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Petrobrás eleva a produção de petróleo

As notícias são alvissareiras e foram bem recebidas pelos investidores em ações da estatal

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Por Redação
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Sucedem-se os fatos positivos relativos à exploração e à produção de petróleo no País. Em julho, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) destacou o aumento da importância da Petrobrás no mercado global de petróleo, decorrente da produção do pré-sal. Dia 3/9 foi aprovada no Senado proposta de emenda à Constituição versando sobre a distribuição de recursos do megaleilão de petróleo previsto para novembro, em que a Petrobrás poderá receber R$ 33,6 bilhões. No mesmo dia, a Petrobrás distribuiu nota informando que a produção de petróleo e gás foi recorde em agosto, com média diária de 3 milhões de barris de óleo equivalente. O pico da produção diária do mês passado foi de 3,1 milhões de barris, outro recorde histórico.

As notícias são alvissareiras e foram bem recebidas pelos investidores em ações da estatal. As cotações dos papéis ordinários e preferenciais subiram em 4 de setembro.

A Petrobrás vai cumprindo, assim, o objetivo central das administrações recentes – de Pedro Parente e Ivan Monteiro, no governo Michel Temer, e de Roberto Castello Branco, no governo Bolsonaro – de fortalecer as áreas de exploração e produção, nelas concentrando o grosso dos investimentos totais estimados em US$ 85 bilhões nos próximos cinco anos.

Em agosto, a média da produção dos campos do pré-sal foi de 2,2 milhões de barris/dia (b/d), atingindo o pico de 2,5 milhões de b/d no período.

Especialistas já preveem que a produção nacional poderá se aproximar dos 4 milhões de barris/dia no início da próxima década, somando-se a produção da Petrobrás à de outros operadores do pré-sal (Exxon, Equinor, Shell e BP).

Segundo a nota da empresa, os recordes foram obtidos com a entrada em operação, desde o ano passado, de 7 novas plataformas, cuja capacidade de produção atingiu 690 mil b/d em 8 de agosto, com destaque para os resultados do Campo de Búzios.

A política da Petrobrás está voltada para a aceleração da produção nos próximos anos, aproveitando ao máximo a diferença – favorável à empresa – entre o custo da extração e as cotações do petróleo bruto no mercado internacional. Nos próximos anos 11 plataformas entrarão em operação.

No quarto trimestre de 2019 começará a atividade da P-68, no Campo de Berbigão, com capacidade de produção de 150 mil b/d.