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Opinião|Fórum dos Leitores

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Atualização:

BOLIVARIANOS

Calote cubano

R$ 23 milhões – ou US$ 6 milhões – são o montante que o governo brasileiro terá de desembolsar para cobrir o calote de Cuba no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A maior parte desse montante se refere ao financiamento das obras do porto cubano de Mariel, um dos símbolos da política externa carregada de ideologia dos governos petistas. São recursos arrancados do povo brasileiro, grande parte do qual, entre outras mazelas, está morrendo nas emergências dos hospitais públicos ou não tem certeza se, após um dia de trabalho, voltará em segurança para casa. Lamentável que um projeto de poder tenha tido prioridade sobre o bem-estar da população brasileira.

PAULO ROBERTO GOTAÇ

prgotac@hotmail.com

Rio de Janeiro

Cara de paisagem

A presidente do PT, Gleisi Hofmann, teria algo a dizer sobre o calote do governo cubano nos empréstimos do BNDES para obras na ilha caribenha? Ou mais uma vez o PT se fará de desentendido? Aliás, essa é a tônica petista iniciada pelo Lula quando se nega a responder sobre tudo que o envolve, a começar pela Lava Jato.

MARIO COBUCCI JUNIOR

maritocobucci@gmail.com

São Paulo

Maduro falastrão

Nicolás Maduro diz que na Venezuela nunca haverá um Bolsonaro, pois lá, segundo suas palavras, serão o povo e o chavismo por muito tempo ainda e não haverá guinadas da esquerda para a direita na política, como houve no Brasil. Mas se há tempos é o povo, e o mais pobre, que faz filas intermináveis para deixar a Venezuela, parece que só os chavistas vão permanecer. E do jeito que a economia anda por lá, também parece que vai faltar quem os acompanhe no maravilhoso lugar quimérico que estão há tanto tempo criando.

MARCELO GOMES JORGE FERES

marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

Quem é o louco?

“Louco da cabeça” (como ele classificou o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão) é Nicolás Maduro, achando que tem milhões de homens e mulheres que vão defender o seu governo. Quem pôde fugiu e quem lá permanece está morrendo de fome ou por falta de remédios e atendimento médico. Seu único momento de lucidez é quando Maduro reconhece que “a Venezuela não é o Brasil”. Realmente, o povo brasileiro luta e trabalha por um país melhor e põe na cadeia governantes populistas e corruptos. Fora, Maduro!

MARIA CARMEN DEL BEL TUNES

carmen_tunes@yahoo.com.br

Americana

ATENTADO

Arquivo (ainda) vivo

O advogado Zanone de Oliveira Jr. bate na tecla de um “patrocinador anônimo” ter bancado por R$ 325 mil a defesa do autor do atentado contra Jair Bolsonaro, o famigerado Adélio Bispo de Oliveira. Diz o advogado que está totalmente tranquilo com o fato de o patrocinador ter desaparecido, não lhe importa a origem do dinheiro, que provavelmente é sujo, mas ele não questiona nada disso. Já para mim, o alto valor pago ao defensor do criminoso revela a relevância desse personagem, que o advogado insiste que desconhece. O anonimato só evidencia a relevância de sua identidade. Adélio não é obrigado a confessar quem foi seu mandante, mas a cena do atentado correu o mundo, todos sabem de seu crime. Portanto, que fique preso, pagando pelo crime que cometeu, por muitos anos. Mas tome cuidado, porque continua sendo um arquivo vivo. E a gente sabe o que costuma acontecer neste país com quem sabe demais.

MARA MONTEZUMA ASSAF

montezuma.scriba@gmail.com

São Paulo

Declaração de renda

‘O que eles querem saber é se foi o Lula que pagou a defesa’, diz advogado de Adélio (22/12, A1). Um fator que contribui para melhorar a posição dos criminosos é o absurdo direito dos advogados ao sigilo de quem paga seus honorários. Tanto no caso de Adélio como na defesa milionária de Lula e outros, sempre sobra a pergunta: quem banca? Isso facilita a vida do crime organizado e de sua variante, o crime politicamente organizado do PT.

ULF HERMANN MONDL

hermannxx@yahoo.com.br

São José (SC)

‘Jingle bells’

A equipe responsável pelas investigações do atentado sofrido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral está chegando à conclusão de que foi Papai Noel o patrocinador da defesa do esfaqueador. Não chegaram às provas materiais porque, embora elas existam, permanecem indisponíveis, escondidas dentro do seu inviolável saco natalino.

ROBERTO TWIASCHOR

rtwiaschor@uol.com.br

São Paulo

MOBILIDADE URBANA

Cinco meses infernais

Mais cinco meses para pôr em ordem o viaduto que cedeu na Marginal do Pinheiros não parecem ser demasiadamente longos? As notícias e ações a conta-gotas relativas à recuperação da estrutura sugerem que está prevalecendo um preciosismo técnico excessivo ou se estão conduzindo os reparos sob uma visão extremamente acadêmica. Ou pior, os danos reais podem ser maiores do que foi divulgado. Centenas de milhares de usuários da via são duramente afetados e a vida nos bairros da Lapa e de Pinheiros tornou-se um inferno diário. O Estado poderia ouvir opiniões do Crea, de órgãos de engenharia e mesmo de grandes empreiteiras a esse respeito, enfim, investigar se o que o alcaide divulgou procede.

SERGIO ARAKI YASSUDA

sergio-araki@uol.com.br

São Paulo

REAL MADRID

Heptacampeão mundial

Parabéns ao Real Madrid pela grande conquista do hepta mundial, sendo tri consecutivo. Também estão de parabéns o futebol espanhol, pelo penta mundial e por ser o maior campeão mundial, bem como o futebol europeu, que fez 9 x 1 na América do Sul na última década. Domínio total do Real Madrid, da Espanha e da Europa no futebol. Infelizmente, o decadente futebol sul-americano ficou pra trás.

RENATO KHAIR

renatokhair@uol.com.br

São Paulo

BOAS-FESTAS

O Estado agradece e retribui os votos de feliz Natal e próspero ano novo de AcontecendoAqui, Agência Radioweb, Aepet Direto, Central Press, Circuito Musical, Eletriza, Equipe Deles&Delas, Equipe TransTupi, Maria Gilka Bastos da Cunha, Maria Lucia R. Jorge, Secovi-SP, Ubiratan de Oliveira e esposa, Uma Gota no Oceano – Gabriela Lapagesse e Vila Velha Seguros. 

ELEIÇÃO NO SENADO

Marco Aurélio Mello determina voto aberto em eleição no Senado. Ao menos uma decisão decente.

Robert Haller robelisa1@terra.com.br

São Paulo

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DECISÃO ILEGAL

No HC 73.454, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que “ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito” (ministro Maurício Corrêa). Por essa razão, o Senado Federal deve ignorar solenemente a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que, violando escancaradamente a Constituição, tem a teratológica pretensão de interferir em outro Poder – no caso, o Legislativo – para impor sua mera opinião pessoal, ou seja, que a votação para a escolha do presidente do Senado deve ser aberta, e não secreta. Ora, o Regimento Interno do Senado Federal prevê, em seu art. 291, inc. II, que será secreta a votação nas eleições. Por outro lado, a Constituição federal é de clareza solar quando determina, em seu art. 52, inc. XII, que compete privativamente ao Senado Federal elaborar seu regimento interno. Além disso os Poderes são independentes entre si (art. 2.º da Carta Magna). Gostem ou não, é esse o comando constitucional. O ministro Marco Aurélio parece não ter aprendido a lição quando, em dezembro de 2016, o então presidente do Senado, Renan Calheiros, ignorou solenemente a sua descabida, inconcebível, intolerável e grotesca decisão de afastá-lo da presidência daquela Casa Legislativa, ao não receber a ilegítima notificação. Naquele caso, ouviu-se comentário no sentido de que, se fosse com o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, este teria recebido e rasgado a notificação, devolvendo-a ao remetente. Se fosse possível a interferência de um ministro do STF no Regimento Interno do Legislativo, a recíproca seria verdadeira e com muito mais legitimidade: o legislador – que faz a Constituição e as leis – poderia interferir no Regimento Interno do Supremo.

Milton Córdova Júnior milton.cordova@gmail.com

Vicente Pires (DF)

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DESCOMPASSO

A interferência de integrante do STF no sistema de eleição para a direção do Senado é mais uma demonstração do descompasso entre os Três Poderes. E que servem para mostrar que o sistema político nosso tem de ser debatido de forma transparente e sem a caracterização de imposição de qualquer das partes. Isso é exigência de um modelo democrático.

Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

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RENAN NÃO

“Liminar dificulta planos de Renan para o Senado” (“Estadão”, 21/12). Espero que as novas forças políticas tenham a suficiente articulação para deixar de fora da presidência do Senado Renan Calheiros, um dos mais característicos dos políticos da velha ordem. O Brasil estará bem melhor sem Renan dirigindo a Casa revisora do Congresso Nacional.

Ulf Hermann Mondl hermannxx@yahoo.com.br

São José (SC)

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DEPOIS DO CHORO, A GARGALHADA

Às vezes, alguém nos faz chorar em dados momentos e, em outros, nos faz dar gargalhadas. No dia 19 de dezembro, as lágrimas banharam o meu rosto quando foi dada a notícia de que o ministro Marco Aurélio Mello mandara soltar todos os presos com condenação após 2.ª instância. Eu não conseguia aceitar que os corruptos condenados pelo juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato fossem para sua casa tomar tequila Passion Azteca MX. A decisão chocou o Brasil. Ainda bem que o ministro Dias Toffoli evitou que isso acontecesse. Aquele que me fez chorar no dia de 19 me fez dar gargalhadas no dia seguinte, quando tomei conhecimento de que o senhor ministro determinou que a eleição para presidente do Senado seja por meio do voto aberto, atendendo mandado de segurança do senador Lasier Martins (PSD/RS), na Suprema Corte. Renan Calheiros não gostou da decisão e disse que, a vigorar tal decisão, é melhor fechar o Congresso Nacional e entregar a chave ao ministro Marco Aurélio. Nem tanto, senador Renan, o ministro quer o que o povo quer, que a eleição aconteça com lisura. Chega de passar o povo para trás. E mais, senador Renan, os donas desta Casa, os brasileiros, querem vê-la dirigida por políticos sem nódoa. Políticos que não precisam andar de cabeça baixa. O povo está de olho.

Jeovah Ferreira jeovahbf@yahoo.com.br

Taquari (DF)

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OS PATRIOTAS

Membros dos poderes do Brasil praticam atos desalentadores: a reforma da Previdência estava pronta par ser votada e, então, o patriota Rodrigo Janot denunciou, de modo açodado, o presidente Temer e a reforma se foi; o patriota ministro Luiz Fux manteve fora de pauta por quatro anos liminar concedendo auxílio-moradia a juízes; o patriota Eunício Oliveira põe em pauta absurdo aumento para o STF; os patriotas senadores, amedrontados, aprovam e o denunciado presidente sanciona; na mesma data o patriota ministro Fux revoga a liminar; os patriotas membros do CNJ restabelecem com restrições o auxílio-moradia; o patriota ministro Lewandowski concede por liminar, aumento para todos os funcionários públicos; já o patriota presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no exercício temporário da Presidência da República, contrariando veto que seria posto pelo presidente Temer, sanciona abrandamento da Lei de Responsabilidade Fiscal; o patriota ministro Marco Aurélio dá liminar decidindo sobre assunto interno do senado e de quebra, ao apagar das luzes, ainda monocraticamente decide sobre a libertação de condenados criminalmente em 2.ª instância, matéria pautada para decisão plenária em 10 de abril do próximo ano, provocando nova decisão monocrática pela presidência do STF para revogar o imbróglio. O que estes senhores querem fazer de nosso país? A confiança se esvai; os investidores se retraem; a geração de emprego patina. Basta! Estamos cansados! É urgente a campanha para adoção do recall para que o povo possa, sem traumas, substituir quem não desempenha bem suas funções.

José Roberto Cicolim jrobcicolim@uol.com.br

Cordeirópolis

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TEMPOS ESTRANHOS

Prestamos atenção à frase do ministro Marco Aurélio Mello, depois de protagonizar a vergonhosa decisão, na última quarta-feira, 19/12: “Tempos estranhos os vivenciados nesta sofrida República”. Quem é que vive desrespeitando a jurisprudência firmada em 2016? No apagar das luzes, o ministro Marco Aurélio agiu como menino mimado, que, ao perceber que está perdendo o jogo, leva a bola embora, justificando que sua decisão era porque estava reagindo à “manipulação da pauta”. De fato a nossa sofrida República deve-se aos ególatras, que ignoram o sofrimento do povo, este mesmo povo que paga seus salários e espera deles respeito, independência, eficiência e produtividade, tudo o que falta.

Izabel Avallone izabelavallone@gmail.com

São Paulo

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ADIVINHEM

Para quem não sabe, anote aí: tanto o ministro Marco Aurélio Mello quanto o ministro Ricardo Lewandowski têm filhas desembargadoras. Quem as nomeou, presenteando seus pais, quero ver quem adivinha, vou dar algumas pistas: é um ex-presidente que usa barba, é petista e está preso. Quem é? Quem é? Quem é?

Arnaldo de Almeida Dotoli arnaldodotoli@uol.com.br

São Paulo

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QUANDO A JUSTIÇA É INJUSTA

Quando a Justiça de um país se trona injusta, os malfeitores de toda a espécie deitam e rolam sobre as suas leis e até sobre a sua Constituição. E é essa a explicação principal para todos os males que afligem o povo brasileiro na atualidade. Na semana passada, tão logo começou o recesso do STF, dois de seus ministros, por motivos que só Freud poderia explicar, resolveram tomar duas decisões monocráticas, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e causando prejuízos bilionários ao País. O ministro Marco Aurélio Mello resolveu que era um direito que lhe foi outorgado pelo brasileiro e mandou soltar os réus condenados em segunda instância. Obviamente pensando nos políticos condenados pela Operação Lava Jato, e talvez até ignorando que a sua determinação colocaria na rua um total de 1.700 prisioneiros, dos mais variados graus de periculosidade. Logo depois, atendendo um recurso da procuradora-geral da República, o ministro presidente do STF revogou sua decisão. Ou seja, o ministro tomou uma decisão absurda, para marcar a sua “autoridade”, a qual durou poucas horas, quando o presidente do STF a colocou na sua verdadeira dimensão. Já o ministro Lewandowski, na mesma data e condições, derrubou decisão de presidente Temer que adiava o reajuste dos servidores públicos federais. O fez, por decisão monocrática, pois ficaria feio para ele ter conseguido um reajuste indecente para os magistrados e não ajudar os demais servidores federais, muitos dos quais, a falta de reajuste fará falta nos seus orçamentos. Porém, está mais do que na hora do Congresso alterar a Constituição, para acabar com essa confusão jurídica em que se tornou o STF. Se a lei é igual para todos, então não tem nenhum cabimento de que cada ministro do STF tome decisões monocráticas que são acatadas como se pudessem se sobrepor a decisões de um colegiado. Simplesmente é inaceitável e tolerável que a defesa do ex-presidente Lula tenha apresentado um número inimaginável de recursos, em todas as instâncias da Justiça e todas foram tratadas como coisa séria. E, convenhamos, eram tão somente chicanas, elaboradas por advogados conhecedores das brechas existentes em leis mal elaboradas propositadamente. 

Gilberto Pacini benetazzos@bol.com.br

São Paulo

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GUILHOTINA DEMOCRÁTICA

Não, não é preciso um cabo e um soldado e tampouco fechar o STF, mas bastaria apenas um punhado de “S”enadores cônscios de seu papel ante a responsabilidade de apoiar a democracia, inclusive enquanto órgão depurador da Corte, ao estudarem o possível impedimento de alguns dos ministros que lá estão a fazer, já há algum tempo, daquele tribunal um circo togado! Ao menos três ministros ali já passaram da conta, jazendo jus a uma degola constitucional, lógico.

Paulo Boccato pofboccato@yahoo.com.br

São Carlos

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A QUASE-CRISE

Marco Aurélio Mello tentou criar uma crise institucional para o novo governo, seu presidente e para o futuro ministro da Justiça. Tentou provocar a desordem para gerar o caos antes da posse. Qual será sua punição? Quem punirá um traidor da Pátria, um traidor de toga?

Arcângelo Sforcin Filho arcangelosforcin@gmail.com

São Paulo

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TROCA

Tirem a espada da Justiça e troquem por camisa de força, que ela enlouqueceu. Piromaníaca, tirem os fósforos também.

Paulo Sergio Arisi paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

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RECALL

Infelizmente, não nos faltam motivos para rogar por recall em todos os Poderes. Mas é utopia: não acredito que, mesmo com a renovação do Congresso, tal opção seja proposta e, muito menos, aprovada. A exigência tem que partir da sociedade, na brevidade possível.

André C. Frohnknecht caxumba888@gmail.com

São Paulo

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SALVE-SE QUEM PUDER!

Faz tempo que tento enxergar uma luz no fim do túnel para o Brasil, mas na última semana acho que a turma dos irresponsáveis exageraram, senão vejamos: Lewandowski concede reajuste aos funcionários públicos, Marco Aurélio Mello, com inveja de Gilmar Mendes, quis soltar cerca de 170 mil presos, Rodrigo Maia esculhambou com a Lei de Responsabilidade Fiscal, juízes dão um jeitinho para repor o auxílio-moradia, em Mato Grosso do Sul aprovaram o auxílio-transporte que pode chegar a R$ 7,2 mil/mês, que equivalem a cerca de 10 mil litros/mês com base no preço da gasolina naquele Estado, no Maranhão elevaram o vale alimentação para 10% da remuneração – vale ressaltar que os dois últimos itens mencionados, por serem considerados subsídios, estão isentos do Imposto de Renda. Acho que vou parar por aqui! Salve-se quem puder.

Luiz Roberto Savoldelli savoldelli@uol.com.br

São Bernardo do Campo

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DO FUNDO DO POÇO

Do que foi dito ao “Estadão” sobre o governo Bolsonaro pelo futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno (21/12), cabe destacar uma frase que sintetiza a base condicionante para que o País consiga emergir do poço sem fundo em que foi atirado pelos ineptos e corruptos desgovernos lulopetistas, de lamentável memória: “A orientação aos ministros é que cada um foque na sua estrutura, enxugando ao máximo, mas não ao ponto de que isso possa comprometer o funcionamento da máquina. Que cada um atue como um executivo do setor privado, com o estabelecimento de metas. Queremos modelo de gestão moderna e eficiente”. Que assim seja. Decola, Brasil!

J. S. Decol decoljs@gmail.com

São Paulo

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METER A FACA

A dívida pública para o novo governo é estimada em R$ 139 bilhões. 62% dos brasileiros estão com a ficha suja no SPC. A Justiça paulista, mais uma vez, impede a fusão Boeing-Embraer. A Editora Abril é vendida por míseros R$ 100 mil e as dívidas das famílias tiram mais de R$ 30 bilhões da economia. O cenário trágico, herança dos governos Lula-Dilma, exigirá cortes e mais cortes dos gastos públicos, o que gerará insatisfação popular contra o novo governo e será um deleite para os aloprados petistas.

José A. Muller josealcidesmuller@hotmail.com

Avaré

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DE BISTURI NA MÃO

O pano do governo em criar em retornar os antigos empregos está na desoneração da folha de pagamentos. Em 2017, foram arrecadados o absurdo de R$ 555,5 bilhões, que podem ser mais bem distribuídos e outros totalmente anulados. Este será o governo Bolsonaro, de bisturi na mão para lancetar este tumor que provocou uma metástase no organismo administrativo do País. Queremos um Brasil verde e amarelo afastado de cores mais fortes (vermelho).

Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com

Vassouras (RJ)

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PAGADORES DE IMPOSTOS

O governo Bolsonaro anda muito preocupado em desonerar tributos da cadeia produtiva, mas ignora a carga tributária que o brasileiro carrega nas costas, por conta dos impostos diretos e indiretos. Há anos, a tabela do Imposto de Renda não é corrigida, roubando os assalariados, e os tributos incidentes na conta de energia elétrica são suportados pelos consumidores residenciais.

Marcos Abrãom.abrao@terra.com.br

São Paulo

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ONIPRESENÇA E ONIPOTÊNCIA

As defesas de Eliseu Padilha e Moreira Franco pleiteiam a alçada do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para o julgamento de seus ilustres clientes que foram denunciados por recebimento de propina de R$ 14 milhões da Odebrecht. Agora, não bastando a prerrogativa do foro por função, as autoridades que cometeram crimes querem criar em seus benefícios a prerrogativa da onipresença e onipotência absorvedora e atrativa de crime eleitoral, nova modalidade e rota de fuga para criminosos que contam com as facilidades do dinheiro público, público sim, mas com funções políticas privadas, pois, conjuntamente com a política, foi privatizado por grupelhos que se distinguem em nobreza e distância do populacho.

Marcelo G. Jorge Feres marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

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TRISTE NATAL

O presidente Michel Temer pensava em passar um Natal tranquilo, mesmo sabendo que responderá, após o fim do seu mandato, pelas trambicagens que cometeu, no caso do Decreto dos Portos, mas não contava com a rapidez da Procuradora Geral da República (PGR), Raquel Dodge, que o denunciou pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, contra ele, seu “braço direito” Rodrigo Rocha Loures – o homem da mala -, e João Batista Filho – o coronel Lima –, dentre outros, tudo na véspera do recesso do Judiciário. Certamente, será um triste Natal!

Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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FINAL DO GOVERNO TEMER

Final do governo Temer. Tudo a temer, Temer!

Vizmark Imamura vizmark.imamura@icloud.com

São Paulo

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POR FIM, AFAGO-ME...

Temer se despediu dos servidores do Palácio do Planalto com um discurso repleto de autoelogios, escrito por ELE para agradar a ELE, com a certeza (ou a soberba), muito particular, de que pelo menos ELE acreditaria. Afinal, alguém já viu lunático precisar de plateia?

Ricardo C. Siqueira ricardocsiqueira@globo.com

Niterói (RJ)

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SIGILO NA TRANSIÇÃO

O governo federal decretou, na semana passada, sigilo na divulgação de todos os dados do orçamento previsto e executado no processo de transição dos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro. O decreto foi assinado pelo mandatário em exercício. O governo afirma que estabeleceu sigilo para proteger informações que possam, eventualmente, “oferecer elevado risco à estabilidade econômica ou monetária do País”. Diante da afirmativa oficial, fica a questão: desde quando transparência no trato com o dinheiro público, aquele pago compulsoriamente pelo contribuinte, seja pessoa física ou jurídica, resulta em risco à saúde financeira e monetária da nação? Será que ser transparente, no Brasil, é uma exceção tão grave que resultaria em quebra? Precisamos, sim, ter acesso ao montante gasto durante o período de transição, justamente para evitar que hajam movimentações atípicas ou qualquer tentativa de malversação de dinheiro público. Governo eleito sobre o mote de combate à corrupção tem de dar exemplo.

Willian Martins martins.willian@globo.com

Guararema

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A REFORMA DA LEI ROUANET

Caída na boca do povo por favorecer artistas e outros aliados dos governos petistas, a Lei Rouanet será reformulada. O futuro governo vai com ela atender artistas carentes ou em começo de carreira, que ainda não dispõem de meio e público para sustentar sua arte. E deixará fora os famosos e as obras de culto a ideologias ou a personalidades. Uma lei como essa só se justifica atendendo a quem não tem força para levar, por conta própria, a sua arte, e mesmo assim deve haver um limite, entendendo-se que o incentivo e apoio fiscal devem ser uma forma de alavancar alguém que reúna condições para, após a ajuda, se estabelecer no mercado. Não pode ser um meio de vida permanente. Criou-se no Brasil uma sociedade paternalista. Ao longo de décadas, muitos mamaram nas tetas do governo e com isso praticaram impropriedades e até crimes. É preciso eliminar esse viés oportunista e garantir uma sociedade mais justa a todos os brasileiros. Os impostos que pagamos merece a melhor destinação.

Dirceu Cardoso Gonçalves aspomilpm@terra.com.br

São Paulo

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2018

Terminando 2018, e o ditado se confirma, “depois da tempestade vem a bonança”, sem PT!

Francisco José Sidoti fransidoti@gmail.com

São Paulo

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CORRIQUEIRICE EM TERRA DE CEGOS

Minha família (esposa e dois filhos) foi abordada em seu veículo atravancado em congestionamento na Marginal Tietê, à entrada da Avenida Rebouças, e roubada. Ao invés de acorrer a uma igreja a agradecer a força divina por não ter ocorrido um latrocínio, contatei a Corregedoria da Polícia Militar, que, como não poderia deixar de ser, obnubilou-me por escaninhos burocráticos: é arrastão, no Centro de São Paulo (os dois delinquentes portavam sacolas cheias de coisas roubadas) e a Polícia Militar, neste momento obviamente típico, de final de ano, surpreendeu-se até com uma modesta sugestão de inteligência: infiltrar veículos (carros, motos), sem identificação, no congestionamento, um modo certeiro de amenizar os dramas nesta época do ano, considerada uma “boa ideia”. Nada de novo, tudo de velho, e nossas escusas por ocupar este nobre espaço para assunto tão trivial.

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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LAGOA RODRIGO DE FREITAS

A mortalidade de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas é um fenômeno recorrente. Vários estudos já foram feitos, mas nada! O canal do Jardim de Allah que faz a ligação com o mar e renova as águas é insuficiente. A draga que trabalha ininterruptamente durante anos consome o dinheiro público. Por que não se faz uma obra definitiva alí? Para qualquer inteligência mediana é notório ser necessário se alargar e aprofundar o canal, se possível até as dimensões naturais que haviam nos séculos passados. A ganância humana, a falta de responsabilidade sobre os problemas futuros, o despejo clandestino de esgotos e a eterna vontade de se aterrar o espelho d`água da lagoa tranforma-la-á, em breve, em um pântano mal cheiroso.

Mário Negrão Borgonovi marionegrao.borgonovi@gmail.com

Rio de Janeiro