nunca antes na história desse país...'', ele diz a mais pura verdade. Estamos passando por um momento único, que deve ser exaltado por todos e utilizado para um crescimento consciente e responsável do Brasil. Mesmo nos momentos de crise, podemos comprovar que estamos com uma estrutura sólida e segura para enfrentá-las.

Lula é hoje o capitão de uma embarcação capaz de suportar fortes ondas e de deslizar com velocidade em momentos de maré mansa.

Mas devemos ter a consciência de que não foi ele o construtor dessa embarcação, e que ela teve que passar por muitas avarias e momentos difíceis para chegar ao seu estado atual de força.

Quem teve a visão e construiu o barco? Fernando Henrique Cardoso e sua equipe.

Esse barco começou a ser construído por ele com o Plano Real, sua política econômica e logo após, social. Devemos lembrar que esta última parte, nos dias de hoje, ainda não está totalmente fortalecida, mas certamente irá se solidificar.

Vamos lembrar que o Lula, na época da oposição, não foi a favor dessa política. Mas acabou reconhecendo publicamente o benefício que o Real estava trazendo para o País.

No início a embarcação navegava muito bem, mas por ser recém-construída ainda não estava preparada para enfrentar ondas muito fortes. E quando elas vieram as dificuldades foram muitas, principalmente em função de crises internacionais. Houve muitas baixas e prejuízos, mas eles foram necessários para o reforço da embarcação.

Ao fim de sua construção e gestão, FHC passou sua obra para o nosso atual presidente, que, sabiamente orientado pela sua equipe, manteve o funcionamento da embarcação nos mesmos moldes em que lhe havia sido entregue pelo antigo comandante.

Devemos entender que Lula navegou por um mar tranquilo por muito tempo. Isso proporcionou que sua equipe trabalhasse no barco para que ele realmente aguentasse os momentos difíceis.

Pessoalmente, agradeço a ele por manter a embarcação no prumo certo, sem deixar lhe acontecerem muitas avarias, que são inevitáveis.

Hoje o barco está muito forte, e tenho a certeza que, se o novo comandante mantiver o rumo em que FHC e Lula a fizeram navegar, continuaremos em segurança.

Mas devemos lembrar que nossa embarcação não deixa de sofrer avarias e deve sempre ser melhorada. Porém a sua estrutura continuará a mesma.

Por isso é que, na minha opinião, o construtor deve ser reconhecido por todos, com o seu devido merecimento. Se não fosse por ele, o que seria do País e até mesmo do nosso atual presidente?

Hoje escolheremos o novo comandante. Devemos ter a consciência de que, independentemente da escolha, ele deverá manter o barco no rumo certo. Aprumado por FHC e mantido por Lula.

Boa sorte para Dilma e Michel Temer, Serra e Índio da Costa.

Que a luz infinita de Deus nos abençoe todos os dias.

Marcio Sá cinhomail@gmail.com

São Paulo

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PLANO B

Você já tem seu plano B caso a Dilma ganhe?!

Que pena que eu tenho da minha família, que já fugiu do comunismo pra vir morar aqui e ficou esperando o Brasil país do futuro acontecer!

Cecilia Dale ceciliamdale@hotmail.com

São Paulo

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PESQUISAS

Quando sair o resultado oficial da eleição 2010 e o tucano José Serra estiver eleito presidente, quero ver se o Ministério Público e a Justiça vão abrir inquérito para apurar os crimes cometidos pelos institutos de pesquisa. Desde o resultado do primeiro turno tento entender qual a utilidade do MP no País e o quanto a Justiça aqui é cega.

Mirel Gonçalves Souza mirelgsouza@yahoo.com.br

Santos

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DEUS BRASILEIRO

Sempre soubemos que Deus é brasileiro. Agora, ele desceu à terra e se revelou: é Lula.

Luigi Vercesi luver44@terra.com.br

Botucatu

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E ELE CRIOU O BRASIL

Sobre a campanha eleitoral da candidata petista: no princípio, Deus criou o céu e a terra. A terra era sem forma e vazia, as trevas cobriam o abismo e um vento impetuoso soprava sobre as águas. Lula disse: "Faça-se o Brasil!" E o Brasil foi feito.

Rafael Crivelli rafael.crivelli@hotmail.com

Santa Cruz do Rio Pardo

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SIMILARIDADE INTERNACIONAL

Lá, influenciável, Cristina não existe sem o marido, aqui, influenciável, Dilma não existe sem o tutor.

Sergio S. de Oliveira marisanatali@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

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NORDESTE

Se os brasileiros do Nordeste conseguissem entender que as principais razões do atraso no desenvolvimento da região são o histórico coronelismo, o imediatismo na escolha do seu candidato, trocando o seu voto por qualquer vantagem de momento, além de uma crônica desinformação das camadas mais pobres da população, entenderiam o porquê dessa grande diferença de votação obtida por Dilma na sua região, diferentemente da votação obtida pela candidata nas Regiões Sul e Sudeste, onde essas práticas não prosperam e onde o grande vendedor de ilusões, Luiz Inácio Lula da Silva, sairá derrotado hoje.

Ronaldo Gomes Ferraz ronferraz@globo.com

Rio de Janeiro

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REFLEXÕES

De um cidadão comum sobre a realidade social da política brasileira. As campanhas eleitorais brasileiras têm se caracterizado cada vez mais pela distorção de seu conceito e suas finalidades. Em vez de uma discussão real e franca de propostas, apresentação de candidatos e suas ideologias e reflexões sobre a realidade nacional e o contexto mundial, o período eleitoral transformou-se em mera arena de propaganda e marketing, fábrica de produtos audio-visuais com a exclusiva intenção de induzir o público alvo ao ''consumo por compulsão'' (no caso, votar por compulsão), passando-se quase esquecidos os objetivos de esclarecimento honesto e fundamentado a respeito da situação geopolítica e econômica que vivemos e de estímulo ao pensamento crítico e político.

A própria Justiça Eleitoral aceita e incentiva tal desvirtuamento, induzindo a população a acreditar que ''será apenas na urna'' que exerceremos nossos direitos de cidadãos e poderemos decidir o futuro de nosso país, esquecendo-se que somos cidadãos a vida inteira e seres políticos por natureza, tendo o direito e o dever de compartilharmos as decisões sobre nosso futuro e nosso presente em todos os instantes de nossas existências.

O período eleitoral é tratado como uma Copa do Mundo de futebol. Faz-se propaganda em busca de público e audiência. Espera-se 4 anos, para torcer pela vitória da ''seleção do coração''. Torcemos como seres ansiosos, distantes, passivos, através de uma tela de televisão ou sentados em uma arquibancada de estádio. Enquanto assite aos ''heróicos gladiadores'' em campo, o expectador consome compulsivamente as promoções comerciais do evento. Terminado o campeonato, este mesmo expectador é convidado a aceitar os infortúnios e injustiças cometidos pelos ábitros e jogadores, devido às imperfeições humanas ou aos interesses econômicos extra-campo, como ''regras eternas, imutáveis, do jogo'', devendo aguardar de maneira submissa a mais quatro anos, para que ''sua seleção'' tenha ''maior sorte da próxima vez''.

A imprensa, com um olho na audiência e aceitação pública (''não posso desagradar meu consumidor'') e outro no financiamento estatal ou privado (''como sobreviver, se este ou aquele patrocinador desaprovar minhas notícias?''), exerce a auto-censura, omitindo ou negligenciando informações e fatos relevantes da vida pública brasileira, para não correr o risco de se incompatibilizar com este ou aquele poder econômico hegemônico. Quando estes interesses não são explicitados, a regra da imparcialidade e igualdade na publicidade a candidatos durante o período eleitoral serve de arma ou álibi, obstruindo-se investigações, opiniões, análises e reflexões por parte de uma classe profissional que teria estas qualidades como virtudes intrínsecas às suas funções: os jornalistas. As notícias dos jornais e tele-jornais durante o período eleitoral, transformaram-se em ''colunas sociais'', exaltando ou apresentando os candidatos como simples ''socialites'', destacando-se seu carisma ou antipatia, suas práticas corriqueiras do dia-a-dia e seus discursos improvisados a respeito de qualquer novidade ''da hora''. Os ''furos jornalísticos'' são malbaratados, manipulados como ''boataria'' - sem obrigação ou possibilidade, muitas vezes, de se fornecer fontes, informantes ou documentos; são respondidos e desmoralizados pelos acusados com um rápido jogo de palavras, difamações ou apenas um ''dar de ombros''. As entrevistas dos candidatos são construídas como as de estrelas do cinema ou do esporte, procurando-se fazer uma ''pegadinha'' inócua aqui ou ali, mas, no fundo, aceitando qualquer fala, qualquer desculpa, qualquer informação.

O que mais me entristece e preocupa é perceber que a sociedade como um todo (de qualquer classe social ou econômica) parece aceitar este ''modus operanti'' do período eleitoral ou se submeter a ele. Nenhum dos candidatos à presidência da república apresentou plano de governo. Limitaram-se a discursos ou cartas de ''boas intenções''. No domingo, elegeremos um cidadão (seja homem ou mulher) para o cargo máximo do poder executivo nacional sem se ter exigido deste um projeto amplo, coerente, detalhado e lógico para médio ou longo prazo para a nação. Não o exigimos nem como co-cidadãos nem como instituição (seja da justiça, do legislativo, ongs, etc). Na prática, estaremos dando ''carta branca'' a quem for eleito, para agir conforme seus interesses pessoais ou de grupo. Estaremos elegendo uma ''imagem de um produto de marketing'' e não um estadista.

Se a única coisa com a qual podemos de fato nos relacionar neste instante final são as aparências, convido a todos a verem a última propaganda eleitoral desta campanha presidencial.

Eu a assiti nesta tarde e muito me revelou um fato: enquanto José Serra compartilha seu horário com um grande número de políticos e personalidade públicas pedindo voto a ele ou empenhando a palvra na sua candidatura; Dilma aparece sozinha, legitimada e endossada apenas pela opinião do presidente Lula.

Pode-se arquitetar uma infinidade de argumentos para se explicar o oportunismo ou a necessidade de Serra em se utilizar de tantas figuras conhecidas, para tentar ''alavancar sua candidatura na reta final''. Mas, porque Dilma e Lula, em uma possível ''ante-véspera da vitória'', preferiram mostrar-se sozinhos, sem companheiros, sem parceiros, sem precursores?

Dentro do macrosistema mundial, diante das oportunidades oferecidas aos países emergentes perante as necessidades de constante expansão dos grande grupos financeiros, Brasil, Rússia, Índia e China sãos ''as cartas da vez''. Mas isso nos basta?! É apenas desta materialidade frágil e fugaz, volátil e temporária, que é feita a felicidade de um indivíduo e de um país?

Talvez, por ter sido a palavra Democracia tantas vezes utilizada como ''democratização do acesso a'', mesmo muitos ''formadores de opinião'' parecem confundir hoje Democracia com riqueza ou desenvolvimento econômico.

Gustavo Marcelo R. Daré gmadea@ig.com.br

Ribeirão Preto

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ARREPENDIMENTO

Quantos de nós, brasileiros, já não nos arrependemos por votos dados inadvertidamente no passado, muitos ao próprio Lula? Pois bem, desta feita, aparentemente muitos não tem a menor ideia de quem estarão levando à Presidência, pois votarão em pessoa que nem sequer de experiência dispõe no campo político, como a Dilma do Lula. O arrependimento amanhã irá além do voto perdido, podendo atingir a história política da Nação e, por consequência ,o dia a dia dos cidadãos.

Francisco José Sidoti fransidoti@terra.com.br

São Paulo

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NO FIM

Com Dilma Rousseff vencendo, Lula e o PT terão o Executivo e a maioria do Legislativo nas mãos.

Sem contar que Lula foi o presidente que mais indicou para o STF. E ainda está programando a criação do conselho de fiscalização a imprensa

Acorda, Brasil!

Judson Clayton Maciel judson@judsonline.com

Rio de Janeiro

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LIBERDADE DE IMPRENSA

Os vendilhões e as serpentes imundas tanto lutaram que está se consumando o descalabro da ameaça à imprensa livre!

Liberdade total de expressão, agora e para sempre!

Renata Oliva renataoliva54@uol.com.br

São Paulo

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ADVERTÊNCIA

O ''Mistério'' da Saúde adverte: fiscalizar, cercear e censurar a mídia pode fazer mal ao coração e até ser fatal. Está havendo um surto na América Latina provocado pela praga censurae bolivarianensis e já há uns cinco Estados da Terra de Santa Cruz contaminados por falta de limpeza e transparência política. Evite engolir PNDH-3, pois há reações adversas e os efeitos colaterais são gravíssimos: você, seus familiares e amigos poderão ter que ficar de boca fechada vários anos, vestindo apenas a camisa do governo, com episódios de surdez e cegueira frente a casos de corrupção, fraudes, maracutaias, desvios e afins.

Flavio Marcus Juliano opegapulhas@terra.com.br

São Paulo

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NÚMERO DO AZAR

O 13 é o número do azar. Se a preferência nas urnas for por esse número e a Dilma for eleita, o Brasil será azarado e terá clima de finados por muitos anos. Nem pai-de-santo vai resolver. Só o 45 nos salva dessa desgraça.

Mário A. Dente dente28@gmail.com

São Paulo

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DÍVIDA PÚBLICA

Os oito anos do governo Lula custaram R$ 1 trilhão ao País. Quando ele assumiu, a dívida pública era de R$ 647 bilhões. Ao final do seu governo, vai pular para R$ 1,7 trilhão. É uma inverdade o governo afirmar que pagou a dívida externa; na verdade, o que Lula pagou foi uma parcela remanescente de 2004 com o FMI no valor de US$ 5 bilhões. Nunca antes neste país o TCU apurou tantas irregularidades de um governo.

Iracema Palombello cepalombello@yahoo.com.br

Bragança Paulista

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ALEA JACTA EST

Nas eleições de 2010 houve uma forma questionável de protesto, na qual candidatos que nunca estiveram ligados à política receberam votos dos eleitores que se diziam cansados da atual política brasileira. Seria essa uma forma justa e responsável de protesto? Um candidato como o Tiririca saberá trabalhar corretamente em prol da sociedade? Até quando a política ficará desmoralizada num país ascendente como o Brasil?

Não é a primeira vez na História do País que o popular voto de protesto é usado. Se não bastassem apenas candidatos alienados à política, pseudocandidatos, como animais de zoológico, já foram eleitos. Quem utiliza este recurso de protesto argumenta que, por estar insatisfeito com a situação da política atual, prefere votar em alguém diferente. Aos que votam assim, o argumento, por vezes plausível, é desqualificado quando se pensa que o seu voto é a sua arma de justiça na democracia e que esse voto o representa.

O candidato Francisco Everardo, vulgo Tiririca, foi o deputado federal que recebeu mais votos. Foi candidato pelo Estado de São Paulo, recebeu mais de 1,2 milhão de votos, porém, numa de suas entrevistas, disse ter como prioridade o auxílio ao Nordeste, sua região de origem, como se fosse de lá o seu eleitorado. Na sua campanha, de forma pejorativa, ele tratava da própria política. Então, deveria ser julgado se, realmente, candidatos como ele farão jus a esses votos, que deram o mérito deste cargo.

Brasil, de proporções continentais, rico em recursos naturais, detentor de uma das maiores biodiversidades do planeta, uma das maiores economias do mundo. Um país em sua ascensão tem como seu administrador o seu povo. Este elege pessoas que o representarão. E estas não fazem o seu devido papel. A política brasileira se vê desmoralizada e desacreditada. Porém, sem esta administração, o Brasil, possivelmente, gangrenará. É, portanto, necessária a reforma política, para a credibilidade voltar e haver uma maior participação pública.

Está fora de julgamento, pois, a responsabilidade da política atual. O que realmente deve ser feito é a conscientização da população, mostrando a importância do seu voto e como ele pode fazer a diferença, deixando explícito a todos que um país é feito pela união de um povo num território, e cabe a este povo defender os seus direitos, pondo em prática seus deveres, antes que o "alea jacta est" seja a única opção.

Lucas Filipe Toledo lucasfilipetoledo@yahoo.com.br

Cabo Verde - MG

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COMO ESCOLHER O MELHOR CANDIDATO?

Em Roma, os candidatos a cargos eletivos vestiam uma toga branca para demonstrar a sua pureza e honestidade e esta vestimenta era símbolo de sua idoneidade, daí que vem a origem da palavra do latim "candidatus", que vem, portanto, de cândido, puro, sincero e inocente. O candidato deveria ser uma pessoa pautada pela ética e moralidade e imaculado e sem mancha na sua vida política. Os romanos faziam as suas escolhas numa pessoa que pudesse tornar os seus sonhos realidade e que pudesse dar uma contribuição à sociedade para construir um mundo melhor e deixasse um legado para as futuras gerações. Atualmente, tem gente que acha um absurda e casuística a Lei da Ficha Limpa. Entretanto, ela foi criada para ajudar o eleitor a escolher melhor o seu candidato. Uma pessoa retilínea, correta e de bom caráter. Honestidade tem de ser um dos pressupostos básicos do candidato a um posto político. Temos de mudar esta concepção de que todo político é desonesto. O sentido essencial do candidato a um cargo político é o de construir um mundo melhor. Como fazem os engenheiros e arquitetos, que transformam sonhos em algo concreto. Como diz a frase da Justiça Eleitoral, ''você pode escolher o futuro que você quer''.

Edilson Ricardo edricardo@globo.com

Taguatinga Norte

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OS POUPADORES E O LUCRO DOS BANCOS

Mais um grande lucro do Bradesco, R$ 2,527 bilhões no terceiro trimestre. O Bradesco teve alta de 39% em relação a igual período do ano passado (conf. pág. B6 do caderno de Economia do Estadão de 28/10/10).

Quanto os bancos lucraram desde os Planos Verão, Bresser e Collor?

Será que não seria possível pagar aos poupadores pela perda dos rendimentos da caderneta de poupança?

José Luiz Martin jlmartin@estadao.com.br

São Paulo

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TESOUREIRO DO PT X BANCOOP

Sou um dos 3 mil cooperados da Bancoop que tiveram suas poupanças aviltadas e estão à espera de um apartamento. Gostaria de saber se a cooperativa ainda paga as despesas com advogado do atual tesoureiro do PT e ex-presidente da cooperativa, o bancário João Vaccari Neto, e dos demais dirigentes e ex-dirigentes da Bancoop denunciados. É sabido que o presidente da OAB paulista, o criminalista Luiz Flávio Borges D''Urso, cobra honorários proporcionais à sua competência, com os quais eu, bancário como o tesoureiro do PT, não tenho condições de arcar.

Tenho certeza que nenhum dos cooperados lesados deseja pagar mais essa conta. Acorda, Ministério Público. Intervenção já na Bancoop.

Mario Napolitano marionapolitano@bol.com.br

São Paulo

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RÉU POR ESTELIONATO

Será que agora, que já está provado que o sr. João Vaccari Neto, tesoureiro do T, praticou estelionato - dito pela dra. Patrícia L. F.E. e Silva, juíza da ´5.ª Vara Criminal de São Paulo -, o sr. José Mentor (PT-SP), ''deputado muito sério'', fará ato (como fez no caso do Metrô) contra a corrupção e o furto, na frente da sede da Bancoop? Como já escrito, devido à seriedade do "paralamentar", penso que não! Continua a valer, onde tem sindicalistas tem f...o!

Edivelton Tadeu Mendes etm-mblm@ig.com.br

São Paulo

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ATUALIZANDO O DICIONÁRIO

Para melhor compreensão das notícias do governo é necessário atualizar nossos dicionários:

ESQUEMA: entenda corrupção.

MANOBRA CONTÁBIL: o mesmo que maquiagem ou falcatrua.

LICITAÇÃO: divisão do butim.

TRABALHAR PARA O POVO: distribuir migalhas para o contribuinte.

FINANCIAMENTO: garantir um porcentual para o bolso e mais um tanto para o partido.

Sérgio Barbosa sergiobarbosa@megasinal.com.br

Batatais

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SAÚDE ZERO X BOLSA TUDO

Não é novidade para ninguém nesse país que o Sistema Nacional de Saúde ( SUS ) chegou ao nível mais baixo que se poderia esperar.

Segundo levantamento da AMB - Associação Médica Brasileira, os gastos do Governo Federal com a saúde, por habitante, caíram de US$ 80 dólares em 1987 para apenas US$ 36 dólares em 2006. E ainda por cima temos que considerar que, nesse período a população brasileira aumentou e o número de idosos que necessitam cada vez mais de atendimento médico, quase que duplicou.

Não sou médico e nem profissional da Saúde, mas vejo todos os dias nos mais diferentes meios de comunicação do Brasil a degradação e a omissão a que chegou o atendimento nesse país. O que me espanta é que, se abordarmos o mesmo problema no sistema privado, constatamos

que o drama se espalha quase que por osmose, em função dos insuficientes repasses de verba para cobrir custos no atendimento pela rede privada; ficam pois pouquíssimos hospitais livres dessa mácula, hospitais esses que são acessíveis apenas à ínfima parcela da

nossa população.

Se nos estados mais ricos do país acontecem mortes diárias por falta de atendimento, por falta de leitos, por falta de medicamentos que não são entregues regularmente pelo SUS e até por falta de profissionais do setor em número compatível com o aumento da população, fico

imaginando o que não deve entrar na mídia e nas estatísticas em regiões do Alto Solimões,na Zona da Mata mineira e no semi árido do Nordeste.

A pergunta que não foi até agora respondida pela candidata Dilma ao Governo Federal é : O que vem sendo feito com os recordes de arrecadação e com a maxi tributação imposta ao povo brasileiro, uma das maiores do mundo? Será que tudo o que é arrecadado é destinado a

capitalizar o BNDES, ao Pré-Sal e as emendas dos deputados do PT ??

Ou estamos querendo copiar o estrondoso sucesso do atendimento à saúde dos governos da Venezuela, Equador, Bolívia, Coreia do Norte, Irã e Argentina no atendimento à saúde dos miseráveis desses países ??

Apenas debates na TV não consolidarão mudanças pró-ativas no sistema de Saude. Há que se arregaçar as mangas, contratar gente competente para o Ministério da Saúde, trabalhar muito e não permitir que essa horda de corruptos continue sugando verbas de ambulâncias,medicamentos

e falta de leitos, como que recentemente se viu no Amapá. Tudo com a conivência do PT et caterva.

ACORDA, BRASIL!!!

Antonio Milton Moraes amiltonm@gmail.com

São Paulo

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ORGULHO OU VERGONHA?

Não se entende como um país pode orgulhar-se de possuir 14 milhões de famílias dependentes da ajuda do governo para comer. Não deveria ser motivo para se envergonhar?

M. Cristina da Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis