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Cartas - 09/05/2011

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Por Redação

COMÉRCIO EXTERIORArgentina, de novo

A ridícula e vexatória política de comércio com a Argentina sempre tem colocado o Brasil na merecida posição do "grandão bobo que mora ao lado". Desde os tempos de Collor, com a ministra Dorothea Werneck, passando por todo o governo de FHC, com o ministro José Botafogo Gonçalves, e culminando com a ridícula leniência da dupla Celso Amorim-Lula, os argentinos seguem impunemente nos fazendo de bobos, quebrando os acordos, inventando novas regras, prejudicando seriamente os empresários brasileiros. Pior: o governo, tantas vezes chamado a tomar uma posição que defenda os interesses nacionais, prefere agir com sua costumeira irresponsabilidade, instruindo seus ministros a "ajudar" e ser complacentes com a malandragem argentina. Sim, malandragem, porque é de conhecimento de todos que o governo Kirchner, demagogo e populista, sabe muito bem explorar o nacionalismo do seu povo, perseguindo os empresários estrangeiros. Agradar aos empresários de seu país e prejudicar os de fora, com exagerado protecionismo, sempre rende muitíssimos votos. Esperamos que a presidente Dilma Rousseff dê um basta nessa política de comércio exterior idiota e coloque o Brasil no seu devido lugar.

WILSON SANCHES GOMES

sancheswil@hotmail.com

Curitiba

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INFLAÇÃOCâmbio

O real forte contra a inflação será a sentença de morte para a indústria nacional.

LUIGI VERCESI

luver44@terra.com.br

Botucatu

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Sem controle

Sobem os preços teoricamente vigiados dos combustíveis e dos alimentos. Aqui sobem os dos transportes públicos, ali os da energia elétrica, da água... E se alguém tiver dúvidas, vá à farmácia ver quanto subiram os preços dos remédios. O fato é que a inflação já está presente no nosso dia a dia, e sem controle. É o resultado, pelo qual todos pagamos, tanto da gastança do dinheiro público como dos olhos fechados das autoridades à remarcação de tudo o que nós, os que não temos cartões corporativos, precisamos.

ELZA M. NACLÉRIO H. BAIDER

elzabaider@ig.com.br

Vinhedo

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Governo, o vilão

"Os vilões (da alta da inflação) foram os combustíveis, como gasolina e etanol", disse o ministro Mantega, que pensa e age como se todos os brasileiros fossem tolos. Sr. ministro, a gestão é, na verdade, a grande responsável, visto que os preços do governo fazem estourar a inflação (7/5, B1). E nisso tem sua culpa - e participação, por nada ter feito - o ex-presidente Lula, que hoje recebe fortunas para fazer palestras sobre feitos não realizados. Haja!

EDIVELTON TADEU MENDES

etm_mblm@hotmail.com

São Paulo

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Previsão de baixa

O maior agente inflacionário é, de fato, o governo. Não adianta prever baixa da inflação para os próximos meses se ele não age controlando as tarifas públicas, o preço dos combustíveis e suas próprias despesas. Enquanto não houver austeridade de fato, não de discurso, a inflação vai continuar se movimentando em ritmo acelerado, rompendo o teto da meta, com o risco de ir até as nuvens, como ocorreu em outras épocas, de péssima lembrança.

JAIME LUIZ LEITÃO RODRIGUES

jaimeleitaoo@gmail.com

Rio Claro

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Balela barata

A inflação brasileira fechou abril em 6,51% ao ano (teto da meta). O ministro Mantega diz que o pior já passou. Balela barata. O pior é que não vejo nenhum comentarista econômico contestar. O primeiro semestre vai fechar em pelo menos 8% e nos meses seguintes deve subir um pouco mais. Isso já está cristalizado, a menos que a inflação mensal fique abaixo de 0,3% ao mês. Será? Acorde, oposição, abra a boca, conteste, apresente números. Aliás, aritmética simples, não precisa ser expert para fazer essas contas. E, por favor, não subestimem a minha inteligência.

J. ANDRÉ BAGATIN

andre@bagatin.com.br

Curitiba

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Gênio

"Nosso" ministro Mantega afirmou que "o que interessa para o governo é a variação entre janeiro e dezembro". Não nos faz lembrar a piada do gênio matemático que morreu afogado no lago que ele sabia ter meio metro de profundidade média...?

PEDRO TRABBOLD JR.

pedro.trabbold@uol.com.br

São Paulo

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Nova matemática

Para combater a inflação, o Banco Central criou uma nova matemática: qualquer número após a primeira casa decimal não tem valor (7/5, B1). Arquimedes revirou-se no túmulo!

GLALCO ÍTALO PIERI

colyacpieri@uol.com.br

São Paulo

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Indexação

Se o governo realmente quiser desindexar a economia, deve dar o exemplo, desindexando os preços administrados. Mas, como é praxe, primeiro teremos a desindexação dos salários, que, uma vez achatados, terão de enfrentar os preços recém-corrigidos.

GUSTAVO GUIMARÃES DA VEIGA

gjgveiga@hotmail.com

São Paulo

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SANTA CASASaúde x finanças

A Santa Casa da cidade de São Paulo ameaça fechar seu pronto-socorro. Se os banqueiros têm ajuda financeira do governo federal, a exemplo do Panamericano e outros, então por que não ajudar a Santa Casa, que é uma instituição antiga e necessária para a população? A área de saúde não é mais importante do que a financeira? Quem consegue trabalhar sem saúde? Que país progride com o povo doente?

JOSÉ LUIZ MARTIN

jlmartin@estadao.com.br

São Paulo

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MENSALÃO IIO retorno

Não é que o homem estava certo? O negócio acabou mesmo em piada de salão, com direito a churrasco e muito "mé". Aguardemos o mensalão II. Delúbio está de volta. Zé Dirceu, por meio de Rui Falcão, também. E viva o Brasil.

WALTER DUARTE

duartecont@globo.com

São Caetano do Sul

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TEMA DO DIA

Bin Laden controlou Al-Qaeda de esconderijo

Segundo Pentágono, casa em Abottabbad era centro de comando e controle da rede extremista

"Bin Laden era um homem rico que reagiu às injustiças contra seu povo, ao contrário de nós, brasileiros, que somos covardes."

JOSUÉ DA SILVA LIMA

"Obama foi medíocre ao matar Bin Laden. O presidente dos EUA deveria ter tentado capturá-lo, e não executá-lo."

ALAÉRCIO FLOR

"Se a casa não tinha telefone nem acesso à internet, então como Osama controlava a Al-Qaeda? Usava pombo-correio?"

LUÍS FERNANDO DE LIMA JÚNIOR

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BALANÇO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As cinco melhores notícias para os brasileiros nestes cinco primeiros meses do ano;

1- As declarações do capitão Bolsonaro sobre a decisão do STF legalizando a união estável homoafetiva.

2- O plebiscito para a criação de dois novos Estados.

3- A refiliação festiva de Delúbio Soares.

4- A volta da inflação,sem consideração com a primeira casa decimal, "depois da vírgula".

5- A criação de mais um partido político.

Depois dessas, é certo que Deus deixou de ser brasileiro...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jose Eduardo Bandeira de Mello josedumello@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DEZ DESTAQUES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dos últimos dez dias destacamos e selecionamos dez fatos e acontecimentos relevantes, dignos de serem lembrados:

1- Casamento real.

2- Beatificação do papa João Paulo ll.

3- Aprovação pelo STF da lei da união homoafetiva. Ainda não é obrigatório...

4- Aprovação da Lei 12.403/2011 em 5/5, para vigorar dentro de 60 dias, pela presidente e pelo ministro da Justiça que acaba com a prisão em flagrante e a prisão preventiva - só em casos raríssimos (liberou geral a impunidade).

5- Bullying do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que perdeu a paciência com repórter, e a grosseria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o "ético", com Danilo Gentili, do CQC, ambos da Band - para o Senado isso é corriqueiro.

6- Encontrada a caixa-preta do voo 447 da Air France, acidente ocorrido em 31/5/2009 - até que enfim!

7- Morte do terrorista Osama bin Laden - já foi tarde.

8- Derrota do Palmeiras para o Corinthians (no Paulistinha) e para o Coritiba, por 6 x 0 (Copa do Brasil), "coisas" do futebol.

9- Fim da Libertadores para Cruzeiro (MG), Fluminense (RJ), Grêmio e Internacional (RS). Que pena! Dos brasileiros ficou o Santos (SP).

10- A presidente se cura de uma pneumonia e o ministro da Fazenda culpa o aumento abusivo (não oficial) do preço dos combustíveis pela inflação - achou o "vilão"! Não seria interessante a Petrobrás contratar o ex-presidente, como palestrante, para explicar os motivos e razões da falta do etanol e da falta de gasolina/diesel, responsáveis pela volta da inflação? Inflação... A culpa é do povo, do FHC, do PSDB ou do Barack Obama?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Luiz Dias lfd.silva@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A SEMANA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O tema da semana que passou foi a morte do Osama, ordenada pelo Obama. O tema de sempre e que ganha menos destaque é o dia a dia das cidades brasileiras, com a precariedade do transporte coletivo, o caos no trânsito, a falta de obras nas cidades, as favelas que crescem sem controle, a violência que assola o País, a saúde na UTI, o picadeiro da política, que continuam com os mesmos atores, mesmo provando que o espetáculo deles não tem graça para o País. E tudo segue na lógica da democracia tupiniquim, com o povo dando importância ao que não tem e esquecendo o que tem...

Até quando?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

José Aparecido Ribeiro jaribeirobh@gmail.com

Belo Horizonte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O BRASIL NÃO MERECE

 

 

 

 

 

 

 

 

Os acontecimentos e as notícias dos últimos dias, no que se refere ao cenário político, e também ao econômico, nos deixam estupefatos.

Num desses casos, José Sarney teceu cínicas considerações sobre o que pensa a cidadania a respeito da imagem do Congresso Nacional. Que inversão de papéis faz esse cidadão. Estaria querendo enganar a quem?

Numa outra situação, que horror ouvir os ensinamentos do Lula da Silva aos executivos financeiros internacionais, que, segundo pudemos ler na coluna da Sonia Racy, envergonham o menos letrado dos cidadãos brasileiros. Aí nos questionamos - em vista das cifras vultosas pagas pelos citados executivos para essas palestras - se o cachê dos comediantes tupiniquins está muito alto... Bem, ao final da mesma coluna algo se disse sobre autorizações concedidas a algumas dessas organizações para operarem no mercado financeiro nacional.

Por estas e por outras, não concordo com o leitor que, dias atrás, nos rotulou como "republiqueta das bananas", pois estaríamos cometendo uma injustiça com tais republiquetas (que las hay, las hay...). Não seria mais adequado o rótulo "ilha da fantasia" ou , quem sabe, "quintal do PT"?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pedro Paulo Santos santospedrop@hotmail.com

Sorocaba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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LAMBANÇA

 

 

 

 

 

 

 

 

Este país é um circo! Fora as barbaridades que vemos, como o cidadão que pediu um minuto de silêncio pela morte de Bin Laden, criação de novos Estados, quando a coisa "tá preta aqui embaixo", plebiscito sobre armas, quando o povo é que precisa de proteção, resta saber o que somos: a plateia que assiste a esta lambança, impotente, ou os palhaços que pagam esta vergonha toda como nosso tão suado dinheiro? Tenham dó, senhores! Façam alguma coisa útil! Ninguém aqui embaixo é tão burro assim!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tânia Pinotti tkita@uol.com.br

Pompeia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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QUOCIENTE

 

 

 

 

"Plebiscitos vão decidir a criação de dois Estados". Maquiavel disse e os políticos sabem: divide e impera...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A. Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CARAJÁS E TAPAJÓS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O povo que vive na República Federativa do Brasil foi apanhado de surpresa com a aprovação, por um plenário cameral vazio, da realização de um plebiscito que deliberará sobre a criação de mais dois Estados, de cujos nomes agora tomamos conhecimento: Carajás e Tapajós, frações do Estado do Pará. Este é um Estado de baixa densidade demográfica e não consta que precise ser desmembrado, o que implicará a criação de inúmeras instituições que aumentarão os gastos públicos. Precisamente na contramão dos imperativos determinantes da atual administração pública nacional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MAIS DOIS ESTADOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A falta de sensibilidade, para não dizer de vergonha, de nossos políticos é inominável.

Mais dois Estados para os nossos impostos, que não são poucos: senadores, deputados federais, estaduais, vereadores, assessores de tudo quanto é espécie e custo. Sem contar as quadrilhas que montarão esquemas de fraudes em licitações - haverá muitas para instalarem as máquinas públicas.

Com certeza o quórum será amplamente positivo. Qual partido, oposição (que não existe, na verdade) e situação, vai deixar passar uma oportunidade dessas em ampliar as bases?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Antonio Fernando Ferreira rdseg@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PAJÉS E MORUBIXABAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dos mais de 5.500 municípios brasileiros, a maioria sobrevive de repasses do Estado a que pertencem ou do governo federal. Eis que se pretende desmembrar o Estado do Pará em mais dois, Tapajós e Carajás. O primeiro terá 27 municípios e o segundo, 39. Esse, sem dúvida, é um projeto político do PT, seguindo à risca o ''dividir para reinar''. Governadores, seus vices, prefeitos, sem falar na enxurrada de vereadores, na maioria inúteis, tudo isso criando uma nova despesa para os cofres públicos, onde, no custo-benefício, o segundo é sempre relegado. Gastança desenfreada, corrupção, escândalos é o que nos espera para o futuro com a criação desses dois Estados em que Pindorama fortalece cada vez mais seus pajés e morubixabas políticos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com

Vassouras - RJ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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NOSSO PAPEL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adianta nos rebelarmos contra a criação de mais dois Estados? Na tão peculiar "democracia" brasileira, o que o cidadão quer ou pensa não vem ao caso. O Legislativo trabalha sempre de costas para o eleitor e com os olhos voltados para os desejos do Executivo, tão cheio de caprichos e anseios estranhos. O Judiciário e o Ministério Público não são diferentes. Portanto, senhores, se "eles" resolverem criar mais dois Estados, com todo o desperdício de nosso dinheiro que isso vai gerar, não adianta chorar. Nosso papel na "democracia" brasileira é apenas o de pagadores da conta.

 

 

 

 

 

 

 

 

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MARCHA DA INSENSATEZ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Copa do Mundo, Olímpiada, trem-bala, criação de mais um Ministério e agora plebiscito para a criação de mais dois Estados aprovado pela Câmara, com 80 deputados em plenário e quatro outros projetos aguardando na fila de espera a sua vez de serem votados, o que significa mais funcionários públicos, mais juízes e Tribunais de Justiça e de Contas, mais Assembleias Legislativas que não servem para nada, mais senadores a produzir escândalos e mais todos os gastos descontrolados que o poder público é mestre insuperável em gerar. Decididamente, invertemos a formulação neste nosso Brasil: não é o Estado que existe para servir a sociedade, mas, como dizem os anglo-saxões numa expressão boa, "the other way around", é a sociedade que existe para servir ao Estado. Até quando esta marcha da insensatez vai continuar o seu avanço impávido e surdo a todos os reclamos?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulo Afonso de Sampaio Amaral drpaulo@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MELHOR DEIXAR COMO ESTÁ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Câmara dos Deputados já deu o sinal verde para a divisão do atual Estado do Pará em mais dois novos Estados: Carajás e Tapajós. Se isso vier a ocorrer, teremos mais dois governos estaduais, com suas "máquinas" de funcionalismo público, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, etc., e todo um aparato público que custará bilhões de reais aos contribuintes. Há grandes interesses políticos e econômicos envolvidos e alguns grupos terão imenso lucro e poder caso os novos Estados venham a ser criados. Mas uma coisa é certa: nada mais desnecessário e custoso do que a criação desses novos Estados. É melhor deixar as coisas como estão. O Pará é um grande Estado, não só em tamanho, mas também nas suas tradições e cultura, e não precisa nem deve se fragmentar e se dividir em três. Ao contrário. Tem Belém, com as docas, o mercado Ver-o-Peso, as manguerias, Santarém, Alter-do-Chão, Marajó, que é a maior ilha fluvial do mundo, com seus búfalos, Algodoal, a selva amazônica, seus rios, é rico em minérios e florestas. Tem o Remo, o Paysandu, a Tuna Luso, o carimbó, sua rica e diversificada culinária, sua cultura indígena, etc. Logo, o Pará deve manter a sua unidade, sua integridade física, e buscar cada vez mais o seu próprio crescimento e o desenvolvimento da Região Norte do País.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SEM CABIMENTO

 

 

 

 

 

 

 

Completamente descabida a proposta de criação de mais Estados. Já cansamos de ver que as coisas (saúde, educação e infraestrutura) não funcionam no Pará. Será que a solução é a divisão em Estados menores? Se isso funcionasse, alguns Estados pequenos do Nordeste teriam os melhores índices de desenvolvimento do País.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Roberto Saraiva Romera roberto.saraiva@zf.com

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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REPRESENTATIVIDADE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Que beleza, mais dois Estados para o Brasil inteirinho sustentar. Mais trocentos deputados e senadores representando papagaio, periquito, cobra, perereca e decidindo ferozmente a vida do resto do País, que trabalha muito e paga muito imposto também. Quero plebiscito já para aumentar a representatividade dos Estados mais populosos e diminuindo os de menos densidade demográfica. De acordo com o PIB gerado pelo Estado, teria direito a mais ou menos deputados federais e senadores. Podem crer que a vida de todos os brasileiros mudaria consideravelmente para melhor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANEXAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nosso governo, nos seus três níveis, é caro e ineficiente, como indicam os escorchantes impostos, de 40% do PIB, e a péssima qualidade dos serviços públicos. É caro porque, deixando a roubalheira com dinheiro público para lá, os membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário têm remunerações, privilégios, aposentadorias, etc., em dissonância com a indigência em que vive grande parte da população. E ineficiente porque os servidores públicos são praticamente inimputáveis. Uma solução parcial, lamentavelmente utópica, para o problema seria a redução do tamanho do Estado, com a anexação, por exemplo, de Santa Catarina pelo Paraná, Espírito Santo por Minas Gerais, Sergipe e Bahia, Alagoas-Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte-Ceará, Piauí-Maranhão, e o retorno dos antigos territórios do Amapá, Roraima e Rondônia, anexados aos Estados fronteiriços. A redução proposta eliminaria um bom número de senadores, deputados e vereadores - que falta não fazem - e com eles, vários fichas-sujas. Na contramão do bom senso, espertalhões estão propondo plebiscitos para dividir alguns Estados e aumentar o número de boquinhas. É de desanimar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

José Sebastião de Paiva

j-paiva2@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PRESENTE DE GREGO

 

 

 

 

 

 

Estão querendo inventar mais dois Estados, com toda a sua estrutura política de governo. Qual a justificativa ninguém sabe, além de se criarem mais cabides de emprego para companheiros. Será que o brasileiro trabalhador, já escorchado com carga fiscal tão pesada, sem retorno, merece esse presente de grego? Vamos todos dizer um contundente não a esse absurdo. Querem um plesbicito? Que tal um para reduzir pela metade o número de vereadores, deputados e senadores? Não fariam a mínima falta e o Brasil, aliviado, agradeceria!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Silvano Corrêa www.silvanocorrea.blogspot,com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SAFADEZA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aumentar mais dois Estados é safadeza de políticos vagabundos do Cambalacho Nacional. Sei não... mas começo a sentir saudades dos militares.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Laércio Zanini zanix@hotmail.com

Garça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DIVISÃO TERRITORIAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A maioria dos políticos brasileiros não se cansa de inventar maracutaias para criar mais cargos e despesas neste país. A manobra da divisão territorial não é nova, mas sempre é utilizada para atingir seus objetivos. Quase que dobraram o número de municípios no Brasil, fazendo uma verdadeira farra com o dinheiro público, criando Câmaras Municipais, prefeituras, secretarias e demais estruturas administrativas para acolher seus "nepotes". Não resolveram os problemas que afligem a sociedade, tais como as enchentes, a especulação imobiliária, a educação, a segurança, a saude, etc., etc., etc..

Agora aparece uma megamaracutaia: a criação dos estados de Tapajós e Carajás, desfigurando e vilependiando o Estado do Pará. A gastança para sustentar tudo isto vai ser paga por nós, os cidadãos. Espero que esse golpe não vá adiante!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mario Negrão Borgonovi marionegrao.borgonovi@gmail.com

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CHEGA!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Era só o que faltava, dividir o Estado do Pará em três: mais governadores, deputados estaduais, assessores, corrupção, desvios... tudo o que já conhecemos e que o Brasil não precisa mais. CHEGA! Está na hora de dar um basta nessa farra. Qualquer um abre um novo partido político, uma nova ONG. O dólar baixíssimo, a gasolina já acima de R$ 3, e ninguém faz nada. E tantas outras coisas... Temos que dar um BASTA de alguma forma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jankiel Brez pebrez@hotmail.com

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDEIA OPORTUNISTA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como a conta da divisão do Pará acabará sendo paga por todos os contribuintes brasileiros, e tal divisão implicará aumento da desproporção da representatividade popular, com o acréscimo de mais seis senadores e, quiçá, muitos mais deputados, num Estado que tem dois terços da população do Município de São Paulo, por exemplo, é claro que essa decisão não pode ser tomada exclusivamente pelo povo paraense, que não será o único afetado diretamente pela mudança. Por outro lado, como um plebiscito nacional seria descabido e o resultado, imprevisível, o melhor a fazer é descartar essa ideia oportunista, aprovada, na surdina, por 15% da Câmara dos Deputados. Um absurdo, de qualquer ângulo que se veja.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fernando Gramani Hipólide fghip@ig.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CAMPANHA DE DESARMAMENTO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Contrariando a vontade da maiorira da população, expressa no referendo de 2005, o governo gastará R$ 10 milhões com essa nova campanha de desarmamento das pessoas honestas. Se algum bandido entregar sua arma, por favor, divulguem. Melhor seria se gastasse esse dinheiro na vigilância das fronteiras. Outro ponto preocupante é o sistema anônimo de entrega e o pagamento feito por um voucher. Quem vai fiscalizar isso para verificar se não haverá desvio de verbas por "laranjas"?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Daisy de Fátima Scarparo de Sanctis daisyssc@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CONTRABANDO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há poucos dias foi noticiado que armas chegam do Paraguai até mesmo por meio de motoboys. Mas o leitor não deve ficar preocupado, pois por ocasião do plebiscito sobre o desarmamento, obviamente, aqueles cidadãos que contrabandeiam as armas irão com certeza entregá-las às autoridades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ursula E. Metz ue.metz@uol.com.br

Itapecerica da Serra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CAMPANHA NATIMORTA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É, no mínimo, frustrante que até o capitão Nascimento espere a entrega de armas a R$ 100, sabendo-se que em qualquer esquina um 38 vale muitíssimo mais. Imagine-se um moderno fuzil a R$ 300...! Se o governo pretende mesmo retirá-las de circulação, que pague a preços convidativos, quando, aí, sim, muitos se sentiriam motivados a entregar suas armas ou induziriam os familiares a fazê-lo. E bandido descontente se desfaria do seu arsenal ou até pegaria o dos próprios companheiros.

 

 

 

 

 

 

 

 

Lafayette Pondé Filho lpf41@hotmail.com

Salvador

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PATÉTICO!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Será que o ministro da Justiça acredita mesmo em que a pessoa que vendeu as armas para Wellington, o assassino de Realengo, iria entregá-las numa campanha de desarmamento? Pois foi supostamente por essa razão que mandou antecipar a tal campanha. Não é patético?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cléa M. Corrêa cleacorrea@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MELHORAR A SEGURANÇA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como os bandidos não vão entregar suas "ferramentas de trabalho" e o número de delitos praticados por eles com o uso de arma de fogo não vai diminuir, em lugar de despender tempo precioso com a versão 2 de uma inútil campanha de desarmamento, o ministro da Justiça não deveria direcionar os seus esforços para a concretização de medidas que possam efetivamente melhorar a segurança do cidadão de bem?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Odilon Otávio dos Santos

Marília

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLEBISCITO SOBRE ARMAS

 

 

 

 

 

 

 

 

Já que o governo pretende reeditar o plebiscito das armas até que o resultado satisfaça sua vontade, proponho outra eleição para presidente, já que meu candidato não ganhou.

Qual seria a real intenção de desarmar a população? Na realidade, é uma pergunta retórica, todos sabem a resposta...

 

 

 

 

 

 

 

Marcus Coltro marcuscoltro@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PIADA SEM GRAÇA

 

 

 

 

 

A mais nova campanha (milhonária) do desarmamento terá o mesmo efeito e fim da hilária campanha "Entregue o seu anão do jardim", por nós lançada em tom de blague na mesma época da primeira! O Brasil continua imbatível quando o assunto é a piada pronta, e pior, piada repetitiva, cara, custosa, repleta de ilegalidades, mas sempre contada por eles gozosamente com o dinheiro do contribuinte.

PS: se alguém quiser entregar seu anão de jardim, pode fazê-lo anonimamente lá no Palácio do Planalto ou diretamente a José Eduardo Cardozo, no Ministerio da Justiça, recebendo em troca (após dez meses, lógico) de um exemplar do álbum de figurinhas "Lula, a Ispranssa!", editado pelo MEC.

 

 

 

 

 

 

Paulo Boccato pofboccato@yahoo.com.br

São Carlos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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LEVIANDADE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nossos governantes nos acham, além de dóceis e ingênuos, levianos e volúveis, capazes de mudar de ideia sobre princípios fundamentais, elementares, de seis em seis anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sergio S de Oliveira marisanatali@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESENTENDIDOS...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Essa "nova" campanha de desarmamento das vítimas deveria chamar-se "campanha de requentamento da mentiras", pois pela enésima vez atribui a acidentes e a brigas de trânsito a maioria das mortes onde ocorreu o uso indevido de armas de fogo, absolvendo a bandidagem e eventuais psicopatas. Qual a parte do NÃO dito em 2005 o governo não entendeu? Também poderia iniciar uma campanha com o título "tire um corrupto do futuro do Brasil". Se fizer isso, começando por Brasília, em pouquíssimo tempo chegaremos ao topo do mundo.

 

 

 

José Luiz de Sanctis jldesanctis@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TERROR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Enquanto o PT, demagogicamente, depois do trágico acontecimento do Rio de Janeiro, propõe novo desarmamento da população de bem, os bandidos, cada vez mais armados, continuam aterrorizando. Dia 3 foi com uma idosa numa das ruas mais movimentadas de São Paulo. Enquanto o bandido que pilotava a moto berrava para que seu comparsa matasse a refém, a senhora acertou na Mega Sena da vida por estar do outro lodo da rua um anjo da guarda personificado num sargento do Gate, a elite da elite da Polícia Militar. Obviamente que seu agressor levou a pior, pois do outro lado da rua estava um exímio atirador, que o acertou na cabeça. Pena que o piloto da moto tenha escapado ileso, pronto para aterrorizar mais cidadãos de bem. Deveria ter o mesmo destino do seu companheiro de bandidagem. Chega de hipocrisia e proteção a quem não merece.

 

 

 

 

 

 

Maurício Lima mapeli@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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PENA DE MORTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os acontecimentos na área da segurança pública nas notícias do cotidiano têm deixado a população perplexa e apavorada diante da escalada de crimes cada vez mais hediondos, com crescimento das perversidades, das brutalidades e da frieza, por motivos banais e até sem motivo, com que monstruosos assassinos vêm matando sem piedade famílias inteiras, cidadãos, jovens, mulheres indefesas, por motivos primários e para assaltar à mão armada, sem nenhum temor e sem nenhum respeito pela vida humana, com tiros à queima-roupa" na cabeça das suas vítimas, ou dilacerando pais na frentes dos filhos. Tudo indica que essa ESCALADA vai aumentar, já que esses homicidas não temem mais nenhum castigo que possa vir do atual sistema, que não tem nenhum dispositivo que os iniba de racionalizar sobre a diferença de uma pena para um crime de furto ou roubo e a de um latrocínio hediondo. Infelizmente, as autoridades que podem fazer com que esses cruéis assassinos sejam inibidos por uma PENA MUITO SEVERA parecem já ter-se acostumado com essas noticias do cotidiano e, infelizmente também, os discursos dos teóricos e escolásticos vão prevalecer, para a manutenção desse sistema teocêntrico e sem coragem de adotar medidas mais antropocêntricas, mesmo que episodicamente, para deter esse surto em escalada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

José Ávila da Rocha peseguranca@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MUDANDO O FOCO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para diminuir os homicídios o governo quer proibir a venda de armas. Não seria mais simples proibir matar outras pessoas? A que armas está se referindo, de fogo, brancas, carros, etc. Será que vai resolver?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ronald Ralf Harari correio1@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ADEUS ÀS ARMAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Precisamos tirar as armas das mãos dos carniceiros, civis ou não. Dos que detêm o poder público, com sua arma doutrinária, pior do que a metálica, dos togados cujas armas da arrogância espalham injustiças irreparáveis... As armas dos bandidos da periferia não são piores do que as que estão na mente dos bandidos de Brasília.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carlos José Benatti cjbenatti@globo.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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EM BUSCA DA ALMEJADA CELERIDADE PROCESSUAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Louvável a intenção do ministro Cezar Peluso, do STF, ao sugerir meios de agilizar o andamento das contendas judiciais, para que se ponha em prática a regra constitucional que assegura a TODOS razoável duração do processo, imprimindo-se a celeridade da tramitação.

Dentre outras medidas, considera essencial a redução dos recursos, para tanto, estipulando o depósito de quantias elevadas para desestimular a parte que pretende perenizar a lide (Estadão, 2/5).

Sucede que tal providência atinge somente os litigantes de natureza privada e, no âmbito da Justiça do Trabalho, apenas os empregadores.

Portanto, os empreendedores, responsáveis pela geração de empregos e pelo desenvolvimento do mercado, uma vez mais serão penalizados, eis que já estão sujeitos a tributação exorbitante e submetidos a procedimentos executórios céleres e agressivos, tais como penhora online, indenização de 10% sobre o montante devido se o pagamento não for realizado no prazo estabelecido na intimação, multa em razão de atentado à dignidade da Justiça, etc.

Contudo os maiores "clientes" do Judiciário são as pessoas jurídicas de direito público (a União é responsável por quase 17% dos recursos que tramitam pelo STF, conforme apontamento de Sonia Racy - Estadão, 3/5/11), contra quem as medidas preconizadas são inóquas, eis que desobrigadas de "pagar para recorrer", "infensas a penhoras" e "agraciadas pelo beneplácito de não receber punição" por litigância de má-fé ou pela prática de ato atentatório na fase de execução.

São raros os magistrados corajosos que punem os atos protelatórios e procrastinatórios praticados pelos advogados públicos, com o fito de tumultuar e elastecer a tramitação dos processos.

Com efeito, a União, por exemplo, em quase todos os processos trabalhistas em que figura no polo passivo, na condição de sucessora da RFFSA (que incorporou a Fepasa), por ter extinguido a ferrovia federal e amealhado o seu patrimônio, oferece embargos de declaração contra a imensa maioria dos acórdãos proferidos pelos tribunais regionais e superiores, por mais claros e abrangentes que sejam, além de ajuizar recursos variados e repetidos em todos os casos, inclusive abordando matéria que nem sequer foi objeto da decisão recorrida.

Sem contar os privilégios dos prazos alargados, dos juros de mora reduzidos e dos precatórios não cumpridos.

Enquanto a verdadeira e "infecta ferida" não for diagnosticada com a necessária honestidade e combatida com a imperiosa coragem, todas as medidas inovadoras continuarão a produzir efeitos unilaterais e meramente paliativos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ulisses Nutti Moreira, advogado ulissesnutti@uol.com.br

Jundiaí

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AF-477

 

 

 

Após ler sobre o resgate dos corpos do acidente do AF-477, ocorrido em 30 de maio de 2009, eu me questiono sobre a citação feita por um dos policiais, que se refere ao andamento do resgate dos corpos como tendo sido com "toda a dignidade". Mesmo após dois anos? Esperar todo esse tempo para ter o corpo de um ente querido resgatado não me parece nada digno.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Laís Baptista Marin laly_marim@hotmail.com

Piracicaba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INSPEÇÃO VEICULAR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Segundo matéria do Estadão, o Ministério Público, na pessoa do promotor Roberto A. de A. Costa, solicitou explicações sobre o que entende como irregularidades na inspeção veicular. Tentei mostrar irregularidades na concessão de rodovias do Estado de São Paulo, como, por exemplo, na elaboração dos boletins de ocorrência pela Polícia Rodoviária, no meu entendimento, com o objetivo de inocentar concessionárias em acidentes com óbitos, sem sucesso. Estive pessoalmente com o promotor Mazloum, com o ex-corregedor do MP Paulo Shimizu, sem nada conseguir, tendo sido, inclusive, mencionado como irresponsávbel, em minhas denúncias, pelo promotor Reighantz. Como acredito nas provas que tenho das irregularidades acima, somadas a outras, em que promotores nem sequer ouviram testemunhas por mim indicadas, estou à disposição de qualquer dirigente do MP, ou dos promotores citados, para que tais denúncias sejam reavaliadas, pois, no meu entendimento, pode estar havendo pelo menos um lapso desse órgão fiscalizador.

 

 

 

 

 

 

 

Orivaldo Tenorio de Vasconcelos prof.tenorio@uol.com.br

Monte Alto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INDÚSTRIA DAS MULTAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O MPE está esta inquirindo Kassab por causa do contrato com a Controlar. Aproveitem a oportunidade para saber da indústria das multas e, como o assunto está coligado, chamem também o Alckmin para explicar os pedágios a menos de 40 km do marco zero, os radares fotográficos que levam os carros apreendidos para pátios, no mínimo, duvidosos, etc...

 

 

 

 

 

 

Angelo Antonio Maglio www.rancholarimoveis.com.br

Cotia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ALGUÉM PODERIA EXPLICAR?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estive neste último feriado de Páscoa passeando por Pernambuco e constatei algumas discrepância com relação ao Estado

mais rico da Federação que me deixaram abismado. Percorri 460 km, ida e volta, entre as cidades do Recife e Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, por uma rodovia em excelente estado, boa parte dela duplicada, e, para o meu espanto e de todos os que me acompanhavam, não havia cobrança de pedágios! Na capital pernambucana usei o transporte público, um ônibus novo, biarticulado, limpo, embora cheio (não tão cheio como os da capital paulista). Preço da tarifa: R$ 2.

Como será que o (des)governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura paulistana explicam uma discrepância destas? Não conseguimos trafegar 20 km por qualquer rodovia paulista sem ser ter de pagar pedágios caríssimos. Na capital os ônibus são demorados, sujos, velhos, lotadíssimos e custam quase o dobro. Isso tudo no Estado e na cidade mais ricos da Federação. Como se explica uma barbárie destas?

 

 

 

 

 

Gilberto Ribeiro da Silva aanu@uol.com.br

Carapicuíba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SÓ NOS COBRAM. E O QUE NOS DEVEM?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estes dias chegou em minha casa um boleto de cobrança de ''lançamento de IPVA''. Mas acontece que meu carro tem mais de dez anos de fabricação, é um modelo para o qual os brasileiros torcem o nariz, embora para o País onde moramos esteja muito bem, pois nossas ruas não são como as da Suíça, que todos gostaríamos que fossem, ou Hollywood Boulevard.

Trata-se de veículo que tem seus documentos atrasados, mas acontece que eu também tenho contas e ações atrasadas na Justiça, que não define, e preciso desse dinheirinho para terminar meu barraco. Para isso as autoridades, os recolhedores de impostos não se manifestam e não me acham em meu endereço. Entenderam meu ponto de vista?Minha aposentadoria está defasada, pois que eu exerci atividade de alto risco, enquanto políticos têm regalias. Está certo que o País melhorou um pouco, mas existe muita justiça social que precisa ser feita aqui, porque os salários continuam os mesmos, os impostos são altos e precisaríamos ter as mesmas mordomias e salários dos deputados para arcar com esta carga tributária tão elevada. Eu pagaria tudo o que devo com prazer se da mesma forma como me encontraram para cobrar me encontraseem para fazer justiça em cima do que me devem, dos salários defasados dos meus filhos, que trabalham como camelos, da nota fiscal que dá o mínimo retorno, etc...

 

 

 

 

 

 

Luis dos Santos luiz_1@lycos.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O TRECHO NORTE DO RODOANEL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mais uma vez o Estadão, em seu caderno Metrópole de 4/5, nos apresenta outro traçado do famigerado Trecho Norte do Rodoanel. E, mesmo com as "concessões" da Dersa, essa obra é um verdadeiro crime contra a população da Zona Norte e a própria cidade. Não tem cabimento desapropriarem 2.700 imóveis para atender ao tráfego rodoviário. Não resido na zona norte, mas passei a minha infância morando em Santana e conheço bem o Horto Florestal e a própria Serra da Cantareira, pois quando vou a Atibaia costumo trafegar pela Estrada de Santa Inês. O croqui publicado no jornal é insuficiente para termos uma ideia do seu traçado exato, mas dá para identificar que será entre o Horto Florestal e o Parque da Cantareira e seguira paralelo à Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, pois esta, na altura do n.º 17.000, encontra a Rodovia Fernão Dias. É uma região densamente habitada, dos bairros do Tremembé e Jardim Tremembé, entre outros, e ainda terá como agravante a demolição de escolas e destruição de parques numa cidade carente de área verde. Isso não é mais um Rodoanel, e sim uma estrada diametral, cortando a cidade de oeste a leste em zona densamente habitada. Simplesmente não tem a mínima lógica, a não ser priorizar os interesses das empresas transportadoras em prejuízo de uma população enorme. Já se comentou inúmeras vezes que a construção do Rodoanel está atrasada há décadas, mas a população da zona norte não pode pagar essa conta, sobre a qual não tem culpa nenhuma. Já faz muito tempo que veículos de transporte de cargas só podem trafegar por Londres durante a noite e de madrugada, assim como nas grandes metrópoles do planeta, providência que o prefeito atual tentou adotar, mas rendeu-se às pressões das transportadoras. A situação chegou a um absurdo tal que na reunião de 3/5 com a Dersa os populares não tiveram nenhum apoio da administração municipal, a ponto de o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, apesar de convidado, não ter comparecido. Na verdade, a Prefeitura estava preocupada somente com o trevo da rodovia com a Avenida Inajar de Souza e, tendo sido atendida, deu-se por satisfeita. Aliás, o trevo em questão era de uma aberração incompreensível, pois não acredito que um caminhoneiro vindo de Campinas com destino a Santos iria dar toda a volta, seja pelo Trecho Norte, seja pelo Trecho Oeste, quando poderia através da Inajar de Souza alcançar a Marginal do Tietê, convergir à direita na Avenida Salim Farah Maluf e por ela chegar à Via Anchieta. Seria mais razoável ampliar a estrada que é próxima do Trecho Oeste do Rodoanel e que liga Caieiras e Franco da Rocha ao município de Mairiporã, desviando-se do centro deste último até cruzar com a Rodovia Fernão Dias, e seguir até Arujá, pelo lado Norte da Serra da Cantareira. Afinal de contas, o desmatamento, que será grande, vai acarretar um aumento considerável do volume de água no Rio Tietê e, por conseguinte, aumentar as enchentes em São Paulo. E, por favor, não venham com a balela de recompor a vegetação sacrificada, pois arrancar árvores adultas e substituir por mudinhas, das quais uma porcentagem significativa não atingirá a fase adulta, não é solução.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gilberto Pacini benetazzos@bol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENQUANTO HÁ CORRUPÇÃO...

 

 

 

 

 

 

 

... hospitais pelo País ficam sem recursos. E nesta condição de penumbra está o pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo, que deve mais de R$ 120 milhões, consequência de atendimento a 1.030 pacientes por dia, pelos míseros valores pagos pelo SUS! E por essa razão esse serviço está ameaçado de parar!

Esta vergonha nacional na saúde não estaria ocorrendo se os bilhões de reais desviados anualmente pela classe política, de bancos e empresas estatais, fossem aplicados na infraestrutura hospitalar da Nação.

Mas parece que a população cada vez mais será humilhada pelo péssimo serviço prestado, porque um presidente como Lula, que dirigiu o País por oito anos, arrotava indignidade pública ao afirmar para todos os cantos que caixa 2 não era nada. Além de aconchegar como santos da Pátria seus quadrilheiros do mensalão.

O espírito de Bin Laden há muito ronda nossas instituições, porque morre mais gente sem atendimento nas filas dos hospitais públicos do que esse déspota, já morto, dizimou por aí... É revoltante!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CADÊ O SUS DO LULA?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Santa Casa de Misericórdia está pometendo fechar o seu atendimeto de pronto-socorro na sua unidade central, onde atende uma média de 1.030 pacientes por dia do SUS, caso não haja um aporte financeiro dos govrnos federal, estadual e municipal. Este é um dos mais tradicionais hospitais de São Paulo, sempre com bom atendimento à classe mais necessitada - infelizmente, preterida nos recursos públicos pelos políticos corruptos, sem falar no grande volume de dinheiro despejado na imensidão de sindicatos que proliferam diariamente pelo Brasil afora.

Onde está aquele SUS de que o ex-presidente Lula tanto se gabou, dizendo que era tão bom que dava até vontade de ficar internado? O SUS já era ruim, mas parece que o governo petista quer destruí-lo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Benone Augusto de Paiva benonepaiva@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SALÁRIOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O diretor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo diz que vai fechar o pronto-socorro porque ela está falida, revela diversas despesas, mas não falou nada sobre a folha de pagamento. Será que lá também não tem gente ganhando muito?

 

 

 

 

Marcilio Faustino m_faustino@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SANTA CASA, UM POUCO DE HISTÓRIA

 

 

 

 

 

 

Em meados dos anos 80, o PS da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo de fato fechou. Ocorreram manifestações de toda ordem. De certa forma vivenciei de perto os fatos, pois a decisão e sua execução ficou ao cargo de meu sogro, professor dr. Luiz Oriente, que por muitos anos foi diretor clínico de toda a instituição, à qual se dedicou por 50 anos, sendo inclusive um dos fundadores de sua Faculdade de Ciências Médicas. Eu o tinha como meu segundo pai. Contava-me alguns detalhes, que tão logo houve o fechamento do PS recebeu telefonemas de despojados empresários que doaram somas significativas à instituição (Salvador Arena); e que havia enorme descaso por parte das autoridades, em especial no plano federal e para com SP. Tal qual hoje a Santa Casa de Misericórdia recebe entre 50% e 60% de suas verbas de manutenção pelo SUS. Trata-se de um hospital-escola, cujos padrões de atendimento em muito superam o da maioria e dos "melhores hospitais" de grandes capitais brasileiras. Atende em média pouco mais de mil pessoas/dia e, interessante notar, num país que se diz federalizado. Bom exemplo fique para os paulistas, pois há considerável número de pessoas de outros Estados e até de outros países que vêm à nossa Santa Casa em busca do necessário acolhimento médico, que é mal custeado pelo SUS. Para quem fica o déficit pela falta de provimento de outros governos estaduais, que não atendem seus cidadãos? Se não for razoável a complementação do custeio financiado pelos contribuintes paulistas, e erroneamente chamada de "ajuda do governo de Estado", por que não cobrar a diferença do SUS ao custo efetivo de atendimento do governo estadual de origem dos atendidos, e que em muitos casos são encaminhados para cá pelas próprias autoridades médicas locais?

Os paulistas também pagam a conta pelo que ocorre ou deixa de ocorrer na área de saúde em outros Estados?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Oswaldo Colombo Filho colomboconsult@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MAIS UM SINDICALISTA

 

 

 

 

 

 

 

 

Mais um sindicalista no governo do PT. Desta vez a "sorte" sorriu para o lado de José Lopes Feijóo, amigo de Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Feijozinho, como é mais conhecido pelos sindicalistas, foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC no período de 2005 a 2008. O homem foi nomeado assessor do ministro. E tem mais, a indicação partiu do sindicalista maior, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Alguém ainda tem dúvidas de que, desde 2002, Força Sindical, CUT, UGT, NCST, CTB, CGTB estão comandando a política brasileira? Essas centrais têm mais de 5 mil sindicatos filiados, que no ano de 2010 abocanharam de imposto sindical mais de R$ 100 milhões. Dentro do Congresso Nacional tem mais de 80 parlamentares líderes sindicalistas que estão lá para garantir uma boquinha para a companheirada. Acorda, Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MST

 

 

Só faltava essa para o PETÊ... Dirigente do MST e membro da Via Campesina ganha secretaria no governo baiano de Jaques Wagner. Institucionalizaram o MST.

 

 

 

 

 

 

 

Orlando D Prestupa arqprestupa@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BOA COISA NÃO É

 

 

O governador da Bahia, Jaques Wagner, do PT, alega que, por ser o seu Estado o maior produtor e consumidor de energia elétrica da Região Nordeste, ele se julga com o direito de indicar pelo menos um diretor da Chesf, empresa do governo federal. Mas, pergunto eu, o que tem um governo estadual que ver com a administração de uma empresa federal? Jaques Wagner não vai definir nada na operação da Chesf, então o que ele quer com pelo menos um diretor lhe devendo o emprego? Boa coisa não é.

 

 

 

 

 

 

 

 

Sergio Lopes blackfeet@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carta aberta ao governador da Bahia: Prezado senhor governador Jaques Wagner, no dia do lançamento do Pacto Pela Educação na Bahia, véspera do Dia do Trabalhador e do Dia das Mães, recebemos de V. Sa., intempestivamente, o corte de nossos salários, mesmo tendo cumprido todas as exigências legais. Com menos de 22 dias em greve em luta por melhores condições de trabalho, permanência estudantil e garantia da autonomia universitária, recebemos um "presente de grego" pelo também Dia Mundial da Educação. A democracia e o diálogo, outrora bandeiraS de luta do Partido dos Trabalhadores, foi substituída pela ameaça explícita àqueles que resolveram protestar publicamente contra os desmandos de vossa administração.

Gostaríamos de lembrar a V. Sa., que há muito tempo não comparece a uma escola ou a uma universidade pública, que nós, professores, temos como missão educar. Isso significa permitir às novas gerações o acesso a diversos aspectos da vida humana, as quais elas não "veriam" se não estivessem nessas instituições de ensino. Portanto, educar é ensinar a "ver", é desenvolver habilidades, é, principalmente, despertar sensibilidades, pois, segundo Rubens Alves, sem elas "(...) todas as habilidades são tolas e sem sentido, pois os conhecimentos nos dão os meios para viver e a sabedoria nos dá razões para viver." E esse tem sido o nosso papel.

Entrando em greve, não paramos de cumprir a nossa missão, pois estamos, assim, despertando em nossos alunos, e em toda a população baiana e brasileira, a sensibilidade para enxergar e não se conformar com o caos político implantado na Bahia.

Para tanto a palavra tem sido o nosso mais significativo instrumento. Diuturnamente nós, professoras e professores deste imenso Estado da Bahia, estaremos, pela palavra, lembrando a todos que o Estado com o maior número de pessoas em extrema pobreza é a Bahia, com 2,4 milhões; que sua taxa de homicídios é de 36 por 100 mil habitantes, enquanto a ONU estabelece como suportável para grandes cidades 12 por 100 mil; que mais de 12% do total de analfabetos do Brasil (14,1 milhões) está na Bahia: 1,8 milhão de baianos com 15 anos ou mais (16,7% desta população) não sabem ler e escrever. Estaremos também, caro governador, alardeando as ações tomadas por V. Sa, através de suas diversas secretarias, que têm contribuído para continuar o sucateamento da educação. Não bastassem os índices vergonhosos do Ideb, os números de evasão e de reprovação, os números ainda baixos de matriculados na educação básica e superior e a falta de ações para permanência e sucesso dos estudantes; os baixos salários e o desrespeito aos servidores públicos, inclusive os da educação; o abandono e as ingerências nas áreas de segurança e de saúde, gritaremos que V. Sa. desrespeita o principio constitucional federal e estadual de autonomia das universidades estaduais.

Senhor Jaques Wagner, informar de forma mentirosa um aumento de 87,6% no orçamento das universidades estaduais (Uneb, Uefs, Uesc e Uesb), de R$ 386,8 milhões em 2006 para R$ 725,6 milhões em 2011, quando deveria ser utilizado o ano de 2007 para comparação, omitindo a precariedade relacionada ao número de alunos, cursos, docentes, estrutura física, interiorização, etc., não enganará a uma população que pode enxergar.

Nós, professores, não silenciaremos, porque nos tirou os salários. Em nossas salas de aulas continuaremos a nossa missão de sensibilizar, pois professores, alunos e funcionários não podem e não devem ser tratados como mercadoria, a qual se compra à mais barata ou de menor qualidade; não somos moeda de troca, muito menos franquias, e não podemos ser adquiridos em "lotes".

Senhor governador, "ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais..." (Rubem Alves). Mas os governos passam... E a educação, que não é mercadoria, ultrapassa o tempo de mandato dos gestores públicos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reginaldo de Souza Silva, doutor em Educação Brasileira, professor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Uesb reginaldoprof@yahoo.com.br

Vitória da Conquista (BA)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PRAGAS NO FUTEBOL

 

 

 

 

 

 

 

 

O leitor sr. Roberto Hungria refere-se à derrota do Palmeiras para o Coritiba como consequência de uma praga rogada pela Gaviões da Fiel pela suposta entrega de jogo para o Fluminense em 2010. Talvez seja o mesmo tipo de praga rogada por palmeirenses e são-paulinos pela tambem suposta entrega de jogo pelo Corinthians para o Flamengo em 2009, tirando as chances de ambos de serem campeões, e que se manifestou na vergonhosa eliminação da fase pré da Libertadores para o "poderoso" Deportes Tolima, competição que o time de Parque São Jorge jamais ganhou, humilhação que nenhum time brasileiro sofreu até hoje. E no chamado ano do "centernada".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fernando Almeida Intaschi lene.arte@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PALESTRA É ITÁLIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A história do Palmeiras é como a da Itália, de extremos, feita de glórias e tragédias.

Mas as glórias permanecem, pois são conquistadas sempre contra os grandes, e as tragédias passam, pois são sempre contra os inexpressivos, os arapiracas, vitórias e coritibas, que após os 15 minutos de fama voltam às brumas do esquecimento.

 

 

 

 

Luiz Henrique Penchiari luiz_penchiari@hotmail.com

Vinhedo