
10 de setembro de 2009 | 00h00
Mais uma vez o Brasil vai gastar bilhões de dólares, agora em submarinos para defender as plataformas de petróleo e caças para tropas de elite. Nada contra, desde que nossa tropa não estivesse com problemas de abastecimento de comida, combustível e armas para treinamento de campo - inclusive na região mais delicada e cobiçada do Brasil, que corre real perigo, a Amazônia, um território que se torna inexpugnável por quem o conhecer melhor e atuar em sistema de guerrilha.
Brar Braren Soler brsoler@uol.com.br
São Paulo
NEGÓCIO DA CHINA...
... digo, da França. Leio o editorial O bom comprador (9/9, A3) e concluo que na milionária transação feita por Lula a França vende, o povo brasileiro paga e os militares, os únicos responsáveis técnicos, só tomam conhecimento da operação na hora da "posse".
Paulo de Souza Cavalcanti
Ribeirão Preto
Diz o editorial O bom comprador: "Sem ouvir a FAB, Lula atalhou um processo de seleção de equipamentos iniciado em 1994" (!). Nesse caso, quem é mais criticável, o "impulso de compras do Lula" ou a lerdice da FAB?
Luiz Fernando de Mattos lfmattos@terra.com.br
São Paulo
Estamos todos esperando, ansiosos, a opinião da nossa Aeronáutica
sobre a qualidade e o desempenho dos aviões de caça Rafale, adquiridos por exclusiva vontade do nosso "ilustre" presidente. Que eu saiba, com exceção da França e do Brasil, nenhum outro país do mundo se interessou em adquirir esses caças, o que por si só já é um mau atestado sobre esse equipamento.
Sergio Diamanty Lobo diamanty@terra.com.br
São Paulo
TECNOLOGIA DE PONTA
A compra de novos caças para a FAB não representa só um aspecto de defesa, mas de desenvolvimento de tecnologia de vanguarda para o País. Nossa decantada e reconhecida Embraer deve muito aos investimentos da FAB no desenvolvimento da aviação militar, na manutenção do ITA e outras ações. Nem tudo se resume a construir hospitais. Além de hospitais, escolas, empregos, um país precisa também de instituições de tecnologia de primeira linha.
Severino J. Da Silva silva.pretti@gmail.com
São Paulo
MAIS UMA...
O assessor de Lula para Assuntos Internacionais nega a compra dos caças de franceses. O ministro de Defesa, também. Só falta o Lula dizer que não sabe de nada. E, com isso, mais um capítulo da série "eu não sei de nada".
Tanay Jim Bacellar tanay.jim@gmail.com
São Caetano do Sul
CHUVAS E ABANDONO
As fortes chuvas que castigaram São Paulo e causaram mortes, desabamentos e caos no trânsito não são um fenômeno isolado. Estão acompanhadas por descaso, omissão e abandono governamentais, além da falta de planejamento e da não-adoção de simples medidas
preventivas, que muito contribuíram para o caos vivido pelos paulistanos nesta terça-feira. O prefeito Gilberto Kassab tem a obrigação de dar uma satisfação aos sofridos paulistanos, cansados de ouvir promessas de campanha não cumpridas.
Renato Khair renatokhair@uol.com.br
São Paulo
REFÉNS DO LIXO
Desde que a ex-prefeita petista fez essa maldita concessão do lixo da cidade de São Paulo, a coisa fica mais feia a cada ano. Principalmente se chove muito em pouco tempo. Ela perdeu a eleição de 2004 e foi passear na Europa, enquanto a cidade ficava inundada. Lembro que em 2005, quando José Serra e Gilberto Kassab chegaram à Prefeitura, denunciaram à Justiça os contratos do lixo. Essas empresas recebem bilhões do dinheiro da população e acham que são "imexíveis". Somos reféns de gente sem escrúpulos.
Ana F. Campos ana-fcampos@hotmail.com
São Paulo
BOMBA-RELÓGIO
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que o momento "não é adequado" para a atualização dos índices de produtividade no campo, referência usada na desapropriação de áreas destinadas à reforma agrária?! Meu Deus do céu, quando é, então, que ele achará adequado?
Sergio S. De Oliveira ssoliveira@netsite.com.br
Monte Santo de Minas (MG)
É enorme a frustração de ter vivido 20 anos de ditadura para tudo voltar a ser como antes dela..."
Kleber G. de Araujo Jr. karaujojr@hotmail.com
São Paulo
OUTRA TUNGA
Faltava-me essa. Vejam só: a nobre senadora Ideli Salvatti (PT-SC), acompanhada de um assessor, também "descolou" um curso, pago pelo Senado. O de "Capacitação de Executivos", ministrado em etapas, em Sevilha, Buenos Aires e na Cidade do México. Somente com as inscrições o Senado gastou a bagatela de R$ 70 mil. Depois vieram os "agregados": transporte aéreo, diárias de hospedagem, refeições, locomoção e lembrancinhas. Cáspite! Estou curioso e, como perguntar
não ofende, vou formular uma questão: por que uma senadora da República necessita de um curso de "Capacitação de Executivos"? Estaria a nobre senadora com a intenção de se desligar do Senado? Duvido! Com certeza seria mais lógico um curso de "Capacitação de Senadores"! A fila andando e nós pagando.
J. Perin Garcia jperin@uol.com.br
Santo André
CENSURA, 41 DIAS
Na contramão do bom senso e dos princípios constitucionais, o silêncio perturbador em que se mantém o juiz Dácio Vieira após decretar censura ao Estadão parece ser o mesmo que precede todo furacão, que após sua passagem destrói tudo o que estiver em seu caminho, inclusive a reputação, esta mais difícil de refazer.
Amâncio Lobo amancio lobo@uol.com.br
São Paulo
"Quando as palavras perdem o significado, as pessoas perdem sua liberdade", disse Confúcio cinco séculos a.C.. Agora, 21 séculos d.C., podemos dizer, numa paráfrase: "Quando a Justiça cala um jornal, a liberdade perde o significado." Fala, Estadão!
J. S. Decol decoljs@globo.com
São Paulo
SAUL GALVÃO
Lamentamos muito a perda de Saul. Mestre da arte do bem comer e beber, pioneiro do jornalismo enogastronômico brasileiro, Saul Galvão era a nossa primeira e maior referência nas letras. Quem de nós nunca guardou um recorte de jornal com uma crítica sua ou mantém num canto especial da estante um guia de vinhos assinado por ele? Todos nós, da Cia. Tradicional de Comércio, nos embriagamos de suas fontes. Saul ajudou-nos a contar a nossa própria história num livro sobre a origem da pizza paulistana, que tanto nos orgulha. Que bom que Saul era escritor. Assim podemos continuar desfrutando seu espírito. Um brinde ao Saul, que descanse em paz.
Edgard Bueno da Costa, André Lima, Ricardo Garrido, Sergio Camargo, Mario Gorski e Fernando Grinberg, Da Pizzaria Bráz
São Paulo
Foi com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento de Saul Galvão, um dos maiores críticos gastronômicos do País e grande apreciador de vinhos. Suas contribuições foram muito importantes para a evolução e o fortalecimento do setor gourmet brasileiro, influenciando a trajetória de empresas como a World Wine e La Pastina. Lamentamos essa fatalidade e nos solidarizamos com todos os familiares e amigos neste momento de grande pesar.
Celso La Pastina
diretor comercial da World Wine e La Pastina
São Paulo
Foi-se o Saul. Para nós, de Jaú, um orgulho. Para os leitores do Paladar, uma referência. Perdemos um gentleman. Adeus, Saul.
Paulo de Tarso Rodrigues paulodetarso2007@globo.com
Campinas
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