Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 19/01/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

CALAMIDADE PÚBLICAAlerta e prevenção

Enquanto o governo federal pede quatro anos para organizar um sistema de alerta de catástrofes, o prefeito de Areal (RJ), sr. Laerte Calil, só precisou de algumas horas para pôr em prática o dele. Com apenas um carro de som para avisar a população, teve êxito em salvar todos. Moral da história: mais vale um prefeito bem-intencionado e com espírito prático que muitos governadores e presidentes demagogos. Que os prefeitos de todo o Brasil não só aprendam a lição com o de Areal, como também não permitam a construção de imóveis em locais de risco e muito menos aguardem qualquer ajuda federal. Afinal, o que esperar de um governo que anuncia ser incompetente para organizar qualquer plano preventivo de catástrofes em menos de quatro anos? Nas próximas eleições, Laerte Calil para governador do Rio.

JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS

zambonelias@estadao.com.br

Marília

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Pronunciamento

O ex-presidente Lula, que sempre gostou de falar, o que tem a nos dizer sobre o sistema de alerta que foi prometido em 2005?

ARIOVALDO J. GERAISSATE

ari.bebidas@terra.com.br

São Paulo

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5 milhões em risco

A criação do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais não é a resposta adequada à catástrofe na Região Serrana do Rio. Em primeiro lugar, não há prevenção contra desastres naturais e, consequentemente, alertas não garantem que se evitem tragédias. Quer me parecer que o principal, ou seja, a análise de riscos de desabamentos no País, já foi devidamente concluído por especialistas. Trata-se agora de conscientizar todos os moradores das áreas levantadas a abandoná-las, cabendo às autoridades facilitar-lhes a mudança em tudo o que for necessário. Diz-se que há 5 milhões de brasileiros vivendo nessas áreas, o que torna o processo educativo trabalhoso e extenuante. Entretanto, essa é a única saída para que, ao acontecerem desastres naturais, vidas humanas não sejam perdidas.

FLÁVIO J. RODRIGUES DE AGUIAR

rsd100936@terra.com.br

Resende (RJ)

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Toma que o filho é teu

É muito importante esclarecer: o CEU Paz, na Brasilândia, situado em área de risco, foi inaugurado em 2004 pela ex-prefeita petista Marta Suplicy. Agora a turma do quanto pior tenta empurrar o filho feio para o prefeito Kassab.

TIAGO VINÍCIUS MATOS

matostv@hotmail.com

São Paulo

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Vítimas da omissão

O escritor e político britânico Benjamin Disraeli, que viveu no século 19, dizia: "A tristeza é a agonia de um momento; cultivar a tristeza, um erro de toda uma vida". É impossível não ficar triste com a catástrofe nas cidades serranas do Rio (e antes em Pernambuco, Alagoas e Santa Catarina). Certamente os sobreviventes, com muito esforço e determinação, superarão estes momentos de agonia e voltarão a sorrir. Mas quantos cidadãos ainda serão vitimados diante da omissão, inércia, irresponsabilidade, incompetência, negligência, ineficiência, má gestão, falta de compostura e desumanidade das autoridades ditas "representantes" do povo brasileiro?

GABRIEL FERNANDES

gabbrieel@uol.com.br

Recife

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Tragédia brasileira

Parabéns ao príncipe dom João, que está trabalhando como voluntário na serra fluminense. Bem diferente dos nossos deputados 62%. Por outro lado, espero que na primeira reunião ministerial deste ano nossos ministros tenham feito ao menos um minuto de silêncio pelas vítimas não só da natureza, como do descaso das autoridades. Mas tenho minhas dúvidas, já que li que a atitude deles teria sido criticada por terem sido flagrados dando gargalhadas e mascando chiclete.

URSULA E. METZ

ue.metz@uol.com.br

Itapecerica da Serra

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GOVERNO DILMAComeçando bem

Com a decisão de reavaliar a questão da compra dos caças franceses, a presidente Dilma demonstra racionalização, inteligência e bom senso, ausentes nos oito anos do governo anterior. Tomara que seja sempre assim.

DAVID NETO

drdavidneto@uol.com.br

São Paulo

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Talvez alvíssaras

O bom início do governo Dilma terá continuidade se na indicação para o STF prevalecer a competência, não a ideologia, e na compra dos caças da FAB eficiência e preço forem decisivos, em lugar dos interesses menores.

JAIRO P. GUSMAN

jairogusman@gmail.com

São Paulo

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Dama de ferro, alma de aço

Alvissareira a notícia de que a presidente Dilma Rousseff vai promover uma verdadeira "varredura" no estratégico setor elétrico brasileiro (17/1, A4), acabando de vez com o seu aparelhamento. Os absurdos eram tantos que a Eletrobrás até se preparava para investir pesado em sistemas de transmissão nos Estados Unidos, enquanto aqui, no nosso país, marchando em oposição ao próprio modelo setorial, via com total indiferença que se delegasse a uma desconhecida estatal colombiana a responsabilidade de gerenciar o mais pesado, monopolístico e importante sistema interligado da Região Sudeste, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP). É importante lembrar que o comando do setor elétrico brasileiro - em nome da "governabilidade" - há anos é objeto de negociação política, numa generalizada mistura de incompetências públicas, oportunismos políticos e proveitos privados. A presidente Dilma está demonstrando nestes primeiros momentos de governo que está a merecer a nossa confiança e o nosso aplauso.

NILSON OTÁVIO DE OLIVEIRA

noo@uol.com.br

São Paulo

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Divisor de águas

Está na hora de a presidente Dilma dizer um basta ao sumiço de R$ 500 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e investigar, com as devidas consequências criminais, os responsáveis, mesmo que atinja alguns gatos escaldados no PMDB. Se não fizer isso, perderá uma chance ímpar de mostrar a que veio.

RICARDO M. GUERRINI

irgguerrini@uol.com.br

São Paulo

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"Deus perdoa sempre; o homem, de vez em quando; mas a natureza, nunca"

MARIA JOSÉ GANDOLFO PADULA / BARRETOS, SOBRE A TRAGÉDIA DAS OCUPAÇÕES IRREGULARES

ijmjpadula@investnet.com.br

"Parabéns à Justiça, que está gerindo o Ministério da Educação melhor do que o governo"

NÉLIO ALVES GOMES / CURITIBA, SOBRE AS TRAPALHADAS DO ENEM

raytomonelio@hotmail.com

"Santa incompetência!

E não é que o Enem "deu pau" de novo? Que tal "reiniciar" toda a máquina, com novos componentes?"

LUIZ NUSBAUM / SÃO PAULO, IDEM

lnusbaum@uol.com.br

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TEMA DO DIAGeração de emprego em 2010 bate recorde

Foram criados 2,52 mi de postos de trabalho formais. Volume de vagas foi o melhor no governo Lula

"O governo Lula grita com todo fôlego que criou milhares de empregos com carteira assinada, porém esses empregos estão dentro de uma estatística, no mínimo, confusa."

VICTOR SOUZA FREITAS

"Se o governo não se intrometer, o país sai do buraco."

PEDRO GHIROTTI

"Minha intuição diz que seria muito mais se não houvesse tantos encargos sociais."

ROBSON JOSÉ COGO

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

LUA DE MEL

 

Muito bem lançado e coerente o editorial "O bom início do governo Dilma" (18/1, A3). É sempre importante assinalar os sinais auspiciosos, aguardando que tenham correspondência nas ações futuras. Decerto, não será longa a espera. Contará com geral apoio a nova presidente se indicar para a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal quem não tenha marca partidária ou forte traço ideológico. Vale dizer: um jurista de comprovados saber e isenção. Para a futura compra dos caças da FAB, que escolha com justo critério as aeronaves de maior eficiência e menor preço, como em qualquer licitação, relegando ao olvido eventuais compromissos alinhavados sem tais requisitos. E, também, ao confirmar suas falas após eleita, que não aceite ela tomar qualquer medidas tendentes ao controle ou cerceio da liberdade de expressão. Caso não seja exigir demais, preciso será o reexame do cumprimento, à margem de sua letra, do tratado de extradição subscrito com a Itália. Se confirmados esses pontos, saberemos que está o governo do País em boas mãos.

 

 

Jairo P. Gusman jairogusman@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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DILEMA

O governo Dilma será meramente continuação do governo Lula? Será diferente? Se, de um lado, acompanhamos algumas afirmações da presidente que vão diametralmente contra o que o presidente Lula vinha fazendo, de outro, voltam alguns integrantes do início desse governo, como o sr. Palocci... No entender de 96% das pessoas comuns - para ficar nas estatísticas, tão ao gosto do governo -, quem faz uso de seu cargo de forma irresponsável, concedendo benefícios a outrem sem nenhuma justificativa plausível que não a de favorecer amigos ou parentes, prevarica ("sabe com quem está falando?"). Ou seja: Dilma tem de ser diferente de seu antecessor para que não perca a confiança dos que nela votaram. Menos boquinhas, menos meinhas, cuequinhas, malinhas, continhas, enfim, menos jeitinho de tirar dinheiro do País para proveito próprio. Se Dilma Rousseff conseguir só essa façanhazinha, já terá valido sua eleição. Por outro lado, temos de perguntar: o que dirão os radicais estatizantes, apologistas do atraso, de uma das primeiras decisões da presidente Dilma, a de privatizar os novos terminais de Cumbica e Viracopos? Será que vão falar em "entreguismo", como fizeram com FHC? Como, eu não sei, mas Dilma vai ter de deixar essa gente fora de seu governo se não quiser arrumar dores de cabeça lá na frente, como aconteceu com Lula, que depois do leite derramado teve de fazer uma limpeza. O tempo vai dizer.

Turíbio Liberatto www.turibioliberatto.nafoto.net

São Caetano do Sul

 

 

 

 

 

 

 

 

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

 

Tenho publicado, neste espaço, críticas afirmando que o Brasil carece de administradores com bojo moral para tomar decisões de estadista, e não dessa gente cujas decisões explicitamente são recheadas de irregularidades, negociatas, compadrios, roubalheira, etc.

Seria boa a hora para a sra. Dilma dar esperanças de seriedade na administração pública, decretando, sem pestanejar, o cancelamento dessa Copa do Mundo e da Olimpíada. Seria uma forma de enviar ao povo sofrido, em decorrência dos desastres ambientais recentes, os recursos que, todos sabemos, irão, em sua grande maioria, parar nos bolsos dos habitués, muitos dos quais têm sua cara exposta nos jornais frequentemente. Seria um marco na moralidade pública. Qualquer atitude fora disso seria apenas continuísmo, mesmice, ou seja, conversa pra boi dormir. Se a mim coubesse tal decisão, não hesitaria um segundo para tomá-la.

 

Orivaldo Tenorio prof.tenorio@uol.com.br

Monte Alto

 

 

 

 

 

 

 

 

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O ESTILO DILMA

Só termos um representante máximo que não transmite a sensação de estar sempre na porta de um boteco já é um grande alívio...

Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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BEM NA FOTO

A foto oficial da Dilma é um colírio para os nossos olhos, em comparação com o sapo barbudo!

Edward Brunieri ebsolucao@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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SONHANDO ALTO

Dilma Rousseff é a mesma que foi chefe da Casa Civil por anos a fio, a "mãe" do PAC empacado, a fazedora de dossiês, a algoz de Lina Viera. Seus ministros são quem são e dispensam apresentação. Pensar que Dilma possa ser outra que não aquela é sonhar demais. Sua ética e sua competência continuam as mesmas. Mas os seus cabelos... quanta diferença!

Maria Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

 

 

 

 

 

 

 

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PRIMEIROS DIAS

Lendo as cartas dos leitores no Fórum, tenho notado que muitos que não podiam

nem ouvir a voz do presidente Lula, quanto mais ver a sua foto no jornal, agora estão elogiando os primeiros dias da nova presidente. Até o último editorial do Estadão

("O bom início do governo Dilma") falou bem das suas primeiras providências. Eu acho que os petistas não estão gostando nada disso.

 

 

Olympio F. A. Cintra Netto ofacnt@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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DILMA X LULA

Lula fez sua história com apenas três palavras: há 30 anos, no sindicalismo das greves, a palavra era "parar", há 20 anos, na política da oposição, era "impedir", e nos últimos dez, no governo do populismo, a palavra foi "comprar". Talvez agora, para Dilma, a palavra seja "governar"!

 

Gilberto Dib www.dib.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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MST

Vamos ver a atitude e as providências que a presidente Dilma Rousseff tomará com o MST, liderado por José Rainha Junior, nas últimas invasões por ele anunciadas no final do ano passado e executadas agora no Estado de São Paulo. Lembrando que, além de Rainha ser "cumpanheiro" do Lula, é dela também. Ou seja, alguém acha que poderá acontecer algo?

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PATRIOTISMO E URGÊNCIA

Este nefasto e despudorado movimento (MST), que no governo de Lula sempre comeu das suas mãos, ou melhor, das nossas, e se manteve durante a campanha de Dilma para Presidência no maior recolhimento de ações de invasões para não prejudicá-la, hoje, mal iniciado seu governo, já recomeçou a invadir fazendas produtivas no interior do Estado, sob o comando de um desqualificado invasor, José Rainha, que justifica, como sempre, com a mesma ladainha: que as fazendas invadidas são terras devolutas. Acontece que depois de esbulhados seus proprietários e assentados seus invasores, estes, que na sua maioria nunca trabalharam na lavoura, nunca pegaram no Guatambu nem sabem afiar uma enxada, acabaram vendendo as terras em que foram assentados sem produzirem um pé de couve para a economia brasileira. A sra. presidente Dilma, que desde o início recente do seu governo demonstrou ser bem diferente do anterior, haja vista as providências tomadas na catástrofe serrana do Estado do Rio de Janeiro, também deve olhar com patriotismo e urgência para resolver esse problema dos sem-terra que até hoje estão impunes pelos crimes que praticam. Os assentamentos devem conter a cláusula de inalienabilidade (proibição de venda) para evitar que desvirtuem criminosamente seu destino.

 

 

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

 

 

 

 

 

 

 

 

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A EVITÁVEL MANCHA INDELÉVEL

A "reabilitação de Renan... com o apoio do Palácio do Planalto e do PT" (18/1, A4), a despeito do excelente editorial "O bom início do governo Dilma", manchará indelevelmente todo o restante do púbere mandato da "presidenta"! Mesmo porque já nada mais há a reabilitar num personagem participante das mais sórdidas e corruptas atitudes de ordem moral, política e de falta de respeito à própria família de que se tem notícia nas hostes do Congresso Nacional e que quer, novamente, voltar a presidir o Congresso, com o apoio, inclusive, de Sarney, o atual presidente. Eis aí uma excelente oportunidade para que ela mande às duas Casas do Legislativo o tão esperado indício de que, "daqui para a frente, tudo vai ser diferente"!

Já vai longe o tempo em que o fato de posar de ceroulas terminava em cassação de mandato. Aliás, do PT não se espera outra coisa que não seja a concordância com a "reabilitação" do senador. A esperança, entretanto, reside em Dilma, que, no mínimo omitindo-se energicamente (porque há, sim, segurança e firmeza também na omissão), estaria dizendo a que veio. Aí, sim, S. Exa. estaria sendo, real e definitivamente, merecedora do editorial a que me referi. Mesmo porque, no frigir dos ovos, não foi Alagoas - e nem poderia ser - que deu a vitória à "presidenta"...

 

 

 

João Guilherme Ortolan jortolan@uol.com.br

Bauru

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MANOBRAS E MAIS MANOBRAS

São de indignar as manobras políticas para colocar novamente em 2012 Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado, tudo sempre manobrado pelo chefe feudal maranhense Sarney.A presidente Dilma, lamentavelmente, necessita comer na mão dessa gente toda,o que não é fácil. Em tempo: o helicóptero (UTI aérea) ultramoderno vindo de São Luís do Maranhão para ajuda na Região Serrana fluminense, arrasada por chuvas, no mínimo deve servir para eventual ajuda às famílias dos maranhenses poderosos, já que nunca tiveram competência para a construção de hospital de qualidade por lá e, portanto, é mais fácil sair voando à procura de ajuda médica. Pobres dos maranhenses, que não têm todas essas benesses, financiadas por eles mesmos.

 

José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BAIXA UTILIDADE

Definitivamente, a classe política brasileira, com raras exceções, é subdesenvolvida! E nesta era do lulismo, degringolou de vez...

Um exemplo recente dessa decadência está contido na manchete do Estadão "Fatura do PMDB inclui reabilitação do Renan"!

É bom lembrar que o senador alagoano não está doente! Longe disso... Como esse mágico do campo vendeu gado virtual, fabricando até notas fiscais falsas, e com ajuda explícita do PT ficou livre de ser cassado, a proposta é transformar esse citado, e com grande dívida moral perante a sociedade, num anjo, com direito até de ser eleito presidente do Senado em 2012! Cruz, credo!

Nós merecemos?! Não! Mas o fiel incentivador dessa esbórnia chama-se Luiz Inácio Lula da Silva, que em nome de sua popularidade fez qualquer negócio com muita gente de duvidosa vida institucional.

Talvez o ex-presidente dissesse agora sobre essa proposta peemedebista: "Que gostoso encerrar o meu mandato, com a possibilidade de ver o Renan Calheiros, como um grande líder deste país..."

É uma insanidade! Na realidade, precisamos mesmo é reabilitar a Nação, varrendo essa politicagem do mapa das nossas instituições!

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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RENAN REABILITADO

Gostaria de saber quem está pagando a pensão alimentícia da amante do sr. Renan Calheiros hoje em dia, antes que ele seja ungido aos pantaleões da glória no governo Dilma.

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ORA, A LEI...

Renan teria direito a reabilitação se tivesse passado na "cadeia" a temporada exigida pela lei, à qual deveria ter sido submetido. Mas, sendo o PMDB o partido dos "supercorruptos", tudo pode ser feito!

Fabio Figueiredo fafig3@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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A EFICIÊNCIA DA PRESIDENTE

Durante toda a calamidade que está atingindo cidades fluminenses, muitos enviaram e-mail ao Estadão elogiando a presidente, criatura que foi até o local e enfiou os pés na lama para sentir de perto a situação. Espera aí ! A partir daí, e também por não ter vocação para falar as bobagens que o Burla soltava diariamente, o pessoal já começou a elevar a presidente criatura a níveis de perfeição e não me admiro se daqui a um mês as pesquisas mostrarem sua popularidade próxima dos 80% do governo Burla. O pessoal esquece que a criatura participou do governo anterior, marcado por muitos casos de corrupção e em cargo no qual diziam ser muito eficiente, nomeada pelo presidente Burla, que deixava para ela a cobrança de resultados quanto à execução de planos, projetos, obras e determinações, com as respectivas verbas para isso. Como foi visto, como medir essa "eficiência" no cargo, já que o País está com tantas obras paradas e até das verbas para prevenção de enchentes menos de 50% foi usado. E, mesmo assim, onde, quando, quais e seus resultados? Promessas de gerenciamento ela faz e procura passar uma imagem de eficácia e eficiência como governante, mas é cedo demais para já badalarem sua gestão, principalmente quando, como no anterior, seu governo carrega a sombra nefasta de um Sarney que, imperial, nomeia para cargos importantes quem ele deseja. Se ela mostrar realmente capacidade e honestidade como governante, eu a chamarei pelo nome Dilma, e não como criatura, um ser tirado do nada pelo Lula e colocado ali para esquentar "sua" cadeira presidencial até 2014.

 

Laércio Zannini arsene@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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LÁ SE VAI SEU PÉ DE MEIA

O FGTS não foi criado somente para proteger o trabalhador em caso de demissão sem justa causa, quando este adquire o direito a receber o que foi depositado pelo empregador em sua conta corrente, mais juros, além de 40% sobre o saldo existente, por ocasião da rescisão do seu contrato de trabalho. Criado em 1966 e atualmente regulado pela Lei nº 8.036, os recursos financeiros do FGTS têm como finalidade precípua amparar os trabalhadores em algumas hipóteses de encerramento da relação de emprego, inclusive quando ocorre a sua aposentadoria por tempo de contribuição. A liberação desses recursos "por outros motivos" (catástrofes) escancara demagogia. O governo economizando verbas e o trabalhador custeando sua própria desgraça.

 

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

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COMPETÊNCIA?

Com ar constrangido o ministro Aloizio Mercadante anunciou um plano para a prevenção e defesa de catástrofes que só estará funcionando daqui a quatro anos.

Deveria mesmo estar envergonhado por anunciar um sistema de alerta que já deveria estar pronto, compromisso que foi feito à ONU por Lula em 2005.

Passaram-se seis anos e o Brasil nada fez com relação a isso, motivo que levou a consultora de epidemiologia de desastres da ONU, Debora Guha-Sapir, declarar ser isso constrangedor e assustador e ter-se admirado de um país ter de levar quatro anos para pôr um sistema de alerta em funcionamento.

Onde está a competência de administradora da presidente Dilma, tão propalada sobre sua atuação como ministra e agora como presidente?

Onde está o tão "maravilhoso" governo de Lula, que durante oito anos não fez um sistema ou um plano para a Defesa Civil?

Por que um país que arrecada tanto dinheiro não destinou uma verba para esse programa?

Como pode ele ter sido considerado um governante bom com essa atuação?

Enquanto isso, há vítimas que não conseguem sair de áreas inacessíveis, outros enterram seus mortos no lamaçal, listas de mortos não existem, dinheiro público não chegou e a inundação de incompetência assola e vitima todos.

 

 

 

Maria Tereza Murray terezamurray@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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INCOMPETÊNCIA!

Caso o sistema de alerta, recomendado pela ONU, tivesse sido implantado em 2005 - compromisso assumido por Lulla, muitas vidas teriam sido poupadas na recente tragédia do Rio. Incompetência ou falta de verbas? Falta de verbas parece-nos que não, haja vista que o ex-presidente andou emprestando dinheiro ao FMI, o BNDES financiou obras no Caribe, além de o Brasil ter perdoado dívidas de alguns países do Terceiro Mundo. Tudo isso para projetar o nome de Lulla no cenário internacional.

José Carlos Degaspare degaspare@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FILOSOFIA DE POLÍTICO

 

O motivo pelo qual o ex-presidente Lula não tomou providências com relação ao perigo das enchentes e desmoronamentos é simples: seu tempo foi totalmente tomado por assuntos de suma importância para o País, como discursos, viagens pelo mundo e afagos a tipos como Chávez, Ahmadinejad, Morales e Castro, além de tentativas de solucionar o milenar conflito no Oriente Médio entre árabes e judeus. Assim como a grande maioria de nossos políticos, é possível que tenha filosofado no sentido de que "nada pode ser feito contra as forças na natureza."

James F. Sunderland Cook sunderland2008@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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HERANÇA MALDITA

Na manchete do Estadão de ontem consta que a "prevenção de tragédias como a do Rio constava de compromisso assumido por Lula", porém nada foi feito. Será que a nossa presidente Dilma vai ter coragem de dizer que isso é uma "herança maldita" que recebeu do governo anterior?

 

 

Luiz Felipe Miguel luizfemig@ig.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PARA NÃO ESQUECER

 

Vale lembrar que as atuais críticas dos especialistas sobre o Brasil não ter um plano de defesa civil competente, coordenado, estruturado, não deixa de ser fruto do governo fantasia do ex-presidente Lula, chefe do ex-ministro Geddel. Ou seja, vangloriou-se de "tantos feitos", progressos, a eterna frase tola do "nunca antes...", inclusive a ponto de, próximo do encerramento de seu mandato, manifestar grosserias aos governos do Hemisfério Norte para, poucas semanas depois, a natureza, como castigo divino, lhe promover um verdadeiro carimbo de incompetente, uma vergonha. Sr Lula, uma sugestão, vá para Cuba, fique por lá.

 

Paulo Vaz paulo_vaz@coreconsp.org.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CONFUSÃO

Lula promoveu contenção de obras, ao invés de obras de contenção.

Roberto Twiaschor rtwiaschor@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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DE LAMAÇAIS E ATOLEIROS

 

O artigo do Andrés Oppenheimer (17/1) traz uma imagem interessante quando se refere ao Oriente Médio como um atoleiro no qual o "país de todos" obstinadamente tenta mergulhar e levar o Brasil junto. Para um país que não aguenta uma chuva mais forte, não deixa de ser um alerta. Acreditar que distribuir passaporte a todo estrangeiro que o deseje, diplomas universitários sem o equivalente aprendizado e fornecer matérias-primas e filhas púberes bastam para configurar uma potência é mesmo uma piada.

Antonio Cavalcanti da Matta Ribeiro antoniodamatta@ig.com.br

Guarulhos

 

 

 

 

 

 

 

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VERDADEIRA INTENÇÃO

 

O artigo do professor José Pastore (18/1, B2), muito bem escrito, analisa de maneira crua o que disse o ex-presidente Lula na Bahia ao assinalar que foi gostoso terminar seu mandato e ver EUA, Japão e Europa em crise. Mas não dá para acreditar que tenha sido essa a verdadeira intenção do sr. Lula.

Provavelmente, ele se sentiu feliz, como todos os brasileiros, em ver o nosso Brasil numa situação mais estável do que a vivida em crises de outras épocas, quando os países ricos sempre estiveram em situação mais confortável do que a nossa. Dessa vez, ocorreu o inverso e é realmente gostoso ver o Brasil mais estável. Foi gostoso ver o Brasil assim, comparado com outros países. Estamos felizes por estarmos mais saudáveis, depois de tanto tempo na UTI. Mas isso não significa felicidade pela doença do outro.

Certamente o que ele disse foi consequência do calor do momento e da improvisação, mas quem o viu administrar oito anos percebe que o respeito aos cidadãos, sobretudo aos mais carentes, foi uma de suas principais características.

Como o professor Pastore escreveu, a crise assinalada traz como principal consequência desemprego e sofrimento de famílias. O ex-presidente Lula jamais demonstrou pelos atos de sua vida que pudesse ficar contente com o sofrimento de seres humanos, mesmo que sejam de outros lugares. Ele merece nosso respeito e faz parte desse respeito interpretá-lo corretamente.

Os americanos, europeus e japoneses podem ter certeza que solidariedade humana é da índole de todos nós, brasileiros, políticos ou não, e ninguém aqui fica alegre com o sofrimento de quem quer seja.

 

Pedro R. Chocair pedrochocair@yahoo.com.br

Barueri

 

 

 

 

 

 

 

 

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CADÊ?

Onde está Lula, o pai do povo, que durante a tragédia da Região Serrana do Rio e das seguidas enchentes em vários municípios da Região Sudeste se manteve tão sumido? Pai que é pai não se enfurna numa hora dessas... Pai que é pai viria correndo somar forças e lágrimas com seus filhos!

Será que a família Lula da Silva, unida, já está de partida para uma viagem em férias pelo mundo e por isso é que os passaportes diplomáticos e indecentes de seus filhos e netos tiveram de ser renovados tão em cima da hora? Pode não ser... Mas, então, cadê o Lula?

 

 

Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MUTAÇÃO CONVENIENTE

Interessante que, com tanta lama e tanta água, com o Rio indo para o brejo, o sapo não coaxa! Estaria hibernando, diplomaticamente, com os seus girinos?

 

Flavio Marcus Juliano opegapulhas@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PAI DOS POBRES...

 

"Saio do governo para viver a vida das ruas. (...) Homem do povo que sempre fui, serei mais povo do que nunca. (...) Onde houver um brasileiro sofrendo, quero estar espiritualmente ao seu lado." Assim se pronunciou o ex-presidente Lula. Já o cidadão Lula, pelo visto, não deve gostar de ruas enlameadas e, como sempre, conforto só mesmo espiritual, aos que sofrem a consequência do descaso oficial.

Luiz Nusbaum lnusbaum@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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MAIORAL

Lulla é o bicho mais precavido da natureza: na tempestade, entoca-se e não dá um pio!

A. Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SÓ PROMESSA

 

Promessa de 2005 do governo Lula da Silva, um plano nacional de alerta e prevenção de desastres naturais não saiu do papel. Foi relançado em Brasília e o novo governo petista promete reduzir em 80% o número de vítimas de tragédias até o final do mandato. Como o brasileiro não tem memória das infinitas promessas petistas não realizadas, ninguém cobra ou responsabiliza o governo federal e seus aliados. Caso a tragédia tivesse ocorrido em solo paulista, não faltaria artilharia pesada contra o governo estadual e a Prefeitura. Afinal, o PT traçou como meta vencer as próximas eleições em São Paulo.

 

Mirel Souza mirelgsouza@yahoo.com.br

Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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POÇOS ARTESIANOS

 

Acredito, sim, que fazer uma pergunta para desfazer alguma dúvida que tenho não pode ser considerado ofensa pelo ex-presidente Lula: durante o governo do senhor, nordestino de Garanhuns (PE), quantos poços artesianos foram feitos para amenizar o sofrimento dos seus conterrâneos que sofrem com a seca? Ouvi falar que o Ratinho fez mais, mesmo sem ser governo. É verdade?

Benone Augusto de Paiva benonepaiva@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ELE NUNCA SABE

Lula jamais soube de nada, nem dos planos de emergências para as áreas de risco?Afinal o que ele fazia no Palácio do Planalto, ou lá era apenas uma agência de turismo? E o governador Sérgio Cabral? Quem deve ser responsabilizado pelas mais de 700 vítimas de morte na Região Serrana do Rio de Janeiro? Com a palavra a Justiça brasileira, via OAB-RJ e Ministério Público.

 

Walter Francisco Barros walterfbarros@yahoo.com.br

Araçatuba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SEM-VERGONHICE GERAL

 

E ainda dizem que o Brasil avançou durante o último governo. Parlamentares aumentam seus ganhos em quase 70% enquanto dão R$ 35 para o salário mínimo; vereadores de São Paulo dão-se uma antecipação de salário de dois anos; ministros do TCU acham que devem meter a mão no dinheiro público para pagar passagens particulares; Lula manda emitir passaportes para seus parentes diplomatas e, de quebra, manda 11 caminhões de presentes para São Bernardo e se hospeda de graça no Guarujá; a roubalheira é geral e os partidos aliados querem nomear seus emissários para os melhores cargos. Se isso é avanço, não deixa de ser um retrocesso na moralidade pública, coisa de que já ninguém reclama porque não há Ministério Público e muito menos Poder Judiciário nessa terra de ninguém.

 

 

Antonio do Vale adevale@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MÃOS SUJAS

 

No final de 2010, Lula, no Rio de Janeiro, mostrou suas mãos sujas de petróleo e, com sua megalomania costumeira, apresentou em seu discurso uma situação tão promissora nunca antes vista neste país. No início de 2011, no mesmo Estado, com as mãos sujas de lama, moradores da região serrana escavam a terra tentando salvar centenas de pessoas soterradas por um desastre natural, anunciado e também nunca antes visto neste país.

Eni Maria Martin de Carvalho enimartin@uol.com.br

Botucatu

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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FALSO REIZINHO

Se Lula nunca se importou com as catástrofes que aconteceram durante seu governo, vide

Santa Catarina, muito menos agora, que refestelado ao sol à nossa custa, com toda a família, ele irá se manifestar. Ao menos isso poderia fazer, já que em seu governo nada foi feito em relação às prevenção desse tipo de catástrofe, que naquela área, desde o

ano 2008, já estava prevista. "Requiescat in pace", todo-poderoso e falso reizinho.

 

 

 

Carlos E. Barros Rodrigues carlosedleiloes@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

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POSSE DO TERCEIRO MANDATO

Agora entendi, a posse do terceiro mandato de Lulla se dará em 10/2 na comemoração dos 31 anos do PT! Estava estranhando que até agora Lulla não havia assumido! Com divida acumulada de mais de R$ 27 milhões, aproveitarão para passar o chapéu e zerar a divida de campanha? Nada mais significativo do que proporcionar a festa da posse no Sindicato dos Bancários, não? Se os banqueiros não ajudarem a zerar a dívida, vem greve aí!

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

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MENOS QUE MÉDICI

 

Lula deve mesmo achar que é o salvador da pátria. Ao menos devemos reconhecer que durante seu governo muito gente saiu da linha da fome. Mas a verdade é que seu único grande e verdadeiro mérito foi dar prosseguimento ao que já encontrou implantado. E olhem que ele dizia que o Plano Real não ia durar nem três meses. Ele e seu partido tentaram revogar a Lei de Responsabilidade Fiscal no STF. Ainda se opunham ferrenhamente à política de juros do Banco Central e ao superávit primário, medidas essas que representaram a garantia do combate à inflação. Os louros da vitória devemos à sua equipe, já que graças a ela é que conseguimos segurar a inflação. Se deixou o governo com 80% de aprovação popular, o presidente militar Emílio Garrastazu Médici o superou com 82%...

 

 

 

Iracema Palombello cepalombello@yahoo.com.br

Bragança Paulista

 

 

 

 

 

 

 

 

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NOVIDADES

 

O ano começou com as "novidades" de sempre, chuvas, tragédias e o tradicional coro de economistas dos bancos pedindo aumento da Selic.

Luiz Henrique Penchiari luiz.penchiari@hotmail.com

Vinhedo

 

 

 

 

 

 

 

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ENGARRAFAMENTO ARTIFICIAL

 

As Polícias Rodoviárias estadual paulista e federal precisam acabar com essa mania de estreitar a pista diante dos postos policiais. Domingo por volta das 10 horas, havia grande engarrafamento na Rodovia dos Bandeirantes antes do primeiro posto no sentido interior porque bloquearam duas das quatro faixas de rolamento. Isso é total falta de respeito ao cidadão.

 

 

 

Bob Sharp bobsharp@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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LIXO

 

 

No lugar de criticar a Prefeitura de São Paulo por causa do lixo deixado nas ruas, avalio que o sr. Carlos Silva Filho, diretor da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Público e Resíduos Especiais, deveria promover um estudo para propor solução. Afinal, as empresas de lixo ganham rios de dinheiro do poder público e nada mais justo do que auxiliar na construção de uma política pública para solucionar o problema.

 

 

Valdeir Celestino de Oliveira vcelestinodeoliveira@yahoo.com

Cotia

 

 

 

 

 

 

 

 

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CIDADE LIMPA

 

O prefeito Gilberto Kassab não perde oportunidade para capitalizar eleitoralmente a implantação da Lei Cidade Limpa, que colocou um pouco (bem pouco) de ordem na poluição visual imperante na cidade de São Paulo. Entendo que essa boa lei deveria incluir a limpeza das ruas e de praças onde o lixo e o mato abundam e valer para a própria Prefeitura no que diz respeito específico a outdoors e cartazes. É insultante ver placas da prefeitura se multiplicando em canteiros na cidade inteira, anunciando a "reforma", a "remodelação", a "adequação" de praças e outros logradouros onde o poder público não faz mais do que cumprir a obrigação de capinar o mato e replantar plantas mortas. Essas placas têm custo e insultam a inteligência do cidadão (ou, mais apropriadamente, do contribuinte). E transgridem a lei.

 

 

Wilson Palhares palhares@embalagemmarca.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TOMBAMENTO DO BELAS ARTES

Estou na torcida para que a Prefeitura de São Paulo faça o tombamento do Cine Belas Artes, que é um patrimônio cultural da cidade. Milhares de paulistanos, de todas as gerações e classes sociais, serão beneficiados com tal medida e o cinema ainda poderá ser usado como importante fonte de cultura, arte e aprendizado para os estudantes das redes municipal e estadual de ensino, que poderão assistir gratuitamente a filmes de primeira linha. O Belas Artes é da cidade, do povo paulistano e não pode fechar as suas portas por um capricho do dono do imóvel. Nesse caso, o interesse público tem de prevalecer sobre os interesses particulares e mesquinhos de uma só pessoa. Viva o Belas Artes!

 

 

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SATISFAÇÃO DO EGO

Há algum tempo, fiquei muito triste com o fechamento de uma "casa noturna" de São Paulo. O local, chamado Geni, funcionava numa tradicional rua da região central da cidade e num casarão antigo. A grandeza do imóvel constituía, para mim, o diferencial entre outras casas noturnas. Diversos cômodos foram ambientados diferentemente, o que tornava a ida ao local sempre uma experiência nova. Pela localidade e proposta do ambiente, sempre considerei o preço dos alimentos e bebidas aceitável.

Além do fechamento do local, no qual encontrei amigos, fiz amigos, dei risadas e tive boas conversas, demoliram o casarão. Muitas pessoas ficaram indignadas na época. A demolição seria um ultraje à história da cidade. Alguns defenderam abaixoassinados e outros até pensaram em tombar o imóvel. Nada impediu que a casa viesse abaixo.

Lembro de, naquela época, ter dito que deveria ter frequentado mais o Geni. Se eu tivesse ido mais vezes, convidado amigos e divulgado o local que me agradava, entraria receita para o empreendimento e possivelmente a casa ainda funcionasse.

Após esses fatos acima narrados, deparo com uma situação muito parecida com a vivida tempos atrás: o Cine Belas Artes corre o risco de fechar. Os paulistas estão horrorizados. O cinema é tradicional. Em funcionamento desde 1943, trouxe lazer e cultura em seus 68 anos de funcionamento. O fechamento do local se deve à falta de patrocínio. O dono do imóvel reivindicou o espaço e quer abrir uma loja no lugar.

Muitas pessoas estão se mobilizando para executar flashmobs e protestos contra a atitude irresponsável de fechar o cinema. Há quem defenda o tombamento do local, pois ele pertence aos paulistas. Dessa forma o cinema será salvo e ainda entrará para o círculo cultural da cidade.

É engraçado ver milhares pessoas engajadas na "causa" pelo não fechamento do Belas Artes. O movimento é lúcido até certo ponto. Seu engajamento é para que "sensibilize o proprietário do imóvel a abrir mão de maiores lucros com a possível abertura de uma loja no local, renovando o contrato de locação que tem com os donos do Belas Artes". Não há nenhum problema com uma manifestação. Diversas pessoas panfletam contra determinadas empresas para que estas venham a mudar suas decisões.

Uma sociedade livre está pautada na liberdade de considerar o fechamento do cinema um absurdo. Porém a reivindicação perde total sentido quando o uso de coerção é clamado para que seja feito aquilo que se considera o correto. Posso ser contra o cinema fechar, mas não posso impedi-lo por meios que não sejam a persuasão. É neste ponto que o movimento se torna nefasto. Declara "entrar com requerimento junto aos órgãos competentes (CONDEPHAAT, CONDESP, IPHAN) para tombar o uso do imóvel em questão, assegurando-se que não seja desenvolvida outra atividade no imóvel que não a de cinema".

É bem interessante a mentalidade de algumas pessoas. O cinema estava lá durante 68 anos. Muitos, como eu, frequentaram o local e gostavam das sessões de madrugada e dos filmes que ficam em cartaz durante longo período. Entretanto, outros lidam com o local apenas como um troféu. É importante que ele esteja lá, mesmo que eu nunca precise ir lá vê-lo. A mesma mentalidade se aplica aos museus da cidade, pouco frequentados pelos moradores locais. Os paulistas adoram quando a cidade é considerada a capital cultural e gastronômica, mas não degustam, nem cultura, nem visitam as variadas cozinhas.

No fundo, querem ter um antigo cinema para se vangloriarem. Mas os cidadãos não são donos do cinema. Precisam tomar, isto é, roubar a propriedade de seu dono para que o cinema seja do povo. Cada um terá o prazer em dizer: "Eu tenho um cinema há 68 anos". Não irão precisar ver filmes, é mais fácil baixar pela internet ou adquirir uma cópia não original.

Em suma, é mais fácil tombar um imóvel bem localizado do que ter de sair de casa para financiar o empreendimento admirado. Se gostam tanto do cinema, tratem de a partir deste ano frequentar mais os cinemas tradicionais. Convidem seus amigos, façam campanha, mas não tentem manter um empreendimento à força apenas para satisfazer seu ego.

 

Filipe Celeti filipepfg@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CULTURA E LAZER

Preservar o cinema Belas Artes com a abertura de um processo de tombamento no Conselho de Preservação do Patrimônio de São Paulo é garantir um espaço cultural. O prédio pode ter uma arquitetura simples; no entanto, a quantidade de cultura e lazer prestados à população de São Paulo e turistas é incomensurável.

 

Tiago Vinícius Matos matostv@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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REGRAS DO MERCADO

Muito curiosa essa política de tombamento: o bem fica indisponível para a utilização adequada ou aquela que o legítimo proprietário prefira!

Por que o poder público não fornece, por exemplo, segurança na porta do próprio bem a ser tombado, em vez de decidir gastar tempo e

dinheiro (público!) criando um verdadeiro circo totalmente parcial, fazendo cortesia com chapéu alheio?

As regras do mercado civilizado são muito claras: se alguém quer um bem, faça uma oferta de compra, que pode ser aceita ou não.

Essa pretensa política cultural referente à preservação de bens está sendo aplicada de acordo com a conveniência dos responsáveis por ela, e não pela real necessidade de incorporar mais um item à memória paulistana.

Propriedade privada é isso aí: privada, e não algo à disposição de uma inesperada e súbita decisão confiscatória.

Antonio Carlos de Souza Queiroz Cardoso acardoso@acardoso.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IMBECILIDADE

Não bastasse a imbecilidade de considerar o Teatro Oficina como patrimônio cultural, fato que impediu o Grupo Silvio Santos de construir no local um shopping que iria valorizar o centro da cidade, temos mais uma.

O proprietário que se dane, por conta de meia dúzia de infelizes, nós, paulistanos, temos que sofrer mais uma vez.

Cinema é comércio, se não deu certo que feche.

Ronaldo José Neves de Carvalho rone@roneadm.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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HISTÓRIA DE SÃO PAULO

Caro sr. Lucio Gomes Machado, ex-conselheiro do Conselho de Preservação do Patrimônio de São Paulo (Conpresp), sou professor de Português, formado pela Unicamp, e atuo nos ensinos fundamental e médio em cidades do interior de São Paulo. Gostaria de fazer-lhe um pedido, após ter lido suas declarações, publicadas no jornal Folha de S.Paulo de ontem, sobre tombamento do Cinema Belas Artes, em São Paulo. Discordo, respeitosamente, da sua posição, que me pareceu contrária ao tombamento, pelo que reproduzo a seguir: "Querem tombar o quê? Uma programação de qualidade? (...) O proprietário não tem obrigação de oferecer cultura''.

Senhor, não podemos restringir toda a dimensão simbólica - e sagrada - do Cine Belas Artes a uma mera programação de qualidade. Uma mesquita, uma igreja e uma sinagoga não são apenas tetos sob os quais se apresentam cronogramas de oração, murmúrios de esperança. Um estádio de um time de futebol querido não é apenas palco para o espetáculo: é também parte do espetáculo, essencialmente. Nossa casa não é simplesmente a cama em que dormimos, a sala onde vemos filmes. Há algo que a torna mais do que isso, mais do que efêmera e descartável, mais do que fecháveis e deslocáveis, mais do que aleatória. Há uma convergência. As pedras, os prédios e as estruturas do Cine Belas Artes são, também, o próprio e intangível patrimônio cultural. Não fosse isso, seríamos eternamente transitórios. O palco é parte do show, o concreto também nos humaniza. Por isso, o CBA não pode virar uma loja de eletrodomésticos ou de qualquer outra coisa. Senão, que exemplo daremos? A Avenida Paulista corta todo o Brasil. De nossa responsabilidade em relação a nossa própria história depende muito a da América Latina, muito de nosso futuro. Não precisamos chegar, mais uma vez, cruelmente, a Nuovo Cinema Paradiso ou a Last Picture Show para repetirmos os mesmos erros. Não podemos ser, novamente, indiferentes à nossa história e à história da cidade de São Paulo.

Como se diria no filme Smoke, "talvez essa tabacaria não signifique nada. Mas se fecharmos as portas, a decadência aumenta".

Peço que o senhor intervenha de maneira pungente e favorável no tombamento do Cine Belas Artes.

 

 

 

Gabriel Morais Medeiros gabriel_m_medeiros@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SANDÁLIA E BOINA

 

Pura demagogia para badalar os "intelectuais de sandália e boina".

Estes adoram tombar ou desapropriar coisas dos outros, as deles, não, pois são sagradas.

Por lei, o proprietário pode alugar a quem lhe pagar mais. Essa esquerda festiva se julga juíza do que se deve exibir.

É como o cinema nacional, fortemente subvencionado, que, fora uns dois ou três filmes muito bons e cinco ou seis razoáveis, produz lixo.

Jorge Eduardo Stockkler jestockler@terra.com.br

São Paulo