
05 de fevereiro de 2021 | 03h00
Corrupção
Fim da Lava Jato
De todos os cantos dos Poderes – uns, inocentes úteis e interesseiros, outros, profundamente maldosos e desonestos – formou-se um batalhão cerrado para cravar uma bala no coração da Operação Lava Jato. Após quase sete anos de atuação, a operação é extinta pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Augusto Aras bateu o último prego no caixão. Nem se esperou o sepultamento e o reinado de Sucupira já volta com todo o poder e majestade, as chaves dos cofres públicos entregues de volta aos corruptos. Afastado Sergio Moro da Lava Jato, nenhum outro juiz teria a coragem e a ousadia de enfrentar a turba dos políticos com rabo preso em Curitiba. O caminho da morte da Lava Jato foi arquitetado pelo presidente Bolsonaro ao oferecer uma maçã envenenada a Moro, iludindo-o com a promessa de que, como ministro da Justiça, a amplitude de seu combate à corrupção seria muito maior do que como juiz federal. Moro mordeu a maçã, mal sabia ele que Bolsonaro é exatamente o contrário do que apregoa, trai os amigos como se troca de paletó. Pelo que se vê, do candidato Bolsonaro só restou a casca. Na lápide da Lava Jato dever-se-ia escrever com letras abrasivas: aqui jaz quem lutou por um Brasil melhor, menos corrupto, mais humano e justo. O maior prêmio das ações heroicas está em fazê-las. E a Lava Jato é detentora desse prêmio. O povo que se acautele, pois no horizonte, lá para os lados de Brasília, levantam-se nuvens carregadas de chumbo grosso.
ANTONIO B. CAMARGO
BONIVAL@CAMARGOECAMARGO.ADV.BR
SÃO PAULO
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Tiro de misericórdia
Bolsonaro foi eleito com discurso contra a corrupção, mas logo no início de seu governo, com as descobertas do Coaf sobre Fabrício Queiroz, passou a dificultar o caminho da Justiça, culminando com a saída de Sergio Moro. A partir daí ficou cada vez mais evidente que sua prioridade é a defesa de seus filhos e apaniguados. Por isso nomeou Augusto Aras para a PGR e Kassio Nunes para o STF. Finalmente, usou todo o poder da caneta para emplacar Arthur Lira na Câmara e Rodrigo Pacheco no Senado. Com o anúncio da dissolução da Lava Jato de Curitiba, e sem a prisão após condenação em segunda instância, o Brasil continuará a ser o mesmo que sempre foi: um país de políticos corruptos onde o crime acaba compensando.
ALROGER LUIZ GOMES
COTIA
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Parabéns...
Enquanto pessoas honestas e esclarecidas lastimam o fim da Lava Jato, os corruptos comemoram. Parabéns a Aras e Bolsonaro. E viva a corrupção.
MARCOS LEFEVRE
CURITIBA
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Gratidão
A Operação Lava Jato expôs o cartel de empresas que tinham contratos superfaturados com a Petrobrás. A Polícia Federal recuperou parte do dinheiro roubado, vários empresários e políticos foram para trás das grades. O Brasil teve uma demonstração de que é possível lutar contra a corrupção, a maior responsável pelo declínio do Brasil nas últimas décadas. Pelo visto, Augusto Aras não tem interesse em manter a força-tarefa trabalhando contra o assalto aos cofres públicos. Agradecemos aos profissionais que se dedicaram durante 83 meses a trabalho tão intrincado e desagradável.
JOSÉ CARLOS SARAIVA DA COSTA
BELO HORIZONTE
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Congresso Nacional
Reformas
Bolsonaro, Pacheco e Lira prometem a aprovação das reformas e eu gostaria de saber se a proposta de reforma administrativa a ser discutida no Congresso será aquela desidratada e covarde, enviada pelo Planalto, ou a ampla e necessária, defendida pela Frente Parlamentar da Reforma Administrativa.
HERMAN MENDES
BLUMENAU (SC)
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Ovo da serpente
A deputada Bia Kicis na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara certamente rasgará a Constituição e vai fazer justiça com as próprias mãos. Pois ela prega o fechamento do Congresso e o retorno de uma ditadura militar. E é uma negacionista da pandemia e da democracia. O ovo da serpente da direita totalitária no ninho do Estado Democrático de Direito.
PAULO SERGIO ARISI
POETO ALEGRE
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Acredite se quiser
A deputada Flordelis ( PSD-RJ), suspeita de participar do assassinato do marido e usuária de tornozeleira eletrônica, foi nomeada titular da Secretaria da Mulher, segundo o site da Câmara. Inacreditável!
J. A. MULLER
AVARÉ
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Pandemia
Mobilização pela vacina
Finalmente uma boa notícia: o Congresso deve mudar a lei ou fazer uma nova que facilite o uso “voluntário” de vacinas quando já estiverem em uso em massa em outros países e/ou aprovadas por outras agências reguladoras. A Anvisa segue leis e normas estabelecidas e tem a responsabilidade de liberar só o que for seguro para a população. Portanto, não é a política que a movimenta como órgão de Estado. A pandemia inclina a balança para o lado de uma flexibilização legal para a agência. Sozinha ela não tem condições de fazê-lo. Contudo deve a aprovação ser temporária e apenas para vacinas aprovadas por agências fidedignas ou quando o uso em massa tiver seguimento de efeitos adversos de forma confiável. Será fundamental isentar de responsabilidade a agência e seus técnicos caso surjam efeitos adversos sérios.
NELSON MATTIOLI LEITE, médico
SÃO PAULO
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Modelo político
Os fins e os meios
Quem está mais interessado no modelo venezuelano de governar, o PT ou Jair Bolsonaro?
LUIZ FRID
SÃO PAULO
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
LUA DE MEL
Com afagos recíprocos e sob juras de amor, Jair Bolsonaro, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco prometem aprovar as reformas necessárias para colocar o País nos trilhos, bem como ativar o auxílio emergencial aos mais vulneráveis. Ao menos é o que disseram no primeiro dia da abertura do ano legislativo. Na verdade, os brasileiros sabem que essa lua de mel não deve durar muito, especialmente quando o toma lá, dá cá começar a tomar proporções maiores. Quem viver verá!
Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br
São Paulo
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ARTHUR LIRA
Minha esperança é na falta de caráter de Artur Lira e ele não cumprir o combinado com Bolsonaro, quem sabe...
Marisa Bodenstorfer baica53@googlemail.com
Lenting, Alemanha
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A FESTA DA VITÓRIA
A festança promovida no Congresso por esta gentalha que elegemos foi um dos espetáculos mais abjetos que já presenciei em minha longa carreira de jornalista. Abastecidos generosamente de comidinhas e bebidas à vontade – com o nosso dinheiro –, eles dançaram, abraçaram-se, festejaram como uma conquista de Copa do Mundo. Em meio a abraços calorosos e, provavelmente, contatos mais afetuosos, com praticamente só os garçons usando máscaras, o novo presidente da Câmara interrompeu a festança para, hipocritamente contrito, pedir um minuto de silêncio pelos mortos da covid-19. Essa gente é asquerosa. Trabalha três dias na semana, praticamente nada fez 2020 inteiro, dedicou o recesso (!) à própria campanha eleitoral e à avaliação das vantagens que receberá ao optar por qualquer dos lados em disputa e ainda nos ofende com aquelas cenas grotescas de festins da Roma de Calígula. Um dia para brasileiro de vergonha na cara não esquecer!
Murilo Rocha
Rio de Janeiro
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‘CABRA DA PESTE’
A fotografia de capa do Estado do dia 3/2 considero a mais perfeita com relação à luminosidade, ao ângulo e visibilidade clara. O exemplo do “cabra da peste” eu considero o pior possível. Viva o Brasil!
Rafael Kertzman rafaelkertzman@yahoo.com.br
São Paulo
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AS APARÊNCIAS
Todo criminoso comum, ao ser preso, abaixa a cabeça com vergonha de ser reconhecido pelas pessoas de seu meio social. Ainda tem certo brio. Outra é a atitude de um político detido pela prática de ato criminoso. Mantém a cabeça ereta, ostentando o ar arrogante de alguém injustiçado, sem o menor pundonor. Essa diferença é que leva os mais humildes a acreditar na honra destes marginais de casaca e a eles atribuir o seu voto ingenuamente, esquecidos do jargão quem vê cara não vê coração.
Lairton Costa lairton.costa@yahoo.com
São Paulo
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BRASIL DE HOJE – FUNDO DO POÇO
“Vai se lascar, Celso de Mello. Não é à toa que você foi chamado de juiz de merda pelo Saulo Ramos. Juiz de merda! E eu estou usando aqui minha imunidade parlamentar para falar a verdade na sua cara. Juiz de merda. É isso que você é.” “Não quero o STF interferindo nas minhas funções de parlamentar” (sic Bia Kicis). Essa aí vai presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados? Eu também vou usar minha imunidade de povo para declarar que a sra. é uma desqualificada, não só para o cargo, mas também como deputada representante do povo no Congresso. Como terraplanista, a sra. participou da Flat Con? Como negacionista, a sra. vibrou como seu guru? “Não estudei o assunto da Terra plana. Só assisti a uns vídeos de experimentos que mostram a planicidade das superfícies aquáticas, e não consegui encontrar, até agora, nada que os refute.” “Não sou um gostosão da ciência médica como Cláudio d’Antas, não entendo porra nenhuma de vacina e cloroquina e admito que minha opinião a respeito, se alguma existe, não vale nada, mas, em todo caso, minha pergunta continua: alguém tem aí uma foto ou vídeo de UTI entupida de vítimas do mocoronga vírus?” (sic Olavo de Carvalho). É com esses conceitos que a sra. pretende gerir a CCJ da Câmara?
Filippo Pardini filippo@pardini.net
São Sebastião
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STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu o recado de que não aceita Bia Kicis na presidência da CCJ. O Legislativo vai se submeter ao Supremo?
Milton Córdova Junior milton.cordova@gmail.com
Vicente Pires (DF)
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BIA KICIS
O movimento feminista não vai comemorar a indicação de uma deputada para presidir a CCJ, a comissão mais importante da Câmara dos Deputados?
Marcelo Kawatoko marcelo.kawatoko@outlook.com
São Paulo
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PAÍS DE COLAPSOS CONTÍNUOS
Vivemos num país de contínuos colapsos das mais diversas ordens: éticos, morais, econômicos, políticos e sociais. Mas, sem dúvidas, nosso maior colapso, pós-exposição das indecências do petrolão e do famigerado vazamento das conspirações da força-tarefa da Lava Jato, é o de ordem racional e empática. O conjunto de irracionalidade e, mais recente, ausência de empatia fez a assunção de um assecla ao mais elevado posto de comando da República. Aquele que lá habita jamais entenderá a responsabilidade do elevadíssimo cargo que ocupa e o seu propósito de evitar perda inestimável de vidas. Que em 2022 possamos superar os monopólios postos de poder e convergir em torno do ideário de recuperação da República e superação das severas desigualdades existentes, tornando a convergir em torno da racionalidade e da ciência.
Renato Mendes do Nascimento renatonascimento@uol.com.br
Santo André
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O FIM DA LAVA JATO
Após quase sete anos, Lava Jato é extinta pela PGR (Estado, 4/2, A1). A Procuradoria-Geral da República (PGR) avocou motivos jurídicos para a decisão, quais relevantes? Embora com a pandemia as farmácias estejam faturando alto, se preocupem, pois vão diminuir brutalmente as vendas de antidepressivos e ansiolíticos, em todo o Brasil, notadamente em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro (aqui também diminuirá a venda de chocolates!), além de tantos outros Estados. Distribuíram os participantes da força-tarefa para o Gaeco e os “processos seguirão seu curso”. O tal me engana que eu gosto. Também comemoram famosas bancas advocatícias, pois agora poderão esperar, por meio de tantos recursos, o trânsito em julgado, graças a decisão do STF pela não aceitação da prisão após condenação em segunda instância. Vejam, foram ressarcidos aos cofres públicos R$ 945 milhões referentes a acordos de colaboração e R$ 145 milhões decorrentes de acordos de leniência. Claro que tem muito mais não descoberto. Nos meus 76 anos, nunca vi nada igual. Pena que o dr. Sergio Moro perdeu quando foi conviver no meio político. Moro era amador, mas, como um idoso brasileiro, quero lhe agradecer e pedir que Deus o abençoe em seus passos, pois ainda tentam prejudicá-lo em defesa de atos comprovados e cometidos por corruptos.
Claudio Baptista clabap45@gmail.com
São Paulo
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RÉQUIEM
Finalmente, depois de dois anos, o presidente Bolsonaro conseguiu, por intermédio de seu procurador-geral da República, Augusto Aras, extinguir a força-tarefa de Curitiba da Lava Jato. A bandidagem está exultante!
Luiz Frid luiz.frid@globomail.com
São Paulo
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ESTRELA DECADENTE
Este dia 3/2/2021 será lembrado como o dia do fim da justiça no Brasil. Procuradores não são estrelas, diz Aras, que com sua decisão mostrou que ele próprio se tornou uma estrela decadente!
Robert Haller robelisa1@terra.com.br
São Paulo
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LIBEROU GERAL
Nos governos petistas, chamados de governos de coalizão, tivemos dois escândalos de compra de congressistas, um que ficou conhecido como mensalão e outro batizado de petrolão. Além das transações comerciais espúrias referidas, tais escândalos propiciaram a centenas de políticos corruptos a oportunidade de se apossar de vultosos nacos de dinheiro público. Hoje, no atual governo, a vergonhosa “coalizão” reapareceu num novo escândalo que podemos chamar, para manter a rima, de escândalo do capitão. Os escândalos petistas se desenvolveram sigilosamente, na surdina, à socapa e só foram descobertos, o primeiro por denúncia feita por um corrupto insatisfeito com a divisão do butim e o segundo graças à Operação Lava Jato. No caso do atual escândalo, entretanto, a vergonhosa transação de compra de apoio foi feita às claras, pois já se sabia de antemão quem eram os comprados (285 congressistas) e os valores envolvidos (cerca de R$ 3,5 bilhões). Acabaram a vergonha, os pruridos e os escrúpulos, pois tudo foi feito abertamente. Agora, então, que o “PGR de encomenda” alcançou o principal objetivo de sua nomeação, qual seja, acabar com a Lava Jato dissolvendo a força-tarefa de Curitiba, que precede a dissolução das forças-tarefas do Rio de Janeiro e de Brasília, “liberou geral”. O caminho está novamente aberto para esta súcia de canalhas voltar às práticas corruptas, desta feita muito mais potentes pelo aprendizado adquirido nos últimos anos, podendo continuar o trabalho de dilapidação do patrimônio da Nação. E viva o Brasil! Pobre Brasil!
José Claudio Marmo Rizzo jcmrizzo@uol.com.br
São Paulo
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UM DIA APÓS O OUTRO
O governo Bolsonaro faz coisas surpreendentes. Estar conivente com o fim da Operação Lava Jato é uma delas. Parece até que o procurador chefe nomeado fora da lista tríplice teve esta incumbência, afinal o presidente não cansa de dizer que quem manda é ele. Lamentável para quem pensa num Brasil mais ético. Exultantes aqueles que pouco se importam, já que só pensam em predar os cofres e empresas públicas. Planejaram até no menor impacto midiático e minimização de oposição política liquidando a força-tarefa logo após a eleição dos presidentes no Congresso, sendo estes pessoas devedoras ao presidente Bolsonaro. Pura inveja daqueles que, com poder muito maior, atiraram pedras por optarem por soluções que deixam impunes aqueles a quem deveriam condenar. A memória popular aplaude os resultados fenomenais alcançados pela Lava Jato. Estes serão imorredouros porque inéditos na nossa história. Revezes como os desta natureza são esperados, dado o poder dos contrários. Eles também sabem que não há nada como um dia após o outro. Haverá a volta.
Sergio Holl Lara jrmholl.idt@terra.com.br
Indaiatuba
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PLANO B
Tudo parece que caminha dentro do plano B traçado por Bolsonaro, após seu malgrado projeto de levar o País para o autoritarismo sobre seu comando, como estava escrito nas faixas das manifestações que provia aos domingos em Brasília. Bolsonaro fechou com o PT, na presidência do Senado, emplacou um mensaleiro amigo na presidência da Câmara e comemora o sucesso do procurador-geral da República, Augusto Aras, escolhido a dedo para a missão que acaba de entregar: o aniquilamento da Operação Lava Jato. O próximo passo é colocar o molezinha do Lula no páreo para 2022 e desmoralizar o ex-ministro Sergio Moro, seu adversário mais competitivo. Então, por justiça, os R$ 4,3 bilhões recuperados no mensalão deveriam ser devolvidos aos doleiros, para que fizessem as reparações devidas. Por outro lado, não à toa, seu número 01 já está tratando de eliminar as cenas do crime da rachadinha na Alerj, vendendo o fruto da lavagem do nosso dinheiro desviado, uma loja de chocolates num shopping no Rio de Janeiro.
Abel Pires Rodrigues abel@knn.com.br
Rio de Janeiro
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COMO OUSARAM TANTO?
Fim da Lava Jato e início do novo império da velha política. Devemos isso ao senhor Jair Bolsonaro, presidente, traidor da própria palavra e de todo brasileiro que ousou acreditar nas velhas mentiras de sempre. Como ousaram tanto? Acabar, assim, com o grupo de combate à corrupção institucionalizada que mais deu esperanças ao Brasil e aos brasileiros? Sinceramente, para mim, já deu. Que tudo de ruim recaia sobre a cabeça destes tantos que, de modo tão estúpido, colocam seus interesses pessoais, egoístas e inconfessáveis acima dos interesses da sociedade!
Marcelo G. Jorge Feres marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com
Rio de Janeiro
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O FIM DA NOSSA ‘OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS’
O maior esquema criminoso de desvio de dinheiro público orquestrado por Lula da Silva e companheiros foi desbaratado pela Operação Lava Jato, sediada em Curitiba. A “República de Curitiba” comandada por Deltan Dallagnol, procuradores e Sergio Moro foi sendo gradativamente apagada por interesses dos poderosos e dos invejosos, até chegar ao fim. A Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal finalmente conseguiram seu intento, vão transformar, ao arrepio da lei, Lula no mais inocente, honesto e injustiçado brasileiro.
José A. Muller josealcidesmuller@hotmail.com
Avaré
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QUEBRA DE SIGILO
Causa estranheza o fato de ministros do STF se envolverem em questões ligadas à pirataria digital, como registrado na matéria Lewandowski retira sigilo de mensagens atribuídas a Moro (Estado, 2/2, A14). A já esgarçada segurança jurídica do País chega, agora, às raias da pirataria. Pelo que já se sabe, a pirataria tem produzido material para todos os gostos, como bem mostra a matéria Após vazamento, dados de Bolsonaro e dos ministros do STF estão à venda (2/2, B7). Como se vê, se algum ministro desejar, ele pode quebrar o sigilo de suas próprias informações pirateadas. A sociedade brasileira não merece isso!
José Elias Laier joseeliaslaier@gmail.com
São Carlos
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DADOS VAZADOS À VENDA
Hackers invadiram o sistema e vazaram milhões de CPFs de brasileiros. Segundo consta, por US$ 500 pode-se obter os dados da saúde financeira de qualquer pessoa, especialmente, por exemplo, do presidente Jair Bolsonaro. Ora, se os brasileiros fizerem uma vaquinha, poderão saber onde foi parar o dinheiro ilícito das rachadinhas e de onde vieram os cheques depositados na conta bancária da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Vamos contribuir?
Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br
São Paulo
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DADOS
Os vazamentos de dados de milhares de pessoas, aí incluídos autoridades, presidente e ministros do STF, demonstra a fragilidade de como é tratada a segurança cibernética no País, atrasadíssimo. Mas, como os ministros do STF foram alvos também, podem ter certeza de que haverá justiça – para eles pelo menos.
Marcos Barbosa micabarbosa@gmail.com
Casa Branca
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