12 de junho de 2021 | 03h00
Desgoverno e sucessão
Cupim da democracia
O alerta e a preocupação de Gabeira – expressos no artigo Golpe em doses homeopáticas (11/6, A2) – sobre o esgarçamento da democracia por dentro promovido por Jair Bolsonaro devem estar sob a nossa atenção. O presidente, que possui o “seu Exército”, a Procuradoria-Geral da República e induz a insubordinação nas Polícias Militares contra governadores, demonstra realmente estar preparando o caminho para contestar os resultados da eleição de 2022, na qual, com ou sem voto impresso, o único resultado que lhe importa é a vitória, não o compromisso com a democracia. Bolsonaro, que age como cupim destruindo as instituições por dentro, atua também como mercador da morte ao pôr em dúvida as vacinas e o uso de máscaras, mesmo sem poder para barrar leis a esse respeito. O recado foi dado para seus apoiadores e com isso o vírus avança entre nós.
CALEBE HENRIQUE B. DE SOUZA CALEBEBERNARDES@GMAIL.COM
MOGI DAS CRUZES
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Urgência da terceira via
O artigo do Gabeira retrata exatamente a situação do Brasil. O governo federal mina as instituições com notícias falsas, criando a cisão entre as pessoas. Enquanto isso, avança no projeto autoritário. A pandemia favorece-o, pois a população, com receio de aglomerações, não sai às ruas para protestar. Precisamos, urgentemente, reagir. Dos postulantes à Presidência, a maioria não tem chance. Eles precisam abrir mão de seus projetos pessoais e pensar no bem comum. Precisamos de uma pessoa capaz, experiente, conciliadora e correta. A ciência desenvolveu a vacina contra a covid em seis meses. Assim, não podemos perder as esperanças. Ainda há tempo para reverter a situação, mas há que ter pressa. O governo tem a seu favor a vacinação até outubro e a retomada econômica. Seu grande adversário, de que não parece dar-se conta, é a inflação, que corrói a renda da população e aumenta a miséria e a fome.
JOSÉ PACHECO E SILVA JOSEPACHECO@LATER.COM.BR
SÃO PAULO
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Despotismo no horizonte
Se a ameaça do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, não for apenas um balão de
ensaio, estamos caminhando a passos largos para a ditadura.
LAIRTON COSTA LAIRTON.COSTA@YAHOO.COM
SÃO PAULO
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Vale-tudo funesto
Nosso mitológico mandatário é uma raposa astuciosa que vai pouco a pouco corroendo o Estado de Direito e destruindo seus possíveis oponentes à reeleição, para se impor como um Chávez tupiniquim. Os ataques dele à China – a Sinovac chegou a cobrar mudança de tom do presidente – vêm prejudicando o envio de insumos (IFAs) ao Instituto Butantan e, por tabela, a programação de vacinação do governador paulista, João Doria. Como diria o nonno, si non è vero, è bene trovato.
ALFREDO FRANZ KEPPLER NETO ALFREDO.KEPPLER@YAHOO.COM.BR
SANTOS
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Presunção e medo
É muita presunção do sr. Lula da Silva, que em entrevista a um site de notícias disse não ser necessária uma terceira via nas eleições de 2022. Ora, ora, se não é presunção que, ficando ele e Bolsonaro, ele ganha, então é medo de que uma terceira via apareça – o quanto antes, por favor! – e desbanque esses dois ególatras.
TANIA TAVARES TANIATMA@HOTMAIL.COM
SÃO PAULO
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Estadista procura-se
Gratificante ler o artigo Reparador de brechas (9/6, A2), de Paulo Delgado. Fernando Henrique Cardoso é um exemplo de mistura de político e intelectual que temos de enaltecer para resgatarmos a essência do fazer político, do que é ser estadista. Nunca me esqueço de um encontro que tive com esse ser humano digno no cinema do Conjunto Nacional. Eu estava atrás dele para comprar os ingressos e os do filme que FHC queria assistir já estavam esgotados. Ele simplesmente saiu, humildemente, sem contestar, como um cidadão normal. O Brasil algum dia há de empossar na Presidência outro estadista!
MARCOS KOSTIW MARCOSKOSTIW78@GMAIL.COM
SÃO PAULO
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Congresso Nacional
Em causa própria
Agora que a cláusula de barreira ia começar a ter efeito em 2022, ameaçando os partidos nanicos, o Congresso se mobiliza para acelerar um projeto de lei permitindo que partidos se unam em “federação”, como forma de contorná-la. Isso é legislar em causa própria e às favas o conflito de interesses! Pode isso?
ELY WEINSTEIN ELYW@TERRA.COM.BR
SÃO PAULO
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Globalização
Como tributar
Interessante a leitura do editorial Tributar a globalização (11/6, A3), sobre o acordo do G-7 e o combate à evasão e o controle das multinacionais. É importante, todavia, para evitar a dupla tributação, lembrar os vários princípios envolvidos, seja da fonte (Ursprungsprinzip) ou da residência (Wohnsitzprinzip), por um lado, seja da universalidade (Univetrsaqlitatsprinzip) ou da territorialidade (Territorialitsprinzips), por outro. Pois a discussão em torno de qual princípio deveria preponderar na formulação das políticas do G-7 não deve violar os mais básicos princípios do Direito Internacional Público.
JOHN FERENZ MCNAUGHTON, advogado JOHN@MCNAUGHTON.COM.BR
SÃO PAULO
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Em São Paulo
Demagogia cruel
Em 26 de maio o prefeito aprovou a Lei 17.577/21 para, na pandemia, favorecer os devedores do IPTU com pagamento em até 120 parcelas e redução de multas e juros. Mas ela só entrará em vigor depois que for anunciada a forma de adesão. Enquanto isso, a Prefeitura já expediu as citações para pagamento ou penhora, com prazo de cinco dias. Fazendo o acordo agora, perdem-se os benefícios da lei que foi aprovada para minimizar os efeitos da pandemia. Isso é crime de propaganda enganosa, é demagogia cruel!
JOSÉ CARLOS COSTA POLICAIO@GMAIL.COM
SÃO PAULO
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
Sobre o artigo de ontem Fernando Gabeira com o título acima, um dos filhos de Bolsonaro (não me lembro qual) comentou com a deputada Bia Kicis que o plano era o golpe à Chavez, isto há 2 anos. O Estadão noticiou na ocasião.
Cássio Mascarenhas de Rezende e Camargos cassiocam@terra.com.br
São Paulo
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O BRASIL ENTREGUE AO CRIME ORGANIZADO
O Brasil se tornou o império do crime organizado; o País está entregue às milícias bolsonarianas. A catastrófica gestão da Saúde na pandemia é culpa das ações de um gabinete das trevas, liderado por um bando de fanáticos ignorantes que condenaram o País à morte. A gestão do meio ambiente ficou a cargo do despachante aduaneiro do crime organizado. O ministro Ricardo Salles vestiu a camisa dos criminosos da floresta e segue empenhado em regularizar a venda da madeira da Amazônia, quer legalizar a mineração tosca, contaminar todos os rios com mercúrio, passando a boiada toda na base do “parecer da caneta”. O procurador-geral da República é parceiro dos criminosos, mata no peito as broncas e já jogou as leis e a Constituição no lixo. O crime organizado galopa livre, leve, solto e armado até os dentes sob o comando do chefão Bolsonaro. O Congresso nunca viu chover tanto dinheiro de corrupção e aprova tudo que Bolsonaro quiser. As Forças Armadas também são comparsas na gigantesca quadrilha criminosa que tomou conta do Brasil. A bolsa subiu, a elite empresarial canta feliz a música que Bolsonaro quiser ouvir.
Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br
São Paulo
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INFLAÇÃO CORROENDO RENDA
Fantasma da inflação no radar dos brasileiros! Neste último mês de maio, conforme divulgou o IBGE, a alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,83%. A pior para o mês desde 1996! E o acumulado em 12 meses chegou ao assustador índice de 8,06%. Para ter uma ideia, no mês de maio de 2020, o acumulado da inflação em 12 meses era de apenas 1,88%. O menor índice histórico desde a criação do real. E como efeito da alta dos preços que corrói o orçamento familiar, o consumo de carne na mesa da família brasileira em 12 meses caiu quase 80% por causa da alta de 35%. Assim também os preços de óleos e gorduras (53,9%), cereais, leguminosas, arroz, feijão, etc. (40,8%), leite e derivados (11,3%), gás (21,1%), e energia elétrica (8%). E para piorar o IGP-M, índice que corrige o aluguel, acumula alta de 37,04%! E não podemos esquecer que temos um presidente que se lixa para pandemia e para o País, além do flagelo de quase 15 milhões de desempregados e outros 35 milhões entre subempregados e desalentados... Cenário assustador!
Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com
São Carlos
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PÁTRIA INFECTADA, BRASIL!
Neste desgoverno negacionista e obscurantista de um tal Jair Bolsonaro, na iminência do surgimento de uma terceira onda de covid-19, enquanto caminhamos velozmente para atingir a inacreditável marca macabra de meio milhão (!) de mortos pela pandemia, o presidente declara, sem corar, que quer instaurar a desobrigação do uso de máscaras pela população já vacinada ou contaminada pela covid-19.Trata-se,
evidentemente, de crime gravíssimo de lesa-humanidade. Como se vê, a irresponsabilidade, a negligência e o menoscabo para com o perigo da transmissão comunitária não conhecem limites. Pátria infectada e contaminada, Brasil.
J. S. Decol decoljs@gmail.com
São Paulo
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INSANIDADE: A CIÊNCIA? ORA A CIÊNCIA!
Inacreditável! O negacionista que nos governa, aquele da “gripezinha” de quase meio milhão de mortos, do desdém da vacina – “não vou me vacinar, ponto final” – e das aglomerações durante uma pandemia fatal para quase 3% dos brasileiros lamentavelmente infectados, acaba de declarar, em evento público, sua disposição de desobrigar o uso da máscara para os já vacinados. Absurdo dos absurdos. Além da possível reinfecção, quer pelo mesmo vírus, quer por variantes que as aglomerações ajudam a fabricar, trata-se de atitude insana. A máscara é indispensável para diminuir a carga viral lançada ao ar por pessoa infectada que tussa ou espirre e para diminuir essa carga ao contaminar outra pessoa. Qualquer aluno de primeiro ano médico sabe que a máscara é absolutamente necessária para proteger um paciente a ser operado e para proteger médicos, enfermeiros e quaisquer profissionais da saúde que tenham a necessidade de entrar no quarto de paciente internado por doença infectocontagiosa. Pior de tudo foram os aplausos oriundos da plateia presente, fato que comprova a impossibilidade de sairmos desta pandemia, dada a influência de quem deveria nos governar obedecendo às evidências que os estudos científicos nos fornecem.
Antonio Carlos Gomes das Silva acarlosgs@uol.com.br
São Paulo
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IRRESPONSÁVEL
Inacreditável, agora o presidente Bolsonaro está fazendo campanha contra a máscara. Será que ele pretende que o serviço funerário seja o melhor negócio do Brasil?
Luiz Frid fridluiz@gmail.com
São Paulo
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DESESPERADA MARCAÇÃO DE TERRITÓRIO
A sugestão absurda do presidente Bolsonaro de dispensar o uso de máscaras para os que já tenham contraído o coronavírus ou foram vacinados dispensa maiores considerações, pois diversas autoridades médicas já atestaram a insanidade dessa proposta. Fato é que a obsessão do presidente em “mandar” na condução da pandemia obedece ao princípio fundamental e bem conhecido do comportamento animal: a marcação de território. A CPI da Covid já desnudou a incompetência, o menosprezo e o desleixo do governo em relação à doença e, assim, Bolsonaro vislumbra sua possibilidade de reeleição diminuir dia a dia, com probabilidade até de que o ex-presidente Lula seja reeleito pelo voto de ex-bolsonaristas! Humilhação maior impossível. Animais marcam território como parte de sua natureza. Bolsonaro o faz por desespero.
Luciano Harary lharary@hotmail.com
São Paulo
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TIRANDO A MÁSCARA
Para evitar avaliação errada, o presidente deveria propor a não utilização da máscara, mas obrigar a testa carimbada como pessoa Vacinada ou Curada.
Carlos Gaspar carlos-gaspar@uol.com.br
São Paulo
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MÁSCARAS
A obrigatoriedade do uso de máscara vai cair. É mais uma contribuição negativa do presidente Bolsonaro para que a população fique confusa sobre os procedimentos que devem ser adotados durante a pandemia. Um procedimento inaceitável.
Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br
Santos
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Mais um gol contra a saúde e a vida dos brasileiros, liberando o não uso das máscaras, que, a par das vacinas, são as armas mais poderosas que temos até o momento para garantir nossa sobrevivência na pandemia, que parece não ter prazo para acabar. Nenhum presidente precisa entender e dominar todos os assuntos ou ter a solução para todos os problemas, por isso não deve governar sozinho, mas sim preencher seus ministérios com pessoas comprovadamente competentes em suas áreas de trabalho. Infelizmente, o que estamos vendo é exatamente o oposto: os ministros e assessores precisam ser muito religiosos, já que os que aí estão apenas dizem amém. Já dizia aquele grande pintor italiano em seu tempo: não vá o sapateiro além das botas.
Vera Bertolucci veravailati@uol.com.br
São Paulo
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A CAMINHO DO ABISMO
Diante da falta de vacinas para combater a covid-19 , eis que nosso mandatário Jair Bolsonaro, vem sugerir a não obrigatoriedade de uso de máscara de proteção. Resumindo: na minha opinião temos um gênio no comando do Brasil. Francamente!
Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com
Jandaia do Sul (PR)
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MARICAS UNIDOS!
Maricas do Brasil unamo-nos e preservemos nossas vidas e das outras pessoas e, mesmo que o plantonista no Planalto diga para tirarmos nossas máscaras, não é a hora. Nem 20% da população recebeu a segunda dose da vacina, nem todos têm bola de cristal para saber quem está ou não vacinado. E os que quiserem ficar “desmascarados”, lembrem-se, nem todos têm um hospital militar ao seu dispor!
Tania Tavares taniatma@hotmail.com
São Paulo
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REPUTAÇÃO X ÉTICA
Muito triste ver o algoz relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros, induzir os médicos aliados depoentes de ontem a emitirem juízo sobre colegas igualmente médicos que, por algum motivo e em algum momento, debateram com o presidente da República políticas e ações de combate à covid. O senador indagou sobre a “reputação” desses médicos no meio profissional. Senador, senador, a cada dia o senhor mais demonstra que foi reprovado na cadeira “ética” em sua (de)formação! Afastado o corporativismo, conhecido o seu prontuário, imagina se a mesma pergunta fosse feita aos seus colegas parlamentares? Se todos terão coragem de responder, há dúvidas, mas nas redes sociais o senhor saberá a resposta da sociedade. Mais triste ainda foi assistir aos obedientes depoentes emitirem opinião a respeito. Como leigo, salvo melhor juízo, diria que o juramento de Hipócrates exige discrição e ética, não cabendo a qualquer médico julgar colegas publicamente. CPI da Pandemia, para virar um circo só falta a lona!
Celso David de Oliveira david.celso@gmail.com
Rio de Janeiro
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‘ESSE TAL DE QUEIROGA’
Como é do seu feitio, o presidente Jair Bolsonaro se referiu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga como “esse tal de Queiroga”, mostrando desprezo ao ministro que, em depoimento à CPI da Covid, se mostrou contrário ao tratamento precoce com cloroquina e falou da perda de validade de milhões de testes contra a doença. Aproveitou para dizer que “esse tal de Queiroga” estava estudando maneiras de abolir o uso de máscaras por pessoas vacinadas ou já contaminadas. Na verdade, o próprio presidente sancionou uma lei obrigando o uso de máscaras e, assim, só pode revogá-la com a aprovação do Congresso. Ora, a intenção clara de Bolsonaro é “fritar” seu ex-subserviente Queiroga para que tome coragem e peça sua exoneração. Vamos aguardar qual deles é o maior cara de pau!
Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br
São Paulo
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REDUÇÃO DE DANOS URGENTE
Protestam contra o voto impresso que custará milhões aos cofres públicos e será um retrocesso. Concordo com os argumentos, mas isso é "fichinha" perto do retrocesso gigantesco da racionalidade a que estamos submetidos e que nos levará a mais de 500 mil mortos na pandemia e milhões desperdiçados na hidroxicloroquina. Assim, retrocesso nas ciências biológicas e no respeito à vida já temos e agora estamos ameaçados de retrocesso nas ciências exatas e na democracia quando Bolsonaro et caterva invalidarem a sua derrota em 2022 alegando fraude nas urnas eletrônicas. Temos que evitar o golpe a qualquer preço! O brasileiro precisa acreditar que prevenção salva!
Sandra Maria Gonçalves sandgon46@gmail.com
São Paulo
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VOTO AUDITÁVEL
Se a urna eletrônica fosse confiável, os Estados Unidos, país rico e berço da informática, a teriam adotado. O processo no Brasil é mais rápido e 99,9% do resultado é conhecido poucas horas após o pleito. Hackers existem e basta querer para burlar a eleição. Em 1998, Dea Maluf, amiga da minha irmã Lyane, se candidatou a deputada federal pelo Estado do Rio de Janeiro. Lyane ajudou na campanha e votou na Dea em Niterói. Sabe o que aconteceu? Na urna onde Lyane votou houve zero voto para Dea e em outra seção também não constou o voto do filho da candidata. São fatos reais de fraude. Para confiabilidade e evitar fraude o ideal é urna eletrônica com voto auditável (imprime e automaticamente deposita na urna). O voto merece respeito, é a arma da democracia.
Humberto Schuwartz Soares hs-soares@uol.com.br
Vila Velha (ES)
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COPA AMÉRICA
É muito estranho o envolvimento do Supremo Tribunal Federal na questão da realização da Copa América no Brasil, como se essa competição envolvesse assuntos na esfera constitucional. Para uma Justiça, que é morosa e das mais caras do mundo, gastar o seu tempo dessa maneira é algo que não dá para entender. Ainda bem que a maioria dos ministros, como mostra a matéria Copa América é liberada pelo Supremo (Estadão, A13, 11/6), votaram por liberar essa competição.
José Elias Laier joseeliaslaier@gmail.com
São Carlos
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PRIVATIZAÇÕES
Trabalhei muitos anos no grupo Telebrás. Cheguei a comprar ações até em bancas de jornal. Vendi depois de alguns anos com bom lucro. Mas a privatização para quem era acionista foi um fiasco. Receberam ações de diversas companhias que com o tempo foram se fundindo. E seus valores de mercado pulverizados. Muitas viraram pó. Lendo sobre a Eletrobrás, conclui que o único beneficiário da privatização será o caixa do governo. Os acionistas que se cuidem, senão ficarão com micos na mão.
Iria de Sá Dodde iriadodde@hotmail.com
Rio de Janeiro
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AS RACHADINHAS
O que me levou a escrever este texto é o fato de os aliados de Bolsonaro acharem que o crime das rachadinhas é sem importância e não deve ser considerado. Alegando ser uma atitude comum entre os políticos.
A rachadinha é roubo da coisa pública, em que o político nomeia um assessor parlamentar e este, de forma oculta, repassa a maior parte do dinheiro recebido do Estado para o político que o nomeou.
Bolsonaro se elegeu sob a bandeira da honestidade e contra o roubo da coisa pública. Portanto, ele mentiu ao seu eleitor e demonstrou falta de personalidade e mau caráter.
Como disse o falecido senador Major Olimpio, pode ser ladrão de direita ou de esquerda, é ladrão do mesmo jeito. Fato que levou Bolsonaro a sair do PSL.
Quanto ao valor, quem rouba pouco pode vir a roubar mais, quando estiver num cargo maior. O que pode vir a ocorrer com as privatizações.
Os militares conhecem o mau caráter do presidente da República, apesar de muitos deles aceitarem fazer parte deste desgoverno.
Com seu transtorno de personalidade e usando a mentira, Bolsonaro hipnotiza e vai levando para o abismo um bando de cegos seguidores.
Francisco Anéas franciscoaneas66@gmail.com
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CHAMPIGNON
Agradeço à colunista Sonia Racy pela ótima notícia em sua coluna do dia 10/6 sobre a biografia do premiado baixista Champignon, fundador do Charlie Brown Jr. E parabenizo também a iniciativa do autor de doar uma porcentagem da renda das vendas para o Centro de Valorização da Vida, que tem tudo a ver com a história do músico, já que o Champ se suicidou em 2013. Parabéns ao Estadão pela notícia.
João Carlos Batista Neves escada.acima@bol.com.br
São Paulo
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