12 de setembro de 2009 | 00h00
O Brasil devia sugerir à ONU que 11 de setembro seja consagrado como o Dia Contra o Fanatismo! Nenhum modo de pensar político ou religioso pode ter a presunção de deter a verdade. Pode ser que ela nem sequer exista. Em momentos iguais a este é lícito lembrar grandes pensadores e a nossa contingência: "Num rincão do Universo havia um astro em que animais inteligentes inventaram o conhecimento... Passados poucos fôlegos da natureza congelou-se o astro e os animais inteligentes tiveram que morrer.. Houve eternidades em que ele não estava, quando tudo tiver passado nada terá acontecido" (Nietzsche, 1873).
EUGÊNIO JOSÉ ALATI
eugeniojosealati@yahoo.com.br
Campinas
Megablitz no "Clarín"
Parece que a onda ditatorial está voltando em parte do nosso continente. Começou pela Venezuela, com o sr. Hugo Chávez fazendo-se de cover de Fidel Castro, aliás, atitude que foi muito elogiada pelo sr. Lula algum tempo atrás (lembram-se?). Desceu para a Bolívia, com o sr. Evo Morales nacionalizando nossas empresas, aliás, repito, com o generoso beneplácito do sr. Lula. Alcançou o Equador e, novamente, lá estava o sr. Lula tentando pôr panos quentes, esquecendo-se de que seu compromisso (sic) é com os brasileiros. E a onda nos atingiu, nesse vergonhoso e imoral evento com o senado (propositalmente minúsculo), liderada por um decrépito personagem (merecidamente inominado) e seus cupinchas de igual naipe, que, não satisfeitos de serem por nós sustentados, resolveram se utilizar do Judiciário para calar o Estado, carinhosamente por nós chamado de Estadão. E olha o dedinho do sr. Lula aí também... Finalmente, a onda atingiu a Argentina, agora pressionando o jornal Clarín, certamente inspirada nas ações do já citado inominado e do sr. Lula. Precisamos despertar do nosso berço nada esplêndido e iniciar um movimento nacional com propostas de reformas, principalmente a política. Caso contrário, há um sério e consistente risco de a ditadura voltar. É fácil perceber que ela já está em andamento no nosso Brasil, com uma camarilha ocupando progressivamente a administração pública, dominando sub-repticiamente os Poderes e insistindo em nos impor uma camuflada democracia que nada tem de democrática. É puro autoritarismo. Pelos nossos filhos, netos e pelo futuro deste país, precisamos reagir!
HONYLDO ROBERTO PEREIRA PINTO
honyldo@temfoto.com.br
Ribeirão Preto
Declaro que acredito na inocência do casal Kirchner na blitz de quase 200 fiscais que a Receita Federal fez no jornal Clarín. Eles não têm nada com isso, nem teriam motivos para cometer tal desatino. Fui eu que mandei executar o ato de intimidação à livre imprensa da Argentina.
RONALDO GOMES FERRAZ
ronferraz@globo.com
Rio de Janeiro
Escalada autoritária
Na Venezuela, emissoras de rádio e de televisão não subalternas ao ideal chavista são fechadas. Na Argentina, o governo do casal "K" tenta intimidar o Grupo Clarín com ações arbitrárias. No Brasil, o Estado sob censura... Qualquer semelhança será mera coincidência?
ALEXANDRE FUNCK
afunck1@gmail.com
Bragança Paulista
Ataques regulares, sorrateiros ou não: RCTV, Globovisión, Estadão e agora o Clarín: golpes homeopáticos, sufocando a liberdade que conquistamos. Um grupo articulado está reconstruindo os mesmos muros e mordaças que foram demolidos para a conquista da democracia na região. Para eles a democracia foi apenas um meio. Agora, no poder, querem o poder absoluto. Precisamos acordar e resistir, antes que seja tarde demais.
ANTONIO CAVALCANTI DA MATTA RIBEIRO
antoniodamatta@ig.com.br
Guarulhos
Não bastasse na Venezuela, na Bolívia, no Equador e no Brasil, agora chegou a vez da Argentina. A rede da censura está evoluindo.
VALTER GALES
vgali@concili.com.br
São Paulo
Censura
A censura ao nosso Estadão ainda não foi suspensa. A quem interessa? Aos políticos corruptos, aos aloprados, aos corruptores e, principalmente, ao imperador do Maranhão, sir Ney, e sua impoluta família real. Infelizmente, constatamos que, não bastassem o executivo e o legislativo, agora o judiciário - isso mesmo, com letras minúsculas - se prostra aos pés dos verdadeiros mandantes deste Brasil. Como bem disse Rui Barbosa, "a justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta".
CLAUDIO DALCENO SPILLA
claudio.spilla@cspilla.org
São Caetano do Sul
Parece que a hipocrisia dos nossos políticos não tem limites. Agora Sarney é contra a censura. Na Venezuela, é claro. Aqui o caso é bem diferente.
Celanira Gaia
São Paulo
TV pública
Oportuna a questão levantada pelo professor Eugênio Bucci (A TV pública não é do governo, 10/9, A2)). O controle da mídia é assunto de interesse público da maior importância, merecendo, assim, discussões públicas envolvendo a população. A TV Cultura, nos seus 40 anos de existência, deve ser exemplo de isenção. As ponderações do professor Bucci são pertinentes e oportunas. Constituem uma pauta esquecida que merece ser discutida.
ANTONIO POSSIDONIO SAMPAIO
possidonio@tps.adv.br
Santo André
Cumprimento o sr. Eugênio Bucci. Precisamos que os mesmos princípios sejam adotados nas organizações do Estado (federais, estaduais e municipais), os governos passam e elas estão se deteriorando por causa do loteamento político, que não possibilita estruturação e profissionalismo e, portanto, competência.
DARCY ANDRADE DE ALMEIDA
dalmeida1@uol.com.br
São Paulo
Fórmula 1
Nelsinho se entrega e choca a Fórmula 1, destaque do caderno de Esportes de ontem. Deixou perplexo o mundo da F-1 e enxovalhou o bom nome de seu pai. O pior é a repercussão negativa de uma carreira beirando o ostracismo, comprometendo o seu futuro na F-1. E, sendo brasileiro, nacionalidade constante nos noticiários de escândalos e subornos nas mais diversas atividades, Nelsinho demonstra fraqueza de caráter. Ao tentar se vingar de poderosos como Flavio Briatore e Pat Symonds, com argumentos rasteiros, torna-se vítima de sua própria inexperiência, arrogância e desonestidade.
MODESTO LARUCCIA
modesto.laruccia@terra.com.br
São Paulo
"Quem faz isso não merece estar no esporte", palavras do nosso Rubens Barrichello a respeito da farsa armada no GP de Cingapura de 2008 (11/9, E2). Quem conhece os atores que tramaram o esquema, o sr. Briatore e os Piquets, sabe muito bem o que Rubinho quis dizer. Aguardem, porque vem mais sujeira por aí.
EDUARDO AUGUSTO DE CAMPOS PIRES
eacpires@terra.com.br
São Paulo
E pensar que Nelsinho Piquet bateu de propósito para beneficiar seu companheiro de equipe, Fernando Alonso. Talvez o tenha motivado achar que isso contribuiria para renovação de seu contrato com a Renault. Resultado: deu com os burros n"água! Enlameou os Piquets e decerto que terá de encerrar sua promissora carreira.
CONRADO DE PAULO
conrado.paulo@uol.com.br
Bragança Paulista
Na política da Fórmula 1, é o fim do Piquet, para não dizer "o fim da picada"!
SILVANO CORRÊA
scorrea@uol.com.br
São Paulo
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