Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 09/08/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

ECONOMIACrise mundial

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em vez do ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi encarregada de avisar aos navegantes que a crise será longa em vista da situação mundial. Para os bons entendedores, a presidente quis transmitir que não está sendo fácil administrar a "herança maldita" do Lula, porém já escolheu o bode expiatório, como é de praxe na filosofia petista. Não é demais lembrar que FHC, mesmo enfrentando turbulências internacionais, obteve uma média de crescimento do PIB semelhante à do Lula, que voou oito anos em céu de brigadeiro. Vamos ver se agora o PT saberá conduzir essa aeronave chamada Brasil na tempestade, apesar de o plano de voo já conter falhas, para depois não termos de procurar a "caixa-preta" em busca das causas do desastre, sobejamente previsíveis.

SERGIO VILLAÇA

svillaca@terra.com.br

Recife

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Marola

Incrível, a crise econômica já está comendo solta no mundo todo, de acordo com o noticiário dos jornais. A nossa equipe econômica, porém, não pretende admitir nem uma marolinha desta vez...

VICTOR GERMANO PEREIRA

victorgermano@uol.com.br

São Paulo

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Alívio

O ministro Mantega deve estar contente: não precisa mais torcer contra o real nem comprar mais dólares. Com a subida do dólar, a competitividade voltará. Resta saber para quem exportaremos.

ALEXANDRU SOLOMON

alex101243@gmail.com

São Paulo

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Às compras

Mostrando que o País é estável, mesmo com a crise que se avizinha, dona Dilma conclama o povo a consumir. Comprem, comprem, comprem! De novo? Cuidado, gente, que um dia a casa cai.

MAURÍCIO LIMA

mapeli@uol.com.br

São Paulo

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Plano sem energia

A coluna de Celso Ming sobre o Plano Brasil Maior (Plano fraco, 3/8, B2) resume com precisão as preocupações da indústria com o custo Brasil, em particular o da energia. Como o próprio ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, já reconheceu publicamente em várias ocasiões, a energia é fornecida aos consumidores brasileiros a um dos custos mais elevados do mundo, impactando as condições de competitividade das indústrias. E não é pouca coisa: como mostram os estudos do Projeto Energia Competitiva, cada real a mais no custo da energia resulta numa retração de crescimento de R$ 8,60 da nossa economia. Por trás desse dado, impactos em toda a sociedade, incluindo menor competitividade da nossa indústria e baixa geração de empregos. Esperamos que as medidas anunciadas sejam complementadas por outras que reduzam as distorções no custo da energia, como, por exemplo, o tratamento adequado das concessões que vencem nos próximos anos. Afinal, só com ajustes que reconheçam que a energia é uma variável de dimensão semelhante à do câmbio e dos juros reuniremos as condições para recuperar a competitividade perdida e assegurar um ciclo consistente de desenvolvimento do nosso país.

PAULO PEDROSA

, presidente executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace)

abrace@abrace.org.br

Brasília

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Terceirização

O editorial Audiência pública no TST (5/8, A3) aponta acertadamente a necessidade de "certeza jurídica nas relações entre o capital e o trabalho" na área da terceirização. O debate amplo que agora se estabelece visa apenas a remediar uma situação evidente de vácuo legislativo. O que falta, na verdade, é regulamentar a atividade da prestação de serviços terceirizáveis. Uma comissão especial da Câmara dos Deputados discute atualmente duas dezenas de projetos de lei sobre o tema. Nosso setor, o maior empregador formal de mão de obra do País, ficou fora do Plano Brasil Maior e sofre com carga tributária excessiva, injusta e distorcida. Que ao menos se resolva logo a questão legal.

VANDER MORALES

, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem)

asserttem@asserttem.com.br

São Paulo

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Sonho utópico

Será que um dia a "empresa" Brasil vai ser administrada com sabedoria, objetivando o bem do País? Sugiro fazermos uma corrente, precisamos ter fé, rogar aos céus que um dia tenhamos um líder iluminado que saiba administrar sem segundas intenções, agir com racionalidade e inteligência, escolher auxiliares que vistam a camisa da empresa e, acima de tudo, comprometidos com os cargos e visando à prosperidade do Brasil. Procedendo assim tudo funcionará bem. Mas na administração do País predominam interesses pessoais e políticos, sobrepujando todos os princípios básicos do bom administrador. Daí nossos líderes ricos, enquanto o País carente vive em situação caótica, com elementares obrigações governamentais funcionando precariamente (saúde, educação, transportes, segurança, saneamento...). Embora a carga tributária seja de Primeiro Mundo, a contrapartida é de Terceiro...

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES

hs-soares@uol.com.br

Vila Velha (ES)

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Rebaixamento de títulos

Na Europa temem rebaixamento em cadeia, no Brasil não temem nem rebaixamento nem cadeia.

SERGIO S. DE OLIVEIRA

ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

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CORRUPÇÃOApuração de denúncias

Ao governante incumbe determinar a apuração de denúncias direcionadas a Ministérios ou outros órgãos da administração pública direta e indireta. No caso do Ministério da Agricultura, a confiabilidade no ministro Wagner Rossi não deve impedir que as denúncias feitas sobre irregularidades no Ministério sejam apuradas pelo TCU e pela Polícia Federal. Na realidade, ninguém deve ou pode estar acima da lei, mesmo que integre a base aliada do governo, porque a moralidade na condução da coisa pública é que vai determinar a credibilidade do governo perante a população. A omissão e o descaso do governo, como ocorria no anterior, geram dúvidas perfeitamente evitáveis.

JOSÉ CARLOS DE C. CARNEIRO

carneirojc@ig.com.br

Rio Claro

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"E agora a tal marolinha chega aqui. Chamem o homem, elle é o cara"

JOSÉ ROBERTO PALMA / SÃO PAULO, SOBRE A CRISE GLOBAL

palmapai@ig.com.br

"A única bolsa que não cai é a Bolsa-Família, que continua dando muitos dividendos políticos para

o "cara" e companhia"

ALBERTO BASTOS CARDOSO DE CARVALHO / SÃO PAULO, IDEM

albcc@ig.com.br

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TEMA DO DIACrise financeira não nos ameaça, diz Dilma

"É a segunda vez que a crise afeta o mundo e pela segunda vez o Brasil não treme", afirmou a presidente

"É como tsunami. A primeira onda é ruim, mas a segunda costuma ser pior. A "marolinha" pode virar um "marolão"."

LEO TORRES

"É isso aí, presidente. Mãos à obra."

ED OLIVEIRA

"A crise afeta todos, infelizmente, e o governo desconversa para dar aquela falsa sensação de tranquilidade, tanto aos investidores quanto aos consumidores internos."

BRUNO LOPES

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

DESAFIOS À VISTA

O governo de Dilma Rousseff tem pela frente árduos desafios: encarar com a firmeza que se exige a deterioração do cenário econômico mundial e lidar corretamente com os seguidos casos de corrupção dentro dos ministérios. A julgar pelo que se vê da postura da presidente, a perspectiva não parece ser das mais auspiciosas: sobre as turbulências que envolvem os mercados financeiros, o governo dá declarações apenas pasteurizadas, diz que se esforçará para proteger o Brasil da crise e garantir o crescimento do PIB previsto para 2011 - parecem se esquecer de que o País passou por forte recessão em 2009 e que a situação das contas públicas ainda requer maior rigor, para que os juros possam voltar a cair mais rapidamente e não comprometerem a produção interna. E quanto ao novo caso de roubalheira, oriundo do Ministério da Agricultura, comandado pelo PMDB, Dilma apressou-se em dizer que confia nos esclarecimentos do titular da pasta Wagner Rossi - que, por sinal, não parece nem um pouco confortável com as denúncias levantadas pela imprensa. Parece que a presidente dá sinais de vacilação só porque o envolvido pertence ao maior partido da base aliada...

Henrique Brigatte hbrigatte@yahoo.com.br

Pindamonhangaba

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MAROLINHA 2, A MISSÃO

Será que Lula ainda pensa que a crise americana de 2008 (que até o momento não acabou) é apenas uma marolinha? Ou será veremos as cenas do próximo filme como A Marolinha 2, a Missão? Estrelando, Mantega, Tombini e Dilma...

Roberto Saraiva Romera robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

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COELHOS NA CARTOLA

Temos meios para fazermos frente à crise, asseguram nossas autoridades. Resta saber se serão suficientes. O nosso Czar da economia, já se notabilizou pelas suas bravatas e prognósticos pouco inspirados. Na recente MP 539, que atingiu os derivativos, evoluiu com a graça de um paquiderme numa loja de porcelana. Vozes maldosas sustentam que ministrar a um paciente, simultaneamente um soporífero e um laxante pode dar confusão.

Alexandru Solomon alex101243@gmail.com

São Paulo

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LIE TO ME

O que mais preocupa na atual crise financeira mundial é a afirmação do ministro Mantega de que "o Brasil está preparado e tem instrumentos para lidar com um agravamento da crise mundial" . Essa afirmação soa bem melhor da que a do idiota de plantão anterior, que declarou que "a crise Americana não iria atravessar o Atlântico" mas ainda assim não inspira a mínima confiança, haja visto o imbróglio feito com o IOF para tentar segurar a cotação do dólar. Mas Deus é brasileiro, embora não seja acionista da Petrobras....

Claudio Juchem cjuchem@gmail.com

São Paulo

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GAROTO PROPAGANDA DA INDÚSTRIA ASIÁTICA

Ministro tá ganhando mal. Precisa fazer propaganda de produto industrializado asiático. A indústria brasileira, agradece a colaboração do Sr. Fernando Pimentel - ministro do Desenvolvimento - do que, hein?

Fernando Pastore Junior fernandopastorejr@gmail.com

São Paulo

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SETOR MAL ESCOLHIDO

Esperava-se que pelo menos Da. Dilma viesse a publico para explicar as razões que levaram seu governo a priorizar benefícios tributários à indústria automotiva, segundo anunciado no que pomposamente se chamou de política industrial (?!). O Brasil deixou passar a oportunidade de adquirir pelo menos uma parte da GM quando a mesma estava à venda em 2008. Lula dormiu no ponto. Ora, qual o interesse do país agora em incentivar empresas multinacionais? Esperar que elas invistam em P&D por aqui é irracional. Dilma ainda deve alguma explicação.

Antonio do Vale Adevale@gmail.com

Sao Paulo

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CORTE DE IPI NAS MONTADORAS

A resposta cabível à pergunta do Presidente da Anfavea (B6 de 5/8) de quem vai pagar pela queda de arrecadação de IPI em veículos automotores e outros bens manufaturados é óbvia: o consumidor. Quanto ao aumento de competitividade da indústria automobilística nacional propiciada por esse mecanismo, é só uma promessa para o futuro. Mais uma.

Frederico R. Hrdlicka frh@techmaster.ind.br

São Paulo

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SÓLIDA

Economia sólida? Queda de quase 24% na Bolsa de Valores em 2011, e a economia é sólida. Então tá.

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

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IRREAL

As bolsas de valores proporcionaram ganhos e tiveram altas fantásticas na última década graças ao efeito "viagra" que artificialmente valorizava as ações e como uma bola de neve o efeito se espalhava pelo mundo e todos ganhavam. Acabou o viagra! A economia mundial deverá se preparar para lidar com a realidade, valores reais, tudo deverá voltar ao seu valor de fato e as movimentações também deverão ser mais discretas. A ressaca vai ser doída, mas passa...

LUIZ RESS ERDEI gzero@zipmail.com.br

Osasco

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CRI$E

Quinta-feira negra: mercados em baixa, bolsas despencando, commodities em queda, ouro em alta recorde, nervosismo total, pânico generalizado, quebradeira de bancos à vista e países à beira da insolvência. Socorro, parem o mundo, que eu quero descer!

J.S. Decol decoljs@globo.com

São Paulo

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NOTA REBAIXADA

A nota da economia americana, locomotiva do mundo, foi rebaixada? Melhor inventar outra avaliação, porque o mundo inteiro foi rebaixado também já que ele orbita a volta dessa potência.

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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AS METÁFORAS E OS ABISMOS

O cenário econômico dos Estados Unidos visto nas últimas semanas parece realmente evocar, como apontam alguns analistas, as mesmas tensões vividas em setembro de 2008, quando naquele ano todas as tentativas possíveis e socorros vindos de instituições financeiras como dos bancos britânicos Barclays e do Banco Central Britânico no intuito de salvar da falência a quarta maior instituição financeira norte-americana, o banco Lehman Brothers, fracassaram - e o que se seguiu foi um verdadeiro colapso no coração da economia global. Claro, as tensões vividas há poucas semanas deste segundo semestre de 2011, quando estampada no rosto do presidente Barack Obama, trouxeram outros temores para a economia global. A cada tentativa de acordo entre democratas e republicanos para votar no Congresso a elevação do teto de endividamento público dos EUA de 14,3 trilhões, o discurso de Obama deu lugar ao nervosismo e à irritação com o impasse gerado. As soluções conflitantes para evitar um possível default (calote) da dívida por parte dos norte-americanos era até então inimaginável na história economia global - o que realmente representaria uma catástrofe sem precedentes. No entanto, o fechamento do acordo não foi suficiente para espantar o reflexo da tensão e do pessimismo nos mercados globais. No primeiro semestre deste ano, o próprio Obama já havia advertido para as consequências "significativas e imprevisíveis" que a possibilidade de um calote teria para a economia americana. Para o presidente, o maior risco ainda era o de o país mergulhar em nova recessão. Hoje, o que chama a atenção não são as metáforas vividas em 2008 e as mesmas a que assistimos nas últimas semanas (bolsas despencam, mercados desabam, terremotos, índices se arrastam, temor por uma nova recessão, mercado global à beira de implodir), mas sim os discursos políticos. A presidente Dilma Rousseff, ao invés do otimismo de outrora do governo brasileiro, afirmou categoricamente que ''o mundo viverá um longo período de tensão econômica'' e que ''a instabilidade produzida lá fora vai continuar''. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, preferiu falar de medidas de proteção ao Brasil e disse que os países emergentes continuarão sofrendo as consequências da crise na Europa e nos Estados Unidos. "É preciso adotar medidas que coloquem um "cordão de isolamento" no País'', destacou o ministro. Obama da mesma forma tem apresentado outra tônica. Diferentemente de seu discurso de posse em 2009, quando conclamava a nação a "levantar e sacudir a poeira", assim como fizera Roosevelt em 29, não tem projetado mais o tom categórico, evocando o mesmo dever-fazer: "o estado da economia pede ação firme e gradual, e nós vamos agir". Pelo contrário, o único discurso contundente que paira no ar num futuro de incertezas e que parece surgir nesse cenário é a ideia de que para o presidente dos EUA, Barack Obama, que está prestes a completar 50 anos, é preciso apressar o passo para sair o quanto antes dessa crise. Claro, e não ser empurrado à beira do abismo!

Emanuel Angelo Nascimento emanuellangelo@yahoo.com.br

São Paulo

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CHINA PREOCUPADA

A que ponto pode chegar a repercussão de uma crise no campo econômico. A China, que nos últimos 50 anos acrescentou um estilo capitalista sob controle no seu sistema de governo, aumentando significativamente seu espaço no comércio internacional, manifesta sua preocupação com o descontrole das finanças norte-americanas. O motivo é que a potência asiática é um dos maiores, senão o maior credor dos americanos e não quer correr riscos de perder dinheiro. E os especialistas sobre finanças, que podem dizer sobre o assunto?

Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

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FALAR MUITO E FAZER POUCO

Na Itália: "molto de parlare e niente da fare". Isso vale para os Três Poderes brasileiros. No Parlamento é só blá blá blá e nada de aprovar leis de interesse dos eleitores; o Tapioca Lula gastava mal e discursava diariamente na TV e rádios, mas obras e gestão não eram com ele; a faxina da Dilma nos corruptos dos ministérios está a 5 KM/hH; nas decisões conjuntas nos tribunais superiores, a mesma coisa: cada um divaga horas para dar seu voto e, embora as leis e os autos sejam os mesmos, sempre há votos discrepantes.

Mário A. Dente dente28@gmail.com

São Paulo

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DE ATALHOS, CAMINHOS E SENDAS

Por razões de profunda empatia ou então de cunho pessoal -que a esta altura dos acontecimentos fica impossível de perceber quais sejam- dona Dilma pode reiterar a absoluta confiança que tem no Ministro Wagner Rossi e tentar evitar uma impostergável faxina - ou quiçá mesmo uma CPI- no Ministério da Agricultura. Há, entretanto, que se "botar os pingos nos is"(sic Zé Dirceu) e dizer à presidente que a nação não tem os mesmos sentimentos e pressuposições que ela. S.Exia. é a presidente mas não a nação, porque esta somos nós e a pátria. Por isso mesmo, já que o Congresso não faz, a nação exige a apuração profunda de tudo que, como um repeteco do que ocorre no Ministério dos Transportes, vem acontecendo na Agricultura. Saiba a senhora Dilma que o caminho que ela tenta tomar a qualquer custo, os homens de bem do povo já conhecem milimetricamente, pois foi desbravado e percorrido sordidamente por seu antecessor. Basta de tergiversação. Não queremos mais ouvir "não falo, não ouço, não vejo"... Que a presidente mostre realmente a que veio. A sua recalcitrância neste caso é o exemplo cabal daquilo para o que ela disse que jamais viria. Não sendo assim, a senhora Dilma Rousseff estará descumprindo compromissos assumidos são só em campanha mas também e principalmente em seu discurso de posse. Se Milton Ortolan, o secretário Executivo do Ministério da Agricultura -portanto o segundo homem daquele Ministério- foi coagido a pedir demissão, não há como negar a participação de Rossi na trama que lá ocorre. Que esse "pedido de demissão" já anteriormente ensaiado não seja a desculpa deslavada para que se deixe tudo como está. Não há quem não sinta o cheiro putrefato que dali exala. Haja estômago!

João Guilherme Ortolan guiortolan@gmail.com

Bauru

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FAXINA NA AGRICULTURA

O Estadão noticia que a oposição está cobrando também uma faxina no Ministério da Agricultura, diante da corrupção havida neste órgão, como a que foi feita no dos Transportes. A reportagem é longa e estampa uma fotografia do ministro da pasta, Wagner Rossi, demonstrando uma grande preocupação. Realmente, o olhar do ministro nos leva a interpretar-lo como se estivesse imbuído, mergulhado num "to be or not to be a broken man" (ser um homem liquidado)! Politicamente, só o tempo dirá!

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

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BONITA NA FOTO

Dilma pretendeu uma faxina moral, até disse passar a exigir "ficha limpa" em suas escolhas seguintes, mas seu arroubo ético não durou muito. Não adianta. Ou bate de frente com todo um governo federal e Congresso - correndo o risco de sofrer impeachment, como Collor -, ou se cala e continua a ser conivente com a corrupção que castiga o Brasil, impedindo o País de superar esse que é o maior obstáculo no nosso crescimento como grande Nação. Ainda não estou certa se esta vontade súbita de moralizar foi só um lance midiático de fachada, ou se corresponde à sua real intenção. Analisando seu empenho para enterrar a CPI dos Transportes, estou pendendo bastante para o lado do lance midiático para ficar bonita "na foto".

Myrian Macedo Myrian myrian.macedo@uol.com.br

São Paulo

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ELITE É CÚMPLICE

As denúncias que cada dia mais se avolumam mostrando que a corrupção correu solta no governo do Lula e que começa a ser descoberta pela Dilma tem um único culpado: a elite brasileira que está se enriquecendo cada dia mais e por isso compactua com essas falcatruas e com isso permite que cada dia mais aumente por todos os cantos essas maracutaias onde a corrupção é a rainha. É uma vergonha vermos organizações pagando cachê para o Lula dar palestras. Será que essa farsa aconteceria em qualquer outro país do mundo? È preciso que nós brasileiros tenhamos vergonha na cara principalmente a elite que nunca mamou tanto nas tetas de nenhum governo como este sob o comando do PT. O PT criou o verdadeiro Bolsa-Família para o bolso dos ricos. Onde está a intelectualidade brasileira? Num país sério o Lula teria sido cassado no estouro do mensalão. Mas aqui no Brasil tudo está sendo preparado para terminar numa enorme pizza,, cuja sobremesa será uma bela marmelada sob os auspícios do chamado "decurso de prazo". Quanto tempo vai demorar para o povo pobre deste país e a classe média baixa perceberem que o bolsa família na verdade foi para encher o bolso dos ricos deste país? Acordem brasileiros. Senhores da elite e intelectuais não permitam que essas malandragens aconteçam sob os olhares contemplativos de todos. Tenham um pouco de desprendimento. Cumpram os seus deveres cívicos, amem este país. Queiram o bem da pátria e dos brasileiros. Não pensem em apenas em engordar seus bolsos e não finjam que tudo está bem neste país, pois não está. Essas concessões que vocês tem feito para o PT poderá custar caro amanhã. A petização do Brasil está em todos os setores administrativos e com isso a corrupção aumenta. E a corrupção que os alimenta no momento poderá ser amanhã o jejum generalizado. Sejam patriotas, não permitam que isto aumente, reajam enquanto há tempo. Lembrem-se o que disse Rui Barbosa de que iria chegar o dia em que o homem iria sentir vergonha de ser honesto. Esse dia já chegou e a elite brasileira, a sociedade pensante e formadora de opinião neste país está de braços cruzados pensando apenas em encher os bolsos diante de tanta corrupção. Os brasileiros que gostam das coisas certas estão amarrados diante da omissão daqueles que têm força e não a usam porque estão enchendo os bolsos.

Sérgio Pires Netto spiresneto@yahoo.com

Catanduva

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ESTATAIS E A CORRUPÇÃO SEM FIM

A corrupção no Brasil atual, quando feita em nome da política, não dá cadeia. O criminoso, no máximo é chamado pela autoridade beneficiária de aloprado ou mesmo herói perdido no tempo, como quer o ministro Mercadante. Só é mesmo "penalizado" se comete o erro de ser pego em flagrante pela imprensa. Aí sim, perde temporariamente o cargo na estatal ou no serviço público. Por isso a corrupção prospera e se renova com outros métodos, em outros lugares e até com os mesmos personagens. Foi o que assistimos no Ministério dos Transportes (Dnit e Valec) e agora vemos no Ministério da Agricultura através da Conab. Nos países onde a Justiça e o Legislativo não se submetem ao executivo, é comum a punição exemplar com a adoção também de mecanismos institucionais preventivos que freiam o descarado apetite dos políticos desonestos. Na França, por exemplo, as empresas com capital majoritário do Estado, o Executivo só pode indicar um terço do Conselho de Administração. Os demais membros, por dispositivos legais, são constituídos por representantes da sociedade francesa com estreita ligação científica ou funcional com a estatal. Dessa forma, como são os Conselhos que elegem seus diretores, tais empresas tornam-se profissionais, distantes da vida partidária, atreladas aos objetivos permanentes do Estado e não dos governos no poder. É uma solução moralizadora, estrutural, apartidária, simples e perfeitamente adaptável às nossas Agências e Estatais. Se o governo Dilma, por seus compromissos, não pode adotar algo semelhante, porque o PSDB ou o Instituto FHC, cujo fundador possui estreitos vínculos com as qualificadas idéias da Sorbonne não inclui na sua agenda o debate de uma medida como essa para o País? Fica aqui, neste Fórum, a proposta e o desafio.

Nilson Otávio de Oliveira noo@uol.com.br

São Paulo

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CONIVÊNCIA

A moeda de troca dos partidos da base que apóiam a presidente, é a conivência! Ou seja, se a Dilma fechar os olhos para a corrupção com que conduzem os Ministérios que dirigem haverá apoio, caso contrário não! É desta forma que a classe política, inspirada no modelo venal de governar do PT, passou entender o que significa a governabilidade política do País, um grande conluio contra a Nação!

Eugênio José Alati eugeniojosealati@yahoo.com.br

Campinas

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O RITMO DA ANARQUIA

Entre PMDB e PT a harmonia nem sempre é perfeita, mas a corrupção é samba de uma nota só!

Mara Fonseca Chiarelli mara.chiarelli@ig.com.br

Mogi Guaçu

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MISTÉRIO DOS TRANSPORTES

O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento volta de cabeça erguida para o senado, muitos chefes são demitidos do Dnit após até o TCU conseguir constatar muitas irregularidades, mas como sempre o que foi pelo ralo não volta mais. Foi para a fossa séptica e lá entra em processo de fermentação, para mais tarde servir de adubo para novas investiduras. E assim o que deveria ser o Ministério dos Transportes continua sendo o Mistério dos Transportes.

Marisa Stucchi stucchisilva@hotmail.com

Ribeirão Preto

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NOS PASSOS DO ANTECESSOR

Nada se poderia esperar de Dilma, vendo que no primeiro semestre de seu governo já acontecem corrupções e demissões em massa no Ministério dos Transportes. E, na verdade, ela segue apenas os passos e caminhos de seu mestre e antecessor Lula, que de metalúrgico, virou defensor de Collor e dos Bragas...

Carlos Yoshikazu Takaoka cy.takaoka@hotmail.com

São Paulo

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CONTRA CPI

É lógico que ella não quer a CPI dos Transportes. Pelo tamanho do imbróglio, a coisa pode chegar até às contas do PT ou mesmo respingar grosso no manto de arminho do reizinho pacau.

Agni Ariel Líbera alibera@vivax.com.br

Bragança Paulista

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ARQUITETADO POR LULA

Até quando o pseudo mandatário pijama continuará a dar palpites no governo de Dilma!.Afinal esse senhor mestre em abafar e ser conivente com a corrupção em seu governo,quer ditar normas e regras a presidente Dilma,por mais que ela seja uma criatura dele,este tem de tomar semancol e deixar de dar palpites em tudo.Chega vai cuidar da sua fundação ou será apenas uma forma de desviar os recursos arrecadados pelos aloprados e mensaleiros do governo dele?.O Brasil necessita de caminhar para frente e nunca ser retrogrado com os pensamentos e palavras lulísticas.

Walter Francisco Barros walterfbarros@yahoo.com.br

Araçatuba

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MENSALÃO

Uma nova licença médica do ministro Joaquim Barbosa (relator do mensalão) deverá atrasar a pauta de julgamentos do STF. Acredito que o ministro Joaquim voltará só depois da prescrição do crime de formação de quadrilha (no final de agosto), esvaziando o mensalão, conforme arquitetado por Lula.

Conrado de Paulo conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

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MAIS UM ''CHUPIM''

O ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB) foi demitido pela presidente Dilma, só porque teceu simples comentários a respeito das ministras Ideli e Gleisi, dizendo que a primeira é "fraquinha", indubitavelmente é mesmo. A segunda que não conhece bem Brasília, o que não é ofensa prá ninguém, ou é? O ministro Jobim foi mesmo inteligente em se desligar de um governo já considerado corruPTo, antes de denegrirem o seu trabalho. Pelo menos a sua demissão foi "sui generis", só por ter dado a sua opinião e dito a verdade, característica inexistente nos demais representantes desse governo. O que mais se constatou desde o desgoverno anterior e o atual, é a ilicitude, mentira e enganação, que continuam! Diz o velho ditado: "quem fala a verdade, não merece castigo", só por isso foi presenteado com a sua demissão, se livrou do pior. É o terceiro ministro demitido, além dos dois que trocaram de ministérios, totalizam cinco, em sete meses, quem será o próximo? Trocou o certo pelo incerto e mais um "chupim", que já mostrou não apoiar em nada o que é democrático, pelo histórico das relações feitas com países de regimes autoritários. Com certeza o sr. Celso Amorim (PT) terá vida curta num ministério que deveria ser ocupado por Militar de qualquer uma das forças armadas, mas um militar com "M" maiúsculo, como tantos que temos. A indicação do ex-presidente foi infeliz...Basta lembrar do assessor dessa pasta, o petista de carteirinha, José Genoíno que lá se encontra, para prosseguir na sua "defesa pessoal", a custa do país como tantos seus companheiros. Quem manda no atual governo? A turma não se entende mesmo? Que mediocridade...

M. Teresa Amaral mteresa0409@estadao.com.br

São Paulo

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Realmente, a Dilma é a presidenta de direito do Brasil, mas não de fato, o presidente de fato continua sendo o Lula, só não vê quem não quer, tanto que, ele trouxe para o governo Dilma todo o seu lixo Ministerial do passado. Sendo um pouco radical, chego a dizer que a Dilma somente conseguirá de fato assumir a presidência, se deixar o PT, fundar um novo partido, quem sabe o PNR Partido da Nova República, levando para si, pessoas do nível do Dr. Alberto Goldman. Porque, se ela não sair da sombra do canastrão e não se abrigar no seu próprio guarda-chuva mostrará que de fato, está apenas segurando as amarras do barco ancorado pelo PT, para que o lula dê continuidade na instalação da sua ditadura em 2014. Na verdade, a falta de vergonha e acima tudo de caráter e patriotismo, está mesmo instalados na maioria das cabeças dos nossos políticos. Uma pergunta quem sabe até ingênua: Porque não alocar no ministério da Defesa, um semi-general, mesmo porque, parece que todos foram colocados contra vontade na reserva pelo controlador da mídia brasileira, o ditador Lula? Continuando, quem não se lembra dos 56 milhões de reais doados em Janeiro do ano passado ao corrupto e subterfugiado PE partido dos estudantes, denominado de UNE, para que se calassem? Quem não se lembra da manifestação calorosa da UNE à palestra do Lula em Goiânia, como se este possuísse linguajar e vocabulário para falar de coisas úteis à nação? E quanto o presidente da UNE abocanhou desta vez? Infelizmente, é assim que funciona no Brasil dos petistas, onde a corrupção sistêmica implantada pela ditadura e implementada pelo PT tornou maioria dos brasileiros aprendizes desse Evangelho sujo e hitleriano. Veja matéria do Dr. Miguel Reale Júnior, Estadão (6/8). Quem pode me explicar como a Petrobrás, Banco do Brasil, Correios, Caixa Econômica Federal foram sitiados por militantes Petistas, maioria sendo verdadeiros inaptos que mal conseguem fazer o Ó com a... E, desde quando não se vê nos jornais chamadas para concursos públicos dessas entidades? Bem, para mim, o caso da faxina ministerial dos Transportes não passa de puro engodo, somente mais uma jogada Lulista, no qual ele é um mestre, principalmente com a ajuda inconcebível da mídia brasileira. Todos já assistimos a esse filme, serão apenas transferidos de pastas e com ganhos até superiores ao que deixaram. Assistam e depois me falem.

Alcyr Pereira consultor-ap@hotmail.com

Igarapava

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ESCOLHA CONSENSUAL

A escolha de Celso Amorim como novo Ministro de Defesa é bastante preocupante. O ex-chanceler durante a sua gestão deixou claro a sua ideologia com a aproximação com Cuba, Venezuela, Síria, Líbia e Irã que nada tem de democracia. O Ministro da Defesa deveria ser escolhido pelo consenso dos comandantes militares, pois ninguém melhor do que eles sabem das necessidades reais da tropa e também dos objetivos futuros para a defesa do País. Será que os militares ficaram satisfeitos? A presidente Dilma Rousseff bem que poderia ter deixado de ouvir os companheiros do PT e ter usado o critério consensual para a escolha do novo ministro.

Edgard Gobbi edgardgobbi@gmail.com

Campinas

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FICA PARA A PRÓXIMA

Com todo o respeito, foi mal nossa presidente ao escolher Celso Amorim para a Defesa. Compreende-se: Jobim estava no cargo a pedido de Lula; era, pois, natural que Dilma, ao dispensá-lo, escolhesse outro "enfant gatê" de seu falante criador e guru. Coincidentemente, o que alcunhou o ex-presidente de "noço" guia (desculpe-me o plágio, Gaspari). O que inventará para a atual ocupante do Planalto? Jobim tem o "physique du rôle" - é grande, forte, brabo, fala grosso... cai-lhe bem o camuflado. Seria difícil encontrar outro assim. Então, que se procurasse alguém com o "nom du rôle". E para isso, "Amorim" - que é franzino e fica melhor de terno - não se presta: lembra "morim", tecido impróprio para uniformes, e também "pequeno amor", evocando o dito "faça amor, não faça a guerra" - logo na Pasta incumbida de fazer a guerra! Falando nisso, o ideal, então, seria Erenice Guerra, mas... deixa p''rá lá. Haveria ainda a escolha óbvia de Jair Bolsonaro, mas provavelmente os quatro-estrelas não se sentiriam confortáveis, tendo um ex-capitão demissionário a chefiá-los - e vice-versa. Mas prosseguindo com nomes apropriados ao cargo: Rita Camata, por exemplo - seria mais uma mulher no Ministério, e seu sobrenome lembra casamata! Ou Evandro Milhomem, o homem que vale por mil - efetivo de um Batalhão! Ivan Valente e Sebastião Bala Rocha também são nomes que cairiam como uma luva! Jean Wyllys lembra aquela tradicionalíssima marca de jeep consagrado em combate e utilizado durante décadas por nossa Forças Armadas. Gonzaga Patriota também se encaixaria, mas é homônimo de nosso Chanceler, ia parecer nepotismo. E graças a Deus não foram escolhidos Sérgio Petecão, Francisco Dor - neles (neles quem, Senador?), Marta Suplicy (suplício lembra... esqueçam) e Antonio Russo (se fosse Antonio Brasileiro, ótimo, ainda mais sucedendo a Jobim). Mas sucesso mesmo, presidente Dilma, teria sido nomear a Manuela D''Ávila - ou seja da Vila. Não a Isabel, mas a militar, aqui no Rio, mesmo. Fica para a próxima.

Gil Cordeiro Dias Ferreira gil.ferreira@globo.com

Rio de Janeiro

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DESNECESSÁRIA

A ministra Ideli Salvatti (PT-SC) afirmou ter considerado "desnecessária" tanto a declaração de voto do Nelson Jobim ao José Serra (PSDB-SP), como a crítica que o ex-ministro da Defesa fez a ela numa entrevista. Talvez fosse importante que a petista também soubesse que liberar R$ 150 milhões para deputados e senadores é bem mais desnecessário do que às citações de Jobim, uma vez que os parlamentares não estão desempregados e tampouco passando por qualquer penúria que justifique a tão (des)necessária bondade do governo, que a ministra optou por bajular.

Pierre Magalhães pierre.magalhaes@ibest.com.br

São Bernardo do Campo

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LULA E A ELEGÂNCIA

O rei do palavreado de botequim, do alto de sua sabedoria e diretamente da Colômbia, falou: "Jobim foi muito deselegante".

Aparecida Dileide Gaziolla rubishara@uol.com.br

São Bernardo do Campo

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DESELEGANTE

Ah! Ah! Só rindo ao ver o Lula cobrar elegância do ex-ministro Jobim.

Renata Velludo Junqueira rvjun@hotmail.com

São Paulo

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ETIQUETA OFICIAL

Deselegância é chamar os próprios companheiros de aloprados.

Sergio S. de Oliveira marisanatali@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

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CELSO AMORIM

Quando o ministro Celso Amorim vai começar a testar os caças supersônicos?

Robert Haller robelisa1@terra.com.br

São Paulo

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DEFESA

Se o Sr. Celso Amorim, foi um desastre nas Relações Exteriores, agora, como titular do Ministério da Defesa, quem irá defender os militares desse pau mandado?!

Eduardo Augusto de Campos Pires eacpires@terra.com.br

São Paulo

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INSTÁVEL

O 3.º ministro em sete meses! Instabilidade?! Por que não um general, um brigadeiro ou almirante para a pasta? Há aí gente de muito valor intelectual e moral - gente que ama o Brasil. Creio que a harmonia seria restabelecida e o ilustre novo auxiliar de primeiro escalão não iria além das sandálias: Ne sutor ultra crepidam.

Gildo Victório Muchiuti gvmuchiuti@gmail.com

São Paulo

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O HOMEM CERTO NO LUGAR CERTO

Finalmente temos de fato um Ministro da Defesa, S.Excia. Sr. Ministro Celso Amorim.Vai sair em defesa de Ahmadinejad, Evo Morales, Hugo Chávez, irmãos Castro e alguns outros.É o que nos estava faltando.Parabéns, presidenta Dilma pelo acerto na escolha.

José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

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TROCA DE MINISTROS

No governo da Dilma, sai Jojó entra Cecé e nada muda. Os "candidatos" são todos muito ecléticos.

Jose Roberto Marforio bobmarforio@gmail.com

São Paulo

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PODE PIORAR

A escolha de Celso Amorim para ministro da Defesa mostra que, no Brasil governado pelo PT, o que é ruim sempre pode piorar ainda mais.

Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. paulorcc@uol.com.br

São Paulo

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NA DEFESA

Com Amorim na Defesa o Brasil perde por W.O.

A. Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

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ACIMA A ANISTIA, ABAIXO O MINISTÉRIO

Depois do incômodo causado pela língua solta do ex-ministro Nelson Jobim, a presidenta dá posse ao seu sucessor, Celso Amorim, cuja ideologia não é das mais apreciadas na caserna. E, de imediato, é levada a advertir que seu governo não mexerá na Lei da Anistia, o que implicaria na reabertura dos casos de violações e crimes políticos ocorridos nos anos 60 e 70 (Estado - 06/08). A Anistia já deveria estar cristalizada se ser "questão pétrea" na sociedade brasileira, pois foi através do "perdão bilateral" que se conseguiu a volta do país è normalidade democrática. Uns e outros aceitaram "esquecer o passado" para poderem viver o presente e construir o futuro. Mas ainda há aquela meia-dúzia de saudosistas que fazem quer manter abertas as feridas do passado. Ignoram, até que a maioria dos brasileiros de hoje ainda nem tinha nascido ou era criança na época dos fatos. O Ministério da Defesa, criado em 1999, é apenas uma estrutura administrativa entre o presidente - efetivo comandante-em-chefe - e as forças armadas. Não parece que o ministério e seu ministro sejam capazes de executar tarefa além do que faria o presidente diretamente com os comandos do Exercito, Marinha e Aeronáutica se reportando diretamente. Só serve para inquietar os quartéis. Duas medidas seriam bastante úteis ao país: blindar definitivamente a Lei da Anistia e desativar o inócuo ministério.

Dirceu Cardoso Gonçalves aspomilpm@terra.com.br

São Paulo

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CADA MACACO O SEU GALHO (2)

Tenho que discordar inteiramente do leitor Odair Picciolli, em sua carta editada no Fórum dos Leitores - Estadão 8/7/2011. Contratar, significa colocar a pessoa certa no lugar certo. Para o Ministério da Saúde: médico = errado. Médico entende de medicina, não entende de administração. Para o Ministério da Saúde: um administrador de empresas assessorado por médicos nas funções médicas. Para secretaria do ministro, há de se contratar uma secretária efetivamente e não uma enfermeira. No prédio do Ministério de Saúde, o ascensorista do elevador tem de ser uma pessoa com experiência adequada ao elevador, não pode ser um representante de laboratório vendedor de Viagra. Quem coloca um enfermeiro na administração e suprimentos de medicamentos de postos de saúdes, farmácias e hospitais, achando que por conhecer medicamentos um enfermeiro vai administrar melhor os estoques, coloca o homem errado no lugar errado. Esta função deve ser exercida por um Programador e Controlador de Estoques, que é uma especialização dentro da área Técnica de Administração de Empresas. Muitos erros se cometem, milhares deles se comete na área pública. Até mesmo eleger operários, palhaços, jogadores de futebol para cargos legislativos ou executivos. Não precisamos de gols de placa, de palhaçadas ou peças acabadas. Precisamos é de gente competente para administrar uma Nação, sabendo utilizar o manancial de riquezas naturais que abundamos, dentro de uma postura ética e moral irrepreensível. Que saiba o valor de educação e que conduza seu povo capacitando-o ao exercício da cidadania com propriedade.

Nei Silveira de Almeida neizao1@yahoo.com.br

Belo Horizonte

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HERANÇA MEGALOMANÍACA

Enquanto o Brasil se ilude ao integrar uma missão conjunta à Síria, para tentar conter os massacres contra civis, cometidos pelo governo Sírio, um grande amigo do governo Lula, o governo do Irã, continua enviando carregamentos de armas para que o governo Sírio cometa os tais massacres. Nosso governo continua com utópicas aspirações de que vai resolver os seculares conflitos do Oriente Médio, enquanto aqui dentro, problemas bem mais recentes como a disseminação das drogas, a invasão das grandes cidades por miseráveis sem teto, a falta do atendimento de saúde, a falta de segurança dos cidadãos e a mediocridade do ensino público, ficam totalmente esquecidos.

Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

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SÍRIA

Sugestão à dona Dillma: mande o ministro da Defesa a Damasco, mas peça para ele passar também em Deir-al-Zor, para contar o número de inocentes mortos.

Jose Roberto Palma palmapai@ig.com.br

São Paulo

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SOS SOMÁLIA

Metade da população da Somália está condenada a morrer de fome. Nos últimos três meses morreram 29 mil crianças com menos de 5 anos. Escandalosamente 300 por dia. Qual a diferença entre as mortes nos campos de concentração de Dachau e Auchwits e a dos campos de refugiados daquele país africano. As fotos mostradas da situação envergonham a raça humana e fazem de grande parte do território africano o sub-mundo do planeta, quando proliferam as ONGs e muitas entidades de ajuda humanitária que arrecadam bilhões de dólares,sem, contudo, serem canalizados de forma eficiente para um povo que está condenado a desaparecer por ausência de crianças, Rara a atitude do jornal ''''O Estado de São Paulo que orienta como enviar doações para os somalis.'''' Uma bolha no próprio pescoço interessa uma pessoa mais que quarenta terremotos na África'''' (Dale Carnegie).

Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com

Vassouras (RJ)

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PREVIDÊNCIA E INJUSTIÇA

Em ''Previdência Social é o lado grego da nossa economia'' (5/7, B11), o economista Fabio Giambiagi insiste em tratar a previdência social de forma injusta, tratando diferentes como iguais, ou seja, colocando todos os participantes no mesmo "saco". Como se sabe nesse bolo chamado INSS existem diversas "categorias" de beneficiários, os rurais (constituição de 1988) que somam 8,5 milhões de pessoas que nunca contribuíram. Os chamados "urbanos" que contribuíram durante 35 anos chegando a contribuir, pasmem, sobre 20 salários mínimos o que foi convenientemente esquecido e que hoje recebem no máximo 6,7 salários mínimos, que é o teto dos benefícios e somam 16 milhões de pessoas. Os rurais somados aos urbanos totalizam 24,5 milhões de beneficiários e ocasionam um "rombo" de 23 bilhões/ ano ao INSS, sabe-se ainda que os chamados urbanos, ou seja, os contribuintes, não ocasionam nenhum déficit ao INSS. E por último os funcionários públicos que são 980 mil pessoas que se aposentam com seus salários integrais (sem teto) recebendo ainda nos seus benefícios correções anuais iguais aos dados para os funcionários da ativa, pratica com a qual concordo plenamente se fosse estendida a todos os demais participantes do INSS, os "rurais" e os "urbanos". Só para registro esses 980 mil ocasionam um "rombo" de 27 bilhões/ ano as contas do INSS. Por fim seria muito oportuno comparar a expectativa de vida de um trabalhador rural, de um trabalhador urbano de fabricas, da construção civil e do comércio com a do funcionalismo público. A previdência social no Brasil é profundamente injusta e composta de grupos que recebem tratamentos diferentes, não podendo por isso mesmo ser tratada de forma igual. Para uma reforma justa há que se levar em conta as particularidades e diferenças de cada grupo, isso é o mínimo que se espera.

Gustavo Guimarães da Veiga gjgveiga@hotmail.com

São Paulo

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JORNALISMO POSITIVO

Há muito tempo o Brasil precisava de um artigo sobre esse tema, e o professor Carlos Alberto Di Franco enfim o escreveu (Jornalismo, agenda positiva, 8/8, A2). Chega de matéria de chamada negativa nos telejornais. Até o Jornal Nacional entrou nessa onda. Ibope? Que Ibope? O do desprezo com o País? Parei de assistir ao Jornal Nacional. As outras TVs abertas então nem sintonizo. O Brasil, esta sim, é '''' doido " por notícias positivas. É pena que elas só venham pelos canais pagos. Reage, Brasil.

Carlos Fonseca cabemy@ig.com.br

São Paulo

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RESPEITO À VIDA

Leitor assíduo, li e reli, sensibilizado, o artigo de 8/8, que, no meu ver, merece prioritária atenção de todos os que de uma maneira ou outra são formadores de opinião. Identifico-me inteiramente com as ponderações e recomendações do ilustre Carlos Alberto Di Franco, e permito-me acrescentar que precisamos mostrar as nossas novas gerações que há, neste nosso fabuloso país, homens públicos, éticos e probos, obras e ações sociais altamente valiosas e, acima de tudo, formadores de opinião competentes e responsáveis (Washington Novaes, Roberto Macedo, Rubens Barbosa, Fernando Gabeira, Celso Ming, Mauro Chaves, e outros), que conhecidos e valorizados no seu conjunto estimularão os novos cidadãos a acreditar no seu próprio potencial de melhor escolher os seus representantes e alinhar-se "na recuperação de valores fundamentais, o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade".

Gunter W. Pollack gunterwp@uol.com.br

São Paulo

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POLÍTICA EDUCACIONAL

A matéria Faltas por motivos de saúde custam R$ 2 bi à educação mostra que são necessárias urgentes mudanças nas políticas educacionais no Estado de São Paulo. Tem grande importância o prejuízo de R$ 2 bilhões/ano que essa situação causa aos cofres públicos, mas o maior prejuízo se abate sobre a qualidade de ensino nas escolas estaduais, afetando o futuro de milhares de crianças e jovens. Faltam professores nas escolas estaduais e o adoecimento de grande parte da categoria agrava esse quadro. É preciso que o Estado invista na valorização profissional, nas condições de trabalho e aplique imediatamente a nova composição da jornada de trabalho prevista na lei 11.738, destinando no mínimo 1/3 para atividades fora da sala de aula.

Maria Izabel Azevedo Noronha, presidenta da Apeoesp, membro do Conselho Nacional e do Fórum Nacional de Educação rosana@apeoesp.org.br

São Paulo