Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 18/03/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

ENERGIA ATÔMICALição de casa

A crise das usinas atômicas do Japão é muito grave, mas é preciso cuidado em não condenar o uso da energia nuclear. Concordo com o que disse o jornalista Roberto Godoy na TV Estadão: o erro foi construir 54 usinas nucleares, algumas delas operando com absurdos seis grandes reatores, num país que sofre em média 40 terremotos por ano. Desde a inauguração da primeira central, em 1966, o governo japonês teve quatro décadas para desenvolver outras fontes alternativas de energia. Não fez a lição de casa.

LUIZ SIGRIST

, físico

Araraquara

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Planejamento

O Japão, com todo o investimento em planejamento, está sofrendo um enorme revés com a usina atômica de Fukushima. O Brasil, sem planejamento algum, faria o que com Angra dos Reis? Se nem temos plano A, quanto mais plano B... Três anos depois das enchentes em Santa Catarina, ainda existem comunidades que não receberam o dinheiro prometido pelo "nosso guia". É piada!

GERALDO ROBERTO BANASKIWITZ

grbanas@unimarket.com.br

São Paulo

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POLÍTICOSDe heranças

No Estadão de ontem a repórter Julia Duailibi revela os bastidores da conversa entre Dilma e Alckmin: "No encontro, Dilma disse que, se não investisse nada neste ano, já gastaria um orçamento inteiro somente com os restos a pagar de 2010". Quer dizer, se Lula dizia que a herança de FHC era maldita, agora quem diz isso do governo dele é a sua sucessora. Mais: "De acordo com o relato dos presentes, o governador teria sido surpreendido pelo cardápio colocado pela presidente: concessões, parcerias público-privadas, choque de gestão e outros assuntos que fazem parte da pauta tucana". Quer dizer, se o remédio é o estilo do PSDB, é hora de os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes abreviarem os cem dias de trégua e começarem o trabalho de oposição programática.

LÉO COUTINHO

leo.coutinho@uol.com.br

São Paulo

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Contra os paulistanos

Afirma o ilustre deputado Ônix Lorenzoni que Gilberto Kassab não tinha o direito de destruir o DEM (16/3, A9). E o DEM acha que Kassab tem o direito de destruir o Bairro de Santa Ifigênia com seu nefasto Projeto Nova Luz e a vida de quem ali mora e trabalha? Ou de tirar dos remediados para dar aos bilionários especuladores imobiliários? Corrija esse enorme erro de Kassab contra os paulistanos enquanto ainda é tempo para o seu partido.

SUELY MANDELBAUM

suely.m@terra.com.br

São Paulo

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Além do umbigo

A nau do DEM está aos solavancos e, como diz o velho ditado, "quando o navio começa a afundar os primeiros a sair são os ratos". Raros são os idealistas na política brasileira atual. A troca de partidos é feita ao sabor do vento. Nós, eleitores, devemos prestar atenção, pois nada é feito para beneficiar o povo, e sim os interesses deles mesmos. Com esse seu gesto, o prefeito Kassab está pensando em sua acomodação política, e não em melhorias para a coletividade. Pobre Brasil, com esses políticos que tem continuará ainda por séculos sendo um país de Terceiro Mundo. Eles não conseguem ver além do umbigo. Só sabem olhar no espelho.

LÚCIO PRADO DA SILVA

lucio1290@yahoo.com.br

São José do Rio Preto

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MINISTÉRIO DA CULTURAMamãe eu quero...

Já não tenho a capacidade de me indignar com certos desmandos do governo, que me deixam mais aborrecida que revoltada. Li na coluna de Dora Kramer (17/3, A6) sobre o pedido de R$ 1,3 milhão de Maria Bethânia ao MinC para criar um blog. O mais assustador não é a cara de pau de pedir, mas saber que a solicitação foi atendida. O Brasil tem ainda um longo caminho a percorrer no que respeita à civilidade e à ética. Quantas gerações são necessárias para se alcançar a maturidade e o siso?

MARIA DA GLÓRIA DE ROSA

mg-de-rosa@hotmail.com

Agudos

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ESCLARECIMENTOOperação Satiagraha

Na qualidade de advogados de Luis Roberto Demarco Almeida, tendo em vista o artigo A caixa-preta da Operação Satiagraha (Estado, 16/3, A2), de autoria de José Nêumanne, a bem da verdade e conhecedores dos fatos que dizem respeito ao nosso constituinte, esclarecemos que Luis Roberto Demarco Almeida não manteve nenhum contato com policiais federais, agentes da Abin ou quaisquer outras pessoas que tenham atuado na denominada Operação Satiagraha. Portanto, causou espécie a afirmação contida no texto em foco de que existiriam telefonemas gravados que incriminariam Luis Roberto Demarco Almeida e que a "consulta dos textos que reproduzem alguns dos telefonemas gravados permitiu ao juiz provar intensa comunicação entre Demarco, Protógenes, jornalistas e os dirigentes da Abin...", como noticiado. Além disso, não há nenhuma informação nos autos de que tenha ocorrido interceptação telefônica naquele feito mencionado pelo autor do artigo! Quanto ao habeas corpus, referido na mesma publicação, esclareça-se que foi ele impetrado pelos subscritores desta, com a finalidade legítima de que o inquérito policial instaurado de ofício pelo Juízo da 7.ª Vara Criminal da Justiça Federal fosse distribuído livremente, em consonância com as regras de competência previstas no ordenamento processual penal brasileiro, o que constitui direito de qualquer cidadão. A ordem foi concedida à unanimidade. Portanto, uma vez mais, as informações publicadas não condizem com a realidade. A liberdade de expressão, sem dúvidas, é um pilar da democracia. No entanto, há de ser exercida com absoluta responsabilidade, atenta ao dever de veracidade, sob pena de transmitir ao público leitor, como verdade absoluta, informações improcedentes, que acabam por lesar e atingir a honra de terceiros.

MARIA ELIZABETH QUEIJO

E EDUARDO M. ZYNGER

São Paulo

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IN MEMORIAMLutador infatigável

Já um pouco refeito do duro golpe que sofri com a notícia do falecimento do querido companheiro de trabalho e de aspirações Antônio Carvalho Mendes, junto-me a todos os que sentiram o acontecido. Imploro a Deus o descanso eterno do infatigável lutador.

CÉSAR TÁCITO LOPES COSTA

, ex-diretor do "Estado"

São Paulo

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"É natural e compreensível que o prefeito queira alçar voos mais altos, só acho que os meios usados são questionáveis. Como diria meu saudoso pai, poleiro de pato é no chão"

ALEXANDRE FUNCK / BRAGANÇA PAULISTA, SOBRE AS MANOBRAS POLÍTICAS DE GILBERTO KASSAB

afunck1@gmail.com

"Pensam que ser prefeito é brinquedo? Precisa ter estrela...!"

FLAVIO MARCUS JULIANO / SÃO PAULO, IDEM

opegapulhas@terra.com.br

"Os meninos da Vila entenderam errado, Colo Colo é o nome do time adversário, e não convite para ninar"

SÉRGIO BARBOSA / BATATAIS, SOBRE A DERROTA DO SANTOS FC NO CHILE, PELA LIBERTADORES

sergiobarbosa@megasinal.com.br

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TOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL: 1.490

TEMA DO DIAKadafi ameaça atacar capital rebelde

Tropas do ditador se aproximam de Benghazi e prometem acabar com a revolta sem misericórdia

"Em pleno século 21, há povos que não têm seus direitos."

NARJAN RODES

"É por uma questão humanitária que a ONU e a Otan devem intervir, caso contrário, acontecerá o mesmo que em Ruanda, Kosovo e Sudão, ou seja, um verdadeiro genocídio."

JEFFERSON ALVES BUENO

"Creio que Kadafi deve estar sorrindo. Até porque a desgraça no Japão ajudou a mídia a desviar os olhos da Líbia."

FABIO MACEDO

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

EMBRAPA

Em relação ao artigo "Perde a Embrapa, perde o Brasil", de Rodrigo Lara Mesquita, publicado na edição de 15 de março de 2011 do jornal O Estado de S. Paulo (A2), esclarecemos:

A Embrapa Monitoramento por Satélite tem fortalecido suas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), Administração e Transferência de Tecnologia. Esse processo inclui a contratação e transferência de 17 colaboradores, desde o início de 2010, revertendo uma tendência de evasão de talentos que se verificava anteriormente. Em apenas um ano, a área de P&D ampliou em 35% seu quadro de pesquisadores e em 46% seus analistas. Na área de gestão territorial estratégica, não extinta ao contrário do que é afirmado no artigo, novos analistas e colaboradores ampliaram sua capacidade de ação, com base em sua competência em geotecnologias.

A formulação dos novos regimentos internos das Unidades Descentralizadas da Embrapa, entre eles o da Embrapa Monitoramento por Satélite, com base em orientações da Secretaria de Gestão Estratégica da empresa, tem norteado esse processo de fortalecimento da Unidade, sediada em Campinas. O novo regimento interno estruturou todas as áreas da Unidade, cujas atividades continuam existindo e sendo incrementadas.

A área de gestão territorial estratégica, especificamente, criada em 2008, mantém e manterá suas atividades, atendendo a demandas do setor público e privado. Para 2011, estão previstas várias ações que contarão com a competência dos colaboradores dessa área e de toda a equipe de P&D, entre elas o Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão, a Plataforma de Apoio à Inovação Agropecuária de Moçambique, o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental de Campinas e o atendimento ao Exército Brasileiro. Os produtos gerados a partir de imagens de satélite serão modernizados e continuarão a apoiar a Presidência da República e os Ministérios.

A Embrapa Monitoramento por Satélite tem ampliado, portanto, suas ações relacionadas ao planejamento e monitoramento territorial atendendo, como vem fazendo historicamente, e como ressaltado no artigo, ao Estado e à sociedade brasileira.

Quanto ao reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Unidade, salientamos que, em 2010, houve um aumento significativo do número e qualidade de projetos de pesquisa, publicações, participações em eventos técnico-científicos e parcerias nacionais e internacionais. Também a presença da Embrapa Monitoramento por Satélite na mídia tem evoluído em qualidade e estratégia de comunicação, sendo valorizada tanto pelo público interno da Embrapa quanto externo. Exemplos são reportagens de grande impacto, publicadas na revista Nature, no jornal O Estado de S. Paulo e em outras mídias especializadas, assim como em mídias regionais, nas quais o trabalho desenvolvido pela Unidade tem se destacado.

No último ano, a produção e a produtividade do Centro de Pesquisa tem aumentado significativamente. Importantes projetos para a agricultura, floresta e meio ambiente foram aprovados em 2010. Elevou-se em 100% o número de projetos em execução na Unidade. Como resultados dessas ações, já em 2010 o número de monitoramentos, zoneamentos, base de dados e metodologias teve um incremento de 150% (6 realizados em 2009 para 15 em 2010). A Unidade tem ainda intensificado seu apoio ao processo de internacionalização da Embrapa, por meio de inúmeras missões realizadas em outros países e projetos em parceria com instituições estrangeiras e governos.

No final de 2009, foram mantidas as atividades de atendimento aos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Planejamento, Orçamento e Gestão e à Presidência da República. Outros órgãos federais também foram atendidos, a exemplo do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério das Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Vários segmentos do setor produtivo também foram contemplados em ações da Embrapa Monitoramento por Satélite em 2010, por meio de articulações de atividades, por exemplo, com a Abiove, Unica, CNPC, Abiec, ABAG, entre outros.

É importante frisar ainda que todas as demandas e ações relacionadas ao projeto de monitoramento das obras do PAC foram executadas de forma a otimizar os recursos alocados. Todas as metas foram alcançadas conforme relatórios enviados para a Casa Civil.

Para valorizar o histórico de projetos executados pela Unidade, desde o dia 9 de fevereiro, a Embrapa Monitoramento por Satélite inaugurou em seu portal na internet (www.cnpm.embrapa.br) uma área dedicada à memória técnica das atividades da Unidade, denominada Acervo. A criação dessa área específica faz parte de um processo de melhorias contínuas, iniciado em 2010. Projetos com informações históricas do Município de Campinas, muitos deles fruto de trabalhos em parceria com a Prefeitura, estão totalmente disponíveis para qualquer usuário - como, por exemplo, os projetos "Inventário e caracterização da fauna de vertebrados de Campinas" (1993), "Ecologia das aves das depressões inundáveis da APA de Sousas e Joaquim Egídio" (2001) e "Subsídios para Elaboração e Implantação da Agenda 21 do Município de Campinas" (2003), entre outros. Muitos usuários desses websites já vinham sendo orientados sobre essas mudanças por intermédio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Unidade. A criação dessa nova área foi recentemente divulgada pela Unidade, inclusive com notícia publicada no Portal da Embrapa Monitoramento por Satélite.

A sinergia com a Prefeitura de Campinas intensificou-se em 2010, destacando atividades desenvolvidas com professores da rede municipal de ensino, na produção conjunta de materiais didáticos que reforçam a importância do setor agropecuário para a sociedade brasileira; participação ativa junto à Fundação Fórum Campinas - FFC formada por 11 instituições de pesquisa e desenvolvimento da região, apoio às atividades do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente - COMDEMA, que conta com dezenas de entidades do Município de Campinas, e parceria com a Secretaria Municipal de Cooperação Internacional.

Não há, como sugere o artigo, desmonte algum de áreas da Embrapa Monitoramento por Satélite e sim seu fortalecimento e a melhoria organizacional de núcleos, grupos e setores com base nas ações estruturantes da Diretoria-Executiva da Embrapa, que culminam nos novos regimentos internos das 46 unidades descentralizadas da Empresa, em um processo corporativo visando sua estruturação e modernização.

A Diretoria-Executiva da Embrapa tem trabalhado em profunda harmonia com o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, valorizando o papel da Empresa em suas atribuições estratégicas para o país e a sociedade. Os produtos e resultados de qualidade da Embrapa Monitoramento por Satélite, consolidada como um centro de excelência em pesquisas geoespaciais para a agricultura, são retratos de sua história e garantia de um futuro com amplas possibilidades para o Estado e a pesquisa agropecuária brasileira.

Assessoria de Comunicação Social da Embrapa

 

 

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Prezados Senhores da Assessoria de Comunicação Social da Embrapa,

1 - Agradeço os esclarecimentos e informações sobre o que vem acontecendo na Embrapa Monitoramento por Satélite sob a gestão de Mateus Batistella, pois desde que este assumiu a chefia geral nunca mais recebemos - como membros do Comitê Assessor Externo da Unidade - qualquer informação sobre seus planos, o que estaria fazendo ou acontecendo naquele Centro.

2 - Em nenhum momento pretendi discutir a instituição Embrapa e sequer a Embrapa Monitoramento por Satélite. Apenas a destituição do gerente e a extinção da área de Gestão Territorial Estratégica. Nesse sentido, sua manifestação foi esclarecedora. Ao contrário do que o Batistella vem afirmando - inclusive na mídia - que tal área não existia, que não estava no regimento interno etc, os senhores confirmam a realidade e não a ficção oportunista (tomo aqui a liberdade de repetir o parágrafo 4 de sua carta: "A área de gestão territorial estratégia, especificamente, criada em 2008,...").

3 - Cabe-me informá-los que não houve nenhum fortalecimento de área de GTE na gestão Batistella, pelo contrário. Quando ele assumiu, em dezembro de 2009, a área da GTE dispunha de um total de 10 técnicos e analistas. Em março, eles já estavam reduzidos a 7, ou seja um corte de 30%! O quadro só foi recomposto após um ano mediante forte pressão dos usuários e responsáveis por este serviço.

4 - Ocorreram diversas manifestações escritas do supervisor da área da GTE junto à chefia sobre esse esvaziamento do pessoal e suas consequências. Este supervisor era comunicado por seus subalternos sobre as decisões do Batistella, motivo que, entre outros (devidamente documentados), o levaram a um processo por assédio moral na Justiça do Trabalho. O esvaziamento do GTE escandalizou até os responsáveis pela coordenação do PAC, em visita à Unidade em março passado, como pude apurar junto ao Ministério do Planejamento. Ou seja, essa "reestruturação" da qual vocês falam não se refere ao que trato em meu artigo como membro do CAE.

5 - No tocante ao PAC, creio que vocês não leram os mesmos relatórios recebidos e lidos pelo Ministério do Planejamento e pela Casa Civil. Vários deles apontaram esses problemas e outras dificuldades. Devido, inclusive, a essas questões, o Ministério do Planejamento e a coordenação do PAC consideraram a Unidade incapaz de receber os R$ 6 milhões previstos na LDO.

5 - Se leram o jornal "O Estado de S. Paulo" de hoje, viram que o Prefeito de Campinas, líderes do agronegócio, membros do Legislativo e outros usuários dos serviços do GTE não têm a mesma avaliação que os senhores sobre a situação da Unidade. Não só esses, mas diversos parceiros e usuários têm se comunicado comigo e com o Ministro Wagner Rossi sobre esse grave problema. Ao invés de falar por eles, seria relevante ouvi-los.

6 - Quanto à tentativa de apagar o passado, o fato de a Unidade ter retirado do site as informações para reacomodação, os senhores me contam uma fábula. Criação de um Acervo? Desta "memória técnica das atividades da Unidade" constam exatamente todos os projetos cujos dados sumiram do ar sem quaisquer explicações. Assim que notei esta atitude absurda, intervi diretamente junto ao Batistella; acompanhei; troquei e-mails; recebi manifestações indignadas de muitos parceiros e clientes. E foi só após dois meses e graças também à intervenção do Prefeito Municipal de Campinas, do Ministro Wagner Rossi e de deputados federais que convocaram o presidente da Embrapa a prestar esclarecimentos sobre esses fatos lamentáveis, que os dados voltaram ao acesso público: do jeito e no lugar em que estavam.

7 - Por fim, saúdo a melhora na "qualidade" das reportagens sobre o desenvolvimento de pesquisas na unidade, segundo sua avaliação, porque na quantidade, de 461 matérias em 2008, a Unidade caiu para 232 em 2010, uma redução de 50%. Agora com este triste episódio e seu destaque na mídia pode ser que esse número volte a crescer.

Para terminar, sou obrigado a comentar que fosse esta uma resposta do atual diretor que esta na chefia do Centro de Monitoramento por Satélite, entenderia e aceitaria. O que esperar de alguém que vem se comportando como uma déspota com a pretensão de reescrever a história?

Vindo da instituição Embrapa, que continuo respeitando e admirando, fico em alerta. Não se trata de uma resposta aos fatos expostos no meu artigo. Trata-se de elucubrações generalistas sobre a Embrapa como um todo e falaciosas em relação às minhas denúncias. Nada substantivo sobre as questões referentes ao CNPM.

O incidente, no entanto, pode vir a ter um final feliz; já está claro para o atual gestor do centro, Mateus Bastitella, que ele não tem o direito de brincar com a coisa pública e o bom senso pode prevalecer com a decisão final do caso a ser tomada pelo Wagner Rossi, Ministro da Agricultura, a quem a Embrapa deve obediência.

 

 

Rodrigo Lara Mesquita

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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CENTRO DE MONITORAMENTO POR SATÉLITE

 

 

Arrepiou-nos a leitura do desabafo de Rodrigo Lara Mesquita, "Perde a Embrapa, perde o Brasil" (15/3, A2), denunciando verdadeira insanidade de agentes do governo em extinguir a Embrapa Monitoramento por Satélite, na qualidade de membro do seu Comitê Assessor Externo. As invejáveis instalações e os serviços do Centro de Monitoramento por Satélite (CMS) em Campinas, muito conhecido por estudiosos de assuntos estratégicos das grandes potências, constituíram-se ao longo dos anos num instrumento que complementa uma das áreas do sistema de defesa do País. Devemos indagar a quem dentro e fora do território nacional interessaria implodir o CMS?

Entendemos que o CMS deva estar incomodando brasileiros impatriotas a serviço de organizações adversas ao nosso progresso econômico, científico e de defesa do patrimônio nacional.

Alenta-nos a notícia que o ministro na Agricultura, Wagner Rossi, à luz das informações trazidas pelo "Estadão", tenha tomado providências para salvaguardar aquele avançado núcleo de interesse estratégico do povo brasileiro, edificado e desenvolvido por dedicados professores, cientistas e técnicos das nossas universidades, sonhadores de um Brasil livre da dependência tecnológica externa.

Confiamos no jornalismo independente na sua missão de acompanhar, registrar e provocar a controvérsia sobre fatos que envolvam o desmonte pelos governos daquilo que a soldo da Nação se construiu para satisfazer o seu interesse social, econômico e cultural.

 

Ney de Araripe Sucupira ney.sucupira@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PEDRA LASCADA

 

Prezado dr. Rodrigo Lara Mesquita, aqui é necessário publicar o nome da chefia e demiti-la por interesses pessoais escusos.

Recomendo ao jornalista Mesquita, expoente de tradicional família campineira, que não se demita do CAE. É um fortalecimento a favor de interesses escusos. Lute!

Neste momento, tenho uma batalha contra o pisoteamento e o esmagamento da nossa inteligência científica e de inovações tecnológicas na indústria nacional!

É incompreensível e inaceitável extinguir a ciência da gestão territorial estratégica por satélite. Não podemos retornar à época "da pedra lascada" por meio de uma mente doentia.

 

Jürgen Detlev Vageler vatra_ind@yahoo.com.br

Campinas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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‘CUMPANHEIROS’

 

A Embrapa é uma "herança maldita" da era militar, SEM A QUAL O BRASIL AINDA ESTARIA FAZENDO AGRICULTURA DE "SEM-TERRA"! O socialismo do "pudê" evidentemente está "aparelhando" a instituição para retorná-la aos "cumpanheiros" do petismo.

 

Ariovaldo Batista arioba06@hotmai8l.com

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SUBSÍDIO À CULTURA

 

É uma afronta para o povo brasileiro, notadamente os mais necessitados, o subsídio de R$ 1,3 milhões para a obra planejada por Maria Bethânia, que gravará autores nacionais. Primeiramente, os entusiastas do projeto dizem que não haverá dinheiro do governo. Mentira! Os subsídios usados serão valores que "deixarão de ser recolhidos como impostos" num país carente de recursos para saúde, educação, estradas. De uma maneira geral, o pessoal lotado nas áreas de cultura no Brasil, sobretudo no Ministério, é formado por pessoas de um mesmo grupo de natureza ideológica idêntica e, mais do que isso, uma enorme comunidade comercial. Todos se ajudam, abrem "boquinhas" para os amigos, bajulam os governantes para a obtenção de verbas e favores, e os políticos "usam" a popularidade desses "companheiros" para si mesmos. Os subsídios fornecidos pelos governos são um atraso para o País. Não valorizam os melhores, mais capazes e mais competentes, mas os "artistas" mais astutos e seus produtores. Para o público o subsídio incentiva um engodo. As obras ruins e medíocres são supervalorizadas, em detrimento dos melhores trabalhos. Não se sabe se o produto mais popularizado foi o que teve o melhor marketing. É provável. Assim, o subsídio esconde o trabalho ruim e engana o público, presta, portanto, um desserviço à arte, o que não ocorre na maioria dos países de bom nível cultural. O que mais fez o MinC e áreas adjacentes além de ajudar a produzir questões judiciais por desvios de subsídios por seus apadrinhados? Queimar dinheiro em "porcarias".

 

Fabio Figueiredo fafig3@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CASO DE POLÍCIA

 

Essa boquinha que a cantora Maria Bethânia vai receber do Ministério da Cultura para fazer um blog não pode ser papo sério. Diante de tantas necessidades por que passa nosso povo, isso mais parece um caso de polícia. Faria essa "verba" parte das medidas de contenção de despesas anunciadas pelo governo Dilma? Ou talvez para os amigos dos ministros não haja restrições? Nada como fazer parte da patota, isso é uma vergonha!

 

 

Leila E. Leitão

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BLOG DA MARIA BETHÂNIA

O Ministério da Cultura, ao doar a Maria Bethânia R$ 1,3 milhão de patrocínio para seu blog "O Mundo Precisa de Poesia", mostra como o dinheiro público é tratado com desdém, bastando apenas ser da patota dos "Bettis" esquerdoides para que verbas caiam do céu como num relâmpago. Como se a Bethania, amada por todos nós, com uma das vozes mais lindas do País, precisasse disso. Bastava ela sair da oca onde atualmente se esconde e lançar novo CD. Num tapa receberia muito mais. Bem que muitos reclamaram quando Ana de Hollanda foi nomeada ministra da Cultura. A Dillma não sabia (agora deve saber), mas com certeza todos os que reclamaram sabiam da "competência" da ministra escolhida! Mas é o tal negócio, vamos experimentar, se errou, o povo paga, né? E tem mais, o mundo pode até precisar de poesia, mas os brasileiros precisam mais de saúde, educação e respeito pelos impostos que paga!

 

 

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BOLSA-FAMÍLIA NOVA

Um assunto que tomou conta dos comentários por toda a mídia durante estes últimos dias é a notícia de que o Ministério da Cultura deu autorização para que a cantora Maria Bethânia possa captar via Lei Rouanet a quantia de R$ 1,3 milhão para um blog onde serão veiculados filmes seus declamando poesias.

Vários comentaristas perderam tempo explicando que não era dinheiro público, já que ela irá captar dinheiro de empresas privadas, comentário que está completamente errado.

Claro que é dinheiro público, se há o uso da Lei Rouanet a empresa irá abater a quantia dada dos impostos devidos.

Desse modo menos dinheiro irá para educação, saúde, segurança, etc.

O uso dessa lei para financiar shows de artistas consagrados se tornou corriqueiro, sendo que eles faturam muito sem ter investido nada, recebendo o lucro todo.

Eles não investiram, mas nós, todos os contribuintes, pagamos a conta.

Seria uma espécie do Bolsa-Família para artistas consagrados?

 

Maria Tereza Murray terezamurray@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESPERDÍCIO

Realmente a liberação de R$ 1,3 milhão para a Maria Bethânia criar um site de poemas é algo imprescindível. A população, principalmente a soteropolitana, está totalmente segura, não tem problema de habitação, saúde, limpeza... Admiramos os baianos por sua veia artística, por outro lado lamentamos essa péssima ideia da Bethânia.

 

Laert Pinto Barbosa laert_barbosa@ig.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DISCREPÂNCIAS QUE REVOLTAM!

Enquanto Maria Bethânia, de maneira rápida, tem verba já liberada de R$1,3 milhão para um blog dedicado à poesia, bem menos poética é a situação dos aidéticos no Brasil: por má gestão -- o que significa contenção de verbas em área prioritária como a da saúde --, mais de 35 mil pacientes com HIV estão sem receber as medicações a que têm direito para conter a infecção.

O racionamento injustificável vem numa péssima hora em que pesquisas indicam que voltou a crescer o número de infectados por aids no Brasil.

Será que não existem prioridades e urgências elencadas pela presidente Dilma em sua gestão?

E no discurso de Dilma e dos governistas, no Brasil tudo está muito azul...como céu de brigadeiro!

 

Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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NÃO HÁ DESCULPA

A não ser por algum déficit na produção, o que seria trágico, nada, mas nada mesmo pode justificar a falta de medicamentos do tratamento da aids. Nem mesmo uma dose que fosse poderia faltar. Um programa que já foi modelo para o mundo hoje exibe seu lado perverso e catastrófico, recheado de desculpas esfarrapadas. E pensar que Lula chegou a declarar que a saúde no Brasil beira à perfeição...

 

Luiz Nusbaum, médico lnusbaum@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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JUSTIÇA PARA QUEM PRECISA DE SAÚDE

 

A necessidade de recorrer à Justiça Federal para garantir que o Poder Executivo cumpra a lei é o triste retrato da atenção dispensada à saúde em nosso país. Embora o acesso igualitário a programas de saúde tenha amparo legal, grande parte da população enfrenta enormes dificuldades na busca de atendimento adequado. É o caso de pessoas com doenças genéticas. Tratamentos tardios e muitas vezes sujeitos a interrupções compulsórias põem em risco a recuperação e até mesmo a vida destes pacientes. Um dos caminhos que com certeza mudará este panorama é a esperada regulamentação da Genética do SUS. É imperativo que municípios, Estados e União cumpram a lei para que o acesso igualitário à saúde seja realidade.

 

Martha Carvalho, presidente da Aliança Brasileira de Genética www.abg.org.br,

abg@abg.org.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TRANSPARÊNCIA ZERO

 

Segundo matéria no Estadão, a Petrobrás criou um monopólio na área energética com a criação de termoelétricas, onde não há regulação nem defesa da concorrência no Brasil. Ao invés de o Brasil incentivar investimentos em energia limpa e barata, prefere jogar a conta na população, com custos altíssimos dessas termoelétricas. No pré-sal, todos têm de ceder participação na exploração do petróleo. Faz investimentos em refinarias sem a menor preocupação com custos e transparência e o povo paga de novo essa conta. O combustível de aviação deve ser o mais caro do mundo, mesmo propagadeando ser autossuficiente em petróleo, o que é mentira. Temos o diesel que mais polui no mundo devido à falta de capacidade gerencial e transparência. Um verdadeiro cabide de empregos para sindicalistas, total falta de transparência nas contas, custos elevados e eficiência duvidosa, mas politicamente um sucesso devido às boquinhas.

 

 

Luiz Henrique Chaves Davila luiz_davila@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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GASOLINA

 

Preparem-se, pois a Petrobrás diz poder voltar a importar gasolina. Afirmação esta que mostra e indica claramente que o preço da gasolina deverá aumentar em breve. Interesse muito grande da empresa que isso ocorra, para pagar suas dividas bilionárias, ou melhor, para nós pagarmos as dívidas.

 

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SONHO & REALIDADE

O que vem ocorrendo com o setor sucroalcooleiro deixa patente a distância que existe no Brasil entre as pretensões do empresariado e a realidade. Os usineiros viviam reclamando das sobretaxas americanas, que os impediam de exportar etanol para aquele país. Então, pergunta-se: como vão se lançar no mercado americano, se não conseguem nem abastecer o mercado interno brasileiro? Também o que o governo divulga não bate bem com a realidade: bastou diminuir o consumo de etanol para a Petrobrás pensar em importar gasolina - cadê a nossa autossuficiência de petróleo? Fato semelhante ocorre com a produção do biodiesel: não temos produção suficiente da oleaginosa mais promissora, o óleo de palma (o popular dendê), produto que o Brasil importa em grande quantidade para substituição das gorduras trans na indústria alimentícia.

 

Nestor Rodrigues Pereira Filho rodrigues-nestor@ig.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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LEVIATÃ II

Demétrio Magnoli (17/3, A2) demonstrou, com fatos irrefutáveis, que a gigantesca Petrobrás se transformou em outro Estado dentro do Estado brasileiro. O problema é que se trata de um Estado atípico, que atua independentemente do denominado sistema de freios e contrapesos, que limita, pelo menos parcialmente, a discricionariedade governamental. Somente uma norma que obrigue a Petrobrás a prestar esclarecimentos públicos e ao Congresso Nacional, mensalmente, ou até em intervalos menores, permitirá o mínimo de tentativa de controle sobre o Leviatã II.

 

 

Amadeu Roberto Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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VALE

 

Estava indo muito bem o nosso Executivo petista, por ter tomado posições em defesa da liberdade de imprensa, dos direitos humanos, corte de gastos, aproximação com os EUA... Mas eis que vem a notícia da persistência do atual governo em querer interferir na empresa Vale, colocando um presidente "mais afinado com o social", como também queria o anterior. Incontestavelmente foram as privatizações de Petrobrás, Embraer e Vale do Rio Doce que as elevaram ao atual patamar de excelência, sem interferências gerenciais de governo. Mas teima em não enxergar isso o atual Executivo brasileiro, talvez pressionado pelos "cumpanheros", ávidos em meter a mão em joias que há muito não são mais da coroa. O pior é que qualquer movimentação nesse sentido rebaixa o valor das ações dessas empresas. George Soros, raposa do mundo financeiro, desfez-se de todas as suas da Petrobrás por vislumbrar seu endividamento com a interferência governamental. Ele e outros não hesitarão em repetir a dose se tais movimentações também forem feitas com a Vale, até então bem administrada por Agnelli...

 

José Eduardo Zambon Elias zambonelias@estadao.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

 

Como é que pode um cidadão com a respeitável folha corrida que Barros Munhoz tem conseguir se reeleger presidente da Assembleia Legislativa, sem ter sido preso já em 2004? Se fosse em Cingapura, teria sido pena de morte, na certa.

Conrado de Paulo conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

 

 

 

 

 

 

 

 

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FARINHA DO MESMO SACO

Nossa Assembleia Legislativa empossou o sr. Barroz Munhoz como presidente dessa Casa Legislativa. É estranho que o governador Alckmin tenha dois pesos e duas medidas, pois no caso do delegado Desgualdo prontamente o governador o exonerou do cargo que vinha ocupando, após o caso da filmagem do secretário da segurança Pública, sr. Ferreira Pinto, num encontro com um jornalista da Folha de S.Paulo no Shopping Higienópolis, diferentemente do escândalo em que está envolvido o deputado Barros Munhoz (que está com seus bens bloqueados), quando prefeito em sua cidade natal, Itapira. Como uma pessoa pode presidir uma das Casas Legislativas mais importante do País, conseguir representar o governador em atos que este encaminhará para serem aprovados pelos parlamentares, sob a presidência do sr. Barros Munhoz? Que moral tem esse senhor?

Mas após ouvir, na rádio CBN de São Paulo, dois deputados, Antonio Mentor (PT) e o líder do governo, Orlando Morando (PSDB), discutirem esse problema e outros tantos, acusando-se mutuamente e a seus partidos, chego à conclusão de que tudo não passa de encenação para a plateia, pois nos bastidores eles se compuseram e quase que por unanimidade o sr. Barros Munhoz foi conduzido para presidir a nossa Assembleia Legislativa.

Chego, então, à conclusão de que são todos farinha do mesmo saco.

 

Agnes Eckermann agneseck@yahoo.com.br

Porto Feliz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HERANÇA MALDITA

 

Formados nas escolas da "esperteza", descendentes de Sarneys, Malufs, Calheiros, Rorizes, mais cedo ou mais tarde, mostram que foram ótimos alunos. Trilhando o caminho do cinismo, declarando que a ética pauta sua vida, os pais, por seu lado, foram ótimos professores. O caso da deputada Jaqueline Roriz, filmada recebendo dinheiro ilícito, entre outros, não me deixa mentir. Sem falar da nova casta de "espertos" que, com certeza, está se formando, com novos nomes, mas tingida da mesma falta de caráter. Tanta cara de pau, tanta ausência de humanidade, Freud com certeza explica. Modestamente, eu também explico: culpa de uma Justiça que sempre inocenta os bandidos e, consequentemente, sempre pune as pessoas de bem. Com isso, os " espertos " ganham terreno e vivem felizes por toda a eternidade. É a cara do nosso país!

 

Myrian Macedo myrian.macedo@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DINHEIRO SUJO

 

Durval Barbosa, delator do esquema do mensalão do DEM, declarou ao "Estado" que o dinheiro que Jaqueline Roriz recebeu, que vimos pela TV, é "dinheiro sujo", com origem em contratos de informática do governo do DF. Da forma como o recebeu, "cash", alguém tem dúvida de que o dinheiro é limpo? É muita ingenuidade de Jaqueline pensar, como os nossos governantes pensam, que os eleitores são idiotas, trouxas. E temos conhecimento de que esse modus operandi de Jaqueline é antigo, e sempre foi usado no nosso sistema político.

Aliás, dinheiro é sujo mesmo, especialmente as cédulas. Minha mãe sempre me disse que se lavassem as mãos depois de pegar em dinheiro (ela falava do dinheiro honestamente ganho).

Esse de Jaqueline é triplamente sujo mesmo e lavar as mãos não resolve. Que a processem mesmo, e a todos os envolvidos nessa tramoia.

 

Carlos E. Barros Rodrigues ceb.rodrigues@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O TERCEIRO REICH DO BRASIL

 

O banditismo inspirado em Lulla (ninguém é culpado, mesmo pego em flagrante) continua assolando o País de norte a sul. Mais do que nunca, a lei virou letra morta. Os homicídios pularam para 50 mil por ano, assumindo característica de carnificina. Grupos de bandoleiros organizados aterrorizam até pequenas comunidades do interior, numa proporção jamais vista neste país. É o aspecto mais gritante do Brasil atual. E esse quadro de desolação veio se concretizando em meio a uma conjuntura mundial incrivelmente favorável e com a economia preparada para mudar para muito melhor a realidade brasileira. No entanto, nada, ou quase nada, se fez para preservar e dar continuidade à uma herança que era para ser de todos. Restou a impressão de que o armazém da República foi saqueado física, moral e institucionalmente por um bando de ratazanas famintas. A irresponsabilidade criminosa do governo usou a propaganda a peso de ouro e a compra de consciências para camuflar o assalto aos cofres públicos e a corrupção desenfreada. A descarada campanha midiática desmilinguiu até a Petrobrás e não poupou nem a Polícia Federal. Esta, previamente combinada com parte da imprensa, contribuiu para chacoalhar a audiência com uma série de operações bombásticas que, agora, misteriosamente, cessaram. Tal como no Terceiro Reich, a propaganda nazipetista se preparou para durar mil anos. A deterioração das condições econômicas, entretanto, vai mostrar que a megalomania não se sustenta em cima de escombros.

 

José Benedito Napoleone Silveira nenosilveira@aim.com

Campinas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ASSEIO

"Filha de Roriz recebeu dinheiro sujo", disse o delator. Mal comparando, no mesmo nível de "asseio" do Congresso Nacional.

A. Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CASO JAQUELINE RORIZ

 

O delator Durval Barbosa afirmou que Jaqueline Roriz recebeu dinheiro sujo proveniente de propinas dos contratos de informática do governo do DF. Ainda assim, os corporativistas de plantão tentam apagar o incêndio varrendo para baixo do tapete a safadeza que há anos sustenta os picaretas na política brasileira. O inquérito do Ministério Público Federal tramita no STJ. O escândalo do esquema de corrupção no DF vem desde 2009, na chamada Operação Pandora, porém a gravação divulgada é de 2006. A denúncia se for aceita, transformará os investigados em réus. Quanto tempo será preciso esperar, sabendo-se que o mensalão do PT está sendo empurrado com a barriga há seis anos e nada acontece? O Brasil é mesmo o país da impunidade. Como ter alguma esperança?

 

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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COMPETÊNCIA DOS SUPREMOS

 

Ultimamente temos lido reportagens que beiram o absurdo. Numa delas, a deputada distrital Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi filmada recebendo uma bolada de dinheiro vivo, numa cena que o Brasil todo viu pela TV, mas em que STF viu apenas indícios de crime. E precisava mais? A deputada não achou nada de mais, por se tratar apenas de caixa 2, contribuição de campanha; para ela, caixa 2 não é ilegal. Enquanto isso, em São Paulo, o deputado Barros Munhoz (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, é acusado de desvio de mais de R$ 3 milhões na época em que era prefeito de Itapira. Deve ser mais um exemplo de financiamento de campanha. Ah, mas ele foi punido, foi reeleito para a presidência da Casa. Depois tem o primor de parecer da ministra Thereza de Assis Moura, do STJ, que pode anular investigações da PF na Operação Castelo de Areia, afirmando que não se pode aceitar denúncia anônima "em medida de grande vulto". Pelo visto, se fosse de pequeno vulto, aí, sim, poderia ser considerada crime. Coisas de nossa Justiça suprema, para a ministra não importa que os crimes tenham sido comprovados, o que importa é que a polícia não pode, em hipótese alguma, aceitar denúncia anônima. Se os Supremos se utilizam dessa competência do saber jurídico, imaginem o que pode ocorrer nas instâncias inferiores deste imenso Brasil.

 

João Henrique Rieder rieder@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TSUNAMI DE CORRUPÇÃO

A catástrofe do terremoto seguido de tsunami que se abateu sobre o Japão foi oriunda de movimentos puramente naturais, visto que não há evidências de interferência humana na ocorrência de tais fenômenos. No Brasil, as chances de que aconteça algo parecido ao que se deu por lá são pequenas. Porém, estamos permanentemente expostos a outro tipo de tsunami: o da corrupção. A mais recente exposição de maus tratos com o dinheiro público - evidenciada nesta quinta-feira pelo Estadão, com novas informações sobre o caso que envolve Jaqueline Roriz - é mais uma prova de que, enquanto nossas instituições não elegerem a corrupção como inimigo máximo a ser batido, continuaremos apenas na intenção de fazer do Brasil um país verdadeiramente republicano.

 

 

Henrique Brigatte hbrigatte@yahoo.com.br

Pindamonhangaba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ABALO PROSÓDICO

 

Esta é digna do Tutty Vasques. Nos noticiários sobre a tragédia no Japão, alguns repórteres fazem referência ao acidente de Chernobyl. Mas pronunciam "Chernóbyl". Quer dizer: o abalo foi tão forte que deslocou até o acento tônico!

 

Carlos Renato Napoleone crnapoleone_50@itelefonica.com.br

Agudos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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GAFES MINISTERIAIS

O ruim de colocar pessoas despreparadas nos Ministérios é ter de aguentar as gafes que cometem. As mais recentes são de Carlos Lupi, do Ministério do Trabalho, que disse que o Brasil se beneficiará da situação catastrófica por que passa o Japão, e de Aloizio Mercadante, declarando que nossas usinas nucleares não oferecem perigo porque não temos no Brasil terremotos e maremotos.

Pior fica se a presidente não lhes der um puxão de orelhas, pelas asneiras ditas.

Em outros países, quem diz ou faz besteiras sai do governo.

 

Alvaro Salvi alvarosalvi@hotmail.com

Santo André

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PRESERVAÇÃO DA VIDA

Para preservar a vida em nosso planeta, enquanto houver oportunidade, é imperioso que todas as usinas de energia nuclear situadas no Cinturão de Fogo do Pacífico sejam desativadas no menor prazo possível.

Com a palavra a Organização das Nações Unidas.

 

 

Flávio José Rodrigues de Aguiar rsd100936@terra.com.br

Resende (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

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EVENTO CATASTRÓFICO

 

O planeta Terra, lindo e esplendoroso, revela, em eventos catastróficos como o ocorrido no Japão, que as perdas materiais e humanas são agravadas de forma diretamente proporcional ao perfil predador e prepotente da raça humana.

 

Francisco José Sidoti fransidoti@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SOBRE O CONJUNTO USINAS NUCLEARES DE ANGRA

 

No Fórum dos Leitores de ontem (dia 17), foram muito bem comentados os aspectos do conjunto nuclear Angra. Ao ser instalado nesse local, os políticos, os tecnocratas, os físicos e os interesses econômicos falaram mais alto. Lastimavelmente, esqueceram-se do tradicionalismo sísmico empírico dos índios guaranis que habitaram essa região, que já a tinham denominado de praia de Itaorna, que em sua língua significa "pedra podre". Depois do que está ocorrendo no Japão, que também passou por cima das restrições de possíveis terremotos e tsunamis, por não ter outra opção para produzir eletricidade, que não é o nosso caso, não venha qualquer brasileiro investido ou não de um cargo público, como o sr. ministro de Ciência e Tecnologia, dizer que não há perigo algum. Resta-nos apenas pedir a Deus que nos proteja de uma catástrofe como está ocorrendo no Japão, cuja amplitude ainda não está definida.

 

Raul S. Moreira raulmoreira@mpc.com.br

Campinas

 

 

 

 

 

 

 

 

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O JAPÃO É APENAS O COMEÇO

 

A tragédia do Japão é apenas um reflexo da vingança da natureza por tudo de ruim que o homem tem feito impunemente. No mundo inteiro se vê o lançamento de milhões de toneladas de poluição venenosa na atmosfera, no solo, nos rios e nos mares. Qualquer bobo sabe que não se pode brincar com átomos de urânio enriquecido. Já houve uma tragédia na Rússia e agora mais esta outra. Por mais que se faça, os efeitos da radiação vão continuar por milênios matando e deixando sequelas. Só nos resta pedir a Deus que dê sabedoria aos líderes das nações para que não brinquem mais com a natureza. Socorro! A natureza pede a sua ajuda e piedade. Deus tenha misericórdia da humanidade.

 

José Carlos Farina josecarlosfarina@yahoo.com.br

Rolândia (PR)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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USINAS NUCLEARES

Se os cientistas insistirem em construir reatores nucleares em cima de falhas geológicas, vão acabar dividindo o átomo na marra, metade de um lado da fratura, metade do outro.

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas - MG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SOS JAPÃO

Tragédia apocalíptica sobre o Japão por terra, mar e ar. Que a brava gente nipônica reencontre forças físicas e espirituais para reerguer-se. O Brasil, onde vive a maior população descendente de japoneses no mundo, deve liderar esforços imediatos para dar auxílio e amparo em todas as frentes.

J. S. Decol decoljs@globo.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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USINAS ATÔMICAS

Tenho lido no Estadão a condenação peremptória do uso da energia nuclear na produção de eletricidade. Discordo. O que deve ser feito é aprender com os acidentes e tornar os reatores mais seguros. É uma forma de energia tão limpa quanto a hidrelétrica.

Ronald Martins da Cunha ronald.cunha@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ORDEM JAPONESA

 

A ordem impressionante observada no Japão, durante a tragédia que assola o país, deve-se ao fato que os japoneses são criados, desde cedo, para pensar no coletivo e para respeitar o direito do outro. Se um povo conhece o significado da palavra "público" e "respeito" é o japonês! .O "público" é de todos e ninguém tem direito de estragar, tumultuar ou se apossar do que não é só seu. Obedecem às regras e leis, pois sabem que o sucesso depende da ordem, e esta se consegue quando todos seguem as mesmas normas de comportamento. O povo segue uma velha máxima esquecida por aqui: o meu direito termina onde começa o direito do outro.

 

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O ABANDONO DOS BRASILEIROS

 

Enquanto o mundo, estarrecido, observa os abalos sísmicos que vitimaram seriamente o Japão, dois meses e meio se passaram da tragédia ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro, provocada pelo excesso de chuvas e a população ainda se encontra abandonada, abrigada coletivamente em galpões, subnutrida, sem meios de comunicação, famílias inteiras desaparecidas, casas sob ameaça de ruir, etc. O mesmo se pode dizer das outras localidades castigadas ou pelas chuvas ou mesmo pela seca, em diversos pontos do país. Não é possível  entender como o exército brasileiro presta auxílio continuo no Haiti, enquanto nossa população passa por sérias necessidades. Muito menos se compreende como um governo que se apresenta como socialista, cujo lema é "tudo pelo social", trate os necessitados com tanto descaso e esquecimento enquanto o leão e os impostos devoram o bolso das classes tanto produtoras quanto consumidoras. Trata-se de deboche, cinismo ou contrassenso, tanto mais que se assistiu, recentemente, à doação de altas somas a outros países ditos necessitados e ao aumento excessivo dos gastos públicos. Fica a pergunta: o que seria deste país se não fosse o "tudo pelo social"?

 

Assina; Maria Cecília Naclério Homem mcecilianh@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CUMPRIMENTOS

Concordo em gênero, número e grau com os leitores srs. Humberto de Luna Freire Filho, Laert Pinto Barbosa e Luiz Felipe de C. Kastrup, parabenizando-os por suas brilhantes opiniões no Fórum do Estadão de 17/3, onde, com muita lucidez e propriedade, tais leitores "destacam o despreparo de nossos ministros de Estado", além de contribuírem para o esclarecimento da população brasileira quanto ao fato do preço alto que pagamos por critérios políticos utilizados para a escolha de nossos governantes e auxiliares, conforme já colocamos, "despreparados para missões tão nobres, relevantes e edificantes".

 

 

Benedito Marques da Silva Junior reinoanimal@beneditomarques.vet.br

Itapetininga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENTREVISTA DA PRESIDENTE

Gostei muito da entrevista concedida pela presidente Dilma Rousseff à Hebe Camargo, levada ao ar pela RedeTV! na última Terça-Feira, 15 de Março. Ela (presidente) se mostrou uma pessoa agradável e muito simpática, características estas que foram escondidas durante a campanha presidencial. Se a entrevista tivesse sido feita antes das eleições, meu voto teria sido dela! Só falta agora ela parar de usar o termo "presidenta". É muito feio, especialmente quando usado por ela, presidente do Brasil.

Antonio Roberto Testa antonio@testa.adv.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TRABALHO DE SÍSIFO (2)

 

Complementando minha carta publicada dia 8 pelo "Estado", desejo agradecer aos inúmeros leitores que me distinguiram com atenciosos e-mails de cumprimentos e apoio, vítimas das inundações na capital. Recebi, inclusive, informação do egrégio Ministério Público de que minha carta foi protocolada sob o n.º 32.522/2011 e encaminhada à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, e-mail cidadania@mp.sp.gov.br. Apelo, pois, aos prezados leitores que me apoiaram, que enviem cópias de seus e-mails para esse endereço. Enquanto isso, leio com indignação, à página A10 de 17/3, a manchete "Estado" está sob censura há 594 dias! Avante, querido "Estadão", paladino da imprensa livre brasileira!

 

 

Braz Juliano bjuliano@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANTONIO CARVALHO MENDES

 

A perda do jornalista Antônio Carvalho Mendes é irreparável, deixando um grande vazio junto aos seus e à cinofilia sem cores ou bandeiras. Toninho, com sua visão de futuro e simplicidade, dispôs sua coluna para os aficcionados de cães e gatos, incentivando, divulgando e debatendo assuntos de interesse. Nós, filiados ao Cafib da regional Vale do Paraíba, a ele muito ficamos devendo, pois na década de 90 ele nos colocou em evidência semanalmente, e assim o fazendo expandiu o conhecimento sobre o puro Fila Brasileiro e sua criação na região. A seus familiares nossas condolências. Sua memória está viva e sempre será reverenciada por todos os que compartilharam de sua sabedoria.

Jonas Tadeu Iacovantuono jtiacovantuono@yahoo.com.br

Guaratinguetá

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A PARTIDA DO INESQUECÍVEL TONINHO BOA MORTE

Nós, do mundo cachorreiro, mais diretamente ligados à raça Fila Brasileiro, sentimo-nos na obrigação por força da gratidão que temos pelo jornalista Antônio Carvalho Mendes, levar a este órgão da Imprensa brasileira os nossos sentimentos pelo falecimento deste jornalista, que em boa parte de sua existência ergueu nas páginas deste grande jornal, a bandeira do Fila Brasileiro, exatamente na hora em que ela mais precisava de apoio dos verdadeiros brasileiros, pois estava ameaçada por mestiçagens quase oficializadas pelos Poderes que, na ocasião, tinham a obrigação de defendê-la e preservá-la.

O Fila, e consequentemente o Clube de Aprimoramento do Fila Brasileiro (Cafib), juntam-se a nós, que sempre vimos no nosso inesquecível Toninho um aliado sem nenhum outro interesse senão o de estar ao lado de uma causa justa.

Se O Estado de S. Paulo se orgulha de ter tido esse grande personagem por mais de 50 anos em suas fileiras, nós, da verdadeira Cinofilia à qual Toninho Mendes abraçou e se tornou eterno pela nossa gratidão, à sua luta, ao seu carinho, à sua lucidez na defesa dos nossos ideais, e acima de tudo, pelo patriotismo que sempre demonstrou na defesa do Fila , o maior patrimônio

da Cinofilia brasileira, igualmente nos honramos pelo tempo em que ele esteve ao nosso lado.

Dele, nos resta a saudade, e o agradecimento que votaremos para sempre às páginas do Estadão, onde Antônio Carvalho Mendes escreveu e nos honrou com sua amizade, coragem e absoluto desinteresse. Que ele descanse a Paz dos justos; que O Estadão continue brilhando e prestigiando as grandes causas de nossa Pátria. Somos gratos à memória do colunista que se foi, e a este jornal, que, divulgou seus textos e ideias. Vida longa para o Estadão,

que Deus acolha Toninho entre seus eleitos.

 

 

Paulo Roberto Godinho paulogodinho@ique.com.br

São Paulo