Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 13/06/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

COPA 2014Itaquerão

Estádio do Corinthians e as fabulosas isenções fiscais, incentivos, etc., da Prefeitura: R$ 420 milhões. A lei é igual para todos, mas é mais igual para alguns...

JORGE ZAVEN KURKDJIAN

zavida@uol.com.br

São Paulo

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Incentivos fiscais

Já que para o Corinthians pode, que tal o prefeito Kassab liberar uns incentivos fiscais para a sofrida população paulistana?

MILTON BULACH

mbulach@gmail.com

Campinas

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Propaganda política

Não é o Kassab, mas o povo de São Paulo que está dando R$ 420 milhões ao Corinthians. Ele está simplesmente fazendo propaganda política à nossa custa!

GLALCO ÍTALO PIERI

colyacpieri@uol.com.br

São Paulo

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Cortesia...

Não importa se municipal, estadual ou federal, a cortesia é sempre com o chapéu dos outros. Não quero meus impostos em construções particulares, chega o que a corrupção me toma.

ANGELO ANTONIO MAGLIO

angelo@rancholarimoveis.com.br

Cotia

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INFRAESTRUTURAEletropaulo

As redes subterrâneas, sem dúvida, seriam a melhor proteção contra os vendavais. Em todos os centros importantes citados pelo editorial São Paulo subdesenvolvida (11/6, A3) é assim. A Eletropaulo sabe disso, mas é caro, seu objetivo é de curto prazo e não teme as consequências. Reclamar no Procon, como sugere o governador (11/6, C6), é pretender desviar a atenção da origem do problema: uma privatização açodada e malfeita. Nunca se pode vender uma empresa que explora serviços públicos monopolísticos sem fixar detalhadamente os direitos e deveres das partes: consumidores e investidores! Mormente quando no negócio entra dinheiro público para facilitar e apressar a venda (BNDES). O resultado é o que aí está: temos a terceira maior tarifa de eletricidade do mundo, associada a uma qualidade longe das mínimas exigências de um centro urbano do porte de São Paulo. Se os sucessivos apagões que afetam a população forem atribuídos ao sistema interligado de extra-alta-tensão, como a Eletropaulo costuma fazer, aí a coisa se complica: há que reclamar na Colômbia com o presidente Juan Manuel Santos, pois foi a uma estatal colombiana que o sr. Alckmin vendeu o maior e mais pesado sistema de transmissão de energia elétrica do Sudeste.

NILSON OTÁVIO DE OLIVEIRA

noo@uol.com.br

São Paulo

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Subdesenvolvimento

Para os ufanistas de plantão o editorial São Paulo subdesenvolvida veio a calhar. Comparar a cidade com outras do Brasil é fácil. Mas quando se compara a infraestrutura de qualquer cidade brasileira com outras do Primeiro Mundo, a história muda. Aqui vale o ditado: em terra de cego quem tem um olho é rei...

JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS

zambonelias@estadao.com.br

Marília

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AEROPORTUÁRIOSContra a privatização

Na edição de 11/6 (B4), ficamos sabendo da rejeição dos aeroportuários ao modelo de privatização dos aeroportos, surpreendentemente (mas não muito, dadas as contingências) proposto pelo governo. Na verdade, os aeroportuários estão cobertos de razão. As empresas privadas, que seriam majoritárias, têm o péssimo costume de exigir trabalho produtivo, pagam salários pelo valor de mercado, ou seja, muito menos que o setor público, e ainda - pasmem - demitem quem consideram não competentes. Um horror... A greve da categoria, inevitável, deverá colocar as coisas no lugar de sempre. Realmente, o subdesenvolvimento manifesta-se em todas as oportunidades.

NELSON CARVALHO

nscarv@gmail.com

São Paulo

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BOLÍVIACarros baratos

A Bolívia de Evo Morales lançou o programa "mi coche, mi vida" e a matéria-prima são automóveis brasileiros fornecidos por nossos atuantes ladrões. Perguntado a respeito, o presidente boliviano aprovou a medida, alegando que a única forma de o povo ter carro é comprá-lo sem documentos, pois é mais barato. É, a coisa está ficando preta no Hemisfério.

MAURÍCIO LIMA

mapeli@uol.com.br

São Paulo

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Evo tem futuro

Com que então o "irmãozinho" Evo (do Lula) nacionalizou os carros roubados no Brasil? Refinarias alheias, cocaína, carros roubados... O rapaz tem futuro!

M. CRISTINA ROCHA AZEVEDO

crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

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Somos palhaços?

Temos governantes que governam para outros países: triplicaram o valor da energia elétrica paga ao Paraguai, de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões; somos reféns de gás e petróleo na Bolívia e agora o governo boliviano autorizou a regularização de carros (mesmo sendo fruto de roubo no Brasil!); a todo instante sofremos retaliação contra nossos produtos na Argentina, e fica por isso mesmo. Realmente, após recordes de arrecadação está claro que dinheiro não falta... para os outros. E para nós, brasileiros, o que sobra? Educação ridícula, pessoas passando fome e a dúvida: será que somos palhaços?

RICARDO ALVES

piteros@ig.com.br

São Paulo

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DROGAS"Quebrando o Tabu"

Excelente, o documentário Quebrando o Tabu, com o ex-presidente FHC como "âncora", devia ser visto pelo Congresso, MP e Judiciário, bem como nas escolas, e debatido pela sociedade. Com abordagem corajosa e direta, traz importantes reflexões e experiências de sucesso de vários países. Não há dúvidas do fracasso da política de "guerra às drogas" adotada pelos EUA há 40 anos, com resultados pífios. Só com paz, educação e prevenção, baseada em redução de danos e descriminação, poderemos achar um caminho melhor. É uma questão de saúde pública e de liberdade de escolha. Jamais deveria ser tratado como caso de polícia, de punição a quem deve ser tratado.

RENATO KHAIR

, defensor público

renatokhair@uol.com.br

São Paulo

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TEMA DO DIA

Estacionamento já subiu o dobro da inflação

Entre janeiro e maio, os preços dos estacionamentos subiram 7,63% em cinco regiões metropolitanas

"O trânsito está cada vez mais caótico. Num futuro não muito distante vamos todos ter de andar de bicicleta."

CLAUDIO BERNARD

"Afinal o Brasil progride e produz mais carros. Mas eu fui um dos que ajudaram a congestionar as ruas. A quem reclamar?"

LUIZ SILVEIRA

"Isso só acontece porque não temos Congresso ou Assembleias Legislativas que nos defendam."

ANTONIO DURÃO

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

ELETROPAULO - O CAOS

A AES-Eletropaulo, a única empresa distribuidora de energia, detentora do monopólio dos serviços de distribuição em São Paulo, deveria ser punida pela falta de investimento e manutenção na sua rede elétrica. Não é possível culpar os fenômenos da natureza e continuar faturando alto, quando milhões de contribuintes ficaram sem energia por mais de 24 horas. Um pequeno acontecimento causou uma catástrofe na cidade. Grande parte dos edifícios tem gerador e por isso eles conseguiram que o caos não fosse pior. Mas por que devemos gastar tanto óleo diesel para manter nossos geradores ligados, se pagamos pela energia que nos é subtraída frequentemente? Que tal todos os edifícios que gastaram com óleo diesel pedirem o ressarcimento de seus gastos? Afinal, não somos prestadores de serviço de iluminação.

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

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FALTA DE LUZ

Está cheio de razões o editorial do Estadão de 11/6 (A3) ao descrever o caos da última terça-feira no campo da energia elétrica, de responsabilidade da Eletropaulo, cuja ineficiência já foi reconhecida pelo próprio governador. O aterramento das fiações, providência já tomada por países menos desenvolvidos, ainda não foi implementada pela Municipalidade, sob o surrado argumento de custos elevados. Isso sem falar na falta de lógica da administração. Enquanto os bairros vizinhos de Campo Belo, Brooklin Velho e Berrini tiveram restabelecimento não demorado da energia, significativa parte do Brooklin Novo só voltou a ver a luz por volta de 9h30 do dia seguinte. Para não falar dos problemas de nossa sofrida periferia...

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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FALHA DE PLANEJAMENTO

O governador do Estado dá declarações de que a Eletropaulo mostra ineficiência

em períodos de chuva. Essa é uma mais uma demonstração de falha no planejamento

na direção de estatais importantes. Ainda não pode ser esquecido o drama

causado pela localização da estaçao do Metrô que seria construída no bairro de

Higienópolis. E, nos dois casos, quem vai ressarcir as despesas? Nem precisa

muita elocubração, é a contribuição dos que pagam as taxas e impostos. Até

quando teremos de conviver com esses problemas?

Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

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GENEROSIDADE MAL EMPREGADA

O pacote do nosso alcaide dirigido ao discutível Itaquerão é de um ridículo atroz. Um cocorocó financiado pelos contribuintes. Beira o absurdo. Além de repercutir sobre a economia do Município por até dez anos, é um desperdício de dinheiro para viabilizar um elefante branco, sem levar em consideração assuntos infinitamente mais urgentes. Já pensaram na lotação do estádio para um jogo Noruega x Austrália ou Paraguai x Marrocos?

Alexandru Solomon alex101243@gmail.com

São Paulo

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DESPERDÍCIO

Dinheiro público jogado fora. Fora a corrupção. Estava demorando para começar a trairagem com São Paulo. Kassab tinha de ser o protagonista. O povo paulista não vai esquecer esse desperdício de R$ 420 milhões. Atenção, palmeirenses, são-paulinos, portugueses e juventinos, cobrar reciprocidade.

Nelson Pereira Bizerra nepebizerra@hotmail.com

São Paulo

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DISPARATE INACEITÁVEL

É vergonhoso que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tenha concedido R$ 420 milhões de incentivos fiscais ao Corinthians para a construção de seu estádio, em Itaquera. O estádio de um clube particular deve ser feito com dinheiro privado, e não com dinheiro público, como, aliás, está fazendo o Palmeiras, na construção da sua Arena Palestra Itália. A Prefeitura, ao conceder isenção fiscal de centenas de milhões de reais ao Corinthians, está dando dinheiro público - do povo, da cidade, dos paulistanos - ao clube, o que é inaceitável, sob todo e qualquer ponto de vista. Espero que o Ministério Público e a Câmara Municipal tomem providências e impeçam esse disparate, que trará grande prejuízo aos cofres municipais. É muito fácil construir um novo estádio na base de isenções fiscais e com dinheiro público e alheio.

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

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SÓ TROLOLÓ

É mais fácil Jesus Cristo autorizar o povo da Baixada Santista a atravessar a pé e sobre as águas o canal entre Santos e Guarujá do que o governo de São Paulo construir uma ponte, ou, como agora anunciaram, um canal sob o mar (11/6, C1).

José Serra, ao assumir o governo do Estado, isso em 2007, com toda a pompa prometeu essa obra. E até agora nada se fez. Ou melhor, só demagogia. O mesmo trololó ocorre com a não construção do VLT, entre São Vicente e Santos, também anunciado na mesma época. Esse legado do PT de prometer e não cumprir parece que contamina o PSDB... Que pena!

Paulo Panossian paulopanosian@hotmail.com

São Carlos

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INVERSÃO DE VALORES

O País parece andar de cabeça para baixo, e não é coisa de malabarista, não, é real.

Os que deveriam cuidar dos cofres são os primeiros a arrombá-los, seja lá em cima, seja aqui embaixo. Aqui por baixo, vez ou outra ainda respondem pelos crimes, mas lá em cima fica nisso, não dá em nada; é só esperar uma nova eleição...

Criminosos internacionais por aqui se homiziam, mas não se escondem porque não é preciso, basta um pouco de senso de política e um advogado ligado ao poder. Pronto! Liberdade garantida, ainda que seja um homicida.

Baderneiros, ligados às desclassificadas "torcidas organizadas", não se contentam em depredar no próprio país, vão à casa do vizinho fazer bagunça, gerar violência e, como lá não é como aqui, vão para a cadeia e devem responder por seus crimes. Mas, como estamos acostumados a libertar criminosos, a classe política interfere e, quando alguns voltam para casa, são recebidos com fogos e festança.

Quase tudo por aqui termina em lambança.

O comandante da Guarda Municipal de Santos diz ao delegado que apura o sequestro e tortura da moradora de rua, que vai colaborar, mas que a corporação não tem fotos de seus integrantes. Não duvide, do jeito que a coisa anda por aqui, pode até ser verdade.

Um dos mais importantes hospitais da região, mantido pelo governo do Estado mais rico da União, vai fechar a sua Unidade de Terapia Intensiva, por falta de médicos. Isso mesmo. Os profissionais, insatisfeitos, vão pedindo demissão e o governo do Estado de São Paulo, dirigido por um médico, não repõe os profissionais, forçando o fechamento da unidade.

Saúde? Talvez no porvir!

Por ora, é o dono do banco a sorrir...

Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto carlosgama@conjeituras.com.br

Santos

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AGILIDADE DA JUSTIÇA

Embora não militando em Direito, interesso-me, como todo brasileiro preocupado com a falta de justiça, pela solução das mazelas que caracterizam tao bem o nosso País em face dos julgamentos tardios e da impunidade propiciada pelo excesso de recursos admitidos pelas leis e aproveitados principalmente pelos que podem arcar com o prolongamento quase eterno dos processos. Não são todos os que se podem valer desses recursos, exatamente em razão dos custos com advogados especializados nesses misteres. Isso é novidade para alguém? Claro que não. Li com admiração o artigo do dr. Mariz de Oliveira no Estadão de sábado (A2), mas, infelizmente para ele, a injustica parece residir no fato de a proposta de alteração legislativa fazer cumprir a sentença de segunda instância (que demanda alguns anos e um colegiado de juízes competentes e profissionais para ser lavrada), embora não impeça que o processo continue, nos casos excepcionais, como deve ser. Jamais vou entender, à luz da situação atual da Justiça no Brasil, que se venha a desperdiçar mais essa oportunidade de nos tornarmos todos realmente iguais perante a lei. Não se trata de reduzir o trabalho dos tribunais superiores, mas de propiciar justiça equânime.

Ademir Valezi valezi@uol.com.br

Sao Paulo

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CHEGA DE DIREITO À AMPLA PROTELAÇÃO

Respeitado o entendimento do ilustre advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, a supressão do "quádruplo grau de jurisdição" não fere a ampla defesa, pois o que implicitamente a Constituição garante é o "duplo grau de jurisdição". Prejudica, quiçá, o exercício do amplo poder econômico, especialmente daqueles que não usam os tribunais superiores para se defender, senão para protelar o cumprimento de sentenças, entre eles o Estado. A mudança dos recursos especiais e extraordinários para ações rescisórias é um avanço para uma sociedade que pretende definir e claramente diferenciar o certo do errado. A gritaria de alguns advogados decorre, por um lado, do fato de confundirem direito à ampla defesa e ao contraditório com direito à ampla protelação e à prescrição; por outro, pela diminuição de fonte de renda decorrente da diminuição de recursos disponíveis.

Yvan Leonardo Barbosa Lima yvanleonardo@gmail.com

São Paulo

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PROTELAÇÃO DE SENTENÇAS

É inaceitável a pressão de advogados para a continuidade do excesso de recursos ao Judiciário. É notório o prejuízo à "justiça". A PEC dos Recursos interessa à população brasileira que necessita reparo de danos. Não interessa, naturalmente, aos advogados e a quem tem muito dinheiro para pagá-los indefinidamente. O direito de defesa é conferido nas várias instâncias e recursos legítimos. Por que protelar sentenças definitivas com recursos visivelmente protelatórios, como "todo o mundo" sabe, em prejuízo da justiça e de cidadãos? Para aumento do faturamento das bancas? Para que culpados protelem condenações? E isso é justiça?

Fabio Figueiredo fafig3@terra.com.br

São Paulo

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BANDITISMO DE ESTADO

É de estarrecer - embora não de estranhar - a notícia de que Evo Morales promulgou lei que regularizará cerca de 200 mil carros roubados que trafegam na Bolívia. Esses veículos, subtraídos criminosamente de Estados vizinhos, em particular do Brasil, serão, doravante, legalizados sob a justificativa de Evo de que, afinal, "todos temos direito de ter nosso carro"! Seria cômico se não fosse trágico... Esse protoditador - aliás, muy amigo do "ex" Lulla -, sabidamente protege, em seu país, o negócio da coca, planta que é a matéria-prima para a produção da cocaína. Como ninguém desconhece, os negócios da droga e da receptação de veículos roubados estão inter-relacionados e agora se beneficiarão desse mais recente ato do governo boliviano, que dá selo oficial de "legalidade" a veículos que são sabidamente produtos de crimes, estimulando ainda mais o ingresso da cocaína no Brasil, através da fronteira entre os dois países. O povo brasileiro, já espoliado no affaire Petrobrás, segue sendo vítima do banditismo de Estado vigente na Bolívia e espera que a "presidenta" Dilma sinalize a esse protetor de criminosos o desagrado de seu governo, sob pena de, por omissão, dar o seu aval a mais esse ato hostil da Bolívia aos interesses nacionais.

Silvio Natal silvionatal49@yahoo.com.br

São Paulo

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MUY AMIGO

O índio (Evo) que já se apropriou da Petrobrás agora vai legalizar mais de 15 mil veículos que foram roubados no nosso país e contrabandeados para a Bolívia, muitas vezes trocados por pasta de coca... O amigo do "cara" já deu um pé no traseiro do ex-presidente no episódio da Petrobrás, agora dá um pé coletivo no traseiro dos brasileiros que foram lesados com a perda de seus veículos.

Carlos Roberto Gomes Fernandes crgfernandes@uol.com.br

Ourinhos

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MÁRCIO THOMAZ BASTOS

Só uma perguntinha ao excelentíssimo senhor ex-ministro da Justiça, eterno defensor dos fortes e desoprimidos: como o senhor vê a fuga de Roger Abdelmassih, que foi condenado a mais de 200 anos de prisão, e fugiu para o Líbano - que não mantém tratado de extradição com o Brasil -, aconselhado por seus advogados, entre os quais se inclui Vossa Excelência?

Conrado de Paulo conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

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COMUNISMO IMPLACÁVEL

A Justiça deu aos bandidos o direito de matar aqueles que reagem aos assaltos, uma vez que, doravante, não irão para a cadeia. Vejam o assassino do rapaz da USP: já está livre e solto e fazendo ameaças. Que este país está se ficando perigosíssimo ninguém duvida. Urge que mudemos este estado de coisas nas próximas eleições, se as houver, uma vez que caminhamos para o comunismo implacável.

Alberto Nunes albertonunes77@hotmail.com

Itapevi

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COMO FAZER?

Cara, tô com medo... Um dos bandidos que confessou ter participado do assassinato do estudante no estacionamento da USP deu entrevista para a televisão na companhia de seu advogado, após ser liberado da delegacia depois de apresentar-se espontaneamente e não ficar detido. Em suas declarações ele justificou o ocorrido como "acidente de trabalho". Sim, é isso mesmo, ele declarou que seu comparsa, que desconfio seriamente que não exista, e mesmo se existir não muda em nada a indiferença das autoridades constituídas por nossa integridade, cometeu o crime agindo como o esperado por quem recebe uma reação da vítima ao cometer um assalto. Malditos sejam vocês e todos os seus.

Ninguém pode alegar, senhor delegado, como o advogado alegou e o senhor concordou, que seguiu a lei, após receber a confissão de tamanho desrespeito a essa mesma lei.

Estamos entregues ao rebotalho que nasceu de nossa própria indiferença, não temos a solução para o teorema: quem nasceu primeiro, a exclusão ou o desdém.

Aos que se encontram, por obra do acaso, distantes dessa "realidade" e continuam a ignorará-la, boa sorte. Aos que sofreram de alguma maneira o flagelo de suas consequências, não sei o que dizer. Como sentir o que vocês sofreram? Como me colocar em seu lugar?

Não sei como solucionar esse problema, o que sei é que não é seguindo a "justiça" e a "lei" vigentes que vamos mudar o rumo que tomamos.

Como mudar?

Aceito sugestões...

Jadiel Oliveira jadiel.tadeu@uol.com.br

Jundiaí

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LEIS...

Reformam-se as leis, mudam-se os códigos, saem parlamentares antigos e entram novos, mas tudo continua igual, até pior. Verificamos que os assassinos continuam soltos, embora confessos. Que país é esse no qual a legislação permite que um criminoso de representa perigo para a sociedade aguarde em liberdade o julgamento, ou somente depois de décadas venha a ser encarcerado? Sem uma radicalização da lei, permaneceremos afligindo a população e deixando indefesa a sociedade. Os crimes contra a vida devem ter tratamento sumário e um julgamento que se inicie pela prisão do delinquente confesso, sem aparatos de júris, formalismos ou nulidades. A vida não permite erros dessa natureza.

Acorda, Brasil, pois o berço esplêndido não existe mais.

Yvette Kfouri Abrão abraoc@terra.com.br

São Paulo

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O CRIME NA USP

Há algo de intrigante no assassinato do aluno da USP. Um dos assassinos, que ao se apresentar às autoridades declarou roubar por ser pobre e morar na favela próxima à universidade, contou com a defesa de um bom advogado, que além de fazer proselitismo da "ética" dos bandidos o conduziu, à saída da delegacia, num carro de luxo, carinhosamente escoltado por homens de terno.

Quem pagou tudo isso? A quem tanto interessa a defesa do cruel assassino: ONGs de direitos humanos, pastorais? Teriam esses interessados prestado iguais atenções à família do morto?

Ralph Solimeo ralphsolimeo@terra.com.br

São Paulo

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JUSTIÇA CEGA

Ou a lei muda ou não precisamos mais de Justiça no Brasil, por ser cega, surda e a favor de canalhas, ganalhas e criminosos. Temos diversos casos que se esquecem facilmente, mas que mostram essa fraqueza de nossas ridículas leis. Pimenta Neves, dr. Roger, o matador do aluno da USP, a mulher do prefeito de Campinas, etc., conseguem habeas corpus, preparam o caminho, com laranjas, parasitas, e depois somem como as nuvens do vulcão.

Mata-se como nunca e se pagam impostos como sempre. Será que a OAB, que tanto palpita, não poderia começar dando exemplo e tirando os advogados que ajudam esses crápulas, caçando seu registro? Algo tem que ser feito, e já.

Antonio Jose G. Marques anjogoma@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

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BOMBEIROS DO RIO

A decisão do desembargador Cláudio Brandão de Oliveira (TJ-RJ) de libertar os bombeiros não somente demonstra sabedoria como competência técnica desse magistrado, que com sábias palavras também citou que "não é justo, com eles e com suas famílias, que sejam rotulados, de forma prematura, como criminosos". Talvez a juíza da Auditoria da Justiça Militar do Rio de Janeiro (Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barrosa) devesse também se inspirar na angulação do desembargador, pois ao negar o pedido de relaxamento de prisão e liberdade provisória dos bombeiros, com o argumento de "garantia da ordem pública", seguramente contribuiu para o fortalecimento da péssima imagem que o governo do Estado do Rio de Janeiro vem por proliferar pelo Brasil. Além disso, ser insistentemente reféns do argumento da "garantia da ordem", sem sequer observar o outro lado da moeda (como a inflexibilidade ao diálogo, por exemplo), também é um gesto que comprometeu a imagem do governo do RJ, o que pode ser confirmado inclusive pelas não poucas contestações que ocorreram a favor daqueles que são tidos como heróis pelo povo daquele Estado.

Pierre Magalhães pierre.magalhaes@ibest.com.br

São Bernardo do Campo

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MORDOMIAS NO EXTERIOR

Quer dizer que a Taxa de Incêndio que o carioca paga, instituída pela Assembléia Legislativa do Rio para equipar o Corpo de Bombeiros, vai pagar as diárias e passagens de tenentes-coronéis e capitães ao exterior? Pode? A taxa não é para equipar a instituição? Com que cara fica o governador Sérgio Cabral nessa questão? Fica com a mesma, nós é que ficamos com cara de palhaço e com aquela bolinha vermelha no nariz. Aliás, fazem-nos de palhaços porque permitimos. Não fomos nós que os colocamos no governo e na Alerj? Então? Quando é que vão aprender, hein? Parece que só quando o sargento Garcia prender o Zorro.

Panayotis Poulis ppoulis46@gmail.com

Rio de Janeiro

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PREPOTENTE E BURRO

Assisti à saída dos bombeiros presos, com grande aparato, inclusive de ambulâncias dos bombeiros, o vexame de Cabral. Ser governante prepotente é ruim, mas ser prepotente e burro é demais.

O eleitor fluminense tem prática de "atirar no próprio pé". Na década de 80 elegeu duas vezes o Brizola, que "negociou" o governo com a contravenção e deu no que deu. E Brizola nem era carioca, era "uruguaio"!

Ariovaldo Batista arioba06@hotmail.com

São Bernardo do Campo

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UNS E OUTROS

Por que os bombeiros do Rio de Janeiro foram punidos

por invadir um prédio público e com o MST nunca acontece nada?

Edgard Gobbi edgardgobbi@gmail.com

Campinas

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CESARE BATTISTI

Os italianos acertaram na bucha ao afirmarem que "o Brasil é mais conhecido por suas sambistas do que por seus juristas". Aliás, a crítica olvidou os travestidos em eminentes jurisconsultos, como Tarso Genro. O seu "magnífico parecer", criticando a competência e honestidade da decisão expedida pelas instâncias ordinárias e confirmada pela Corte Superior da Itália, armou o circo. O iletrado metalúrgico, com seu notório saber, sacramentou-o e a nossa Justiça, tão ciosa "de que decisão judicial não se discute, cumpre-se", tal e qual as bulas emitidas pelo Padre Eterno, participou da chanchada jurídica. Afinal, desprezando a prosopopeia do "juridiquês" que enfeitou os votos dos eminentes ministros, o que se vislumbra, em verdade, é o STF se arvorar em Instância Superior à Corte Suprema italiana para não ordenar a deportação. Lamentável!

Arnaldo Nelson Linguanotto anelson4@terra.com.br

São Paulo

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EXECRAÇÃO

Só espero que essa pouca-vergonha do STF, acatando Lula, seja execrada pela Corte Internacional de Justiça, para vergonha dos terroristas petistas.

Iracema Palombello ceminhapalombello@hotmail.com

Bragança Paulista

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AULA DE DIREITO E MORAL AO STF DE MEU PAÍS

Não sou bacharel em Direito. Entretanto, sou engenheiro, violinista e oficial da Reserva do Exército. Como engenheiro, tenho formação em ciências exatas, o que me permite entender acordos; como violinista, tenho a sensibilidade necessária ou suficiente para entender o certo e o errado; e, como oficial do Exército, tenho plena noção do que seja disciplina e hierarquia. Um país é soberano para assinar acordos internacionais. Uma vez assinado, o acordo tem de ser cumprido na íntegra, sem subterfúgios. Pelo julgamento do STF que acolheu o assassino Battisti em nosso berço esplêndido, o Brasil rompeu unilateral mente o acordo de extradição firmado com a Itália, que também é soberana em suas decisões. O Brasil, de contratante, passou a tratante. Como cidadão brasileiro, sinto asco da decisão proferida pelo STF, que, subjugado aos caprichos individuais de Lula, também deixou de ser soberano.

Roberto Twiaschor

rtwiaschor@uol.com.br

São Paulo

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QUE SUPREMO É ESTE?

Supremo solta um assassino condenado à prisão perpétua e não tem coragem de sustar a censura ao Estadão. Medo do Sarney ou do Lulla.

Ângelo de Agostini angedemari@gmail.com

Campinas

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BATTISTI E A CIDADÃ ITALIANA

Diante da perplexidade que o caso Battisti causa a todos os cidadãos lúcidos e não entorpecidos pela canhestra lógica ideológica PeTista, a lamentável decisão do STF - que parece agir sempre na contramão das expectativas dos brasileiros -, referendando o desvario de Lula de negar a extradição de comprovado meliante, é recebida como um soco no estômago. Nossas lenientes leis já nos tornaram, de há muito, uma sociedade passiva e condescendente com assassinos nativos confessos - é o caso do jovem estudante da USP, uma exemplar comprovação do fato - e, agora, governo e Judiciário nos tornam uma espécie de pária internacional.

Resta, como cidadão inconformado, sugerir que o governo da Itália em retaliação, retire o título de cidadã italiana concedido, a toque de caixa e com a ação direta do Itamaraty, a dona Marisa Letícia Lula da Silva. O ato teria um emblemático significado de desagravo à família italiana, aos cidadãos brasileiros que não comungam a lógica que extradita esportistas cubanos e liberta assassino italiano e ainda daria adequada resposta ao ex-presidente.

Daniel Debiazzi danieldn@ajato.com.br

São Paulo

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REPRESÁLIA

Sugestão ao governo italiano: em vez de boicotar a Copa do Mundo de 2014, já que o povo brasileiro

não tem nada com isso, de fato melhor seria, como uma boa represália, retirar

a cidadania italiana da mulher e dos filhos de Lula, que foram

solicitados pela ex-primeira-dama Marisa Letícia para garantir um

futuro melhor para seus filhos, e que foi concedida apenas para

agradar a Lula, já que a ascendência italiana dela é extremamente remota

e ela nem sequer fala italiano, segundo declarou na ocasião o jornal

Corriere della Sera.

Ronaldo Gomes Ferraz ronferraz@globo.com

Rio de Janeiro

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NOTA ZERO

Conforme declarações do ministro Gilmar Mendes, ocasião em que afirmou que o Supremo saiu diminuído no caso Battisti, eu diria muito mais: saiu também desacreditado perante a opinião pública. Além do que comprometeu a imagem do Brasil perante o mundo, tudo isso graças à péssima decisão e interferência direta no caso de Lula. Se pudessemos arguir uma nota para o encerramento do caso, de zero a dez, sem a menor sombra de dúvida, seria nota zero.

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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ESTUPEFAÇÃO

Não precisamos que um indivíduo como esse sr. Battisti venha com demagogia dizendo que "entende o Brasil". Infelizmente, nós, brasileiros, é que deixamos de entender o Brasil a partir de 2003 e estamos estupefatos com a decisão, incompreensível da nossa mais alta corte. Graças a Deus, houve aqueles que foram voto vencido (três), mas expuseram a indignação da maioria do povo brasileiro quanto à permanência em liberdade no nosso país de um assassino julgado e condenado na Itália e na França e que, inclusive, cometeu crime no Brasil (falsário).

Com essa decisão, nós, os comuns, não teremos surpresa com o esperado/demorado julgamento do mensalão.

Quem viver verá!

José Geraldo Santana acquaartegiana@yahoo.com.br

São Paulo

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IRRELEVÂNCIA

Ao ignorar o tratado internacional aprovado pelo Congresso e dar guarida ao terrorista italiano, o STF afronta um país democrático e amigo. Muitos cidadãos podem achar que o STF está de costas para o Brasil e que corre o risco de se tornar irrelevante. Aumentar ainda mais o descrédito do nosso Judiciário é muito ruim.

Otávio Duarte duarteotavio@hotmail.com

São Paulo

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CASO LUBECA

É triste ver o Supremo de joelhos diante do advogado petista Luiz Eduardo Greenhalgh. Lembram-se do caso Lubeca-Panamby? Pois é, aí tem!

Renata Velludo Junqueira rvjun@hotmail.com

São Paulo

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BOCA FECHADA

Como informa o Estadão (10/11, A10), em "Texto subjetivo abre brecha em tratados de extradição", "o ex-presidente Lula decidiu não extraditar Battisti alegando que

este corria o risco de ser perseguido na Itália". Será que Lula não sabe, juridicamente falando, o que é "prisão perpétua" e que o verbo perseguir quer dizer correr atrás? Se o dito cujo estiver preso perpetuamente, como correr o risco de ser perseguido?

É como diz o ditado popular, "em boca fechada não entra mosca", e também não saem agressões à gramática!

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

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BATISTTI FICOU

Soube que recentemente o governo brasileiro devolveu um general argentino para um acerto de contas. Já a Itália desperdiçou todas as oportunidades de aderir à comunidade bolivariana de nações do companheiro Chávez e não tem o direito de reclamar: é a leitura que se pode fazer das decisões de nossos governantes. É preciso deixar claro que posições e atos de um governo aparelhado por ideologias transnacionais não correspondem ao sentimento do brasileiro comum, uma maioria profundamente envergonhada com os acontecimentos. Somos reféns de um governo que violenta nossos valores e nossa consciência, pouco diferente do que ocorre na Líbia. Se os italianos não reagirem à altura e deixarem barato, é que baixaram a cabeça por muito pouco, tal qual nos habituamos a fazer para nossos vizinhos bolivarianos.

Antonio Cavalcanti da Matta Ribeiro antoniodamatta@ig.com.br

Guarulhos

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ALMA LAVADA

Manter Cesare Battisti no Brasil fará, mais uma vez, com que os países mais desenvolvidos vejam com maus olhos nosso país.

A decisão do Supremo Tribunal Federal, de tão política, chega a ser risível e, ao mesmo tempo, é uma vergonha!

Espero, não como descendente de italiano que sou, mas como brasileiro, que o Tribunal de Haia consiga, se é que é possível, reverter essa decisão bizarra da Justiça do Brasil. O mais importante é que, na prática, rasgou-se o tratado de extradição. O ministro Cezar Peluso, presidente de nosso STF, em seu pronunciamento final, de forma brilhante "lavou a alma" do brasileiro minimamente informado. Foi taxativo: "Descumpriu-se o direito, a lei".

Voltamos ao início da colonização do Brasil, onde era comum

decidir-se: aos amigos do rei, tudo! E aos inimigos,

"lex, dura lex"!

Wander Cortezzi w.cortezzi@uol.com.br

São José do Rio Preto

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VAMOS CRIAR NOVA LEI?

Após a libertação do honrado sr. Battisti, só nos resta editar lei, uma vez que ela é igual para todos, que conceda liberdade imediata a todos os que praticaram até quatro homicídios.

Luzita Baccini luzitabaccini@uol.com.br

São Paulo

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SOBERANIA E VERGONHA

O julgamento da extradição de um assassino de outro país veio demostrar o despreparo de nossos políticos e das estruturas públicas. A soberania não se mede apoiando os fora-da-lei, os assassinos, os corruptos. Seguramente os brasileiros não desejam essa pseudo-soberania, que encobre a safadeza dos "companheiros", essa "ética" dita há pouco. Essa soberania usada nesse episódio pode ir para o lixo e deixará a nós, brasileiros, orgulhosos e confiáveis. Lembram de De Gaulle? Estaremos revivendo o que ele disse...?

Odilon Stefani dilostefani@hotmail.com

São Paulo

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POBRE OSAMA

Não consigo deixar de pensar que Osama bin Laden teria encontrado refúgio certo no Brasil. Primeiro, porque sempre poderia dizer que sua luta era "política" e, melhor ainda, contra os Estados Unidos da América, os "imperialistas". Jamais o Brasil o extraditaria! Talvez ele ganhasse até uma medalha. Certamente, ganharia uma bolsa-refugiado e um cargo no Conselho dos Direitos Humanos. Pelos critérios observados pelo Brasil, da Presidência, passando pela AGU e terminando no Supremo Tribunal Federal, Osama seria o refugiado perfeito.

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

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MUDANDO DE ASSUNTO

Para um leigo em letras jurídicas, podendo ser um burro ou não, o que aconteceu no caso Battistti foi que, dada uma indecisão do STF, remeteram a questão ao presidente da República, uma vez que um ministro dele, o da Justiça, havia concedido refúgio ao extraditando e cujo entendimento era que esse caso todo não passava de crimes políticos. O então presidente da República entendeu ou foi convencido por outros de que de fato eram crimes políticos e optou pelo asilo. Foi isso. O resto é perfumaria e, por falta de outros assuntos ou escândalos, ficam procurando pelo em casca de ovo. O Battistti não foi extraditado, vai ficar por aqui, todo mundo vai continuar vendendo para o Brasil, todo mundo vai continuar comprando do Brasil, a Itália inclusive, e fim de papo, que está mais do que na hora de se mudar esse disco, que já está ficando arranhado de tanto tocar. E o Brasil continua uma democracia e para nós, brasileiros, nada vai mudar. Os que estiverem envergonhados que mudem para a Itália e arrumem um emprego por lá e nunca mais voltem para cá. Será um enorme favor. O difícil mesmo será arrumar esse tal emprego.

José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

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SANTÍSSIMA IGNORÂNCIA

O Brasil de hoje é um país aberto ao terrorismo mundial. Muito em breve, podemos ter por aqui representantes do ETA, da Al-Qaeda, do Hamas, do Hezbollah, das Farc e de outros grupos. Os representantes desses poderes avacalhados que temos hoje no Brasil devem estar chorando até hoje a morte de Osama bin Laden, por ter acontecido antes que eles conseguissem trazê-lo para cá, para o paraíso dos terroristas. Pois nos últimos anos o Brasil se transformou na casa dessa gente.

Esse criminoso italiano só está tendo essa mordomia toda porque o governo brasileiro está cheio de militantes de organizações como a em que Cesare Battisti atuou. Nos anos 60 e 70 eles também pegaram em armas para praticar terrorismo e matar pessoas. Muitos desses que estão hoje no poder, naqueles anos, atacaram bases militares, roubaram bancos, colocaram bombas em parques de diversão e sequestraram autoridades. Por isso, hoje no poder, eles se sentem na obrigação de amparar os companheiros. É a única explicação que encontro para justificar a proteção dispensada pelo governo brasileiro a esse assassino italiano.

As pessoas podem não se lembrar da sua fisionomia, porque o tempo não perdoa, mas o bigode e a habilidade de tirar gente irresponsável da cadeia não mudaram. Feliz, como quem acabava de ganhar um prêmio na loteria, o advogado de Lula, que tantas vezes o tirou da prisão - nos tempos em que a Justiça não julgava pelo instinto, mas pela razão -, comemorou a liberdade de Cesare Battisti e até já pediu visto permanente para seu cliente ficar no Brasil. Mas o que será que os anfitriões de terroristas que temos hoje em nosso país ainda vão poder oferecer ao colega Battisti? Sua naturalidade brasileira? Sua filiação ao PT? Se o terrorista italiano tiver sorte como os daqui tiveram, ele ainda poderá ser um deputado, senador ou ministro. Presidente ele não pode, a não ser que mudem nossa Constituição, e aí é só o Lula lançá-lo candidato que os romeiros da santíssima ignorância o apoiarão.

Não acredito que a Corte Suprema do Brasil tenha negado a extradição desse condenado para confrontar os povos brasileiro e italiano. Mas acredito que os seis ministros que votaram pela adoção desse criminoso o fizeram para validar as conveniências políticas dos seus padrinhos, mesmo que sacrificando suas opiniões de juristas. É oportuno lembrar que, dos ministros do Supremo Tribunal Federal que votaram contra a extradição de Cesare Battisti, um foi indicado pela presidente Dilma; um pelo ex-presidente Collor de Mello (seu primo); e os outros quatro indicados pelo ex-presidente Lula da Silva.

O lugar desse terrorista italiano é no país dele. A menos que se entenda que todo terrorista tenha de ser exilado noutro país. Sendo assim, precisamos mandar os daqui para outro lugar.

Enquanto os cidadãos brasileiros não dispõem de nenhuma segurança, um terrorista condenado à prisão perpétua na Itália vai passar a andar protegido dia e noite em nosso país, para não ser importunado.

É a volúpia do poder mostrando suas tendências!

Francisco Ribeiro Mendes mendes.brasilia@gmail.com

Brasília

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SÓ AQUI...

Todo dia vemos casos em que um juiz determinou a soltura de um preso porque cumpriu simplesmente a lei. Não é o caso do Supremo, tudo o que cai lá é questão de interpretação, de jurisprudência. Se existe a lei, por que um monte de togados fi-

cou debatendo por sete horas uma coisa firmada, regulamentada? Desde quando cabe ao um semialfebetizado decidir, julgar o caso Battisti? Só aqui, no país de tolos.

Nelson Mendes nelsonmendes2009@bol.com.br

São Bernardo do Campo

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ABJETO E CANHESTRO

Quero expressar meu apoio, solidariedade e desculpas ao povo italiano por esse desastroso caso desse ser abjeto e canhestro, Battisti.

Quem sabe mais para a frente saberemos votar melhor e também conseguiremos mecanismos melhores de escolher os ministros do STF?

Dá para sentir vergonha de ser brasileiro.

Luiz Fernando Freixo lffreixo@terra.com.br

Santos

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STROESSNER

Aqueles que criticam a decisão do STF sobre Battisti protestaram contra o asilo ao ditador paraguaio Alfredo Stroessner em Brasília até o dia de sua morte? Ou talvez a revolta seja só contra terroristas de esquerda?

Fernando Corrêa fernandocorrea1981@yahoo.fr

São Paulo

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BOICOTE

Espero que o livro "Ao Pé do Muro" seja um verdadeiro fracasso e faça com que o Cesare Battisti desapareça de vez do País. Vamos boicotar, pessoal! Você não quer sustentar mais um ex-terrorista no País.

Para completar a besteira, será que o Lula da Silva fará a apresentação na contracapa do livro?

Laert Pinto Barbosa laert_barbosa@ig.com.br

São Paulo

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DUPLA IMPUNIDADE

Muito se falou de Cesare Battisti e das teses jurídicas do engavetador-geral para livrá-lo da prisão no Brasil pelos crimes cometidos na Itália. Mas a história não é só esta e esse candidato a cidadão brasileiro entrou no país de forma ilegal e com passaporte falsificado. E apresentação de documento falso é crime qualificado em nosso Código Penal.

Bom, agora e só saber se mesmo com esse crime cometido ele poderá se tornar cidadão brasileiro e se, aberto o precedente, poderemos angariar divisas com os recursos de todos os bandidos, terroristas e escroques do mundo.

Márcio M. Carvalho mmcoak@hotmail.com

Bauru

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FRASES INFELIZES

O ex-presidente Lula foi muito infeliz na sua decisão quando, algum tempo atrás, declarou inocente aquele assassino italiano, e todo mundo sabe a repercussão negativa que deu. Passado todo esse tempo, novamente o Brasil e o mundo ocidental são surpreendidos com a fala do ex-presidente. Certamente ele voltará nos braços do povo na próxima eleição, mas não com os votos dos paulistas e paulistanos. Isso ele nunca conseguiu nem conseguirá. Quem viver verá.

Isael Coleone isael.coleone@itelefonica.com.br

Indaiatuba

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ATRASO DE VIDA

Com o comportamento atual e as palavras do recém-ex-presidente da

República, estamos 96 anos atrasados (Rússia), daqui há 28

entraremos em divergência "fria" com os EUA e após tudo isso,

vitoriosos, enfrentaremos os chineses passados mais 60 anos. Contando

que "o cara" (Lula) convença o mundo a nos esperar no acostamento da

estrada da vida...

Paulo Sergio Tonholo Silva paulotonholo@gmail.com

Salto

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"QUI NO, MASCALZONE"

O Estadão de 10/6 nos informa que o Battisti, condenado por quatro assassinatos, segundo decisão da Justiça italiana, decidiu, para insatisfação nossa, viver em São Paulo, agora que o STF resolveu o seu problema. Paralelamente, o editorial do jornal sob o título "O STF e a libertação de Battisti" (A3) lembra que "o caso começou em 2008, quando o então ministro da Justiça, Tarso Genro, contrariando parecer da Procuradoria-Geral da República e decisão do Comitê Nacional para os Refugiados, concedeu a Battisti o status de refugiado político, evitando com isso sua extradição" Ora, esse senhor pertenceu a um grupo terrorista italiano de esquerda denominado Proletários Armados pelo Comunismo, que praticou assaltos e assassinatos na década de 70, tentando se apoderar do poder na Itália, país que vivia em plena democracia. Era assemelhado às Brigadas Vermelhas, facção que sequestrou e assassinou o então primeiro-ministro italiano Aldo Moro, depois de 55 dias de cativeiro. Comparando com os dias de hoje, eles eram uma espécie de Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), portanto, não cabe a ele o status de refugiado político. Não acredito que o atual governo brasileiro teria o desplante de acolher guerrilheiros das Farc em nosso país como refugiados políticos. Mas a sua escolha de viver em São Paulo é infeliz, pois ele não tem nada em comum com o nosso povo. Os paulistas rebelaram-se em 1932 para que a ditadura Vargas promulgasse uma nova Constituição, jamais para derrubar pelas armas um governo legalmente constituído. Seria melhor se escolhesse Porto Alegre, sob as asas do agora governador Tarso Genro, seu guru. Quiçá poderia ocupar a Secretaria de Segurança Pública daquele Estado, por seu conhecimento das artes bélicas.

Gilberto Pacini benetazzos@bol.com.br

São Paulo

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CELEBRIDADE

Elevado no Brasil à condição de celebridade por obra e graça do então ministro da Justiça Tarso Genro, com aval incondicional de Lula e Suplicy, esperamos para muito breve entrevista do sorridente monstro italiano para Sonia Abraão, Ratinho, Datena, Faustão, Ana Maria Braga e até a Gabi.

Erico L. S. Pereira erico_ooo@yahoo.com.br

Valparaíso