Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 15/03/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

CONTAS PÚBLICASMinistérios inchados

É estarrecedora a notícia Inchaço cria "Esplanada oculta" e gasto de R$ 100 milhões por ano para União (Estado, 13/3, A4), sobre o abuso do erário com aluguéis, sem licitação, de prédios na capital federal para acomodar servidores, distribuídos em 37 ministérios (FHC deixou 26). O exemplo mais flagrante está no Ministério da Pesca e Aquicultura, com um prédio espelhado de 14 andares e média de 27 servidores por andar. Ainda assim, 67 servidores e a própria ministra Ideli Salvatti (PT) lá não comparecem, mas dão expediente na Esplanada dos Ministérios. O contrato de aluguel do prédio é de R$ 7 milhões anuais, enquanto a "indústria" do pescado nacional permanece na mesma pasmaceira de antes da constituição da Pasta: diante da grandeza de nossa costa marítima e de nosso sistema fluvial, a produção de 990 mil toneladas de pescado por ano não cresceu desde o início do primeiro governo Lula.

AMADEU R. GARRIDO DE PAULA

amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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Mau cheiro

O Ministério da Pesca está cheirando a peixe podre. Com oito anos de produção pesqueira sem crescimento (em sintonia com um governo improdutivo), a Pasta paga R$ 575 mil de aluguel mensal para que 374 ostras ocupem um prédio de 14 andares. Como a caixinha da pescaria soma R$ 803 milhões em iscas gordas, a titular da Pasta e seu cardume de 67 rêmoras, para não se sentirem como sardinhas em lata, deitam a rede em outro prédio, na Esplanada. É doce - e rentável - morrer no mar de Brasília! Quantas casas para famílias de bagrinhos pobres poderiam ser construídas com esse dinheiro?

FLAVIO MARCUS JULIANO

opegapulhas@terra.com.br

São Paulo

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Peixe gordo

De tanto cevar o pesqueiro, acabou em Ministério. Ideli, pescadora profissional de águas turvas e salobras, finalmente ganhou o campeonato de pesca: o melhor peixe robalo foi ganho por ela.

JOSÉ PIACSEK NETO

bubapiacsek@yahoo.combr

Avanhandava

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Nada austera

A tão falada austeridade nas contas do governo Dilma - com que o Planalto está quase conseguindo que os brasileiros se iludam - é totalmente desmascarada pela reportagem sobre o inchaço nos Ministérios. Isso é austeridade? Não, é um enorme escândalo!

MARIA TEREZA MURRAY

terezamurray@hotmail.com

São Paulo

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ORÇAMENTOO corte em 2011

O governo Dilma tem razão para cortar em 2011 os R$ 50 bilhões do Orçamento. Sem eleições, fica mais fácil manobrar os cortes e domar a vontade de parlamentares e ministérios de gastar o que fora previsto em votação no Congresso. No entanto, em 2012 haverá eleição para prefeitos e vereadores. Aí, sim, a torneira do erário jorrará, a fim de satisfazer coligações e aliados políticos. Um jeito claro de abrandar a oposição e, quem sabe, o fogo amigo.

BRUNO MACHADO

bcms@ig.com.br

Belford Roxo (RJ)

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ESTATAIS PAULISTASA MODA PEGOU

A moda, pelo visto, pegou. Os carguinhos de conselheiros nas estatais paulistas usados pelo governo de São Paulo para acomodar aliados são uma vergonha. Serão conselheiros que, sabemos, estarão lá só pelo rendimento. O exemplo de Dilma Rousseff, que assentou os amigos sindicalistas em nada menos do que 59 vagas em conselhos de estatais, começa a ser seguido. Isso, sim, valeria a capa nos jornais do País.

MARIA C. ROCHA AZEVEDO

crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

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APOSENTADORIASRurais e urbanas

O editorial Aposentadoria custosa e desigual (14/3, A3) coloca a questão da injustiça com que são tratados os aposentados no Brasil. Só faltou dividir o Regime Geral da Previdência Social em no mínimo duas partes, as aposentadorias rurais (os que não contribuíram, da Constituição de 1988, que são 8 milhões) e as aposentadorias urbanas (os que contribuem). Chegaríamos à conclusão de que as aposentadorias urbanas são superavitárias e não podem ser penalizadas numa eventual reforma da Previdência. Por uma questão de justiça, elas mereciam ser recompostas.

GUSTAVO GUIMARÃES DA VEIGA

gjgveiga@hotmail.com

São Paulo

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ENERGIA ATÔMICAO desastre japonês

O acidente nuclear do Japão mostra ser um bom momento para o Brasil refletir sobre a real necessidade de construir a usina de Angra 3, numa região que há pouco sofreu um dos maiores desastres naturais da história do País.

MÁRIO BARILÁ FILHO

mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

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Falta confiança

Aos entusiastas da energia atômica a ser gerada no paraíso ecológico de Angra, peço que avaliem os danos do acidente japonês. Realmente, não se trata de uma fonte de energia confiável.

FÁBIO DUARTE DE ARAÚJO

fabionyube@visualbyte.com.br

São Paulo

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O muito é pouco

Medidas de segurança em usinas nucleares nunca serão suficientes, mas minimizar as causas de um acidente exige permanente ação de nossa inteligência científica, que deve ser usada na obra de Angra 3. Angra 1 e Angra 2 não têm instruções e corredores de evacuação livres nem treinamento humano de defesa real.

JÜRGEN DETLEV VAGELER

vatra_ind@yahoo.com.br

Campinas

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ESTRADASTsunami tupiniquim

O número de mortos no maior terremoto da história do Japão deve chegar a muitos milhares. Por aqui, só no carnaval perdemos mais de 200 brasileiros nas estradas. Somando a essas vítimas os rotineiros assassinatos nas nossas cidades, o País deve contar todo ano um número de vítimas fatais similar ao do Japão nessa tragédia. Um verdadeiro tsunami tupiniquim, só mais discreto e constante que o japonês.

NELSON CARVALHO

nscarv@gmail.com

São Paulo

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"O corte de R$ 50 bilhões parece um band-aid numa ferida que se abre cada vez mais"

KÁROLY JANOS GOMBERT / VINHEDO, SOBRE O ORÇAMENTO DE 2011 E OS GASTOS DO GOVERNO

gombert@terra.com.br

"Corte de gastos dos aposentados já superou a meta prevista"

ROBERTO TWIASCHOR / SÃO PAULO, IDEM

rtwiaschor@uol.com.br

"Acaso a podridão de Brasília contaminou o Palácio dos Bandeirantes?"

ROGÉRIO PROENÇA RIBEIRO / ARARAS, SOBRE OS CONSELHOS DAS ESTATAIS PAULISTAS

roger_fani@hotmail.com

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TEMA DO DIAJapão busca ajuda para resfriar usina

País solicitou auxílio dos EUA para controlar a situação em usinas danificadas após terremoto de sexta

"Até que enfim pediram ajuda técnica. Isso deveria ter sido ofertado ou requisitado bem antes do tempo em que foi feito."

MARCOS PRADO

"Há alguns meses, o premiê japonês queria que Obama tirasse as bases militares do Japão. Na hora em que o cinto aperta, bate-se na porta de quem pode ajudar."

JOÃO PEREIRA

"Hora do mundo todo correr para fazer algo rápido."

RENATO SAAD

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

FIM DO APARELHAMENTO POLÍTICO

 

Como bem disseram neste espaço os senhores Agnes Eckermann e Silvano Corrêa (13/3, A3), é revoltante a indecência do aparelhamento político das nossas ditas "estatais". Essa anomalia - aceita pacificamente pela nossa oposição -, encontra-se agora vergonhosamente institucionalizada através de lei sancionada por Lula nos seus últimos momentos e constrangidamente regulamentada, nota-se, pela presidente Dilma Rousseff. Convém relembrar que essa excrescência brasileira, presente também nos estados e municípios, decorre do erro de se considerar governamental o que deveria ser estatal.

Independentemente da ideologia predominante no Congresso, nossos parlamentares teriam que colocar um freio e abortar de vez tais práticas medievais do País. Nos países do Primeiro Mundo, capitalistas ou socialistas, é comum, em empresas com capital majoritário do Estado o executivo poder indicar apenas um terço do seu Conselho de Administração. O governo, com o seu um terço (1/3), escolhe quem ele quer, desde que seus candidatos possuam comprovada idoneidade moral e técnica. Os demais membros são constituídos por membros natos da sociedade, independentes, com estreita ligação científica ou funcional com as atividades da estatal e de conformidade com a lei específica que define a sua estrutura de controle, comando e objeto social. Agindo assim, nossos congressistas, mesmo na base do governo - os da oposição não se dá mesmo para contar - deixariam de ser considerados "vaquinhas de presépio" e estariam prestando relevante serviço ao governo Dilma. Basta consultá-la. É notório que ela quer isso. E o Brasil idem!

 

Nilson Otávio de Oliveira noo@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A CORTE DE IDELI

 

 

Um Ministério como o da Pesca cuja produção nos últimos 8 anos se manteve em 990 mil toneladas de pescado, neste mesmo período recebeu recursos aumentados em 70 vezes, passando de R$ 11 milhões para a R$803 milhões. Entretanto, isso não significou nem um peixinho à mais na rede...mas em compensação, este ministério nada producente paga de aluguel R$575 mil por mês para ocupar um prédio de 14 andares, onde trabalham 374 servidores fazendo o quê , durante todo esse tempo, não sei, já que o setor da pesca não apresentou mudança alguma em seus resultados nos últimos anos. Pensei que Ideli Salvatti , ministra da Pesca trabalhasse nesta casa pomposa , mas fiquei espantada quando soube que ela e sua Côrte composta de 67 assessores (repito, Ideli e seus 67 assessores) preferem dar expediente num prédio da Esplanada dos Ministérios... Enquanto as cooperativas de pesca se queixam de abandono , penúria e promessas não cumpridas , em Brasília a Côrte de Ideli se refestela em abundância ...

 

Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MINISTÉRIOS

 

Com FHC, 26, com Lula, 37, Dilma quer mais dois, Micro e Pequena Empresa, e Infraestrutura Aeronáutica, serão então 39. A quantidade de Ministérios e Secretarias no governo brasileiro, é um número que nunca diminui, é um número que não aceita o sinal menos. Se existe a Secretaria das Mulheres porque não a dos Homens e das Crianças, e porque não podem todos fazer parte da secretaria dos Direitos Humanos? E o Ministério do Planejamento? Se planejasse, já teria cortado aquele número pela metade... Integração Nacional e Desenvolvimento Social, por que não se unem? Agricultura e Pesca idem, junto com o do Desenvolvimento Agrário. Secretaria de Portos, não cabem ai a Infraestrutura Aeronáutica, as Estações e as Rodoviárias? E o Ministério da Educação? Já inaugurou? Enfim, a Secretaria da Igualdade Racial é mais uma aberração que traz o racismo no nome e como a maioria dos Ministérios e Secretarias desse governo, só deve para inchar a máquina governamental, elevar o custeio às nuvens, e principalmente promover a farta distribuição de cargos, para acalmar a Torre de Babel que se tornou o emaranhado de alianças partidárias montadas para viabilizar o governo petista.

 

Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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INCHAÇO = INEFICIÊNCIA = INFLAÇÃO

Vejam a falta de compromisso com o resultado no governo do partido dos pobres de ideias.No ministério da Pesca eles saíram de um gasto de R$11 milhões e foram para um gasto de R$ 803milhões mas a produção nacional continuou com 990 mil toneladas de pescados,projetando isto para 37 ministérios e estão aumentando este numero também,somente para acomodar as pessoas estão gastando de aluguel R$100 milhões por ano.Este tipo de gestão amadora ao longo do tempo gera descontrole e inflação como aconteceu no passado.

Nelson Pereira Bizerra nepebizerra@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MINISTÉRIO DA PESCA

 

 

Existe um buraco sem fundo no Ministério da Pesca que a população precisa dar um basta. O pior de tudo é que o Ministro do Trabalho Carlos Lupi, sai em defesa dizendo que os "beneficiários do Bolsa Pesca", devem ficar em "sigilo", sendo que levantamento feito pela Revista Isto É, muitos beneficiários jamais foram pescadores, existindo até funcionários públicos vivendo desta boquinha, todos pagando propina para o presidente da colônia. Se isso acontece em apenas um Ministério imaginem nos outros 37? Já temos o sigilo nos Cartões Corporativos que apenas no primeiro mes do governo Dillma os gastos subiram 72%. Tudo sigiloso! Até quando iremos sustentar essa gente sem escrúpulos e vergonha na cara? Queremos tudo às claras para saber para qual vertedouro escorrem nossos impostos!

 

 

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PENTE FINO

 

 

A notícia envolvendo Conselheiros de estatais é velha. Antes de ser eleita, a presidente Dilma também era conselheira da Petrobrás, muito se falou, mas nada se fez. Como a prática não tem sido fiscalizada e muito menos punida, era de se esperar que mais governos fizessem o mesmo. Hoje é o governo de São Paulo, mas bastaria um pente fino em todas as administrações e veríamos a lista só aumentar. Um descalabro. Infelizmente, nesse país tupiniquim, onde os parlamentares governam de costas para a população o resultado só poderia ser esse. A corrupção vem tomando cada vez mais espaço nas esferas governamentais, afinal o lema tem sido se "eles fizeram por que nós não podemos fazer"? Está faltando o povo acordar e dar um basta nessa pouca vergonha.

 

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A HERANÇA MALDITA

 

Ouvimos e lemos isoladamente comentários que caracterizam o fim do regime Lula como uma herança maldita. A recente observação construtiva do FMI reprovando as contas públicas do Brasil, e criticando a política fiscal adotada pelo governo, foi contestada com ironia pelo Ministro Mantega. Vejamos o legado do regime Lula: a) Saldo de despesas não pagas de R$ 130 bilhões; b) descontrole fiscal, elevando a divida publica à mais de C$ 3,4 trilhões, gerando crescentes gastos de juros, já superando R$ 180 bilhões no ano 2010; c) déficit anual do balance de pagamentos de US$ 70 bilhões, coberto atualmente com investimentos estrangeiros, cuja continuidade não é garantida em vista da ainda balançando economia internacional (Japão??); d) crescente déficit anual da INSS, superando R$ 50 bilhões; e) insustentável situação de saúde publica, educação, segurança e outras essenciais administrações, por carência de eficiente gestão e de indispensáveis investimentos públicos; f) índice oficial da inflação, de 0,85% em janeiro, a mais alta em seis anos. g) falta de promoção no Legislativo da tão indispensável reforma tributaria. Uma colossal carga para o governo Dilma que mereceria uma oposição construtiva mais do que política se pretender, como parece ser o caso, promover as cruciais medidas necessárias para evitar enfrentarmos um futuro sombrio na situação econômica, social e política de nosso pais.

 

 

Pablo L.Mainzer plmainzer@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TSUNAMI

 

Há no universo duas espécies de tsunami: um que destrói e outro que dá prêmios. O primeiro vem da fúria da natureza,destruindo partes de países, cidades sendo arrasadas, matando milhares de inocentes, como vem acontecendo com o sofrido Japão,e o outro tsunami,ao contrário, acontece no Brasil, vem da fúria de uma política desavergonhada, que dá galardão a dois políticos. Um, réu em processo judicial em andamento no STF, envolvido no famigerado caso do mensalão, foi escolhido e nomeado para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a principal, da Câmara dos Deputados federais,deputado João Cunha (PT), sem a menor credencial profissional e moral para exercer o cargo. E o outro, o petista deputado Genoino, ex-guerrilheiro do PCdoB, pasmem, foi nomeado assessor especial para o Ministério da Defesa. Especial, quer dizer o mais importante conselheiro do ministro! Que calamidade! Este tsunami corrompe e é próprio de quem não tem consciência. Cuidado, ministro,há algo de podre no reino da Dinamarca, como dizia o grande poeta Shakespeare.

 

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TRAGÉDIAS

 

 

A natureza cansou de ser devastada. Por todo o planeta ela se rebela. A ganância dos homens está recebendo uma resposta trágica e violenta. A tragédia no Japão nada mais é do que a prova insofismável de que a natureza está muito acima de toda a tecnologia da humanidade. Aqui no Brasil as tragédias naturais passaram a ser diárias. As grandes chuvas que acontecem seguidamente no sul e sudeste, e todos os outros fenômenos climáticos que estão surgindo, não deveriam ser surpresa para os técnicos no assunto. De forma genérica, só se fala no aquecimento global que afeta todo o planeta. Jamais mencionam o fato concreto que é o reservatório de Itaipu, criado artificialmente em 1982, com uma área total de 1.300 km2. No fundo do mesmo ficaram toda a fauna e flora local. O grandioso Salto de Sete Quedas ficou submerso. A formação deste lago não modificou apenas a geografia daquela área. Modificou todo o ecossistema da região. Não é preciso ter nenhum mestrado em ecologia para perceber que tamanha agressão a natureza não poderia ficar impune. Em 1980, quando estava em Foz do Iguaçu, um engenheiro ambiental alemão disse uma frase que nunca esqueci: "daqui uns 30 anos vocês vão começar a pagar por este crime ecológico que é o Lago Artificial de Itaipu". Outros lagos iguais ao de Itaipu vem sendo criados por todo o Brasil ao longo do tempo. Os assassinos da natureza desmatam a região amazônica, para ganhar dinheiro com a venda da madeira, criando pastagens para a engorda do gado ou para a plantação de soja. As florestas das nossas regiões serranas são devastadas para darem lugar as favelas ou residências e hotéis de alto luxo. As praias que foram aterradas para a construção de casas, hotéis e grande comércio, começam a ser devastadas pela revolta dos oceanos. Todas essas ações criminosas são embaladas impunemente pela pior tragédia do Brasil: a corrupção.

 

 

Wilson Gordon Parker wgparker@oi.com.br

Nova Friburgo (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DIFERENÇA GRITANTE

 

O japonês pode reclamar das agruras do tempo, o brasileiro não. Lá, do outro lado do mundo, super estruturas de competente engenharia civil tentam encarar imprevisíveis mega eventos climáticos, aqui, ano após ano, durante décadas, chuvas de verão recorrentes são responsabilizadas injustamente por enormes danos causados a um sistema infraestrutural de má qualidade, mal planejado e mal executado por empreiteiras incompetentes, envolvidas, muitas vezes, em licitações espúrias, patrocinadas por órgãos governamentais, muitas vezes, corruptos.

 

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HIPÓCRITAS

 

Assisto os noticiários da TV, leio jornais, ouço as noticias pelo rádio, mas não vejo ninguém, nenhuma autoridade mundial dizer: somos os únicos culpados por tudo que está acontecendo no planeta. Cada um arruma uma desculpa para justificar as catástrofes, os tsunamis e etc. São todos hipócritas o maior cego é aquele quer não quer enxergar....

 

Oswaldo Abrão José oaj007@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENERGIA NUCLEAR NO JAPÃO

 

O Japão é conhecido como um pais que sofre constantes problemas com atividades sísmicas. Seu povo é preparado, desde a infância, para saber como se preparar e enfrentar as consequências desses fenômenos. Já vimos muitos documentários na TV a esse respeito. Suas construções são concebidas para não desabarem com tanta facilidade. Porém com este último terremoto, que foi gigantesco, e os que o seguiram, sendo que o primeiro causou um grande tsunami, o Japão deveria pensar em substituir as suas fontes de energia. As usinas nucleares estão em estado de alerta (agora são 3), e, caso sofram fazamento de radiação, podem vir a causar ainda mais danos, esses dificilmente irreparáveis., não só para o Japão, mas para muitos outros países. Seria melhor que pensassem nessa renovação de produção de energia. Está provado que usinas nucleares, no Japão, não são suficientemente muito seguras.

 

Carlos E. Barros Rodrigues ceb.rodrigues@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SALVO PELA MARINHA

 

O japonês Hiromitsu Shinkawa, de 60 anos estava recolhendo o que sobrou da sua casa, em Minamisona, na região nordeste do país, destruída pelo terremoto que atingiu o Japão. Mas quando se deu conta, tinha sido arrastado para o mar pelo tsunami que se seguiu ao tremor. Shinkauwa ficou a deriva por dois dias agarrado ao telhado de madeira da sua casa. Foi resgatado ontem, domingo, em alto mar, afastado 15 Km da costa, por um grupamento da Marinha. Sua mulher não teve a mesma sorte, desapareceu na onda gigante. Durante os dois dias de naufrágio, tentou muitas vezes, sem sucesso, sinalizar para helicópteros e embarcações, somente sendo visto pelos marinheiros que o salvaram em um bote da embarcação e levado ao hospital por helicóptero e felizmente passa bem, e só lhe resta a lembrança dos momentos de horror vividos em alto mar.

Benone Augusto de Paiva benonepaiva@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENERGIA NUCLEAR

 

Fatos como os que estão ocorrendo com as Usinas Nucleares no Japão , pode levar nossos ambientalistas a mudar seus conceitos quando acreditam que construções de Usinas em nossos rios, agridem o meio ambiente.

 

Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com

Praia Grande

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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JAPÃO

Quando o sol retorna um império encontra-se perdido entre as chamas

Em meio a desastres ocorridos, dezenas de gritos comprimidos exalam Vidas são transformadas em questão de milésimos de segundos

Adultos, crianças, ricos e pobres todos fazem parte da mesma esfera

O Japão inteiro chora, o mundo chora, e uma força conforta

O que restou foi o sentir o amanhã e esperar um sol mais vibrante

Uma luz mais ardente e um olhar mais pertinente da questão

Um calor humano deve surgir frente a mais uma batalha perdida

Viver em tempos difíceis é um obstáculo que todos enfrentamos

Mas transformar essa dor e essas lágrimas em esperança é

Perceber que reconstruir o amanha sempre será possível.

 

 

Patricia Pessoa Ferreira patypessoa23@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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REAÇÃO

A mais recente tragédia que atinge o Japão mostra um quadro assustador. As reportagens televisivas e dos demais órgãos de imprensa mostram imagens que emocionam. E alguns pontos merecem ser destacados. Entre eles, o fato de que o drama maior não foram os terremotos, mas os tsunamis. E se trata de uma país que tem até treinamento para que a população esteja preparada, mas evidentemente, mesmo assim não evitaram os dramas das perdas de vidas e de patrimônios os mais diversos. Por certo, está é a maior crise que aquele pais enfrenta desde a segunda guerra mundial. E deve servir para que o mundo avalie de forma tranquila mas objetiva, qual o futuro do mundo onde vivemos.,E mais, qual o papel que o ser humano pode e deve desempenhar. Não podemos culpar a natureza, que de certa forma, está apenas reagindo às agressões que vem sofrendo ao longo de séculos.

 

Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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VÍTIMAS

Há países, como o Japão, que não podem prescindir das usinas atômicas. Ao mesmo tempo, não há segurança absoluta. Futuramente, ainda surgirão muitas vítimas da radiação. É triste.

Fausto Ferraz Filho faustoferrazfilho@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PREVISÍVEL

 

Os países ricos proporcionaram uma enorme evolução tecnológica em nosso planeta, foram a Lua e já enviaram naves espaciais não tripuladas a outros planetas, mas no planeta Terra estamos convivendo com as catástrofes provocadas pela natureza, dizimando muitos seres humanos, ainda em pleno século XXI, passa-se fome e toda espécie de privações. Ditadores subjugam os seus povos entendendo serem os únicos donos dos seus países e capazes de tudo para se perpetuarem no poder, se enriquecendo a custa do sacrifício do povo. O terremoto ocorrido no Japão atingiu a 8,9/9 graus da escala Richter, esse país possui toda prevenção para tais eventos e o seu povo toda orientação dos procedimentos para enfrentá-los, além do tsunami devastador, ainda há o risco de contaminação nuclear, são mais de dez mil desaparecidos e mais de um mil e trezentos mortos. A cada dia que passa os eventos naturais ceifam maior número de vítimas em todo o mundo, além da enorme destruição de cidades e bens materiais. Será que não estamos conseguindo controlar nem as tragédias previstas?

 

Luiz Dias lfd.silva@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EQUIPARAÇÕES

O Brasil é um país abençoado por Deus, pois aqui não temos, "tsunamis", "terremotos", "furacões" e etc, que provocam verdadeiras catástrofes. Em contra partida temos "políticos", desonestos, ambiciosos e egoístas que nos roubam, arrasam e aniquilam de outra maneira.

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DOIS POVOS

 

Impressionante a capacidade de organização dos japoneses , tanto governo como população As medidas de auxilio aos desabrigados, e os trabalhos de restauração do fornecimento de água e energia aos abrigos e casas. O fornecimento de cobertores p/ abrigar do frio. As doações sendo distribuídas, diretamente do caminhão, sem atropelo . Não vi nenhum galpão e tenho certeza que não veremos prefeitos , ONGs , voluntários e entidades de apoio, brigando p/ter o poder de determinar o momento certo e a forma de fazer a distribuição ''espertos'' pegando as doações p/ um reforço na dispensa de casa ou na renda familiar. Cenas que, infelizmente, ocorreram ante nossas tragédias. " A Natureza em Fúria " ( Estadão ), e não é só no Japão,aqui também a natureza continua fazendo estragos,ontem no RS e hoje no Paraná, em Morretes - Paranaguá , e nós, solidários, procuraremos de alguma forma orar e ajudar nossos irmãos daqui e do Japão.

 

Silvia Lino dos Santos slalinosantos@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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USINA PÉ NA AREIA

 

Não deixa de ser curioso notar que no japão, apesar de todo mundo saber que ocorrem tsunamis "king size", mas apesar disso existe até mesmo usinas nucleares "pé na areia". Se fosse no Brasil iam dizer que é burrice tupiniquim.

 

Luiz Henrique Penchiari luiz_penchiari@hotmail.com

Vinhedo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SAQUES?

 

Foi noticiado algum saque a residências, lojas, etc., no Japão por causa do terremoto? Pelo menos não ouvi. Enquanto aqui... deixa pra lá.

 

 

Panayotis Poulis ppoulis@ig.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TERREMOTO OMITIDO

 

No quadro "Os maiores terremotos da história" (12/3; A4) deixou de ser incluído o terremoto, cuja descrição, abaixo, extraí do site: http://www.library.com.br/Filosofia/terremot.htm "Em 31 de maio de 1970 houve uma catástrofe no Peru sem paralelo na história humana até o presente (abril de 1998), com a possível exceção talvez da destruição da cidade de Pompeia, no ano 79 d.C., soterrada pela erupção do Vesúvio. Naquele dia, um sismo violentíssimo numa região costeira do país - que segundo estimativas teria atingido 9 graus na escala Richter (ou próximo disso) - aliado à ação de um fenômeno pouco conhecido na época, o efeito estufa, fez desabar o pico norte do nevado de Huascaran, na cordilheira dos Andes, situado a 14,5 km de um importante centro econômico: a cidade de Yungay. Em menos de três minutos Yungay foi soterrada por uma massa de gelo e entulho deslocando-se à velocidade de 330 km/h. Estima-se que pelo menos 30 mil pessoas morreram, soterradas por uma camada de 27 milhões de metros cúbicos de entulho, com espessura variando de quatro a dez metros."

 

 

 

Flávio José Rodrigues de Aguiar rsd100936@terra.com.br

Resende (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SOCORRO

 

 

O governo brasileiro, ultimamente tão célere em alienar ajuda internacional - sempre em busca de holofotes e de apoio ao bendito assento no Conselho da ONU - não vai declarar intenção de socorro e apoio ao Japão, país ao qual tanto devemos? Os laços de afeto, integração, cultura e economia são muito mais profundos e históricos do que com qualquer dos países recentemente favorecidos por contingentes, ações e recursos brasileiros. Temos uma dívida enorme para com os japoneses, e muito a prender com eles, sempre tão dignos e sóbrios, mesmo na dor e na calamidade.

 

 

Marly N Peres lexis@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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APOIO BRASILEIRO

 

E aí? Quando nosso governo vai se manifestar oferecendo apoio e recursos a esse país que , com seus imigrantes e descendentes , tanto impulsionou e continua a construir o progresso do nosso país ? Ou ajuda , doações , perdões de dívida (e de pilhagem de empresas nossas : leia-se Petrobrás , Itaipu , corte de cana " solidário " , etc. ) só existem para as " tranqueiras " que nos cercam ?

 

Ricardo Hanna ricardohanna@bol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EFEITOS MACROECONÔMICOS

A tragédia do terremoto no Japão, afora o drama de população local, afeta a economia globalizada como um todo. Segundo os economistas num primeiro momento nós poderemos sofrer os impactos pela baixa das commodities que exportamos. Entretanto, um pouco à frente seremos beneficiados pois, os produtos de nossa pauta de exportação como minérios e alimentos - afinal ninguém vive sem comer e de que, somos os maiores vendedores globais, serão fundamentais e necessários para a recuperação planetária que sempre vem após tsunamis naturais ou econômicos.

 

José de Anchieta Nobre de Almeida josedalmeida@globo.com

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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LÍBIA

 

A Liga Árabe chama o Xerife para intervir na Líbia. Afinal, sempre que se aciona a ONU, os EUA via de regra é quem bancam a fatura. Todos sabem como isso termina: Jovens norte americanos mortos ou mutilados, e os EUA como o vilão imperialista da história. Mais que nunca, o governo dos EUA deveria tratar isso como assunto interno do mundo árabe com o qual os norte americanos já provaram não saber lidar, e no qual não deveriam se meter por só terem a perder.

 

Antonio Cavalcanti da Matta Ribeiro antoniodamatta@ig.com.br

Guarulhos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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REFLEXÕES DO CATIVEIRO

 

 

De Andrei Netto, repórter mantido em cativeiro pelo governo líbio: " Na cela em Trípoli, entendi como o vazio de leis leva à autoridade absoluta de um regime e ao terror do indivíduo". Prestemos bastante atenção a essas palavras, pois tudo é uma questão de gradação: quanto mais observância das leis por parte de todos os poderes constituídos, mais democrático e justo será um país e mais distante estará da barbárie. Mutatis mutandis, o lúcido artigo do Cardeal Arcebispo Dom Odilo P.Scherer (Quanta violência! Por quê? 12/3- Estadão)aborda o mesmo tema, só que referindo-se ao que está ocorrendo no Brasil.

 

Eliana França Leme efleme@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PROGRESSÃO CONTINUADA NAS ESCOLAS DE SP

Li no Estadão, do dia 12 ultimo, que o Governo de São Paulo, através de seu secretário da Educação não pretende acabar com a progressão continuada. Isto é uma afronta sob todos os aspectos. Os pais gastam dinheiro para que seus filhos compareçam nas escolas, estes gastam parte de sua juventude comparecendo nas escolas, perdem a melhor fase de aprender e desenvolver suas inteligências, etc. etc., somente para que o governo apresente uma estatística falsa de ensinamentos. Infelizmente estes alunos irão perceber o quanto foram enganados apenas quando forem avançar em seus estudos e na vida pratica. Se paga mal os professores, que por sua vez pouco estão se incomodando se os alunos aprendem ou não, pois no final do ano é o mesmo que trocar a boiada para outro pasto. Promessas de campanha de acabar com esse crime contra a juventude são validas apenas naquele momento. Se houvesse um meio de acabar com políticos que não cumprem o que prometeram, eu seria o primeiro a aderir a tal resolução.

 

Raul S. Moreira raulmoreira@mpc.com.br

Campinas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENGORDO UNIVERSITÁRIO

 

O governo, na sua propaganda enganosa nos apresenta uma situação mascarada da realidade. Em setembro de 2010, foi divulgado pela THE (Times Higher Education) uma avaliação de qualidade entre das universidades em 131 países, resultado que mostra o fosso das nossas instituições universitárias. Nessa avaliação, a universidade de São Paulo (USP), a joia da nossa coroa, só apareceu em 232o. lugar e foi a melhor da América do Sul. Com colocação bastante elogiável aparecem universidades de países emergentes, como a de Seul, na Coreia do Sul, Taiwan e Índia. O Brasil é o único Brics, (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China), que não aparece entre os melhores. A hegemonia vem dos Estados Unidos. Enquanto isso a educação no Brasil, da creche a universidade, segue montada num cágado sedado. Esse é o tsunami que nós rejeitamos

 

Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com

Vassouras (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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VIOLÊNCIA

 

O Cardeal-Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo P. Scherer, está espantado com a violência que grassa no país, sendo que todo o dia existe uma barbaridade mais bárbara do que a outra, divulgada, ao vivo e a cores, pelos meios de comunicação. D.Odilo é uma personalidade e aparentemente cercado de segurança, mas nós, os simples cidadãos estamos estarrecidos e, hoje não temos certeza de estarmos em segurança sequer dentro de nossas casas, haja vista a onda de arrastões a condomínios e residências, mesmo que sejam as mais simples. O cidadão comum, pagador de impostos, não tem direito sequer de usufruir merecido descanso num balneário, pois ali também não está seguro, como ocorreu neste carnaval em Praia Grande, litoral de S.Paulo, onde as câmaras de segurança flagraram uma horda de malfeitores aterrorizando tanto pedestres quanto motoristas. A polícia agiu imediatamente e prendeu mais de 30 indivíduos, na sua maioria crianças (ou criOnças?) - assim tratados pelo E.C.A. (Estatuto da Criança e do Adolescente), por serem menores de 18 anos (os "di menor"). Muitos deles portando drogas... Eles ignoram as "leis" e não respeitam autoridades, até porque estão respaldados pelo ECA e pela Comissão de Direitos Humanos. Não se trata de fazer "justiça com as próprias mãos", devida à tensão social e motivos banais, como afirma o Cardeal em artigo, mas da consumação da violência pelo prazer da violência, pois estes indivíduos cresceram sem conhecer limites, e sob a influência dos maus exemplos dados por personalidades que deveriam servir de exemplo. Houvesse sinergia entre os principais agentes de educação como a família, escola e organizações religiosas, a começar pela cobrança de rigor ético por parte das autoridades não teríamos chegado a essa situação calamitosa, onde os valores estão totalmente deformados, onde a autoridade foi substituída pelos traficantes. A verdade é que não existe mais Família, nem Escola e muito menos Religião. Está aí uma bela pauta para as diversas organizações religiosas! Por quê o tabu em não se questionar as responsabilidades dos jovens? Por quê só se fala em direitos e não em obrigações?

 

 

 

Aparecida Dileide Gaziolla rubishara@uol.com.br

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DiGNIDADE

 

 

Impunidade,ausência de autoridade,corrupção são os ingredientes da violências,na sublime visão do Cardeal Scherer,como escrito no Estadão,12 de junho de 2011.Resta à sociedade escolher se prefere os percalços dessa realidade ou se lutará para dignidade da vida.

 

 

Carlos Henrique Abrao abraoc@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AS CAUSAS

 

Sobre o artigo de 12/3 de Dom Odilo Scherer, que trata do extraordinário surto de violência que nos atinge, ouso identificar algumas das causas para essa situação. Em primeiro lugar, a sensação de impunidade que varre todos os setores da sociedade, começando na área política e atingindo todas as classes. Tempos atrás, atribuía-se a violência ao desemprego, mas presentemente essa taxa é bem baixa. Portanto, era uma avaliação errônea. Graças a um código penal obsoleto (1940), acompanhado de algumas modificações que em muitos casos só serviram para agravar o atraso, convivemos com decisões absurdas, que só servem como estímulo aos criminosos em potencial. Em segundo lugar, a programação das nossas TVs. A qualquer hora, são exibidos filmes de extrema violência, que alcançam principalmente os jovens adolescentes, com sua personalidade ainda em formação. Há outros, incluindo novelas, que embora não oferecendo cenas de violência, sugerem comportamentos inadequados. Além de tudo isso, a obrigatoriedade de classificação por faixa etária transforma-se em uma farsa, pois ela aparece sempre ao fim do filme ou do capítulo e mesmo assim, por uma fração de segundo. Portanto, considero necessário um movimento popular para que os nossos legisladores apressem a aprovação de códigos judiciários adequados ao clamor por segurança do povo brasileiro

 

 

Paulo Braun paulobraun01@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INSTINTOS

 

Com todo respeito à S. Em.ª Cardeal D. Odílo Scherer (12/03, A2), a violência é praticada pelos violentos, pelos indivíduos de má índole que sempre existiram mesmo nas mais avançadas sociedades, e esses não leem Kant para saber que as leis morais vêm do coração. Agem por instinto, e a única maneira de restringir seus instintos é outro instinto, o medo, que há muito tempo no Brasil foi eliminado pela impunidade e a brandura das leis penais. Nenhuma discussão sobre violência fará sentido sem essa premissa.

 

Gilberto Dib gilberto@dib.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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RODOVIAS DA MORTE

 

Mais um triste recorde do último carnaval: foi o mais violento da década nas estradas federais. Mais uma "herança maldita". "Nunca antes neste país ..." Ainda estão lembrados daquele espetáculo encenado para os eleitores, quando o popular presidente Luis Inácio mandou jogar algumas pás de asfalto nas crateras abertas em suas rodovias. Após 3 meses estava tudo na mesma e, desse lá, nada mais aconteceu. As estatísticas não mentem: durante o carnaval foram 47,9% mais mortes neste ano em comparação com 2010. O número de acidentes está em franca ascensão desde 2005. O que fica dessa triste estatística é a dor das famílias que sofrem com a tragédia resultante de promessas não cumpridas. Mas não desesperem, fica um consolo: o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informa que "já começou" (!) a instalação de 2.696 radares fixos e lombadas eletrônicas nas rodovias federais. Ninguém fala da restauração das péssimas rodovias, as federais, uma vez que pelo menos as do Estado de São Paulo continuam sendo as melhores do país.

 

Dietmar Rother rother@teknobank.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OBAMA E OS BRASILEIROS

Finalmente os brasileiros poderão ouvir ao vivo um discurso, de um ícone, estadista e Nobel da Paz, Barack Obama. Se o pronunciamento tiver a mesma compreensão do discurso de 2009, no Cairo, que desencadeou a onda democrática nos países árabes. Será um alento para o Brasil, virar um País de primeiro mundo.

 

 

José Francisco Peres França Josefranciscof@uol.com.br´

Espírito Santo do Pinhal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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VISITA DE OBAMA

 

 

Pedem que façamos uma recepção calorosa para o Presidente dos Estados Unidos. Nada mais justo que ele tenha uma acolhida semelhante a que nós brasileiros temos nos consulados americanos.

 

Euclydes Rocco integraarq@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TÍTULOS

 

 

Esquecendo a história e conjecturando que as viagens de Obama tivessem títulos, qual seria o mais apropriado à sua visita ao Brasil: dormindo com o inimigo? A mão que balança o berço? O perigo mora ao lado?...

 

 

Angelo Antonio Maglio angelo@rancholarimoveis.com.br

Cotia