Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 02/10/2010

Exclusivo para assinantes
Por Redação

O ÚLTIMO DEBATESeus problemas acabaram

Assisti ao debate de anteontem na TV Globo e fiquei contentíssimo: nos próximos quatro anos, todos os problemas - de saúde, educação, infraestrutura, segurança, políticos, estatais, corrupção generalizada, etc. - serão resolvidos. Foi o que deram a entender três dos quatro candidatos - o do PSOL só criou, e não resolveu. O formato do programa criou um clube de amigos e anulou o debate: os candidatos não perguntaram e não responderam, só fizeram propaganda de si próprios e dos seus geniais programas. Em vez de um debate, foi mais um programa eleitoral. Quando terminou, todos os bois estavam roncando e sonhando com a Cinderela.

MÁRIO A. DENTE

dente28@gmail.com

São Paulo

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Peça ruim

A julgar pelo clima morno, sem força alguma e até monótono do último debate dos presidenciáveis na TV, melhor eliminar de vez esses programas. Tudo muito engessado, marcado, como uma encenação teatral. A esta altura do campeonato, julguei que alguém ali chutasse o pau da barraca, pusesse o dedo nas feridas, mas ninguém se quis comprometer. Vai ver estavam todos com os pés de molho nas águas do futuro político, que lástima... E o Brasil que se lasque!

DOCA RAMOS MELLO

ddramosmello@uol.com.br

São Sebastião

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Insosso

O debate dos presidenciáveis não esclareceu em nada as dúvidas sobre a eleição. Ao contrário, fugindo de polêmica, assuntos de maior relevância ficaram para trás, restando um "encontro" sem grandes perspectivas e emoções. Caberá a cada um de nós dar seu voto consciente, deixando de lado os aloprados e os fichas-sujas, sobre os quais, infelizmente, até agora não houve parecer legal. Façamos a nossa parte com responsabilidade e critérios de justiça.

RUTH DE S. LIMA E HELLMEISTER

rutellme@terra.com.br

São Paulo

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Sopro no ouvido

Plínio de Arruda Sampaio cobrou várias vezes de José Serra o ICMS zero. Deu vontade de soprar no ouvido do Zé e dizer: fala para o candidato que você zerou o ICMS para a importação de aparelhos hospitalares sem similares nacionais, favorecendo muito hospitais e a classe médica, e que, em troca, exigiu o atendimento de pacientes do SUS nesses modernos aparelhos. Quem não acreditar verifique no Diário Oficial. Enquanto isso, PIS e Cofins permaneciam imutáveis...

JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS

zambonelias@estadao.com.br

Marília

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Lacuna histórica

Terminado o último debate dos presidenciáveis, ficou uma pergunta: ninguém do PSDB se interessa por História do Brasil? Por que será que toda a mudança na economia e nas finanças a partir dos governos Itamar Franco e FHC foi esquecida durante a campanha de José Serra? Por que ninguém, especialmente o candidato, apontou as distorções de Lula quanto à origem da estabilidade da moeda e da responsabilidade fiscal, base sine qua non do sucesso que alcançamos nesses anos de euforia mundial? Por que ninguém realçou o trabalho de Pedro Malan e Armínio Fraga, com suas equipes, na difícil implantação dessas mudanças, inclusive deixando claro que o PT sempre lutou contra? Por que ninguém chamou a atenção para essa importante fase de nossa História? Assim ficou uma grande lacuna para que Lula aproveitasse com seu chavão de "nunca antes neste país..." Por favor, PSDB, vamos relembrar nossa História para a próxima eleição. Para esta, infelizmente, parece que já era!

SILVANO CORRÊA

scorrea@uol.com.br

São Paulo

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ELEIÇÕESDeus ainda é brasileiro!

De acordo com alguns articulistas do nosso Estadão - ainda não judicialmente censurados -, não há por que nos preocuparmos com os resultados destas eleições. Todos estamos sorridentes e felizes. Os investidores, os banqueiros, os grandes empresários, todos sorriem satisfeitos, visto que o País continuará sendo um dos melhores e mais rentáveis lugares do mundo para suas atividades. A classe média, antes preocupada em ter que arcar sozinha com o inevitável aumento da corrupção e das despesas estatais, sorri ao verificar que cresceu, com a subida do pessoal de baixo, podendo dividir com ele os novos encargos que vêm aí. As classes menos favorecidas sorriem com o que lhes resta de dentes, ao verificarem que a Bolsa-Família jamais será vencida. O PT, sorrindo ante a vitória, passa a dedicar-se às habituais disputas internas entre as facções mais radicais e as mais modernas (!), como um treino para a grande disputa do poder com o PMDB. Este, sorridente, prepara-se para aumentar sua área de dominação fisiológica, extremamente lucrativa em todos os sentidos. O PSDB respira, aliviado, com a defenestração de Serra e a possibilidade de retornar, tranquilo e sorridente, às suas habituais e chiques paródias de suposta oposição. O PV sai rindo à toa, tendo crescido à custa dos peessedebistas que não votam nunca no PT e agora também não no Serra. Eu fico feliz, e também sorrio, ao constatar que, fazendo 70 anos no ano vindouro, não mais precisarei dedicar meu precioso tempo de ócio ao democrático instrumento do voto obrigatório. Deus ainda é brasileiro! Oremos.

NELSON CARVALHO

nscarv@gmail.com

São Paulo

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Oposição

Um pensador inglês do século 18 escreveu: não existe bom governo se não existir uma brilhante oposição. Parece que ele anteviu o Brasil do século 21.

NELSON MENDES

nelsonmendes2009@bol.com.br

São Bernardo do Campo

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PREVIDÊNCIA SOCIALFinalmente

Antes tarde do que nunca, um ministro da Previdência, o sr. Carlos Eduardo Gabas, diz (21/9, B5) o que a imprensa "reluta" em dizer: o déficit da Previdência não é causado pelos benefícios dos contribuintes urbanos, mas, sim, pelos benefícios rurais. E estes benefícios não foram feitos para serem superavitários e são de responsabilidade do Tesouro Nacional, já que foram criados pela Constituinte de 1988 em nome de todos os brasileiros. Parabéns, sr. ministro.

GUSTAVO GUIMARÃES DA VEIGA

gjgveiga@hotmail.com

São Paulo

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"Se eleita, Dilma vai compreender o verdadeiro sentido de herança maldita"

SERGIO S. DE OLIVEIRA / MONTE SANTO DE MINAS (MG), SOBRE A ELEIÇÃO DE AMANHÃ

ssoliveira@netsite.com.br

"No ar, sinais da mais completa desmoralização, após este 3 de outubro,

um palhaço rirá da plateia"

A. FERNANDES / SÃO PAULO, IDEM

standyball@HotMail

"O Tiririca errou na formatação de seu bordão: pior do que está ficará!"

MILTON BULACH / CAMPINAS, IDEM

mbulach@gmail.com

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TEMA DO DIAÚltimo debate quase não teve confronto

Marina, que diz acreditar em sua ida para o 2º turno, tentou cutucar os cautelosos Serra e Dilma

"Quem fugiu foi Serra. Ele que precisava obter votos enfrentando Dilma. Ela está bem à frente, não tinha de ir pro embate."

RODRIGO ÉVORA

"Os três principais candidatos são amorfos, sem visão de estadista, com propostas vagas, polidas pelo marketing eleitoral."

JOSÉ JORGE PANTOJA COELHO

"Marina foi apontada a grande vencedora do debate em boa parte dos jornais; para outros, foi Serra. Agora, Dilma foi mal."

CLÉBER FERNANDES

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

DILMA "MARIONETE" ROUSSEFF

Assisti o debate de quinta-feira à noite na TV e o que pude reparar é que, individualmente falando, essa senhora (Dilma) não está preparada para falar por si. Logo no primeiro bloco, ao lhe perguntarem sobre um determinado tema em seu FUTURO governo, se eleita, a dita cuja respondeu o que o guru diz que fez! Ou seja, falou no PASSADO! Lamentável. A sua hesitação durante todo o debate foi constrangedora. Quanto ao sr. Plínio de Arruda Sampaio, nessa oportunidade não estava "ligado". Restou então aos demais - dois - a polarização do debate. Espero que no domingo, por favor, o povo vote corretamente. Sorte, Brasil.

 

Luiz Mascarenhas lmmascarenhas@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLÍNIO

 

No debate da Rede Globo, o candidato à Presidência da República Plínio de Arruda Sampaio mostrou-se como um principiante na política brasileira. Por eu não ser político e muito menos partidário, tomo a liberdade de lhe fazer uma pergunta: o que fez de real para o bem de nossa Nação em mais de meio século em que participou da vida política brasileira?

 

Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com

Praia Grande

 

 

 

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O MUNDO RÓSEO DO BC E OS PRESIDENCIÁVEIS

 

 

A impressão que fica é de que, por orientação dos marqueteiros, os temas essenciais de uma eleição de nível presidencial, sintetizados, por exemplo, com extrema precisão, no editorial "O mundo róseo do BC", inescapáveis da economia mundializada e fortemente conectada, deram lugar nos debates às questões domésticas, de interesse direto do eleitor, mas, obviamente, dependentes daqueles. A Europa sangra, em sentido literal, os EUA estão estagnados, a China avança com câmbio predador e admitido, principalmente, pelo Brasil, nosso mercado de trabalho vem sendo invadido por estrangeiros, parte de nossas empresas enfrentam concorrência desleal. O etecétera é amplo. Nada disso veio à tona nas discussões dos pretensões primeiros mandatários. Saudades de Ruy Barbosa.

 

 

Amadeu Roberto Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

 

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INDECISOS

Assisti ao último debate da TV Globo do começo ao fim. Quem estava indeciso vai votar em branco.

 

Olympio F. A. Cintra Netto ofacnt@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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SERRA MOSTROU-SE O MAIS PREPARADO

No último debate promovido pela TV Globo, sem dúvida alguma, o candidato José Serra mostrou-se o mais preparado para assumir a Presidência da República. Esta é a opinião de um dos milhões de eleitores brasileiros. Na democracia o voto de todos tem o mesmo valor e lembrando o grande político mineiro Milton Campos, para quem "NÃO HÁ SAÍDA FORA DA DEMOCRACIA", ganha o candidato que obtém o maior número de votos. Lição simples dada há muitos anos, mas SEMPRE ATUAL Que domingo tenhamos uma bonita eleição, pois só por isso já teremos um grande resultado:a vitória da democracia.

 

 

José Carlos de Andrade Werneck jc_werneck@hotmail.com

Brasília

 

 

 

 

 

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MORNO, SIM

 

 

Assisti ao debate na Globo e, como bem frisou o Estadão, foi morno. No entanto, Serra conseguiu dizer que as bolsas já haviam sido implantadas pelo governo FHC, a criação e estabilização do real, idem, e muitas outras coisas que aí estão e de que o reizinho resolveu se apossar. Isso ficou bem claro no debate e Dilma, podendo, nada contestou, assim, concordou com o que Serra falou. Ela decorou alguns textos, falou, mas não disse a que veio. Prometeu 2 milhões de moradias. Lula, que prometeu 1 milhão, só entregou 150 mil.

Nada além de promessas da candidata que Lula inventou. Serra deveria, no final, ter enfatizado que sempre foi contra a corrupção e que no seu governo isso não acontecerá, como mensalão e outras falcatruas. Acho que ele se saiu muito melhor do que Dilma. Os outros nada acrescentaram ao que disseram e repetiram durante a campanha. As safadezas do futuro ex-presidente ainda não terminaram, tem até 31 de dezembro, vamos ver se ele agora comprará os aviões militares e o mais que deixou para depois das eleições. Da cabeça de Lula nunca se esperam boas coisas.

 

 

Carlos E. B. Rodrigues carlosedleiloes@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

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LAMENTAVELMENTE

As candidatas à Presidência da República Marina Silva e Dilma Rousseff prometem realizar melhorias em tudo, caso sejam eleitas. Mas se esquecem de que participaram por anos do atual governo e tiveram suas chances de executá-las. Mais incoerente é Marina Silva, que critica o governo de que participou quando em embate com Dilma. Na caça ao voto, vale tudo, principalmente hipocrisia. Lamentavelmente, como diz repetitivamente a própria Marina.

José Eduardo Zambon Elias zambonelias@estadao.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

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SEGUNDO TURNO

O discurso de Dilma Rousseff é tão engessado que o repetitivo "No governo do presidente Lula" parece um mantra. Ela jamais substitui o discurso de papagaio por um comentário informal. É uma extraordinária lobotomia de marqueteiro. Se o povo brasileiro tivesse mais juízo, votaria em um segundo turno para, em condições similares, conhecer essa candidata que Plínio tão bem descreveu: "(…) porque todos aqui sabem quem é o Serra, quem é a Marina e quem sou eu, mas ninguém sabe quem é esta senhora que foi inventada pelo Lula."

Helena Rodarte Costa Valente helenacv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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AUTOPROMOÇÃO

O debate da Rede Globo encerrou a série de exibicionismo com que cada candidato faz questão de se autopromover. Enquanto houver interferência dos marqueteiros no que o candidato pode ou não pode falar, vamos ficar somente no jogo de cena. Essa estratégia do candidato saber previamente o que lhe vai ser perguntado mostra que o Brasil é um país do faz de conta. O Brasil continuará no atraso enquanto tivermos debates engessados. O formato igual em todos os canais e sem graça nada acrescenta ao eleitor, a não ser ficar ouvindo números que todo candidato cita, mas que muito poucas pessoas vão atrás para conferir. Na linguagem de candidato tudo é possível prometer, mas quando passa a eleição, as promessas viram empecilhos. Tudo muito conveniente aos partidos. Mudar para quê, se o eleitor gosta de ser enganado.

 

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

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TÉDIO

Todos os debates para presidente exibidos pelas redes de televisão são iguais. Monótonos, repetitivos e entediantes.

No sistema de apresentação atual, os candidatos mais destacados pelas pesquisas pouco têm a proporcionar em termos de troca de perguntas e acusações, já que tudo é burocrático demais, com muito pouco tempo para perguntas e respostas.

Pior é que muitas vezes os principais candidatos não têm a oportunidade de se enfrentar, já que o "sorteio" sempre obriga o segundo colocado a dirigir suas indagações, muitas vezes preparadas com bastante capricho para encurralar o favorito, a um candidato de menor expressão.

Então, na realidade, não existe liberdade nesses debates que não levam a nada.

Habib Saguiah Neto saguiah@mtznet.com.br

Marataízes (ES)

 

 

 

 

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CHOVE NÃO MOLHA

Embora não tenha meu voto, no último debate entre os candidatos a presidente o Plínio Sampaio foi o mais coerente. O que nós vemos no Serra e na Dilma é a continuidade daquilo que, ou eles ou o partido deles, já prometeram umas mil vezes e que nunca acontece. Alguém acredita nas promessas deles? Agora não falam mais, por exemplo, em acabar com as filas para atendimento nos hospitais ou marcar uma cirurgia para daqui a dois anos. Falaram tanto que iam acabar e, como não acabaram, nem falam mais. E o povo vai aceitando. A julgar pelas pesquisas, parece que sim. Prometem o paraíso e acabam entregando outro inferno. O Plínio Sampaio tem razão ao afirmar que os outros candidatos, Serra e Dilma principalmente, estão a serviço do capital. Aliás, o País está a serviço do capital desde a época do FHC (PSDB) e vem agora o Serra (PSDB) dizer que vai fazer com que as agências reguladoras se voltem para os interesses do consumidor. Ué, eu pensava que elas tinham sido criadas com essa finalidade. Não foram, não? O debate não acrescentou nada. Ficou no chove não molha. Uma enrolação total, com desrespeito ao telespectador e eleitor. E eu vou dar meu voto a esses caras? Esperem sentados.

 

Panayotis Poulis ppoulis@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

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A PERGUNTA QUE SERRA NÃO FEZ

O candidato José Serra deveria ter perguntado: candidata Dilma, como você se sente perante os escândalos da Casa Civil, que envolvem seu braço direito, Erenice Guerra, a pessoa em quem você e o presidente confiavam cegamente a ponto de deixar o governo em suas mãos? O presidente abandonou totalmente o governo para fazer campanha para você e para os candidatos do PT, o presidente se ausentou totalmente do Palácio da Presidência, em Brasília sem pedir licença do cargo. Sem contar, logicamente, a visita que fez ao Irã para apoiar um ditador que não acredita no Holocausto, onde as mulheres são apedrejadas, mas para ele isto é normal, pois seu candidato ao Senado é usuário destas práticas. Quando o gato sai, os ratos dançam, já diz o ditado popular.

 

 

Angela M. G. de Oliveira angela@3irmas.com.br

São Paulo

 

 

 

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AS PROMESSAS DE SEMPRE

Afirmam que os debates políticos servem para esclarecer o povo. Será que realmente esclarecem, tiram dúvidas do eleitor? Quinta-feira assisti mais uma vez ao debate entre candidatos à Presidência. Acompanhei ATENTAMENTE as perguntas e respostas dos quatro candidatos. Só ouvi promessas. Farei isto, farei aquilo, darei maravilhas ao povo se eleito, só faltou prometerem o céu, a terra e o mar. Esquecem que a população esclarecida (culta sabe muito bem quem é a maioria dos nossos políticos. Alguns são acusados de serem mentirosos ou falsos profetas. Portanto, não merecem nosso voto, muito menos nossa confiança. Suas palavras pouco pesam. Voltando ao debate, não vi em nenhum momento debaterem sobre CORRUPÇÕES (tão comentadas e divulgadas pela imprensa). Fala-se que nos últimos anos cresceram imensamente (chegando a centenas) - as divulgadas, claro. Estas são uma verdadeira praga para a sociedade. Não ouvi falar também (importante) qual será nossa relação com países acusados de violência e desrespeito aos direitos humanos. Sabemos da existência de vários que, infelizmente, adotam essa política cruel. O jornal O Globo (1/10) nos mostra uma matéria preocupante: "Correa denuncia tentativa de golpe e decreta exceção." Diz ainda: "Rebelião de policiais e militares mergulha Equador no caos." E o caso da Venezuela? E de Cuba? Do Irã? Não é preocupante para nós, amantes da PAZ e da DEMOCRACIA? Esses assuntos não deveriam ter sido ventilados? Uai, ninguém falou! Ah! E a extradição de presos políticos, alguns condenados por crimes hediondos no seu país, como fica? Extradita ou não? E as famosas aposentadorias milionárias de alguns, serão ou não revistas? No meu modesto entender, esses assuntos são de relevante interesse para a sociedade, que tem todo direito de saber tudo o que ocorre no seu país e que medidas serão tomadas, para o bem da Pátria e do povo.

 

 

Ney Maciel Brabo ney.brabo@ig.com.br

Santos

 

 

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O PANORAMA DA PAISAGEM

 

 

Dora Kramer, em seu artigo de ontem no Estadão, nos dá um belo panorama da paisagem da política nacional atual. As últimas intervenções do STF foram lamentáveis, principalmente no caso da Lei da Ficha Limpa, deixando para o próximo juiz que restaurará o quadro daquele tribunal a decisão final, em vista do empate existente. Na verdade, deixaram para o presidente Lula resolver o problema e um tremendo imbróglio para o resultado final dos cargos do Legislativo. O presidente poderá escolher para o cargo aquele que já saberá que votará a favor ou contra a lei. As campanhas eleitorais dos candidatos aos cargos do Executivo, em que os programas de governo foram muito mal explicitados e explicados, também foram das mais patéticas. Mesmo o debate de anteontem na TV Globo foi uma pasmaceira quase que total, ficando a exceção por conta de Marina Silva, que procurou dar uma pincelada em seu programa de governo, dentro do exíguo tempo disponível para cada candidato. Quanto aos candidatos ao Parlamento, a grande maioria não pode ser levada a sério, muito pelo contrário. Mas uma certeza podemos ter, qualquer que seja o eleito, dificilmente teremos uma, ou um, estadista no comando da Nação, na verdadeira acepção do termo.

 

 

Gilberto Pacini benetazzos@bol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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DEBATE OU ENCONTRO ENTRE AMIGOS?

Em meio a um arsenal de ilegalidades praticadas pelo PT, como o recentíssimo escândalo na Casa Civil, o incosntitucionalissimo PNDH-3, assinado por Lula, pré-anunciando o fim de nossa democracia, a volta da CPMF, a defesa da liberação do aborto, enfim, nada do que preocupa grande parte do eleitorado foi discutido nessa última chance que os brasileiros tiveram na TV para terem exorcizados seus mais sombrios temores. Se essas questões vitais, deixadas de lado, não ocorreram por regras da emissora que promoveu o debate, ou por receio do opositor de se apresentar como um ogro de porrete nas mãos, a verdade é que agora só nos resta torcermos para que num segundo turno essas dúvidas sobre o destino de nossa democracia, de nossa economia e de nossa liberdade sejam amplamente esclarecidas, em face de alguns sinais inquietantes. Se não houver segundo turno, deixo aqui meu protesto, sintetizado na frase do filosofo irlandês Edmund Burke, que diz: "Tudo o que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam."

Amâncio Lobo amanciolobo@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

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DECADÊNCIA

 

Se é verdade que o Brasil se diversifica e melhora a capacitação de seus profissionais muito bem em várias áreas de sua economia, na política é um desastre. Falta mão de obra especializada...

E neste último debate do primeiro turno da TV Globo, o resultado foi melancólico.

Confirmando esta decadência nas hostes políticas, com ausência total de bons oradores, os candidatos Plínio e Dilma tiveram a pachorra de pedir votos para os deputados de seus partidos, por falta absoluta de conteúdo, e desrespeito incomum aos milhões de telespectadores.

A desolação do mediador Willian Bonner ficou visível. E também dos eleitores que se preocupam com a Nação.

Agora só nos resta pedir a Deus que extirpe de vez e através das urnas os incompetentes e incautos candidatos...

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

 

 

 

 

 

 

 

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"AMISTOSO"

 

A Globo conseguiu apresentar e mostrar ao povo brasileiro o último "amistoso" dos debates realizados com os candidatos à Presidência, que mais parecia uma troca de gentilezas, muito bonito! Se houve um vencedor, este foi o apresentador. Como sempre, esse tipo de programa é realizado tarde demais, com isso os eleitores perderam tempo e, se estavam indecisos, continuam indecisos. Agora, resta-nos aguardar o resultado das pesquisas, que deve pender para quem as encomendou. Tanto a Globo como o STF estão perdidos e contaminados com tanta LULAmbança. Diante da situação, só resta ao eleitor torcer para o seu candidato e confiar na lisura das urnas eletrônicas. Em dois dias após as eleições, vamos saber quem Brasil, o povo brasileiro escolheu. Que debate... hein?

Luiz Dias lfd.silva@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

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LER O ESTADÃO

Cabe aos candidatos à Presidência a leitura do Estadão, em função da total e absoluta falta de assunto no debate da Globo, no qual, inacreditavelmente, se discutiu - pasme-se - saneamento básico!!!

 

Marisa Cardamone mcardam@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

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MELHOR FRASE

 

"Não foram investidos 40 bilhões em saneamento, nem aqui e nem na Lua" - José Serra para Plínio, sobre afirmação de Dilma.

Essa foi a melhor frase no debate da Globo, quinta-feira.

 

João Motta jfmota@ig.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

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GEOPOLÍTICA

 

Ainda não aconteceram as eleições e a Dilma já começa alterar a ordem mundial ao afirmar que o Brasil é a maior democracia entre os emergentes. Deveria saber que o número de eleitores na Índia é, no mínimo, duas vezes maior do que toda a população brasileira.

 

Cloves Soares de Oliveira clovessoliveira@superig.com.br

Valinhos

 

 

 

 

 

 

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"EU PESSOALMENTE"...

Diante de tantas incertezas, incoerências de princípios e ideias, de titubeios em relação a diversos assuntos importantes que até aqui marcaram Dilma, a candidata do Lula, acho que, se ela chegar lá, teremos um "governo" de constante incerteza e insegurança. Deus tenha misericórdia dos brasileiros!

 

Leila E. Leitão

São Paulo

 

 

 

 

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DILMA e o ABORTO

Sobre as polêmicas reviravoltas de opinião da Dilma Rousseff em relação ao aborto - que sempre o defendeu e agora, por conveniência eleitoral, nega - chego à seguinte conclusão.

Se Dilma é Lula e Lula é o "cara", Dilma é a "cara" de pau.

O pensamento de Dilma é realmente coerente com Lula, ou alguém já esqueceu o episódio Miriam Cordeiro?

Para quem não lembra, Miriam Cordeiro, mãe de Lurian (filha do Lula), declarou que, quando o informou de que estava grávida, foi aconselhada por Lula, na época "pai solteiro", a abortar.

Hoje Lula posa orgulhosamente com os netos (filhos de Lurian), que não existiram se Miriam Cordeiro tivesse atendido ao seu pedido.

Convicções pessoais diferem dos discursos políticos quando falta caráter, e sobra esperteza.

 

 

Claudio Juchem cjuchem@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

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O JOGO DO DIABO

 

Segundo o bispo Macedo, quem pega a Dilma na mentira está fazendo o jogo do diabo. Fiquei sem entender que diabo de jogo era esse, até que um certo pastor Fonseca matou a charada: "Não vemos a Dilma como o demônio." Então é isso. É o jogo de esconde-esconde do diabo: você olha o diabo disfarçado, finge que não viu o rabo e volta à igreja correndo para tirar mais dinheiro dos fiéis gritando: salvo o mundo. Se acusar o capeta, perdeu!

 

 

Stanislaw Cordeiro ratles2@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

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EDIR MACEDO E O ABORTO

O leitor sr. Túlio Carvalho informou ontem que, em vídeo postado no YouTube o bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal, defende o aborto como sendo medida para conter mazelas e por se tratar de um assunto de inteligência, e não de fé.

Quem pensa assim, de inteligente não tem nada e muito menos de fé. A vida é dom de Deus e extingui-la só pode ser arte das forças do mal.

O objetivo do bispo foi o de apoiar a posição da candidata Dilma, que teria demonstrado simpatia pelo tema, e sua vitória poderá, através de concessões, reforçar o caixa da Igreja Universal.

Para justificar sua posição o bispo informa que sua mãe fez 16 abortos.

Uma pena: poderia ter feito 17 e ter incluído nessa carnificina o seu filho Edir.

 

Antônio Luiz Cicolin alcicolin1308@terra.com.br

Cordeirópolis

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O nervoso Lula

Há algo de curioso nas eleições de agora, que é o nervosismo do presidente Burla. Com a economia bombando, popularidade a mil, reeleição garantida via seu avatar "Dilma", sem qualquer oposicionista com peito para enfrentá-lo e outras situações invejáveis, fica a pergunta: por que, então, sobe diariamente em palanques para despejar grosserias contra uma oposição murcha ante sua popularidade? Por que atacar tanto a imprensa, se esta anuncia todos os resultados ótimos de seu governo? Por que espumar tanto contra a oposição por esta tocar no assunto de escândalos da sua Casa Civil, quando todos sabem que este, como os anteriores, vai resultar em nada? Enfim, por que com tanto vento a favor ele sobe nos palanques e discursa tão raivoso que sua cara fica descomposta, feroz?

 

Laércio Zannini arsene@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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Publicações em 1.º/10

"QUAL O PREÇO DA LIBERDADE?", Sandra Cavalcanti (A2).

"UMA CANDITADURA MOVIDA A GASTO PÚBLICO", Rogerio L. F. Werneck (B2).

"EMBRULHAÇÃO FISCAL", editorial do Estadão.

Muito oportunas essas publicações do Estadão.

Sergio Lopes Pereira de Mello slpmello@ig.com.br

São Paulo

 

 

 

 

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PARABÉNS

 

 

Parabéns, Estadão, por mais um prêmio - "Ayrton Senna de Jornalismo" - e pela conduta em assumir sua postura nas eleições. Lutar sempre, vencer talvez, desistir jamais. Serra neles no segundo turno!

 

Joel Sanches Carrilho telenett@terra.com.br

Penápolis

 

 

 

 

 

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UTILIDADE PÚBLICA

 

 

Para publicar na seção dos leitores ou de utilidade pública, como trabalho de responsabilidade social da imprensa:

1. Como o eleitor faz para anular o voto?

2. Um juiz eleitoral pode dizer se quem anula o vota age em legítima defesa?

3. Será possível saber quem foram os mais votados entre os 4 mil presos do Estado e

nas seções eleitorais que abrangem bairros dominados pelo tráfico?

 

Moacyr Castro jequitis@uol.com.br

Ribeirão Preto

 

 

 

 

 

 

 

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DECISÃO

 

Campanha eleitoral encerrada, resta a nós, eleitores brasileiros, decidir o destino do nosso país para os próximos quatro anos. Numa eleição sem precedentes na História do Brasil, vamos decidir neste domingo se aceitamos o regime capitalista, que pode não ser o ideal, mas apresenta a possibilidade de se aprimorar constantemente, ou se concordamos em nos lançar em mais uma utópica experiência comunista, que já foi testada nas mais diversas matizes, em inúmeros países, desde que Marx e Engels publicaram o Manifesto Comunista em 1848 e que nunca, jamais, em país algum obteve sucesso ou proporcionou qualquer melhoria de vida duradoura para as sociedades que a adotaram.

 

 

Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

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VISTA AZUL CONTRA A CORRUPÇÃO

 

Por favor, amigos, amigas, gente deste pais: se você é contra a Corrupção, vá vestido de azul no dia da eleição.

Mostre seu protesto vestindo azul, cor do céu, dos mares e uma das cores de nossa linda bandeira.

Que o Brasil tenha sorte nesta eleição!

 

 

Cecilia Miklos dale ceciliamdale@hotmail.com

São Paulo