Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 11/04/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

ADEUS A REALI JÚNIOR"Às margens do Sena"...

Um Jornalista com jota maiúsculo, bom caráter e ótimo exemplo se foi. Elpídio Reali Júnior, correspondente em Paris do Estadão e da Rádio Jovem Pan durante muitos anos, notabilizou-se por suas transmissões com a marca registrada: "Às margens do Sena, junto à Maison de la Radio"... Uma grande perda. Mas ficará na nossa lembrança.

M. TERESA AMARAL E LUIZ DIAS

lfd.silva@uol.com.br

São Paulo

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Grande repórter

Um grande repórter se foi. Durante décadas ouvi Reali Júnior dizer aqui das coisas que ocorriam lá e dizer lá das coisas que ocorriam aqui. Não ouviremos mais: "Às margens do Sena, junto à Maison de la Radio"...

JOÃO MENON

joaomenon42@gmail.com

São Paulo

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Um amigo

Não somente um grande jornalista, mas um mestre da informação. Ou melhor, literalmente um embaixador. Não o conheci pessoalmente, mas nem por isso posso dizer que ele não era um amigo! Que amigo melhor do que esse poderia ser, já que por décadas Reali Júnior nos brindou com o melhor da informação? Ele nos enriquecia de conhecimento, quer pela mídia impressa, quer pelo rádio. Como bom crítico, sabia dosar as palavras. E o bom humor é que era sua marca registrada. Seu legado é grande e certamente partiu em paz.

PAULO PANOSSIAN

paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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Tio Júnior

Quando chegava novembro, chegava também o tio Júnior. Era sempre em meados do mês que ele vinha de Paris passar duas semanas no Brasil. E com ele vinham jantares, almoços, visitas e um turbilhão de outros eventos que tomavam conta da agenda familiar. E sempre o primeiro evento oficial era o almoço de sábado na casa da minha avó. Esses almoços eram comuns, mas quando a data da chegada do meu tio era confirmada, os preparativos logo começavam. Meu tio já estava em Paris quando nasci. E cresci achando normal e natural ter um tio praticamente virtual. Nunca deixou de estar presente e ser parte de toda a família. Sua figura era frequente nos jornais e na televisão e sua voz, no rádio. A primeira lembrança que tenho do meu tio é, sem dúvida, a voz. Não que tivesse uma voz de barítono, mas cresci acostumado a ela, sabendo que aquela voz era do meu tio. Sempre que podia ouvia com meu pai suas matérias no radinho a pilha que tínhamos na cozinha. Parava de mastigar e ficava olhando atentamente o rádio, como se isso me fosse ajudar a escutar melhor. E depois ainda esperava, de vez em quando até me atrasando, só pra ver se ele não ia falar outra vez. E era essa voz que sempre reconheci nos almoços de sábado na casa da minha avó. Do hall de entrada já escutava as vozes que se amontoavam na mesa de aperitivo e não tinha dúvida: tio Júnior chegara! Geralmente estava rindo, beliscando um queijo de Minas e tomando cerveja num copo pequeno, para não esquentar rápido. E apesar de tantos primos, tios e amigos disputando cada segundo do seu tempo no Brasil, todos mais velhos e certamente com muito mais assunto do que eu, meu tio sempre guardava uns minutinhos para mim: chamava-me a um canto, perguntava como ia o colégio e, discretamente, colocava um dinheiro no meu bolso, dizendo: "Compre alguma coisa que você quer, mas não conte pra sua mãe que fui eu que dei". Esse ritual repetiu-se por anos. A pergunta "como vai o colégio?" mudou para a faculdade e depois o trabalho, mas ele sempre se lembrou dos meus minutinhos. Quando voltou de vez para o Brasil, fui eu que saí. "É assim mesmo", disse ele. "Uns chegam e outros vão." E desde então sou eu que vou ao Brasil com a agenda cheia de compromissos, mas nunca me esqueci dos minutinhos dedicados ao meu tio. Minutinhos que agora ficarão vazios. Não só nos meus almoços de sábado, mas também no rádio, onde não encontrarei mais a voz amiga do tio Júnior.

MARCELO REALI CAMPOS DA SILVA

marcelo.reali@gmail.com

Nova York (EUA)

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MÃO DE OBRAFalta de qualificação

Pesquisa da CNI mostra que a falta de mão de obra qualificada prejudica 69% das empresas. Outra pesquisa, da FGV, já havia detectado o problema na indústria da construção civil. Se as pesquisas fossem estendidas à área de prestação de serviços, incluindo os domésticos, os números seriam muito mais estarrecedores. A conclusão de muitos dos entrevistados é que a má qualidade da educação é uma das principais dificuldades para a qualificação dos funcionários. Poderíamos afirmar sem medo de errar que até o "ouvir" uma orientação sobre o trabalho é dificultado pela falta de formação básica. Então, não é surpresa a dificuldade de aumento de produtividade e qualidade de produtos e/ou serviços. Sem querer ser pessimista, mas sendo, a situação tende a piorar, e muito, pois a educação está sendo menosprezada pelos políticos, no afã de manterem a população ignara e cativa de migalhas em forma de bolsas, para se locupletarem nas tetas fartas do erário. Quem terá coragem para mudar essa situação?

APARECIDA DILEIDE GAZIOLLA

rubishara@uol.com.br

São Bernardo do Campo

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ULYSSES GUIMARÃESFrase

Leitor assíduo do prestigioso Estadão, na edição de 27/3 deparei com a seguinte frase, que teria dito o senador peemedebista José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, em Sarney, a Biografia, lançada por Regina Echeverria: "Ulysses não tem grandeza de espírito público. É um político menor, que tem o gosto da arte política, puro gosto do jogo, sem mais nada". Cofundador do MDB (1966), do PMDB (1980) e da Fundação Pública Municipal Ulysses Silveira Guimarães (1998), em Rio Claro, terra natal de Ulysses, entidade de que também sou membro, tomo a liberdade de propor que, como nossa resposta, o conceituado Fórum dos Leitores acolha e publique esta nossa frase singela: "Logo Vossa Excelência, senador Sarney? Não acredito!". Todavia, se realmente a disse e autorizou sua publicação, poderei explicar-lhe por que não acredito...

RUY PIGNATARO FINA

fundacaoulysses@prefeiturarc.sp.gov.br

Rio Claro

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CENSURA "Estado", 619 dias

Quando será que algum juiz porá fim à censura, julgando o mérito desse processo?

JOSÉ NOEL TERRA

jnt@pocos-net.com.br

Poços de Caldas (MG)

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"A emenda está melhor que o soneto"

PAULO DE SOUZA CAVALCANTI / RIBEIRÃO PRETO, SOBRE OS CEM DIAS DO GOVERNO DILMA

paulo_souza_cavalcanti@ig.com.br

"Mais um aumentinho de imposto aqui, outro ali, e a equipe econômica vai segurando a inflação.

Assim, Zé Bedeu, até eu..."

VICTOR GERMANO PEREIRA / SÃO PAULO, SOBRE A ECONOMIA

victorgermano@uol.com.br

"De que adianta desarmar a população, se os criminosos adquirem armas de fogo e munição

com tanta facilidade?"

VIRGÍLIO MELHADO PASSONI / JANDAIA DO SUL (PR), SOBRE A LEI DO DESARMAMENTO

mmpassoni@gmail.com

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VOCÊ NO ESTADÃO.COM.BR

TOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL: 1.509

TEMA DO DIA100 dias de governo Dilma Rousseff

Discreta, ela imprime pulso firme; ajuste das contas e a ameaça de inflação ainda são desafios

"Gostaria de saber por onde andam aqueles que, durante as eleições, pregavam que Dilma faria o apocalipse."

JULIO LOPES

"Não houve nenhuma medida para modificar qualquer coisa, como acabar com o caos da saúde pública e da segurança."

FRANCISCO MOISÉS DIAS DA COSTA

"Não votei nela, mas torço para que continue se autoafirmando e fazendo um governo para os brasileiros, e não para o PT."

LEONEL CARLOS LINDQUIST

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REALI JUNIOR

"Junto à Maison de la Radio" (nem sei se escrevi certo): esse era seu bordão.Vai com Deus, meu amigo. Nunca te conheci pessoalmente, mas você era meu amigo. Descanse em paz, caríssimo Reali Junior.

José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

 

 

 

 

 

 

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UM ADEUS

Todos aqueles que, como eu, gostam de rádio receberam com tristeza o passamento do jornalista Reali Júnior, que faleceu neste sábado. Reali era a voz da comunicação, um grande profissional que transmitia credibilidade. Ele foi uma referência para vários profissionais que vieram depois dele. Mesmo eu não sendo jornalista, nem dos meios de comunicação, sempre admirei Reali Junior, tanto no Estadão como na Rádio Jovem Pan. Reali foi um profissional completo.

À família, minhas condolências.

Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com

Jandaia do Sul (PR)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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COMO BARATAS...

Mais um atirador suicida faz seis vítimas, agora na Holanda. Virou moda. Seja de que raça ou credo for, há sempre um assassino pronto a agir. Morre gente que nem baratas. Enquanto isso, nosso governo sugere desarmar os inocentes, ao passo que o contrabando de armas e o desaparecimento sempre misterioso de munição e armas de responsabilidade policial e do Exército continuam suprindo traficantes, ladrões, assassinos, psicopatas. Até quando suportaremos essa situação?

 

Flavio Marcus Juliano opegapulhas@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MASSACRES

Enquanto as autoridades mundiais não se sentarem à mesa e começarem a negociar o fim da fabricação de armas, esses massacres como o do Rio de Janeiro, da Holanda e outros mais acontecerão. Acho que tem que acontecer com os familiares deles para pensarem e começarem a agir. Afinal, para que servem as armas?

 

Isael Coleone isael.coleone@itelefonica.com.br

Indaiatuba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ESTILINGUE

 

O coronelíssimo José Sarney pede que o Senado rediscuta a Lei do Desarmamento, inclusive sugerindo a proibição da vendas de armas. A pergunta que se faz é: por que ele não fez isso em seu governo? Mais uma: será que não se utiliza de segurança pessoal, ou não seria a sua casa superprotegida, como um bunker? Nada como ser estilingue. Na hora em que era vidraça, não fez nada do que sugere agora.

 

Conrado de Paulo conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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NO CALOR DOS FATOS

A tragédia do Realengo, como em toda ocasião de comoção nacional, traz à tona medidas necessárias, evitando fatores que contribuíram para o desfecho trágico. Ou seja, como evitar e tomar providências sobre o bullying, principalmente o infantil, de que foi vítima o atirador Wellington, e ainda a facilidade com que se adquirem armas de fogo, e sua origem.

Há quem diga que no calor dos fatos as medidas tomadas nem sempre seriam as melhores, no entanto, as medidas no Brasil só são tomadas no calor dos fatos, depois são esquecidas até que ocorra uma nova tragédia ocupando o espaço da anterior na mídia.

Márcio M. Carvalho mmcoak@hotmail.com

Bauru

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CRIME BÁRBARO

 

A alegria, a tristeza e a dor fazem parte do humano, mas ninguém jamais está preparado para perder um ente querido tão precocemente, como é o caso dessa tragédia no Rio, em 7 de abril. As famílias de Realengo choram a morte de seus meninos. O Brasil chora a brutalidade, a crueldade de crime tão bárbaro que ceifou a vida de mais de uma dezena de inocentes que ocupavam os bancos escolares em busca de aprendizado, cultura e conhecimento. Sra. presidente Dilma Rousseff, lágrimas, infelizmente, não trazem de volta esses pequenos brasileirinhos, levados à morte sem direito a defesa, sem direito a questionar, sem direito a cobrar proteção e segurança do Estado, algo imprescindível num Estado democrático. Sem direito a questionar o porquê de tanta violência e brutalidade. Sem direito a viver dignamente. O País chora as vítimas desse massacre insano. Todos nós que somos pais estamos horrorizados. Assassinato em massa dá comoção nacional, é verdade, mas deixemos de ser hipócritas. Todos os dias crianças e jovens são mortos pela violência gratuita dessa selva bestial onde loucos têm acesso fácil a armas, a drogas, fazem reféns, estupram, torturam e barbarizam inocentes pelo simples prazer de ver suas vítimas implorarem pela vida. Hoje o Brasil tem por volta de 7 milhões de armas irregulares. As estatísticas das Secretarias de Segurança Pública de todos os Estados brasileiros apontam queda nos índices de criminalidade, mas nas ruas isso não se reflete. O que se vê são pessoas em seus lares temendo o desconhecido do outro lado da calçada. O motoqueiro emparelhado com o carro, a campainha da porta da frente acionada tarde da noite são motivo de pânico. O povo de bem está encarcerado em seus medos porque os loucos estão soltos, proliferam. Eles ouvem vozes do além, fumam pedras em cada esquina, descarregam seus demônios em macabras seitas religiosas suspeitas, armam-se com facilidade e agora invadem sem dificuldade as escolas. E ainda ganham destaque nacional. O Brasil hoje chora porque não tem forças para encarceras seus loucos. Estamos perdendo feio a batalha contra a violência no País. Só Deus para nos proteger.

 

 

Turíbio Liberatto www.turibioliberatto.nafoto.net

São Caetano do Sul

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AS ARMAS E OS LOUCOS

 

Mais uma vez o Estado debita as responsabilidades pelo repugnante evento criminoso do Rio aos cidadãos deste país. E vem o Ministério da Justiça, agora, sustentar a bandeira de mais uma campanha contra as armas. O Estado não assume a sua culpa ao omitir-se na prestação de segurança à população e ao omitir-se em procurar estar sempre em contacto com a direção e os mestres de escolas, com o fito de poder conhecer aqueles alunos que são possíveis criminosos, como assim

procedem os EUA.

Queremos ser de Primeiro Mundo, mas com atitudes de Quarto, porque o princípio da legítima defesa deve ser respeitado sempre (o que não ocorre agora) e os brasileiros não podem lutar contra os meliantes com paus e pedras. As fronteiras estão abertas e os bandidos, bem armados.

Quanto ao desarmamento deles, o Estado é omisso e compreensivo.

Os EUA não proíbem armas e estão sempre à procura dos possíveis "serial killers"... Primeiro Mundo assim faz.

 

 

José Carlos de Carvalho Carneiro carneirojc@ig.com.br

Rio Claro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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QUEM VENDE ARMAS NO BRASIL?

Foram presos neste sábado os dois indivíduos que venderam ilegalmente a arma ao assassino de Realengo e que, por sinal, tinham passagem pela polícia. Em vez de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, manobrar para desarmar a população de bem, que tal manobrar para prender bandidos? A maioria de gente boa, honesta e trabalhadora está sempre à mercê da bandidagem armada até os dentes com armas "ilegais" e que normalmente são comercializadas por gente que vive à margem da sociedade. Nós não representamos o perigo, a não ser que o ministro, assíduo participante do Foro de São Paulo, queira manter todos desarmados para seguir os preceitos da turma jurássica do PT, que sonha em nos colocar em pé de igualdade com Cuba, Venezuela, Irã e outros países de regime totalitários! Não tem outra explicação.

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESARMAMENTO

Desde 1791 o legislador americano reconhece que a arma é uma defesa dos bons contra os maus. Aqui os nossos legisladores ainda não se convenceram de que os maus existem.

Gilberto Dib www.dib.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A TRAGÉDIA NO RIO

É fácil conjeturar depois de um fato trágico como o da escola de Realengo, no Rio de Janeiro. Mais ainda, imputar culpa a isto ou a quem quer que seja. Não passam de meros lugares-comuns.

Jornalistas, psicólogos, educadores e, como não poderia deixar de ser, políticos são os primeiros a externar suas conclusões sobre a tragédia. Mesas-redondas são constituídas e debates são pensados, tentando achar explicações para o imponderável. Muitas vezes com o sensacionalismo além do conveniente, quando não desrespeitoso. Observam-se os excessos e até rotulam de herói quem cumpre apenas o seu dever. Todas as ponderações, uníssonas e, por óbvias, em desaprovação ao acontecido. Agora é fácil!

Enquanto isso, as mais simples das verdades passam despercebidas. Esquecem que esse jovem, que nem seu Deus o perdoará, é apenas mais uma resultante desse processo questionável e quase irreversível no qual está estruturada a nossa sociedade. Sobre ele, somente agora com 23 anos, repararam um comportamento "estanho". Estranho ou típico de grande parte dos jovens atuais?

Quantos, quando não entregues às drogas e bebidas, se enclausuram e nos seus cubículos, suntuosos ou não, à frente de um computador, especializando-se em jogos violentos (jogos não proibidos e vendidos livremente porque há interesses capitalistas que se sobrepujam), entediados pela falta de opção e oportunidade, ou pelo que a sociedade não lhes oferece em mais saudável entretenimento, postam-se, quase petrificados, e se esquecem do mundo? Aquele é o único mundo que lhes oferecemos. Muitos, milhares de jovens na mais tenra idade!

Mundo e pais que nesse ritmo alucinante, muitas vezes forçados a garantir a sobrevivência da família, sem alternativas, esquecem-nas sem poder-lhes dispensar uma assistência apropriada. E, como última opção, descarregam seus filhos nas escolas para que professores (eternas vítimas), muitos dos quais sem preparo algum na área específica, com total desvirtuamento das suas funções primordiais, além de pessimamente recompensados, sejam obrigados a tentar transformar esses jovens em "normais". Tarefa nobre, quase impossível, mas que tentam, precária e abnegadamente, ousam heroicamente e sem reconhecimentos.

As escolas deveriam ter em seus quadros profissionais especializados - psicólogos, etc. - para acompanhar e atuar quando coubesse sua intervenção. Mas prefeitos e governadores se dizem sem condições de mantê-los (afirmam apenas, mas sabemos que não procede), enquanto o governo federal subestima a educação como um todo na sua eterna incúria. E as escolas, a quem antes lhes confiávamos os filhos, sabendo-os guardados e no caminho certo da cidadania, hoje já não são ambientes confiáveis e sagrados, como deveriam ser reconhecidas. Elas foram transformadas em ambientes perigosos. Às suas portas convergem traficantes e demais exploradores. Assaltos, insegurança e violência predominam, dentro e fora, por desassistidas que estão do poder público, que é tecnocrata, cego e relapso. Hoje a evasão não só é de alunos. A cada dia, num crescendo, professores também desistem, desiludidos, vencidos. A insegurança, a sobrecarga, a exploração por parte de diretores e secretários de Educação é notória. Até os direitos fundamentais lhes são cassados. E quando um simples piso salarial tem de ser alçado ao Supremo Tribunal Federal, posto que contestado por alguns insensatos governadores, os nossos mestres cantam vitória, como se não fosse um direito mínimo que lhes assiste. Perseguições e falta de estrutura física e tecnológica, que não lhes são disponibilizadas adequadamente, são fatores que pesam nas suas lamentáveis, mas justificadas decisões. Some-se a isso tudo a cobrança dos pais, que maioria das vezes nem sequer participam das atividades, do acompanhamento, e também enxergam a escola como último refúgio e supridora de mantimentos para seus filhos.

Observam-se ainda incongruências nas nossas leis, como no caso da proibição do porte de armas, enquanto nunca cogitaram do fechamento das fábricas. Por quê? É o jugo do capitalismo que se impõe. Os lobbies é que ditam no Congresso. E continuamos a ouvir políticos dizerem que o Brasil vai bem, enquanto os seus índices pessoais de aprovação permanecem em patamares não justificados. Pior que acreditamos. É o que resultado do processo de alienação proposital de que padecemos.

Que a tragédia da nossa eterna capital - Rio de Janeiro -, já classificada entre as dez piores do mundo nessa modalidade, seja a primeira e única! Talvez tiremos lições para agir enquanto podemos. Enquanto isso, restam-nos lágrimas, vergonha e indignação, mas que jamais nos conformemos. Sempre é tempo!

 

J. Hildeberto Jamacaru de Aquino: http://hildebertoaquino.blogspot.com/

Russas (CE)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FILME

Não demora, vai aparecer um diretor sádico com roteiro para filmar a triste história do assassino de Realengo. Dirá que se trata de um pobre jovem inseguro, rejeitado pela sociedade, coitado. O imenso público de masoquistas, também de mal com a vida e com todos em volta, lotarão os cinemas. Tudo com o patrocínio, claro, do Banco do Brasil, da Petrobrás e do Ministério da Cultura. Mais tarde - porque não? -, o filmaço disputará o Oscar. Assim caminha a podre humanidade.

Vicente Limongi Netto limonginetto@hotmail.com

Brasília

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BRASILEIRINHOS

 

 

O Brasil assistiu, estupefato, à chacina ocorrida no Rio de Janeiro, na Escola Tasso da Silveira. O cidadão Wellington Menezes de Oliveira causou a morte de 13 estudantes e deixou 12 feridos. Não podemos negar a solidariedade dos políticos, porém, ao analisarmos friamente o ocorrido, perguntamos: quantos policiais estavam de plantão na escola, para garantir a segurança das crianças? É fato conhecido por todos que as escolas, em sua maioria, são pontos de tráfico de drogas, assaltos, sequestros, roubos e até gangues. Isso não justifica a presença da polícia? Não basta solidariedade, é necessário haver policiais de plantão nas escolas. Caso contrário, vamos assistir a um monte de brasileirinhos morrendo nas escolas.

Cynthia Libutti Maciel Brabo e Ney Maciel Brabo cynthia.brabo@ig.com.br

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OPORTUNISMO

Sejamos racionais e menos ingênuos! Não há como prevenir-se contra um psicopata. Por acaso o assassino do Realengo estava armado com arma de fogo, mas, se não a tivesse, certamente faria uso de outros meios para matar. Talvez não matasse tantos, mas mataria do mesmo jeito, com outros instrumentos. Psicopatas são imprevisíveis. Já houve os que mataram até com tacos de beisebol, com facas, por envenenamento, com golpes de canos de ferro e por aí afora. O governo federal fala já há alguns meses em desarmamento. O caso do Realengo caiu como uma luva como pretexto para voltar ao tema, repudiado pela sociedade há poucos anos. Não foi uma arma legal que matou aquelas crianças e os bandidos não entregarão deles. Falar em desarmamento agora, como solução, é mero oportunismo do ministro da Justiça. Não há política de Segurança Pública que possa proteger-nos de um surto de loucura alheia.

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EMPENHO

 

Provecto e desesperançoso cidadão brasileiro, expresso gratidão pelos comentários dos leitores sra. Janet, tenente Dirceu e sr. Rochael (9/4). Dentre as corretas soluções, acima de críticas que indicaram, destaco a seguinte: "Há a necessidade do empenho de cada brasileiro". Como se empenhar? Seria um enorme passo se cada brasileiro tentar impedir o bullying, discriminações e outras agressões sociais similares, analisando o comportamento de seus filhos na escola e no meio onde vivem, dando-lhes a devida orientação se participarem ativamente ou tomando drásticas providências se forem vítimas. A par disso, vai a minha abominação a leitores e jornalistas que procuram um culpado para tudo, mesmo em fatalidades ou ocorrências praticamente inevitáveis em qualquer país do mundo, enquanto não estiverem devidamente custodiados todos os oligofrênicos capazes de, a qualquer momento e em qualquer lugar, despejarem a sua violência em inocentes. Procurar culpado em acontecimentos como o massacre do RJ é demonstrar desprezo ao próprio QI e revelar um ínfimo QE (relativo a inteligência emocional). A atribuição de culpa à nossa presidenta Dilma (não votei nela) causa-me profunda indignação.

 

Amauri Alonso Ielo, desembargador aposentado amauriielo@gmail.com

Guarujá

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TRAGÉDIA ESCOLAR

 

As rígidas normas de segurança das agências bancárias, dos prédios comerciais e condomínios residenciais irritam a maioria das pessoas no dia a dia atribulado. As escolas, por serem territórios onde, geralmente, o maior valor é o conhecimento e a cultura, sempre foram de acesso fácil. A tragédia escolar em Realengo demonstrou que não existe ambiente livre de desajustados, doentes e fanáticos. A cautela e a prevenção deveriam vir antes da tragédia. Impedir a entrada de aluno antigo e conhecido, quase impossível. Detectar uma arma, munição e atitude estranha, fácil para qualquer profissional treinado e habilitado para a função. Um segurança com um detector de metais portátil ou entrada principal com dispositivo semelhante evitariam não só pessoas problemáticas, mas também alunos, professores e funcionários com porte de arma ilegal. Brigas, agressões a professores, contaminação de traficantes no ambiente escolar já deveriam ser alertas de um maior cuidado por parte de nossos gestores educacionais. Declarar na televisão que o episódio era impossível de se imaginar é enterrar no esquecimento as armas que já foram encontradas com alunos dentro da escola, com procedência das mais diversas. O acesso do assassino foi inevitável, mas armado com poderio bélico de guerra, uma lastimável falta de percepção da atualidade conturbada e violenta. Meu desejo é que o sangue e a dor dessas crianças motivem a reflexão de que vivemos uma realidade em que todos devem contribuir para uma segurança possível, inteligente e profissional. Que o choro e a comoção das nossas autoridades resultem em atitudes concretas para a segurança e o desenvolvimento das nossas crianças e adolescentes, usando com responsabilidade e rigor nossos impostos, pagos com o suor do trabalho, e não com o sangue dos nossos filhos.

 

 

Márcio Mourão www.mmvip.blogspot.com

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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POLICIAIS APOSENTADOS

Mais uma vez o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vem a público e insiste no desarmamento da população, como se essa alternativa fosse a única e acabasse com as tragédias e os assassinatos. Será que o psicopata que cometeu o massacre no Rio adquiriu a arma, bem como a munição desta, de forma lícita? Será que ele preencheu todos os requisitos exigidos pela Polícia Federal, como atestados, certidões, teste psicológico, curso de aptidão para manuseio de arma de fogo, etc., que um cidadão de bem, equilibrado e honesto precisa? O que necessitamos mesmo, e urgentemente, é de mais segurança, mais vigilância, algumas alterações na lei. Quanto à segurança nas escolas, por que não aproveitar os policiais aposentados?

Arnaldo Luiz De Oliveira Filho arluolf@hotmail.com

Itapeva

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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APERFEIÇOANDO A DEMOCRACIA

O nobre senador José Sarney, presidente do Senado e donatário da capitania do Maranhão, usando seu cargo e um imoral oportunismo, característico da Casa, propõe que uma nova lei seja imediatamente aprovada, proibindo qualquer possibilidade de o cidadão possuir uma arma legal. Comungando com aqueles que acreditam que as tragédias, quando têm de acontecer, acontecem, eu só tenho a lamentar que a de Realengo tenha ocorrido no lugar errado. O psicopata, num momento de desorientação espacial, cometeu um erro de cálculo em torno de mil quilômetros no sentido Noroeste.

Humberto de Luna Freire Filho hlffilho@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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'ENTRETANTOS'

 

Manchete em quase todos os jornais de sábado, 9/4: "Presos suspeitos de vender a arma para o assassino de Realengo". Como sempre, nossa polícia correndo atrás do prejuízo e após crimes de grande repercussão.

Como diria Odorico Paraguassu: e os "entretantos" como é que ficam?

 

Geraldo Alaécio Galo ggalo10@terra.com.br

Guarulhos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ESTRANHO...

 

Não vi nenhum representante dos "Direitos Humanos" dar apoio, consolo ou qualquer declaração com relação ao massacre da escola de Realengo. Será que eles vão criticar o policial que baleou o assassino?

Paschoal L. Paione paione@cantareira.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INTOCÁVEIS

A TV e a internet são as responsáveis pela formação deturpada de muitos jovens e adultos deste e de outros países. Mas são intocáveis nas sociedades de consumo. Diante disso, certas lamentações não passam de lágrimas de crocodilo.

Hermínio Silva Júnior hsilvajr@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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GAMES

 

Esse é o momento certo de abrir um fórum sobre a violência dos games que viciam nossos jovens.

 

Helena Rodarte Costa Valente helenacv@uol.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CULPA DO GOVERNO

Diz o irmão de Wellington Menezes de Oliveira que ele sofria de bullying e também era portador de esquizofrenia severa e obcecado por atentados com armas e explosivos. O maior responsável por esse fato é o governo, que não mantém um funcionamento adequado na educação, saúde e principalmente na segurança. Com essas obrigações cumpridas normalmente pelo governo, dificilmente teríamos a realização desse fato. O governo precisa precaver-se com maiores cuidados na segurança e saúde para evitar novas tragédias, que, sem os devidos cuidados, sem dúvida alguma, voltarão, para tristeza dos familiares.

Benone Augusto de Paiva benonepaiva@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OUTROS ASSASSINATOS

Há um assassinato silencioso quando deixamos de educar dignamente nossas crianças; há um assassinato mudo quando se usa o dinheiro da saúde para outros fins; há assassinatos múltiplos quando se coloca o interesse de poucos antes do interesse da população. Até quando veremos, sem reagir e talvez com nojo, velhos e crianças pedindo nas esquinas porque realmente não tem o que comer? Até quando?

Maria Do Carmo Zaffalon Leme Cardoso mdokrmo@hotmail.com

Bauru

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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VALORES E PRINCÍPIOS

O massacre de escolares em Realengo está tendo um efeito, apesar de tudo, inesperado. Falo da conscientização por toda a sociedade nacional do fortalecimento dos valores e princípios éticos e morais que todos devemos ter. É o que está acontecendo quando, dentro da pungente dor, valorizamos, por exemplo, o ato heroico do PM que evitou uma tragédia maior. Que tal holocausto unindo a população e suas lideranças públicas e privadas, com está ocorrendo, possibilite o mais rapidamente possível as soluções de nossas angustiantes vulnerabilidades, principalmente nas áreas da educação e saúde da gente humilde de nossa terra.

 

José de Anchieta Nobre de Almeida josedalmeida@globo.com

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

 

Será que existe um júri especializado em crimes hediondos no inferno?

 

Vitor Adissi montreal@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MUITO TRISTE

 

O inconformismo inevitável pela impossibilidade de entendimento. Conjecturas a rodo. Tendência a culpar o plebiscito do desarmamento. Bobagem! Neste país se compra qualquer coisa, tudo.

Basta compatibilizar o tamanho do desejo com o tamanho do bolso. E assim será por muitos anos ainda. Há algo acima de todas essas conjecturas, inexorável. Em cada 1 milhão de habitantes, 300 mil são motoristas, dos quais 280 mil dirigem muito mal. Destes 280 mil, 200 mil se acham "ases no volante"; 100 mil sonegam o Imposto de Renda, 80 mil usam cartão de crédito, 50 mil têm ensino superior, 30 mil não têm carteira assinada (fui generoso), 100 mil são fichados na polícia, 50 mil já assaltaram por dinheiro, 10 mil mataram para roubar... e um é totalmente

Psicopata.

Esses números foram completamente "chutados". Mas estou certo de que em cada milhão há um psicopata. A questão é: quantos milhões somos hoje?

 

Carlos Dranger carlosdranger@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TRÁGICO

Como é possível um mísero psicopata trazer tanta desgraça, tristeza e uma infelicidade sem fim?

Após o evento, ficou o perigo maior, a continuidade. É evidente que esse sujeito não agiu por

conta própria, ele foi sumariamente recrutado por alguma entidade ligada ao terror, com um

comportamento muito estranho ele vagou durante oito meses sem emprego, deixou a barba

crescer, vestia-se de preto e sua irmã declarou que ele tinha ligações com o Islã, na véspera

do acontecimento ele destruiu a casa inteira, queimou o computador. Isso é uma atitude orquestrada.

Outro mistério: após oito meses desempregado, ele teve uma despesa perto de R$ 8 mil para a compra das armas e munição, mais o treinamento. Conforme divulgado, ele era muito hábil no manejo das armas e tinha boa pontaria.

Acredito que esta tenha sido uma demonstração do terror dando um recado a nós e ao mundo que ninguém está livre de seus absurdos.

Ivan Bertazzo bertazzo@nusa.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O PROBLEMA DO BULLYING

 

Segundo as matérias publicadas pela imprensa nacional, um dos motivos que levaram o jovem Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, a assassinar mais de uma dezena de jovens e crianças no colégio Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, foi o problema do "bullying". Seus colegas de turma disseram que, na escola, as pessoas zombavam do jeito de ele andar e um dos professores chegou até a mudar o nome dele.

O "bullying" não só acontece com crianças e jovens, mas também com adultos, e trata-se de um grave problema social. É comum certas pessoas se mudarem até mesmo de Estado para outros Estados devido às pressões psicológicas que sofrem, sejam no trabalho ou por vizinhos. Estudos já comprovaram que pessoas que são ridicularizadas no meio social têm tendência a desenvolver problemas psicológicos e psiquiátricos. Chega a haver até casos em que o "bullying" consegue anular uma pessoa para o resto da vida.

Por isso, sempre aconselhamos: trate as pessoas pelo nome, não persiga nem apelide o político, o vizinho, o colega de trabalho ou o seu inimigo. A fim de construir um mundo de paz é preciso começar a mudança a partir de nós mesmos. A falta de respeito e de paz têm sido a causa de todas as guerras entre as nações, entre os homens, e de todos os homicídios cometidos no planeta. É imprescindível mudar as atitudes...

 

Adriano Henrique adriano.ah@bol.com.br

Caruaru (PE)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANONIMATO

A imprensa, aturdida, extrapolou ao entrevistar, ao vivo, menores de idade sem lhes proteger a identidade.

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A MÁ CRENÇA

 

A melancolia apossa-se dos que amam, dos que de seres humanos estão fantasiados, porém choram a alma. O momento é de umbral. Os olhos esperançosos, que antes apenas expressavam o puro, foram fechados por um mau crente. Este, com total direito de interpretação, assim o fez, e recebeu o reflexo de suas ações banhado pelo sangue de seus mártires, e pelo ódio de muitos.

A crença é natural, todos acreditam, todos prospectam. A má crença diz-se pura, mas é envolta pelo véu incólume da mentira, tem-lhe sofismas como argumentos, acreditam-lhe o caminho, porém levam-te pelo atalho. Derrama sangue e diz ser tinta, faz gritar e diz ser célebre, assusta e diz ser surpresa, traz a morte e diz ser pura.

O sangue foi derramado, e com ele se foi a crença pelo ser.

 

Alvaro Tadeu alvarotadeu7@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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QUÍNTUPLA ALIANÇA

Para que não seja em vão o trágico saldo da violência física exercida contra inocentes escolares adolescentes - 12 mortos e 10 feridos, aos 7 de abril de 2011.

Em 1997, a partir de proposta de autoria de sua Comissão de Direitos Humanos, o Conselho Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil se articulou com o extinto egrégio Tribunal de Alçada Criminal e com a Procuradoria-Geral de Justiça, ambos do Estado de São

Paulo, firmando tríplice aliança para a organização de campanha de desarmamento bem-sucedida, restrita ao território do Estado, na expectativa de que as demais unidades federativas se sensibilizassem.

A conjuntura vigente é oportuna para que se pense sobre a reprodução e ampliação territorial daquele movimento exitoso, protagonizado agora pelo colendo Supremo Tribunal Federal, pela Procuradoria-Geral da República, pelo Ministério da Justiça, pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em aliança quíntupla, para cobertura do território nacional.

Recorde-se que em 1997 a magnitude da violência física era inferior à vigente em 2011, assim

como que a internet era ainda incipiente e pouco expressivo o índice de informatização da população, diferentemente da forma de poderosa ferramenta de difusão e universalização da informação assumida na atualidade.

Solicita-se aos que se sensibilizarem com o conteúdo do recado ora submetido à apreciação que o retransmitam às pessoas de suas relações familiares, sociais, profissionais e políticas, que desde logo se agradece.

 

Carlos Eduardo Pellegrini Di Pietro dipietra@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PENA DE MORTE

 

Dias atrás alguém comentou neste Fórum que ministros deste governo não conhecem o assunto das pastas que comandam: a ministra da Pesca não sabe sequer colocar uma isca no anzol, o ministro da Ciência e Tecnologia não consegue manusear um computador e outro não consegue distinguir um disjuntor de um fusível. Realmente é impressionante a qualidade e a competência deste Ministério. Vejam o absurdo: o ministro da Justiça, após esse infeliz episódio do Realengo, prometeu desarmar a população. Veja bem, sr. ministro, o Estatuto do Desarmamento, que podemos também chamar de pena de morte, nunca desarmou ninguém. A população de bem nunca andou armada, o estatuto somente deu a certeza aos bandidos, que jamais foram desarmados, de que eles estavam trabalhando com segurança em seus assaltos e sequestros. Como os "direitos humanos" só se preocupam com os direitos humanos de bandidos, esse estatuto veio mesmo a calhar. Portanto, sr. ministro, quando não tiver nada inteligente para falar, talvez o silêncio seja a melhor alternativa. Mas, como estava dizendo, o Estatuto do Desarmamento, na minha humilde opinião, é, na verdade, pena de morte na sua pior versão, pois não sabemos quando e de que forma será nossa execução. Vivemos sempre na expectativa do pior, pois, devido às facilidades desse estatuto, muitos policiais, geralmente mal remunerados, acham melhor também passar para o lado da bandidagem, visto esta prática não lhes oferecer nenhum risco. E assim vamos seguindo, contando com Deus e a sorte para nos proteger.

 

Jose Mendes josemendesca@ig.com.br

Votorantim

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FANÁTICOS

É, seu Lula, viu só no que deu sua política externa de salamaleques com países fundamentalistas? Não era para fazer isso, não!

Os caras menos esclarecidos se empolgam, deixam crescer a barba e saem por aí cometendo barbaridades e pregando: "Os impuros não poderão me tocar sem usar luvas..."

Que medo!!!

 

Raquel Sanches sanches.quel@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MALDIÇÃO

Wellington Menezes de Oliveira, atormentado, calculista, frio e mau. Matou crianças indefesas por puro sadismo. Maldito seja!

Sérgio Eckermann Passos sepassos@yahoo.com.br

Porto Feliz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TERROR

Não existe na legislação brasileira nenhum capítulo, lei ou artigo que trate de atentados ou ações terroristas. Resta saber se o Congresso Nacional vai aguardar que comecem a explodir corpos em estádios de futebol e estações de metrô por todo o território nacional, ou vai iniciar imediatamente as tratativas para a criação de uma legislação específica antiterror, que corte pela raiz a atuação desse fanatismo irracional.

 

Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TRAIÇÃO

A mulher corajosa que todos elogiarem por ter denunciado dois PMS canalhas ao 190, em São Paulo, agora diz que foi traída pela polícia por ter mostrado a voz dela ao natural.

Cabe agora ao ilustre governador informar o que está sendo feito para preservá-la, inclusive com garantias de vida.

Falar, não, provar o que foi e está sendo feito, senão a coisa vai ficar feia para o lado dela, e de corajosa vai virar defunto

 

Antonio Jose Gomes Marques a.jose@uol.com.br

Rio de Janeiro