Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 10/03/2011

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Por Redação

BRASIL-IRÃFinda a lua de mel

A lua de mel entre Brasil e Irã acabou - diz o regime iraniano - depois que a delegação diplomática brasileira em Genebra ofereceu um almoço à iraniana Shirin Ebadi, Nobel da Paz e uma das maiores opositoras do regime de Ahmadinejad. Ficou explícita nossa volta à estrada correta da defesa incondicional dos direitos humanos. Essa lua de mel, entre a noiva cúmplice e o marido criminoso, jamais deveria ter existido.

AMADEU R. GARRIDO DE PAULA

amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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Correções

O Itamaraty merece cumprimentos pelo gesto político explícito contra as violações dos direitos humanos no Irã. Ao receber Shirin Ebadi, o Brasil corrige a desastrada atitude do governo Lula a favor do regime de Ahmadinejad. Dilma Rousseff tem muito o que corrigir nos quatro anos de mandato. Que continue assim.

J. S. DECOL

decoljs@globo.com

São Paulo

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Rumos diferentes

Se o governo Lula dava a mão à Ahmadinejad, o de Dilma reconhece a dissidente Shirin Ebadi. Rumos divergentes na política externa brasileira. Macktub!

ENI M. MARTIN DE CARVALHO

enimartin@uol.com.br

Botucatu

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OPOSIÇÃODiscurso fortalecido

À espera dos 100 dias do governo Dilma para fazer um discurso contundente no Senado, Aécio Neves está certo ao falar em "herança maldita" de Lula, "agenda propositiva que não seja apenas da oposição", nas vulnerabilidades do governo, etc. O próximo presidente será quem liderar a oposição, e liderança não se impõe pelos partidos, mas emerge da comunicação em sintonia com o povo. Nisso Aécio é vencedor no PSDB.

GILBERTO DIB

gilberto@dib.com.br

São Paulo

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A porca torceu o rabo

Aécio parece estar ficando bravinho. Será que é porque Dilma está conquistando simpatizantes no PSDB e no DEM? Como dizem os mineiros, parece que a porca torceu o rabo.

CLEZIO DONIZETE GOULART

clezio_goulart@yahoo.com.br

Sao Paulo

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Plateia de surdos

Não é de hoje que o ex-presidente FHC procura identificar em que consistirá a nova ordem política mundial. Seus ensaios mostram claramente que, no Brasil, quanto mais se tem capacidade de pensar o futuro, mais se distancia do povo que quer falar do presente. Enquanto o PSDB permanecer fazendo uma oposição silenciosa, FHC continuará falando para uma plateia de surdos.

JOSÉ C. BARBOSA DE JESUS

jcbarbosaadv@bol.com.br

São Paulo

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ENERGIAApagões

Sobre a reportagem Grandes apagões viram rotina no Brasil (28/2, B1), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) esclarece que: 1) a matéria afirma que neste ano, até 22/2, houve "14 grandes ocorrências" no Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa quantidade, no entanto, se refere ao número total de ocorrências com algum corte de carga e, como detalhado nos relatórios públicos do ONS que serviram de base para a reportagem, elas têm tamanhos e impactos diferentes sobre os consumidores. Dez das ocorrências tiveram cortes de carga abaixo de 500 MW; duas se situaram entre 500 MW e 1.000 MW; e só duas ocorrências tiveram cortes de carga superiores a 1.000 MW. 2) Vários critérios podem ser usados para classificar uma ocorrência como relevante. Por exemplo, pode-se adotar como linha de corte 1.000 MW, que corresponde à carga de uma subestação (SE) terminal em São Paulo, onde a rede de alta-tensão é conectada à rede de subtransmissão. Como a demanda máxima do SIN é hoje da ordem de 71 mil MW, isso representa um corte de carga de 1,4% da demanda máxima. Por esse critério, só dois eventos mereceriam ser citados como "grandes": o de 4/2, que afetou toda a Região Nordeste, com corte de carga de cerca de 8 mil MW e tempo médio de recomposição de 3h10min; e a ocorrência na SE Bandeirantes, em São Paulo, em 8/2, às 15h11min, com interrupção de cerca de 1.100 MW por 23 minutos. 3) A matéria apresenta uma classificação das maiores ocorrências registradas no mundo desde 1965, da consultoria PSR, que se baseia só na quantidade de pessoas afetadas. No entendimento do ONS, essa é uma maneira simplista e inadequada de fazer avaliações comparativas do desempenho do SIN com outros países. Para uma comparação mais cuidadosa da severidade dos eventos, devem ser levados em conta vários fatores: o porcentual da população afetada pela ocorrência, em vez do número absoluto de pessoas afetadas, o que permite avaliar melhor o impacto sobre as atividades da região ou país; as características do sistema de geração de cada país (por exemplo, em sistemas térmicos os geradores estão mais próximos dos centros de consumo e, em sistemas predominantemente hidrelétricos, como o brasileiro, as usinas geradoras estão distantes dos principais mercados, o que torna o sistema mais sujeito a ocorrências na rede de transmissão); as características das redes de transmissão de cada país (por exemplo, se são linhas longas ou curtas, se o sistema é radial ou fortemente interconectado, com mais de 100 mil km de linhas de transmissão, como o brasileiro); e o tempo necessário para restabelecer o suprimento (por exemplo, na ocorrência de 4/2, o tempo médio de restabelecimento foi de 3h10min. Nos blecautes ocorridos na Itália e nos EUA em 2003, os tempos de recomposição foram de 28 horas e de três dias, respectivamente).

HERMES CHIPP

, diretor-geral

jussemara@ons.org.br

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Brasília

A repórter Renée Pereira responde: A reportagem classificou como pequenos apagões apenas aqueles ligados à rede de distribuição e que atingem bairros de uma cidade. É questionável dizer que só apagões acima de 1.000 MW ou aqueles que deixam meio país sem luz são grandes. Um apagão de 500 MW, por exemplo, deixa quase 750 mil residências (ou 1,5 milhão de pessoas) sem energia elétrica. Um de 200 MW deixa 300 mil residências sem luz (ou 600 mil pessoas). Além disso, deve-se considerar o efeito que um apagão tem sobre a região. Em Estados como Rondônia e Acre, cuja carga é baixa (em torno de 400 e 500 MW médios), um apagão de 100 MW pode ser considerado de grandes proporções.

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TEMA DO DIA

Rebeldes e forças de Kadafi travam batalha

Combatentes dizem ter expulsado tropas do ditador, que anunciou ter ocupado a cidade de Zawiyah

"Por que a Hillary Clinton disse que este assunto é para a ONU resolver e não os EUA? Simples. Porque a Rússia vetou."

LEANDRO AUGUSTO

"A maioria das ditaduras foi ou é sustentada por governos que têm poder de veto na ONU."

CARLOS GONÇALVES

"Kadafi, que governa a Líbia com mão de ferro desde 1969, acusar países europeus de "colonialistas" é uma piada."

CLAUDIO MALAGRINO

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

Dia das Mulheres

Desde que foi instituído pela ONU o Dia Internacional da Mulher em 8 de maio de 1975 pouco foi avanço em favor da mulher. Baixo salário, espancamento físico pelo sexo oposto, pouca mulher em cargo de chefia, etc são o que tristemente vemos. A mulher precisa em igualdade de condições participar de movimentos sociais, políticos, etc. Tem que possuir uma vida atuante na sociedade machista.

Paulo Dias Neme

profpauloneme@terra.com.br

São Paulo

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Comissão da Verdade e História

Como militante moderado que fui contra a ditadura dos anos de chumbo e hoje advogado e historiador, entendo embora não concorde, com a reação de setores das Forças Armadas diante da Comissão da Verdade. Lembro apenas que História jamais se apaga com o voluntarismo dos que a temem. Vale agora repetir o que ex-governador Carlos Lacerda um dia afirmou ''o futuro não é o que agente teme, o futuro é o que agente ousa''.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josedalmeida@globo.com

Rio de Janeiro

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Eros Grau e o ensino religioso

Não concordo com esse senhor, a questão do ensino religioso é algo de foro íntimo à família, não faz parte da formação básica de ninguém, se a escola pública não pode assegurar a equanimidade de crenças, se os órgãos públicos de qualquer espécie têm que respeitar o preceito constitucional da laicidade, sou da opinião de que as escolas públicas não devem incluir esse item em seu programa de ensino.

Caio Pontual

caioapf@yahoo.com.br

São Paulo

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Ensino religioso

A religião vem aos poucos perdendo seu lugar de importância na sociedade. Confirma isto movimento atual, dentre outros, querendo abolir o ensino religioso das escolas. Alega-se que a atividade religiosa deve ser iniciativa exclusiva da família. Em outras palavras: O Estado não deve interferir em assuntos religiosos. O fato é que, se aprovada a ideia, teremos dado mais um

passo em direção à secularização. O espantoso é que tudo isto acontece num momento em que vivemos literalmente a dissolução da família, o vício das drogas e uma devastadora crise de sociabilidade. Problemas estes, aliás, para o quais o Estado tem-se revelado completamente impotente. A sociedade é reconhecidamente violenta. Serão milhões e milhões de crianças desprovidas da forma mais eficaz de educação no que diz respeito aos valores humanos, morais e espirituais.

Marcelo de Lima Araujo

marcelodelimaaraujo@yahoo.com.br

Mogi das Cruzes

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O êxodo na polícia paulista

A baixa remuneração de seu pessoal, constitui, sem qualquer dúvida, o maior problema das polícias paulistas (Estado 02/03 - pág 2). Delegados e escrivães da Polícia Civil e oficiais e praças da Polícia Militar que outrora protestavam por melhores salários e, por conta disso, faziam operações-padrão e ameaçavam greve, estão apáticos. Desmotivados, migram para outros estados que pagam melhor seus policiais ou prestam concursos para as polícias Federal e Rodoviária Federal ou ingresso nas carreiras de promotor, juiz de Direito e outras de salários mais atraentes. Em vez de focar sua vida na própria carreira, esses policiais nela permanecem apenas provisoriamente, usando-a como trampolim, aproveitando os estudos e a alta especialização custeada pelo estado. Aquilo quê no passado era apenas uma opção dos mais arrojados, a cada dia se torna caminho natural a todos, e quem padece é a população que paga seus impostos e, por negligência do gestor, não recebe a segurança esperada. Foi-se o tempo em que as equipes e tropas eram motivadas a fazer o melhor. Hoje apenas cumprem a obrigação até chegar a hora de migrar. O salário ruim é resultado de sucessivos governos insensíveis. Enquanto o governo federal e outros estados valorizavam seus policiais, São Paulo negava reajustes aos seus e, quando não conseguia mais ignorar o problema, recorria a abonos que não se incorporam aos salários e não atendem as aspirações da classe. Está na hora das autoridades estaduais paulistas atentarem para o problema e buscarem a reequalização e o reenquadramento salarial de todos os seus policiais. Se não o fizerem, o caos logo se instalará no setor e os prejuízos serão inevitáveis.

Dirceu Cardoso Gonçalves

aspomilpm@terra.com.br

São Paulo

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Reforma tributária

Muito se tem falado e protestado contra a elevada carga tributária no Brasil, porém, na prática, pouco se tem feito. O momento é favorável para que o governo federal lidere a iniciativa de traçar as linhas mestras de uma reforma tributária, chamando à mesa de negociação governadores e prefeitos, para discutir propostas como a redução dos tipos tributários, redistribuição da carga tributária, desoneração de bens e serviços essenciais, combate à sonegação e, principalmente, transparência na aplicação do dinheiro do contribuinte e na discriminação da carga tributária incidente sobre o preço pago pelo consumidor.

Marcos Abrão

m.abrao@terra.com.br

São Paulo

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Caindo na real

Terminada a folia e prevendo dificuldades maiores pela frente,o Governo deve se preocupar com a alta inflacionária e os desajustes da infra estrutura e não esquecer o assustador déficit público.Há muito a ser feito e o tempo trabalha contra,pois que a distribuição de renda não é mero benefício social e a inclusão deve ser feita por meio de ações de política públicas eficientes.Estamos crescendo menos do que o esperado e sempre dependentes do capital externo e das ações dos países do primeiro mundo.Não conseguimos descolar das Nações tipo China ou Índia e muito menos decolar seguros de um horizonte sem turbulência.E mais grave ainda no ano que vem há eleição Municipal e os focos de combate já começam a produzir disputas partidárias internas.Acaso o Governo não pense seriamente nos seus problemas há um sério risco de virarmos cinzas em plena sintonia com o tempo de quaresma.

Yvette Kfouri Abrao

abraoc@uol.com.br

São Paulo

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Brasil X BNDES!

Fala a verdade! Qual seria o fim de uma família, cujos pais inconsequentes fizessem empréstimo bancário pagando juros de 11,75% ao ano e emprestasse aos amigos e ''vizinhos estrangeiros'' que devolveriam a pagar de vista com juros de 6,5% ao ano? Em algum momento no futuro esta família vai pagar a conta pela irresponsabilidade contábil dos pais. É isso aí, estamos assistindo de mãos atadas os desatinos e endividamentos cometidos pelo governo com relação ao BNDES. Ressaltando ainda que assim como nas famílias, em países, a dívida se paga com o sacrifício da população (filhos)! A mesma que hoje aplaude.

Beatriz Campos

beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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10 dias por R$ 1,5 milhão

O carnaval encobre as caras. No finado ano de 2010 em plena época de campanha nossos políticos não trabalharam mais que uma dezena de dias. Correria diária em busca de votos e bases em cada estado, ainda mais prolongado naquele onde houve segundo turno. Ou seja, pelo menos quatro meses em campanha. Mas já era dezembro e ainda dava tempo de aumentar o salário. Ora, depois de muito trabalho, logo chegou o recesso em meados de dezembro até fevereiro; até lá dá muito tempo pra relaxar e descansar da campanha. Mas na volta do recesso, ficaram surpresos, pois já tinha carnaval, e recesso de novo. Que droga esse tal de Recesso né...que não deixa nossos deputados trabalharem em paz, que coisa! Sabendo que ao custo mensal de mais de R$ 230.000,00 fica fácil fazer contas. Tem quase 1,5 milhão de reais em jogo nesse período. E se multiplicarmos esse valor pelas 513 cabeças? Reza o art. 41, parágrafo 1º da Carta Maior que o servidor perderá o cargo por três motivos e um deles é a avaliação periódica de desempenho. Mas é melhor não tocar nesse assunto. Poucos se salvam. E os projetos parados pra votação a mais de 5 ou até 10 anos. Muitos até mais tempo. Fundamentais pro nosso país segurar o mínimo de dignidade. A reforma Tributária, Política e por destaque a área da segurança. Como permitir a matança de pessoas honestas que mesmo sem reagir, são ceifadas de suas famílias depois de um assalto. Perdem a vida em 1 segundo. Querem alguns exemplos? Eu sei, não precisa. Vejam bem, isso não acontece só com os outros, mas pode acontecer com qualquer. É só ter calma por que daqui três meses e meio tem recesso de novo... Enquanto isso, o carnaval encobre as caras. Isso sim, não tem a menor graça.

F. Lacerda

fernandolacerda10@hotmail.com

Minas Gerais

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Galho quebrado

Quando será que as autoridade brasileiras vão cassar o mandato do Paulinho da Força sindical? O deputado só apronta e nada acontece. Como neste país só tem insaciáveis por dinheiro, aplicam a multa e o galho está quebrado. Que lindo exemplo de justiça seria mostrado aos brasileiros se o mandato do mesmo fosse cassado e depois preso! Mas esperar que isto ocorra seria demais e principalmente agora com o novo presidente da CCJ da Câmara Federal o mensaleiro João Paulo Cunha. Mas não custa sonhar.

Eraldo Nunes Pereira

pereirale@yahoo.com.br

Atibaia

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Bandalheira

Até você, Paulinho da Força?

Virgílio Melhado Passoni

mmpassoni@gmail.com

Praia Grande

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Enfim

Que rápido, hein? A justiça federal condenou o deputado federal Paulinho da Força por improbidade administrativa. O MPF constatou, após 10 anos, que houve sobrepreço na compra da fazenda Ceres, em Piraju, de dinheiro liberado (R$2,85 milhões) para a força sindical, no ano 2000, governo do FHC, para assentamento de famílias de trabalhadores rurais. Pela condenação vai ter que pagar R$1 milhão de ''multa'', junto com mais quatro réus, com isso fica tudo resolvido, nem se fala em cassação. Como se percebe ''valeu'' a pena a improbidade cometida, já que só ficará ''impedido'' de receber do Estado, benefícios e incentivos fiscais, coitado! É, a nossa ''justiça'' tarda mas não falha. Ficou barato, até que enfim...

Luiz Dias

lfd.silva@uol.com.br

São Paulo

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Lula lobista

Quando Dirceu foi obrigado a deixar ''oficialmente'' a Casa Civil, passou a atuar como grande lobista, o que lhe encheu, mais do que nunca, as burras de dinheiro. Agora, Lula faz o mesmo, pois os R$ 200 mil pagos pela LG coreana por uma palestra de Lula é ''dinheiro de pinga'' comparado ao que vai ganhar no futuro por praticar tráfico de influência (irregularmente, ressalte-se, pois ainda não se cumpriu a quarentena exigida por lei para que Lula possa praticar tal atividade) , visto que a LG faz parte do consórcio TAV Brasil, que pretende participar do leilão do trem-bala, que vai ligar São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro... Como veem Lula já está com toda a pamonha pronta...enquanto nós, babacas, nos preocupamos com o milho saboreado pela Palestrinha...

Mara Montezuma Assaf

montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

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Mágica

O cara, foi malabarista e mágico de circo nesses últimos oito anos de governo, mandando maquiar as contas contabilmente, para mostrar o que nunca tivemos ou fizemos, no item contenção de despesas. Ou seja poderíamos afirmar que o país nunca teve realmente os resultados que as contas mostraram.

Angelo Tonelli

angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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Maquiagens do governo

Quando lemos as notícias sobre as contas do governo, percebemos, claramente, que o desgoverno anterior foi recheado de mutretas políticas, desrespeito à Constituição e aos demais poderes constituídos, pelo deboche à lisura na condução do controle dos gastos públicos, pelo apadrinhamento sem medida, e, principalmente, pela mentira. As mentiras contadas pelo senhor que estava presidente, assim como por seus companheiros e apaniguados, foram tantas e por inúmeras vezes, que chegaram a parecer verdade para os incautos eleitores, os quais foram iludidos novamente a votar na candidata do PT para presidente. Qual não foi nossa surpresa, a herança recebida é uma maldição sem precedentes, totalmente diferente do que foi entregue pelo governo FHC, cuja estabilidade econômica foi a responsável pelo "sucesso" do senhor que deixou o governo em dezembro passado. Hoje, com a inflação já entrando na cozinha dos brasileiros, com as contas públicas explodindo, ameaças de mais aperto para os contribuintes, podemos antever mais saques no bolso da população. Faço algumas perguntas àqueles que o estão contratando como palestrante, a peso de ouro: 1) a contratação é uma forma de pagamento por serviços prestados anteriormente? 2) querem conhecer a fórmula de como enganar muitos por 8 anos e sair numa boa? 3) querem fazer mestrado na área das maquiagens contábeis, desvio de verbas, mensalões e outras falcatruas? Penso que o povo merece ter conhecimento das respostas.

Claudio D. Spilla

Claudio.Spilla@CSpilla.org

São Caetano do Sul

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PT no interior de São Paulo

O PT nunca elegeu nenhum deputado federal ou estadual nesta região. Pois bem, agora conseguiu eleger o Sr. João Paulo Rillo para deputado estadual e o indica para líder da minoria. Ótimo. Mas pelo que li, não o estão fazendo pensando no partido como um todo e sim para dar mais visibilidade ao novo parlamentar com o intuito de lançá-lo candidato a prefeito nas eleições municipais do ano que vem em São José do Rio Preto. Quando vão pensar no partido? Só estão pensando naquela cidade, e nos da região que nos danemos. Só servimos de instrumento para esses gulosos por votos. Usam-nos, como se fôssemos seus pertences. Quando pedia votos nas cidades da região o citado parlamentar dizia que iria lutar pelos interesses de todas! Sinto-me feito de tolo.Acreditei e somente votei nele na expectativa de poder contar com o seu trabalho em prol desta cidade e das demais vizinhas. Sinceramente, não dá mesmo para acreditar em políticos. Vejo que perdi meu voto. É sempre assim, prometem e não cumprem. Está difícil encontrar um político que não nos engane para pegar o nosso voto.

Guilherme de Campos Netto

corinthianopolis@yahoo.com.br

Votuporanga

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Alô, Incra, qual é a sua ?

A matéria do Estado (9/3 - A4) apontando as lutas internas dentro do governo, por maior influência nas Superintendências Regionais do Incra ratificam tudo o que já sabíamos sobre o malogro do Programa Nacional de Reforma Agrária. Vamos falar sem rodeios: a Reforma Agrária no Brasil é um fiasco ! Os assentamentos se transformaram no maior latifúndio improdutivo do País. Lula dizia, quando oposição, que o dia em que fosse governo iria resolver o problema com uma "canetada". Pelo que está aí, só fez ampliá-lo. A reforma agrária presta-se, hoje, a tudo, menos a resolver o problema do homem do campo. Se forem aplicar o tal índice de "produtividade" nas áreas dos assentamentos, vão concluir que, em boa parte, produzem ainda menos que os tais "latifúndios improdutivos" que tanto vergastam - e cobiçam. O controle é nenhum; a situação é tal que quase metade das propriedades (dos assentamentos) são ilegais, porque os assentados, sem eira nem beira, vendem ilegalmente a terra que receberam. Muitos desses voltam a se abrigar sob as tendas do movimento. São os "sem-terra" profissionais ! Estatísticas idôneas dão conta de que a maioria dos assentados vive mal - quase que ao deus-dará - , e parte significativa de sua renda não tem origem na terra, sendo necessárias outras formas de complementação, tais como Bolsa Família, seguro-desemprego, aposentadorias e pensões, trabalho assalariado fora da propriedade, etc. Há exploração do trabalho infantil e o analfabetismo campeia. As condições sanitárias revelam um desastre, com muitos domicílios desprovidos do mínimo. O governo fecha os olhos para a falta financiamento do Pronaf. Enquanto isso, os instrumentos de trabalho ainda são a enxada, a foice e a pá - isso em pleno Sec. XXI ! Menos de 4 milhões de assentados ocupam, hoje, uma área equivalente ao tamanho do Chile, país onde há deserto, a Cordilheira dos Andes e áreas gélidas ao sul, logo, não agricultáveis. Mesmo assim, a nação andina produz alimentos suficientes para toda a sua população de 17 milhões de habitantes e se destaca como um dos emergentes mais dinâmicos do sub-continente. O território do Japão, país com 377.873 Km2 é a metade (!) do tamanho da área atual de assentamentos no Brasil. E o país asiático, com seus 130 milhões de habitantes é um gigante da agricultura - para ficarmos apenas circunscritos a esse "tema". Esses dados fulminam a tese chinfrim de que há necessidade de "ampliar" a distribuição de terra a esse contingente de pequenos agricultores ''sem terra''. Afinal, quantos Chiles, quantos Japãos serão necessários para abrigar, dentro do Brasil, 2 ou 3 milhões de famílias de agricultores assentados... ? A área dos atuais assentamentos excede em muito às necessidades atuais e já seria igualmente suficiente para atender a todos esses tais que estão aí invadindo propriedades privadas, criando problemas de toda ordem. De todos os problemas, terra é o de menos. Bastaria que houvesse estratégia, um plano inteligente, um programa competente, criativo, inovador de fixação do homem no campo, com apoio firme do governo em todas as áreas (financiamento, educação, saneamento, etc.). Mas, aí, reconheço, já seria pedir demais. Se perderem essa bandeira dos ''deserdados do sistema'', como irão fazer para vergastar o ''capitalismo'' e as suas ''injustiças'' ? Alô, Incra, qual é a sua ?

Silvio Natal

silvionatal49@yahoo.com.br

São Paulo

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Combate à pirataria

Realmente estamos vendo alguma melhora neste sentido, pois havia um verdadeiro shopping Center de contrabandos e pirataria em plena Av. Paulista esquina com Al. Pamplona que foi fechado faz 3 meses. Resta saber se em breve eles não abrem em outro endereço. Alguma autoridade muito poderosa protege

esta gente no Brasil, pois um Shopping em plena Av. Paulista, convenhamos, não é para qualquer um.

Carlito Sampaio Góes

carlitosg@estadao.com.br

São Paulo

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Call centers e os SACs

Ao editorial "Os call centers e os SACs" de 05/03/11, sobre o desrespeito que sofrem os cidadãos e empresas quando muitas vezes recorrem aos call centers, cabe ainda acrescentar a barreira que se deparam quando tem de optar por um número em um de seus famosos menus de opções. Muitas vezes as opções são denominadas de uma maneira em que é necessário um exercício de adivinhação, ou tentativa e erro, para encontrar a opção correta. Não são poucos os casos em que o motivo da ligação não corresponde com nenhuma denominação dada a cada um dos números do menu. Outras vezes é necessária a ajuda de uma atendente para encontrar o caminho correto entre o labirinto de menus e sub-menus. Realmente, muitas empresas denominam seus departamentos da maneira que lhes convém e a opção da maneira que só elas entendem. Essa falta de clareza só pode ser intencional, evitar o atendimento.

Pedro Choma Neto

pedroneto@brturbo.com.br

Irati (PR)

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Remédio para a ciência

A falta de uma profundidade e extensão do ensino científico e tecnológico na educação básica é evidente, mesmo quando lidamos com alunos nos cursos de engenharia. Sensibilizar os jovens sobre a importância de tal formação, juntamente com os conceitos humanistas, e influenciar as políticas públicas para que isso se torne efetivamente realidade são desafios duros, superáveis apenas com o apoio de educadores e políticos. Que o texto do senador Cristovam Buarque e do representante da Unesco Jorge Werthein (''O Poder da Ciência'', Opinião, 9/2) junto com a predisposição do ministro Mercadante sejam a bula a ser seguida neste quadro que ainda tem remédio.

Adilson Roberto Gonçalves

priadi@uol.com.br

Lorena

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Iludido

O prefeito Kassab está um pouco iludido com seu próprio sucesso, pensando em montar um novo partido político. Sim, ele teve um apoio popular grande quando conseguiu limpar a cidade dos outdoor, mas parou por aí. Hoje até a assistência médica nos postos de saúde deixa a desejar, para não falar da falta de medicamentos. O transporte público, então, está lastimável, com as pessoas montando barricadas para ver se alguém faz alguma coisa, além de aumentar o preço das passagens de forma selvagem. As inundações, os buracos, os congestionamentos, nunca estiveram tão evidentes. Kassab tem poucas chances de se eleger ao governo de São Paulo, em qualquer partido.

Antonio do Vale

adevale@uol.com.br

São Paulo

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Zona eleitoral

Apesar de ser absolutamente claro o nível de promiscuidade que impera na atividade política brasileira, onde a quase totalidade de seus participantes não estão nem aí para cores partidárias e/ou viés ideológico, essa ''jogada'' que está sendo entabulada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), chega a ser um escárnio para com a Justiça Eleitoral, visto que deixa clara intenção do protagonista em descaradamente utilizar ''brechas da Lei'' para conseguir deixar o seu atual partido, sem perder o mandato. Em qualquer país minimamente sério, com políticos minimamente compromissados com a Democracia, e com um povo minimamente esclarecido e/ou preocupado com a moral política, essa ''armação'' que está sendo engendrada por Kassab, simplesmente para garantir, através de um mecanismo torpe, não só a sua trajetória eleitoral, como a de alguns aliados, a exemplo do PSB, que está apenas esperando que essa indignidade seja concretizada, para tirar proveito próprio. É uma pena que nosso povo esteja, durante de tanta esculhambação política, mais preocupado em comentar os desfiles de escolas de samba, as ridículas músicas do carnaval 2011 e/ou os a esculhambação geral e irrestrita em que se transformou o tal BBB 11, entre outras baboseiras. Depois, ainda tem uns idiotas que ficam fingidamente ofendidos quando alguém diz que esse não é um país sério...

Júlio Ferreira

julioferreira.net@gmail.com

Recife

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Desleixo

Sabem os senhores quando foi construída a pista de descida da Serra das Araras? 1928! E continua sendo a única pista da Via Dutra para descer do Planalto Paulista para a Baixada Fluminense. É simplesmente inacreditável o desleixo com que governos sucessivos tratam a mais importante rodovia do país - que, aliás, já merecia ser uma auto-pista, com múltiplas faixas de rolamento. Mas continua a mesma, com as mesmas 2 faixas de rolamento inauguradas em 1967 - há pequenos trechos com 3 - e com a pista de descida da Serra com o traçado obsoleto de 1928. Foi privatizada há anos, recebe boa manutenção, mas ampliação de pistas e nova descida, necas-de-petibiribas! São assim, desleixados, os governantes deste país, independentemente de coloração partidária. Vamos ver Dona Dilma, se faz algo.

Sergio Lopes

blackfeet@uol.com.br

São Paulo

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Mario Covas

Ao contrário do que diz o leitor sr.Luiz Nusbaum (9/3), o ex-governador de São Paulo, Mario Covas (PSDB), falecido há 10 anos, deixou um legado amargo e muitos problemas para o Estado e para povo paulista. No Governo Covas, a Febem era um verdadeiro caos, com seguidas rebeliões e mortes de adolescentes. Os professores viviam em greves e com baixos salários. A violência policial e a insegurança pública grassavam. Foi Covas quem iniciou a ''indústria dos pedágios'', também chamados de ''covágios'', com preços abusivos e sem qualquer controle público. O povo brasileiro tem memória curta e esquece muito rápido das coisas. Depois que a pessoa morre, é facilmente transformada em ''heroi'', por mais distante que isso seja da realidade. Muitos dos grandes problemas que enfrentamos hoje não foram devidamente enfrentados por Covas e só pioraram nesses quase 20 anos de domínio do PSDB em São Paulo.

Renato Khair

renatokhair@uol.com.br

São Paulo

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Para evitar enchentes

Mensagem aos nossos Prefeitos de grandes cidades: Não sou engenheiro e concordo que as galerias subterrâneas usadas em Tóquio para evitar enchentes é uma obra cara. Há,no entanto,um processo,a meu ver,que diminuiria as enchentes das grandes cidades brasileiras.Bastaria substituir o asfalto liso por paralelepípedo.

José Vasconcellos

javc!925@terra.com.br

São Paulo

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Erro inacreditável

Sendo leiga no assunto só posso participar deste debate como cidadã comum que observa as ações infrutíferas adotadas pelos responsáveis (ou melhor dito: irresponsáveis) na tentativa de minimizar os estragos provocados pelas enchentes. Todo ser humano dotado de um mínimo de bom senso pode constatar que o rebaixamento de vias públicas para abaixo do nível de um rio é um erro inacreditável. Nem mesmo a falta de dinheiro justificaria este disparate. Igualmente fere o bom senso tentar resolver o problema da falta de permeabilidade do solo rebaixando a calha de um rio. É uma solução ridícula, além de custar uma fortuna pois requer manutenção constante que não parece ser feita satisfatoriamente. O problema maior, que é a falta de educação de quem suja os rios, joga lixo na rua ou pelas encostas de favelas é de conhecimento de todo governante. O que falta é uma campanha de conscientização e punição para quem desrespeita as regras. Não adianta fazer regras, é preciso que sejam fiscalizadas e seguidas, e que os infratores sejam punidos (com trabalhos em favor da sociedade!). Quanto às soluções técnicas existem ideias tão antigas quanto eficientes que poderiam solucionar o problema da vazão insuficiente dos rios: Pessoas lúcidas, visionárias e competentes como o Engenheiro Braz Juliano, há meio século sugeriram a construção de túneis, galerias ou canais para levar o excesso de água para o mar. Não foram ouvidas... Parece que esse projeto nunca foi considerado uma solução por se tratar de obra pouco visível. Não requer desapropriações, nem invasões de áreas de preservação ou piscinões. O enorme espaço desperdiçado para os piscinões atuais poderia ser usado para deixar a cidade mais verde e oferecer lazer, segurança e qualidade de vida à população. Será que nos novos quadros do governo trabalham pessoas realmente interessadas em procurar soluções a longo prazo? Será que há alguma esperança que pessoas de bem, competentes e informadas, tenham uma chance de ser ouvidas?

Edda S. Möbus

signe@terra.com.br

São Paulo

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Sísifo e os Rios Tietê e Pinheiros

Para quem não sabe, na mitologia grega, Sísifo, filho do rei Éolo, da Tessália e Enarete, era considerado o mais astuto de todos os mortais. Foi o fundador e primeiro rei de Ephyra, depois chamada Corinto, onde governou por diversos anos. Casou-se com Mérope, filha de Atlas, sendo pai de Glauco e avô de Belerofonte. Sísifo tornou-se conhecido por executar um trabalho rotineiro, inútil e cansativo. Tratava-se de um castigo para mostrar-lhe que os mortais não têm a liberdade dos deuses. Os mortais têm a liberdade de escolha, devendo, pois, concentrar-se nos afazeres da vida cotidiana, vivendo-a em sua plenitude, tornando-se criativos na repetição e na monotonia. Mas o que interessa é a carta do missivista, veterano e respeitável politécnico Eng.Braz Juliano (''Estadão'' de 08/3/2011), com a qual eu, engenheiro civil mackenzista há 30 anos, concordo, porém não desprezaria cuidar das calhas do Tietê e Pinheiros. Mas jogar o excedente Serra do Mar abaixo, é uma ideia que sempre me agradou; faria mais: sob as marginais das avenidas, escavaria túneis para captarem toda água excedente de afluentes (os quais recebem os esgotos clandestinos, impossíveis de serem detectados em sua totalidade e os levaria a uma estação de tratamento, juntamente com as águas alagadas em baixadas (bombeamentos); a seguir, tratado todo esse excedente, mandaria Serra do Mar abaixo no citado local. Seria obra de muitos anos e muito onerosa, mas vejo como única saída para os problemas de enchente na Grande S.Paulo; afinal, quantos anos levaram para despoluir o Rio Tamisa? mas seria uma tacada certa e definitiva no problema. Quanto a muretas etc., tudo bem, porem tem de se dar destino rápido à parte excedente!

Lucas Rodrigues Lima

mvl.rlima@terra.com.br

São Paulo

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Enchentes em SP

Os leitores Gilberto Pacini, Carmine Maglio Neto e Braz Juliano fazem manifestações substantivas sobre enchentes e as grotescas obras de muros ao longo da Marginal Tietê como anunciadas pelo Governador Alckmin, em quem votei e me arrependo. Afinal o vírus maléfico do malufismo pegou nosso governador a fazer obras inócuas a pretexto de melhorar o desempenho dos automóveis, com muros, rebaixamento da calha, piscinões, etc. Se o governador quer fazer obras, desloque as marginais para outros caminhos a montante e liberando o aprisionamento dos nossos rios, um erro e crime ambiental que sucessivas administrações insistem em manter.

Raymundo de Paschoal

, arquiteto depaschoal@uol.com.br

São Paulo

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Descaso com a própria história

Acabo de receber através do Facebook a notícia que a Universidade Católica de Santos jogou fora os documentos relativos ao Diretório dos estudantes, desde sua fundação em 1973. Como a arquiteta responsável pela coordenação do Departamento de Patrimônio da Uni-Santos, Luciana Dias pode se justificar por ter avaliado todo o material e afirmar que não havia nada acadêmico? Não são os alunos, suas agremiações partes do processo acadêmico? Infelizmente, não é a primeira vez que documentos somem dessa faculdade: em 1982 fui à biblioteca, depositária do meu trabalho de graduação apresentado em dezembro de 1977, para conseguir uma cópia da mesma, pois a única que eu tinha foi levada por uma estudante de má fé, e para minha surpresa me foi dito que apenas os trabalhos excepcionais teriam sido conservados, os demais, tinham sido jogados ao lixo. Embora meu trabalho tenha sido aprovado, por alguma razão foi considerado um lixo, não por uma banca, mas por algum burocrata da secretaria. É com tristeza que descubro que aquela instituição, fora do espírito cristão que deveria seguir, não considera todos dignos de serem lembrados em sua passagem por suas salas, dignificando alguns e não outros. Será que o trabalho de Sig Bergamin, nosso contemporâneo, também foi descartado? Os primorosos trabalhos de Annie Claude Boucheck ou de Sérgio Oliveira? Estou me sentindo discriminado, diminuído e vilipendiado por uma instituição da qual fiz orgulhosamente parte e agora me envergonha.

Arquiteto Corinto Luis Ribeiro

corinto@corinto.arq.br

São Paulo

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Olho por olho, dente por dente?

Perguntar não ofende: Algum integrante da Gaviões da Fiel teve seu carro apedrejado ou sua casa pichada pelo 5º lugar no Carnaval de São Paulo?

Sandro Borges

sandro@pocos-net.com.br

Belo Horizonte

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"Carnaval & cinzas"

Venho aqui externar a minha alegria ao ler a coluna ''Carnaval & Cinzas'' do Roberto Da Matta no ''Estadão de 9/3/2011, a quarta-feira das ''Cinzas...'' Confesso que me enxerguei em cada linha desta coluna, assim como há três anos, pelo mesmo Roberto Da Matta no Estadão, também em uma quarta-feira das Cinzas, cujo título foi ''A Pausa das Cinzas''. [Assim como naquele mesmo dia em 2008 a coluna ''Darkness and Light'' no NYT escrita por Maureen Dowd. É que acesso este jornal pela web desde out/98...) Assim como fiz com estas duas colunas de três ''carnavais'' atrás, guardarei no mesmo envelope a que o ''Da Matta'' redigiu para o ''Estadão''. Em suma, o carnaval é mais sagrada & celestial festa ''profana'' da Terra! Graças a Deus, Jesus - o Cristo desta Terra e... (...) A ''[.''.]'' tem no Brasil o berço sagrado deste incrível sincretismo religioso! Não é a toa que para FCX/Emmanuel que o ''Brasil é o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho'' (!) Pois o carnaval tem grande contribuição para o Brasil ser este berço descrito por FCX/Emmanuel.

Rodrigo Veríssimo

rbv78@hotmail.com

São Paulo

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Carnaval na Brasilândia

Nesta quarta feira de cinzas, vendo as imagens pós carnaval, tento imaginar o que será deste país, que se permite três, quatro e em muitos lugares até sete dias ou mais de folia, quando até bem pouco tempo atrás, ocorreu a maior tragédia natural e humanitária da nossa história? Tudo bem que o "show tem que continuar", mas neste ano não havia motivos para se festejar. É a falta que faz um(a) estadista no Palácio do Planalto. Mas um país que ainda assiste ao Big Brother, lê Paulo Coelho, vai ao cinema ver Bruna Surfistinha, escuta Luan Santana, elege Sarney, Tiririca, Collor e tantos outros patifes, não poderia homenagear seus mortos de outra forma. De que adianta sermos a sétima, oitava ou quinta economia do mundo, se nos quesitos civilidade e cidadania, continuamos na lanterna do terceiro mundo?

Sandro Ferreira

sandroferreira94@hotmail.com

Ponta Grossa (PR)

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Festa inominável

A festa popular conhecida como "carnaval" poderia ser traduzida de plurais maneiras. No Brasil, país onde impera a balbúrdia e a criminalidade impune, entende-se como "carnaval" e também como "a maior festa popular do mundo"(sic) a reunião de multidões e multidões em todos os inúmeros municípios que compõem os Estados da Federação, ocasião em que homens e mulheres, além de grande número de estrangeiros curiosos e ávidos por drogas e sexo, entram numa espécie de frenesi, gritando, saltitando, bradando, se embriagando, se drogando, se agredindo, se esfaqueando, se matando, urinando na via pública, defecando na via pública, furtando na via pública, tudo sob os olhos complacentes do Poder Público, do Estado Brasileiro, que faz uso ilícito e perverso dos recursos do contribuinte para patrocinar e fomentar essa "maior festa popular do mundo"(sic). A razão de existir do carnaval, portanto, sintetiza-se assim: liberação sexual absoluta em todas as suas formas, consumo maciço de drogas, ingestão incalculável de bebidas alcoólicas, prática generalizada de agressões verbais e físicas, furtos, homicídios, proliferação de doenças sexualmente transmissíveis como aids, sífilis etc. Em suma, atinge-se o ápice da degradação humana, enquanto que os meios de comunicação esmeram-se em exaltar a "alegria"(sic) do carnaval e a "felicidade" do povo que canta, pula, esperneia etc. etc., provavelmente exercitando o ciclo de evolução a que, delirantemente, se referiu certo cidadão nascido no século 19...

José Rubens Medeiros

jrubensmedeiros@uai.com.br

Conselheiro Lafaiete (MG)

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Operação carnaval

O abuso e irresponsabilidade aliado a péssima conservação das estradas federais e a falta de fiscalização, nos apresenta mais uma triste estatística de 180 mortes em mais de 3.000 acidentes, O que nos faz afirmar que 2011 foi o carnaval da morte. Como sempre a inoperância das nossas autoridades, protagonizando tragédias. Foi montada alguma ''operação carnaval''?

M. Teresa Amaral

mteresa0409@estadao.com.br

São Paulo

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Difícil saber

Dizer que todo brasileiro gosta de Carnaval é uma heresia. Muitos não gostam, mas se há um pessoal que gosta mesmo é a turminha de Brasília. Difícil saber se gostam mais do Carnaval ou das Festas Juninas, por seus blocos e quadrilhas.

Izabel Avallone

izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

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Carnaval, nem todos gostam

Não sou contra quem gosta do carnaval, é direito de escolha que cada um tem e faz. Mas daí, dizer que todos brasileiros gostam, não reflete a verdade. Muito mais aproveitável para o país seria o trabalho e aplicação desse enorme recurso na educação. Para dirimir as dúvidas, porque não façam uma pesquisa?

Benone Augusto de Paiva

benonepaiva@yahoo.com.br

São Paulo

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Alívio

Acabou a folia compulsória! Há que se dar graças a Deus por não morar na orla de Salvador, no Rio de Janeiro, sobretudo em Ipanema e Leblon, e no Recife. Pelo menos, aqueles que não padecem com a folia em sua porta por cinco longos dias, conseguem dormir. Têm que lidar apenas com desvios no trajeto, motoristas bêbados, e com a programação de Tv mais chata do planeta. E viva a TV por assinatura! O carnaval é uma festa popular, queira ou não. Quem gosta, participa. Quem não gosta, é obrigado a engolir o barulho, as noites insones, as toneladas de sujeira, o cheiro de urina nas ruas, os bêbados inconvenientes, a quase impossibilidade de transitar de carro em alguns lugares. Os bebês recém nascidos e os doentes terminais também são obrigados a participar. Na quarta feira de Cinzas, ouve-se, vindo de todos os cantos do Brasil, um enorme suspiro de alívio!

Maria Cristina Rocha Azevedo

crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

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Revolução feminina

O que mais se comenta é a revolução das mulheres nas últimas décadas ocupando cargos que eram exclusivamente dos homens e participando ativamente em todos os segmentos. Uma grande evolução, sem dúvida. O que também está em evidência é a quase igualdade entre os homens e as mulheres, alguns até prevendo que nos próximos anos isso vai acontecer. Espero que não! Para que isso ocorra as mulheres deverão seguir algumas ''normas'' do mundo masculino como agir com falta de caráter, entrar na política com a mesma voracidade e flexibilidade dos seus ideais como os homens. Esta igualdade nunca irá ocorrer. As mulheres não tem capacidade de se igualar aos homens. Não conseguirão descer tanto...

Luiz Ress Erdei

gzero@zipmail.com.br

Osasco

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Reconhecimento

As mulheres em todo o mundo lutam pelo reconhecimento de direitos. E o dia oito de março é um referencial nesta luta. Este ano, no Brasil, as comemorações foram em parte diluídas pela coincidência com os festejos de Momo, onde algumas, por sinal, exibem formas físicas que chamam muito a atenção. Mas nem isto diminui o valor que elas tem nas lutas para que não sejam agredidas e até assassinadas, como nos casos que merecem destaque nos meios de comunicação. São casos onde os criminosos demonstram insensibilidade., E mesmo quando há procedimentos inadequados nos relacionamentos, nem assim o parceiro tem o direito de praticar gestos que ultrapassam limites. E mais, a data é apenas um símbolo, ´pois à mulher devem ser dedicados todos os dias do ano. Elas são seres especiais e precisam desse destaque.

Uriel Villas Boas

urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

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Decepção

Gostaria de expressar meu desapontamento com a presidenta Dilma Roussef eu imaginava que hoje, Dia Internacional da Mulher (o primeiro com uma mulher como presidente no Brasil), nossa presidenta fizesse um pronunciamento à Nação felicitando as mulheres pelo seu dia e mais do que isso, que mostrasse a todos e todas que a Lei Maria da Penha veio para ficar, e relembrando nossas vexatórias estatísticas de violência doméstica contra mulheres. Esta poderia ser uma oportunidade de ''fazer história'', seu primeiro pronunciamento num dia especial por uma causa especial ao invés disso, nossa presidenta resolveu fazer omelete na Ana Maria Braga.

Roberto Saraiva Romera

robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo