
05 de setembro de 2009 | 00h00
O governo desconversa e diz que a iniciativa de uma nova CPMF, agora designada CSS, é iniciativa do Legislativo. Mas ao mesmo tempo conclama a sociedade para uma mobilização total, porque a saúde pública está em frangalhos. Mas está desde o primeiro mandato do PT, que resolveu emprestar dinheiro à Bolívia e para o metrô de Caracas, sem a sociedade ser consultada. Ora, quem empresta dinheiro a fundo perdido e ainda canta de galo que pode ajudar o FMI deve, no mínimo, ter recursos em caixa, e não criar mais impostos. E o pior, todos os meses disponibiliza mais de R$ 1 bilhão ao Bolsa-Família para, em troca, garantir votos na próxima eleição. Chega de enganação. A sociedade não tem mais de onde tirar para alimentar os exagerados e inexplicáveis custos de um governo que age na base da improvisação.
JOÃO BOSCO PETRONI jbpetroni.adv@uol.com.br
São Paulo
Trocou de nome, mas é o mesmo, disfarçado. Pelo menos tivessem mudado o destino, mas é sempre o mesmo engodo! Só se "saúde" for a palavra que se usa nos brindes com champanhe!
MARIO BISEO mario@biseo.com.br
São Paulo
A prioridade é outra. Antes de movimento para aprovar mais um imposto, precisamos é de um para conseguir que o governo preste contas de como gasta os quase 38% do PIB que arrecada (nível de Primeiro Mundo). Dinheiro não falta. O que falta é competência
(e honestidade) para aplicar o que é público nos verdadeiros interesses do público, e não nos dos "companheiros" e de um claro projeto de perpetuação no poder.
SILVANO CORRÊA scorrea@uol.com.br
São Paulo
Remendos
Enquanto não tivermos uma sociedade que de fato cobre e brigue para que os políticos escutem, o Brasil seguirá deste jeito: vivendo de remendos! Remendos na saúde, na educação, na Previdência...
JURANDIR DA VEIGA SOUZA jurandir.da.souza@terra.com.br
São Paulo
Milhões de Francenildos
Prezado e admirável sr. Francenildo, ops!, digo, sr. Demétrio Magnoli: a leitura de seu belíssimo artigo Esse crime chamado justiça (3/9, A2) nos trouxe a consciência de que poderíamos abstrair de nosso dicionário alguns vocábulos. Melhor dizendo: no lugar de nos referirmos, quando necessário, a "nós, cidadãos brasileiros", simplesmente nos autodefiniríamos como "nós, Francenildos", e assim melhor nos identificaríamos por uma nova expressão, por si só explicativa. Somente os injustiçados, os que assim se sentem ou outrora já se sentiram, entendem e comungam a legitimidade do seu texto.
MARISA CARDAMONE, ANDREA CARDAMONE MARTINS RIBEIRO
e CARLOS MARTINS RIBEIRO JR.
mcardam@terra.com.br
São Paulo
Vê-se, lendo o início do artigo de Demétrio Magnoli, que foi a jornalista Helena Chagas que entregou o caseiro Francenildo Costa ao senador Tião Viana e daí, ao então ministro Antonio Palocci, etc., etc... Minha pergunta é a seguinte: por que a jornalista, que era diretora da Globo em Brasília, foi para a TV Brasil depois desse
episódio (foi premiada ou...)?
ANTONIO EMILIO FEIERABEND afeierabend@hotmail.com
São Paulo
Dize-me com quem andas...
Diretamente das prisões da Flórida para a companhia de Lula, Dilma, senador Crivella (sobrinho de Edir Macedo), Temer e outros menos cotados, o casal de "bispos" da Igreja Renascer abençoou a ministra candidata. A foto no Estadão não precisa de legenda, a imagem vale mais que mil palavras.
MARIA TEREZA MURRAY terezamurray@hotmail.com
São Paulo
A bênção recebida pela sra. Dilma não poderia vir de um casal mais probo. Só rindo da ceninha.
ANTONIO FERNANDO FERREIRA rdseg@terra.com.br
São Paulo
Quando todos pensávamos que o "cara" e a "doutora" já tinham chegado ao fundo do poço, lá vêm eles nos surpreender, ultrapassando com galhardia o pré-sal da falta de limites e reunindo-se ecumenicamente com o "apóstolo" fichado e a "bispa" em condicional.
CARLOS ALBERTO BÁRBARO cabarbaro@uol.com.br
São Paulo
Pré-sal
O único caráter de urgência que caracteriza a medida provisória (MP) do pré-sal são as eleições de 2010. Se o Congresso fizesse jus a seus deveres, devolveria ao Executivo a proposta de regulamentação, por não atender às exigências necessárias para acolhimento e votação de uma MP. Simplesmente devolver, e não ficar discutindo caráter de urgência ou não. Devolvam a MP, a legislação não só permite, como obriga o Congresso a esse ato. Mas faltam coragem e vontade aos legisladores, que preferem cuidar dos seus interesses particulares, deixando a tarefa de legislar ao Executivo.
GERALDO FERREIRA quartoplanejado@yahoo.com.br
Campinas
''Pagamos a CPMF durante dez anos e a saúde continua uma calamidade pública!''
Virginia A.Bock Sion vickybock@HotMail.com
São Paulo
"Dependendo de como for utilizada, essa nova riqueza (pré-sal) pode ajudar o País a superar a pobreza e o subdesenvolvimento, ou exacerbar seu ímpeto gastador", diz a revista britânica The Economist. Alguém tem alguma dúvida de qual será a opção do governo? O Brasil, desde o Descobrimento, sempre produziu riquezas, mas o povo continua pobre. Por que desta vez seria diferente? Não acredito em Papai Noel nem em duendes, mas Lulla acredita, como também em cegonha, coelhinho da Páscoa, saci-pererê... Pela maneira como elle fala, parece que já amanhã o petróleo vai jorrar até pelas torneiras, transformando todos os brasileiros em milionários instantâneos.
MARIA ELOIZA ROCHA SAEZ m.eloiza@gmail.com
Curitiba
Privatizações
Não entendo por que nossa incompetente oposição não trata de
reavivar a memória do povo brasileiro sobre quais eram as condições dos serviços básicos, como obter um telefone, antes das privatizações promovidas pelo governo FHC. Ficar com medo de dizer as verdades sobre esse processo só depõe contra os oposicionistas.
MARIO JOSE GOMEZ DELGADO gomez.delgado@hotmail.com
São Paulo
Insegurança legislativa
Estamos vivendo tempos de insegurança legislativa, o que preocupa. Temos um rodízio de veículos na cidade de São Paulo que fere o Código de Trânsito Brasileiro e constitui um estorvo inominável para o cidadão. O Congresso aprovou a Lei Seca sem que fosse necessária, pois tínhamos limites de alcoolemia compatíveis com os níveis mundiais, faltava apenas fiscalização. A lei antifumo paulista acabou levando outros Estados a fazerem o mesmo, alijando os fumantes das atividades sociais normais, num total e flagrante desrespeito. O STF precisa impor o direito o quanto antes: uma medicina que não consegue curar o câncer não tem moral para falar em fumo passivo, o motor da lei de José Serra.
BOB SHARP bobsharp@uol.com.br
São Paulo
Espírito de corpo?
Com frequência leio nos jornais artigos e reportagens sobre erros ou imperícia médica que são levados ao conhecimento dos Conselhos Regionais de Medicina
(CRMs), sem nenhuma providência. Salvo melhor juízo, o órgão em questão é extremamente corporativista e quase nunca pune
os profissionais envolvidos. Está na hora de o Conselho Federal
de Medicina investigar tais casos. Recentemente li sobre denúncia de estupro da estudante de Direito Vanuzia Lopes, feita em 1993 no CRM-SP, contra o médico Roger Abdelmassih (que está pre-
so), sem retorno algum. Se alguma providência tivesse sido tomada na época, não haveria tantas outras vítimas desse médico ao longo dos últimos anos.
MURICY GARCIA XAVIER
São Paulo
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