Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 20/01/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

GOVERNO DILMAA árvore e os frutos

O "rei" pensou em eleger um poste, porém estamos vendo é uma árvore com vida própria... Vamos ver agora como se comportam a árvore e os seus frutos.

FÁBIO DUARTE DE ARAÚJO

fabionyube@visualbyte.com.br

São Paulo

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Atitudes sensatas

Bastou a atual presidente tomar algumas atitudes sensatas, naturais em alguém com formação e bom senso, e já a estão colocando numa redoma, como se fosse algo excepcional. Parece que a população, magnetizada pelo governo anterior, perdeu a noção das responsabilidades básicas necessárias para o exercício do cargo. Esperemos que a sra. Dilma Rousseff nos surpreenda e continue nessa trajetória. E possamos esquecer o mais breve possível a herança maldita do seu antecessor, que sempre se considerou acima de tudo e de todos, iludindo grande parcela da população durante os oito anos de seu governo.

LAERT PINTO BARBOSA

laert_barbosa@ig.com.br

Santos

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Haja ética

Dona Dilma e Palocci pediram "princípios éticos e republicanos". E a Polícia Federal prorroga pela terceira vez o desfecho do caso Erenice Guerra...

HUMBERTO DE L. FREIRE FILHO

hlffilho@gmail.com

São Paulo

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MSTFora com eles!

Alckmin diz que "não tolerará invasões", notícia alvissareira. O que a nossa presidente está esperando para tomar idêntica medida? Não bastaram os oito anos do governo Lula, quando esses baderneiros do MST agiram com plena liberdade? Além de não terem sido punidos, foram até apoiados pelo então mandatário. Dilma deveria agir com a máxima rapidez e pôr fora da lei os comandados de Rainha e Stédile, para restaurar a ordem e o progresso. Eles só servem para tumultuar a vida dos brasileiros honestos que lutam pela sobrevivência.

ADOLFO ZATZ

dolfizatz@terra.com.br

São Paulo

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Suspensão de verbas

Oportuna e muito sugestiva a opinião de um leitor (18/1) sugerindo à presidente a suspensão das verbas que vão para os ralos por onde escorrem recursos públicos. A dinheirama para ONGs cheias de desvios, para o MST, que se reforça para enfrentar o ordenamento jurídico, e o Fundo Partidário para a "farra" dos políticos bem poderia destinar-se ao socorro às vítimas das catástrofes e às maiores carências da população.

JOSÉ ÁVILA DA ROCHA

peseguranca@yahoo.com.br

São Paulo

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INFRAESTRUTURAPortos e turismo

Sinceros cumprimentos ao Estado pelo editorial Estrangulamento nos portos (18/1, A2), que traz uma lúcida abordagem sobre a situação dos portos brasileiros. A falta de infraestrutura portuária prejudica a economia e afeta também o turismo, atividade rentável em todos os países que se preparam para bem atender os turistas. No Brasil, além das filas de contêineres e dos consequentes e conhecidos prejuízos, também os turistas enfrentam muitas dificuldades para embarcar e desembarcar dos navios. O Brasil perde oportunidades pela burocracia e pela defasagem de tempo entre o anúncio de obras e sua execução. Concordo que privatizar os portos é a solução ideal.

RICARDO AMARAL

, presidente

da Associação Brasileira de

Cruzeiros Marítimos (Abremar)

ramaral@rccl.com

São Paulo

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PODER LEGISLATIVOEste país tem jeito?

Parlamentares nomeados para cargos executivos mantêm o salário da Câmara dos Deputados (por ser mais alto). Com isso a Casa tem 540 deputados, em vez dos corretos 513 (18/1, A6). Em São Paulo, 55 vereadores atropelam a Constituição, via decreto, beneficiando-se de aumento a viger em próxima legislatura (A1). Ex-governadores obtêm aposentadorias vitalícias. Enquanto isso, educação, saúde, precatórios, expurgos da caderneta de poupança no Plano Verão, sistema para alertar populações em risco, reformas - principalmente política e tributária - ficam ao deus-dará.

ANÍZIO MENUCHI

amenuchi@uol.com.br

Praia Grande

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Desrespeito aos brasileiros

O País tem extrema necessidade de parlamentares comprometidos com a seriedade, a honestidade, a moralização das atividades e dos serviços que prestam e com remuneração compatível com a realidade do Brasil. Será que nenhum membro do Legislativo brasileiro tem a dignidade de propor algo moralizador nas suas inaceitáveis condições de remuneração e nos seus privilégios, tão discrepantes da realidade nacional e que envergonham os brasileiros que se preocupam com o futuro da Nação e só têm de lamentar o comportamento aviltante dos seus dirigentes?

SEBASTIÃO HETEM

sebahetem@ig.com.br

Taiuva

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Simples Nacional

A agilidade que os srs. deputados demonstraram ao aprovar o aumento vergonhoso dos seus vencimentos deveriam também aplicar para aprovar a correção do limite de faturamento das pequenas empresas que estão no sistema de pagamento de tributos pelo Simples Nacional. Com essa omissão, os nossos "nobres" legisladores deixaram mais de 3 milhões de pequenos empresários à deriva, sem tempo para determinar o melhor caminho a seguir. Infelizmente, parece que ninguém se elege para resolver com seriedade os problemas deste país. Depois de eleitos, os srs. políticos procuram de imediato usufruir ao máximo as benesses do poder. E só voltarão a lembrar-se dos otários que os elegeram na próxima eleição.

CARLOS DOS REIS CARVALHO

carlosrc19@.hotmail

Avaré

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Voto distrital

O deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP) não foi reeleito. Resolveu, então, lutar pelo voto distrital, que é mais representativo do que o proporcional. É verdade. Mas ele só viu isso quando perdeu a reeleição. Os nossos representantes melhoram quando perdem. Continuam os mesmos quando ganham.

FAUSTO FERRAZ FILHO

faustofefi@ig.com.br

São Paulo

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"O Brasil faria parte do Primeiro Mundo se realizasse tudo o que se anuncia. Ou falamos demais ou agimos de menos"

FLAVIO LANGER / SÃO PAULO, SOBRE O SISTEMA DE ALERTA E PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES

diretoria@spaal.com.br

"Pelo descaso político, que já dura décadas, foram-se os anéis e os dedos também"

VIRGÍLIO MELHADO PASSONI / PRAIA GRANDE, SOBRE AS MORTES NO RIO DE JANEIRO

mmpassoni@gmail.com

"Presidente Dilma, será que estamos assistindo à herança maldita-2?"

YOSHIO ASANUMA / SÃO PAULO, SOBRE O LEGADO POLÍTICO E SOCIAL DO GOVERNO ANTERIOR

yasanuma2002@terra.com.br

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TOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL: 1.616

TEMA DO DIANo litoral de SP, 16 mil estão em área de risco

Mapeamento mostra que Cubatão é o município mais problemático no trecho paulista da Serra do Mar

"Quem se dirigir a Caraguatatuba constatará, sem dificuldade, a gravidade da situação. Basta olhar para os morros."

LUCE MARONBA

"Pior é ouvir as besteiras ditas pelos políticos incompetentes para tentar justificar o despreparo deles."

ARAUTO ARAUJO

"É urgente remover as pessoas desses locais para não acontecer a tragédia que vem ocorrendo no Estado do Rio de Janeiro."

MARTHA MARIA DE CASTRO SAMPAIO

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

SALVE! SALVE!

 

Até que enfim. Agora Dilma marcou um gol. As Forças Armadas chegaram. Nossas homenagens à presidente do Brasil.

E onde estão os senadores do Rio de Janeiro, Crivella, Dornelles e Lindemberg nesta hora de sufoco? O gato comeu? Afinal, senador não é para representar o Estado perante a Nação?

 

Luiz Fernando D'ávila lfd_avila@hotmail.com

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

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LINCHAMENTO

Alguns estão estranhando a ausência de senadores e deputados nos locais da catástrofe no Rio. Mais do que normal. Aparecendo por lá vão ser linchados pelas infelizes vítimas desta megatragédia.

Jacques Pennewaert jacques.pennewaert@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

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EXÉRCITO DO BRASIL

 

Através deste espaço que o jornal O Estado de S. Paulo nos concede (Fórum dos Leitores) gostaria de parabenizar o Exército Brasileiro, que com determinação e coragem de seus comandantes e comandados tem demonstrado sua força e coragem em momentos tão difíceis como o que está ocorrendo na Região Serrana do Rio de Janeiro. Com a força conjunta desses heróis, o sofrimento de milhares de pessoas fica um pouco mais ameno. Tenham certeza, nós, brasileiros, sentimos orgulho de vocês.

 

Virgìlio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com

Praia Grande

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESGRAÇA ESTATIZADA

 

É incrível que pessoas criativas, inteligentes e empreendedoras continuem, ainda, engessadas por valores e cultura de origem cartorial cultivados durante os períodos colonial e imperial. Após mais de um século da proclamação da República, particularmente a partir de Vargas, o Brasil industrializou-se e modernizou-se, sem perder, porém, o viés estatal e cartorial. Não são poucos os empresários e empresas que permanecem avessos à economia de mercado livre. Graças ao Plano Real e à posição de Lula de não reestatizar a economia, avançamos no desenvolvimento de um mercado mais livre e competitivo. Rezamos para que Dilma não marche para trás. A falta de imaginação do governador do Estado do Rio e dos prefeitos dos municípios assolados pela recente catástrofe é um indicador de que eles ainda estão presos mentalmente à velha cultura do Estado todo-poderoso. Se conseguirem unir os três níveis - municipal, estadual e federal - em torno de um plano estatal, pensam tornar-se infalíveis. Enquanto isso, deixam de lado os verdadeiros agentes responsáveis pelo nosso desenvolvimento e bem-estar: os empresários competitivos e as forças de mercado. Mais do que isso, muitos bambambãs do mais alto escalão do poder público brasileiro execram os mecanismos de oferta e de demanda que mobilizam forças incomensuravelmente mais eficazes que a ação de burocratas. Um exemplo claro do abandono dos mecanismos de mercado para resolver o problema de abastecimento da população flagelada é o galão de água ser vendido por R$ 45, conforme notícias recentemente divulgadas. Se há gente que paga esse preço absurdo, é porque a demanda está muito alta e a oferta muito baixa. Ao invés de perguntar por que não se aumenta a oferta para reduzir os preços, devem-se perseguir e prender os que vendem caro o produto? Bastaria o governador Cabral reunir-se com prefeitos e empresários para brotarem medidas eficazes visando a aumentar a oferta de água potável na região flagelada. Liberar as ruas para o comércio de água e outros bens escassos, por exemplo, até que a situação se normalize, seria uma ideia a ser discutida. Em São Paulo e no Rio existem dezenas ou mesmo centenas de empresas fornecedoras capazes de vender água potável e mineral de boa qualidade a preços competitivos. Os próprios supermercados tradicionais podem se interessar por esse tipo de distribuição e comercialização em caminhões e contêineres e entrar na disputa. O preço baixaria da noite para o dia e as doações de água e outros bens poderiam ser orientadas somente para atender às necessidades dos mais pobres. Os demais encontrariam esses bens em contêineres e caminhões a bons preços.

 

 

 

Eduardo José Daros daros@transporte.org.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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MORTES, ENCHENTES, DESLIZAMENTOS

A palavra-chave para o problema é subdesenvolvimento! Este é o Brasil real, diferente do que a mídia apresentava diariamente como entrando no Primeiro Mundo. Mais de 700 mortes mostram que não se faz neste país o planejamento para uso e ocupação do solo, da expansão urbana para áreas seguras, nem mapeamentos geotécnicos para detectar áreas de risco, educação nas escolas, somados a alguns políticos que não se envolvem, não trabalham pela solução do problema. Porém o mundo viu o Brasil real e nós também. Vergonha!

 

Nivaldo José Chiossi, geólogo nchiossi@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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COMO ACREDITAR?

 

 

No momento nem é bom pensar em reforma política, basta nos lembrarmos dos nossos nobres, dignos, solertes e probos políticos, que se espelham no ex-presidente, com raríssimas exceções, e como o tal agem e passam a ser verdadeiras "raposas". Quando perguntados, respondem o que lhes interessa, com evasivas, mentiras, ou não sabem de nada. Pior do que isso é manipular resultados, estatísticas, números e quaisquer dados para ludibriar o povo. Como exemplo, o resultado que levou o ex-desgoverno a "bater a meta de empregos", devido uma manobra, ou melhor, uma "mandracaria" estatística. Como acreditar? Outro exemplo é o sr. Cabral, aquele que chorou pelos royalties do pré-sal, agora vem com esta: "O Instituto Nacional de Meteorologia foi inútil". Deve ter sido mesmo, só avisou da "tromba d'água" na Região Serrana do Rio com seis horas de antecedência. Que inutilidade? Na cidade de Areal, na mesma região, o prefeito, tão logo tomou conhecimento da "tromba d'água", avisou a população (mais ou menos 10 mil pessoas) com um carro de som, para que abandonassem as suas casas e, felizmente, não ocorreu nenhum óbito. Como acreditar? O ex-presidente em visita ao ex-vice no Hospital Sírio-Libanês, quando perguntado, falou das enchentes, mas desviou o assunto quando lhe perguntaram sobre o Itamaraty e os passaportes diplomáticos dos seus filhos e netos. Afinal, ninguém tem nada com isso, não é mesmo? Se nem o Itamaraty, a Procuradoria, o Ministério Público e o Judiciário ainda nada fizeram, fica por isso mesmo! Como se percebe, as nossas instituições estão desconectadas do cumprimento das deis, mas muito conectadas com a realidade da IMPUNIDADE! Com tudo isso o povo brasileiro fica desguarnecido de moralidade, honestidade e demais valores morais e humanos, mas muito próximo de ter VERGONHA DE SER HONESTO!

 

 

 

Luiz Dias lfd.silva@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AGORA VAI

 

O sistema de alerta contra enchentes, alarme, buzina e trio elétrico, renunciado para daqui a quatro anos pelo sr. Mercadante é tranquilizador. Agora, sim, estamos no rumo certo.

 

Ricardo M. Guerrini irgguerrini@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IRREVOGÁVEL

Prometido por Lulla em 2005, o sistema de alerta sai em 2014. Ninguém menos que o ministro Mercadante empenhou a palavra.

 

 

A. Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MERCADANTE... ANTES

Diante da urgência na implantação do sistema de segurança contra intempéries e cataclismos, para daqui quatro anos, seria bom que voltássemos ao telégrafo com fio, código Morse e sinalização semafórica... E o Mercadante no aparelho, claro!

 

José Jorge Ribeiro da Silva jjribeiros@yahoo.com.br

Campinas

 

 

 

 

 

 

 

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QUATRO ANOS DE CARÊNCIA?

Em tom de visível constrangimento, o ministro Mercadante anunciou a criação de um Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais como resposta à tragédia da Região Serrana do Rio. Não fosse o ufanismo bobo de Lula ao se vangloriar seguidamente de que o Brasil era um país abençoado, pois não sofria grandes desastres naturais por não ter vulcões, nem terremotos e furacões (e o Morro do Bumba, que despencou em 2010, foi só um alerta que passou batido?), este "sistema de prevenção" agora anunciado já poderia estar em ação, tendo salvado muitas vidas nas áreas afetadas . Mais uma herança maldita dos oito anos de furdunço geral.

Para prevenir novos fiascos diante de novas tragédias, o governo Dilma já estipula um período de quatro anos para o sistema começar a funcionar... Ora, que comunicado mais cheio de treta esse e que carência mais desonesta a desse plano! É para que nenhum novo evento trágico possa ser creditado na conta de Dilma?

 

 

Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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SISTEMA DE ALERTA

A consultora da ONU está perplexa e tenta saber quem teria barrado o compromisso assinado em 2005 pelo governo e desviado o dinheiro destinado às obras e aos sistemas preventivos contra enchentes e deslizamentos.

Ora, sra. consultora da ONU, terminar com enchentes e deslizamentos neste país não dá voto.

E a Copa do Mundo e a Olimpíada? Isso, sim, dá retorno nas urnas.

Que tolinha... THIS IS BRAZIL!

 

 

M. Helena Borges Martins m.helena.martins@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO DE PREVENÇÃO

Sem condição tecnológica para lançar seus próprios satélites meteorológicos, o Brasil continuará dependente dos EUA. Com a aposentadoria do "gringo" Goes-10, que rodava por estas bandas, o serviço ficou sensivelmente comprometido. O Goes-12, substituto interino do Goes-10, que servirá, temporariamente, tanto ao Brasil quanto aos EUA, não tendo a mesma periodicidade, acaba prejudicando leituras mais conclusivas. Resumindo: não adianta comprar supercomputador para o INPE sem o apoio de um satélite geoestacionário, exclusivo, no Hemisfério Sul.

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O MINISTÉRIO DO DESASTRE E O SUPERCOMPUTADOR

O anúncio de um supercomputador pode servir para enganar a opinião pública com uma realidade virtual, mas quem está atento aos desastres passados sabe que a capacidade de resposta é mais importante que antecipar em algumas horas o que vai ocorrer. Santa Catarina e outros lugares ainda esperam a reconstrução, que está empacada. A meteorologia antecipou, os técnicos avisaram, mas o Estado não agiu e a informação de que haveria uma tempestade nem chegou até as pessoas. Ocupações irregulares continuarão sendo beneficiadas com luz, água e pavimentação. Em vez de criar mais um órgão público com estrutura, salários e funções comissionadas, o desafio é pôr para funcionar a máquina que já existe.

 

 

Antonio Cavalcanti da Matta Ribeiro antoniodamatta@ig.com.br

Guarulhos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DESATINOS

A criação de um Sistema Nacional de Prevenção de Catástrofes só para 2015 é uma insensatez. Já gastamos 13 vezes mais no remédio para a doença do que com a sua prevenção. Até lá, depois da Copa do Mundo, dentre outros eventos de repercussão internacional, muitas mortes já terão acontecido, sem a contrapartida dos impostos pagos. As tragédias no Brasil só servem mesmo para reabastecer a corrupção na cúpula dos três Poderes. Dizem que o Brasil não é um país sério, mas apenas os políticos de plantão não o são. Só as humildes pessoas de bem sofrem com os esses desatinos. Nossos atuais governantes estão brincando com o bem mais importante que Deus nos deu: a vida. Não possuem a honestidade de propósitos de concretizar obras para salvar vidas que não seja a dele ou que não locupletem seus bolsos. Dizem que a esperança é a última que morre! A quem mais recorrer?

 

 

João Coelho Vítola jvitola@globo.com

Brasília

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A PROTEÇÃO CIVIL NÃO PODE ESPERAR

 

 

Análises recentes de instituições cientificam estão prevendo que no período futuro (até 2025) as perdas devidas a desastres naturais continuarão a crescer e a vulnerabilidade estará cada vez mais ligada à pobreza, enquanto as falhas nos sistemas de proteção se tornarão mais frequentes e o aumento do profissionalismo na gestão e no planejamento será lenta em relação aos eventos e às necessidades. Pelos motivos citados, é importante que seja empreendida uma séria reestruturação e organização do setor, disciplinando organicamente a legislação a respeito, prevendo com clareza as responsabilidades, as obrigações, as estruturas de comando e suas relações com o Ministério da Defesa. A experiência de vários países evidenciou que o comando da Defesa Civil diretamente ligado à Presidência da República se demonstrou a solução operativa mais indicada. Os diferentes Estados e municípios deveriam urgentemente adotar as estruturas de prevenção e defesa adequadas às características dos seus próprios territórios, definindo e incorporando progressivamente os meios de prevenção e alerta necessários para salvar vidas. A presidente Dilma Rousseff, cujo estilo gerencial se distingue pelo dinamismo, é a pessoa indicada para implementar um novo plano de emergência isento dos atrasos causados pelos nossos legisladores, cujas espertezas políticas não encontram correspondência em ética, competência e conhecimentos técnicos.

Franco Magrini framagr@ig.com.br

Cachoeira Paulista

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MOBILIZAÇÃO MILITAR

A propósito do anunciado pela presidente Dilma sobre o sistema de alerta (18/1) para a prevenção de tragédias, seria oportuno sugerir-lhe a adoção do Sistema Militar de Mobilização, que programa e atualiza em tempos de paz toda a mobilização de R.H., Trp., comunicações aos públicos das comunidades, finanças, saúde, suprimentos, sepultamentos e identificações, logística. etc.,necessários às operações, sem necessidade de conflitos.

Basta pesquisar a metodologia das Forças Armadas sobre o Sistema de Mobilização. Assim, as faltas de coordenação, as improvisações, as dificuldades de distribuição dos recursos doados, correrias para sepultamentos e hospitais de campanha, os socorros de última hora prestados pelos órgãos das Forças Armadas, etc.,e outras dificuldades que são encontradas seriam minimizados.

 

José Ávila da Rocha, coronel reformado do Exército Brasileiro peseguranca@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DEVASTANDO O BRASIL

Não tendo como repassar a herança maldita, o governo do PT está postergando para daqui a quatro anos o funcionamento efetivo do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais, numa clara e transparente manobra para livrar a imagem do ex-presidente e da atual, sra. Dilma Rouseff. Isso vem mostrar à Nação que o PT é mestre em não assumir responsabilidades, preocupando-se apenas em dilapidar o patrimônio público e não respeitar as leis. O que está devastando o Brasil é a falta de ética dos nossos governantes e representantes políticos.

 

José Carlos Costa policaio@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CATÁSTROFE GOVERNAMENTAL

Após a maior catástrofe natural (ou seria governamental?) da nossa História, este novo governo velho vem dizer que o sistema de alerta contra desastres da natureza só estará pronto daqui a quatro anos. Ora, então nos próximos três anos continuaremos a ver a morte de inocentes soterrados, cidades semidestruída e muitas desculpas esfarrapadas das autoridades sem responsabilidades, com toda a tecnologia hoje disponível? Creio que recursos não faltam, afinal, se existem para aumentos escandalosos de 62% e 130% para deputados, senadores, ministros e presidente, para financiar um sem-fim de ONGs de fachada Brasil adentro, para bancar a fundo perdido projetos bilionários na Venezuela, Bolívia, Equador, Cuba e Paraguai e delírios presidenciais como o trem-bala, então não deve ser problema de caixa. Aliás, não é o governo do PT que gosta de fazer pose de superpotência?

Não é à toa que o prazo dado por eles coincide com a próxima eleição presidencial, ou seja, em ano de eleição não pode haver tragédia.

Antes e depois, tudo bem.

 

Sandro Ferreira sandroferreira94@hotmail.com

Ponta Grossa (PR)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Casamento macabro

A natureza tem sido agredida ao longo de décadas e mais cedo ou mais tarde ela haveria de mostrar seu poder - cobrando caro!

De um lado, o povo em busca de moradia e, de outro, políticos venais, numa volúpia por dinheiro e poder, fazem um casamento macabro: construções sem qualquer estrutura em morros ou à beira de córregos, ou arranha-céus criminosamente permitidos, numa sanha arrecadatória sem igual e sem a ampliação da correspondente infraestrutura (água, esgoto, vias de acesso) têm provocado transtornos ao longo do tempo, culminando em catástrofes nos diversos Estados, como as mostradas, ao vivo e em cores, para todo o País e o mundo.

Medidas que foram objeto de acordo internacional para prevenção de desastres naturais, assinado há seis anos pelo "cara", parecem não ter saído do papel. Foi por isso que o governo não aceitou ajuda da ONU, uma forma de orgulho besta e terceiro-mundista?

Agora resta correr atrás do prejuízo. Serão longos anos até que o tal do sistema de alerta esteja em funcionamento. Mas ao preço de quantas preciosas vidas mais? Será que não estaria na hora de alguém "bater na mesa" e começar a coibir o uso inadequado do solo? Será que alguém tem a coragem de tomar medidas drásticas e impopulares? Será que haverá sinergia entre os poderes de todas as esferas para, num esforço conjunto, tomar algumas ações socioeducativas para aplacar a fúria da natureza? Será que as excelências vão deixar de tanta falação e começar a ação efetiva? A conferir...

 

 

 

Aparecida Dileide Gaziolla rubishara@uol.com.br

São Bernardo do Campo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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DEFESA DESPREPARADA

 

Conforme estamos assistindo, o Brasil nada fez para evitar catástrofes. A cada novo governo lançam-se planos que acabam ficando engavetados. Em 2005, o Brasil e mais 176 países assinaram um acordo pelo qual todos os governos teriam sistemas de alerta para reduzir riscos de desastres naturais. Passados seis anos, nota-se a incompetência e falta de vontade dos governantes para enfrentar a questão. Quando o próprio governo confessa à ONU não ter uma Defesa Civil preparada, o que podemos esperar? Promessas são feitas à exaustão, de concreto somente providências que beneficiam os próprios parlamentares. Para o aumento de seus salários não se gastou uma hora discutindo, no caso das catástrofes, enquanto o País conta seus mortos, as propostas não passarão de meras discussões. Vamos mal

de defesa quando diz respeito aos interesses da Nação, mas quando é para proteger companheiros temos a maior e melhor defesa (com minúscula mesmo). Presidente Dilma, não permita que seu governo continue a mesmice deixada pelo populismo que se desfaz diante do primeiro desafio e mostra sua vulnerabilidade.

 

 

 

Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PREVENÇÃO DE TRAGÉDIAS

 

Venho acompanhando as notícias sobre a tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro e sobre as enchentes em São Paulo em vários noticiários e pude perceber que a causa dos problemas é uma só: a leniência do poder público com a ocupação desordenada de encostas, áreas de risco e áreas de proteção de mananciais.

O governo anunciou a criação do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais, um conjunto de medidas dentre as quais estão a "aquisição de equipamentos de informática e comunicação /geoprocessamento" e criação de uma rede de operações da Defesa Civil. Segundo esse sistema, as áreas de risco seriam avisadas com seis horas de antecedência de eventos climáticos. Ainda segundo o governo, 5 milhões de pessoas vivem em áreas de risco potencial. Quer dizer, o plano serve para avisar essas pessoas do risco, na iminência do desastre, mas não evita a ocupação irregular nem prevê a desocupação dessas áreas, o que, a meu ver, seria a prioridade. A ação deve ser preventiva, e não apenas para administrar a crise.

Uma medida muito mais simples e muito pouco utilizada pelos governantes seria o uso do planejamento urbano. Por questões políticas, para não se indispor com o eleitorado ou simplesmente por incompetência profissional, o poder público permite e incentiva a ocupação de áreas de proteção de mananciais e de encostas. Há 60 anos - ou seja, não é fato recente - a ocupação das cidades vem se intensificando e as cidades em geral não dispõem de planos diretores, mapeamento de áreas de risco e políticas públicas de urbanização. E mesmo as cidades que dispõem dessas ferramentas não as põem em prática. Hoje, 80% da população vive em cidades e esse problema não pode continuar sendo empurrado com a barriga.

No País existem dezenas de faculdades de Arquitetura que todos os anos formam milhares de profissionais com competência para atuar na área de planejamento urbano, mão de obra especializada e qualificada, desperdiçada por falta de interesse público. Só para citar: em 2009 o Ministério do Planejamento abriu concurso para 200 vagas de analista de infraestrutura (profissionais para trabalhar em obras do PAC). Apenas 20 dessas vagas eram para arquitetos. Convenhamos que 20 vagas para o País todo é muito pouco. Fala-se muito em falta de mão de obra qualificada, mas essa oferta existe e é desperdiçada pelo poder público por questões políticas.

O planejamento urbano, tratado adequadamente em todas esferas de governo, e a fiscalização intensa das prefeituras - afinal, as pessoas moram nas cidades - seriam instrumentos muito menos dispendiosos e mais eficazes na prevenção de tragédias.

 

 

 

 

 

Claudia Veronesi, arquiteta formada pela FAU-USP ademarsouza@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AMADORISMO IRRESPONSÁVEL

 

Considero que existem várias formas de contribuir para os atingidos por esta tragédia na serra fluminense. No meu caso, posso refletir e verbalizar minhas reflexões como forma de tentar organizar essa torrente de sentimentos e opiniões. Inadmissível que se chame este evento de "desastre climático", há muito se discute no âmbito da Defesa Civil (DC) que os desastres naturais (Codar - Classificação de Desastres e Política Nacional de DC) são, na verdade, desastre mistos. Por que a mídia insiste em falar que não é hora de buscar culpados e responsabilidades, o que se quer com isso? Outro erro comum foi chamar o fator desencadeador de "tromba d’água" (esta só acontece nos mares). O governo estadual insiste em dizer que nada poderia fazer, pois o solo urbano é de responsabilidade das prefeituras. E o que dizer da falta de abrigos temporários? O que dizer da falta de um sistema de alerta e alarme nas microbacias? O que dizer da Escola de Defesa Civil, que atua na base do voluntariado? O que dizer da falta de concurso para técnicos no âmbito da DC estadual? Não sou eu que falo que é sua responsabilidade, e sim a Constituição, em seus artigos 21, 22 e 144. Em relação aos voluntários, estes são forjados no calor dos eventos, existem poucos Nudecs (núcleos de DC) e entidades que deveriam receber subvenções, como escoteiros, montanhistas e outros, que nada recebem. O comércio local inflacionou os preços e nenhum decreto foi lançado proibindo tal prática. Isso poderia estar no plano de contingência, assim como nos planos de DC (que não são obrigatórios). E o governo federal, o que dizer? As universidades não são incentivadas a criar os Cepeds (centros de pesquisa de desastres); não existe regulamentação adequada sobre a DC no âmbito de sua atuação, não existe obrigatoriedade de criação de estruturas municipais de DC, não existe a introdução nos livros didáticos de conteúdos sobre "educação para riscos", como define a Política Nacional, a DC é militarizada pelo texto legal e não se tem nenhuma iniciativa para sua alteração (confunde-se atividade de socorro com análise de risco), as Forças Armadas não demonstraram o pronto emprego esperado e necessitam ter os recursos dos royalties liberados para que possam se reaparelhar. Em relação ao monitoramento, falta infraestrutura para prevenção: pluviômetros, radares, estações meteorológicas, sismógrafos deveriam estar espalhados por todo País, mas duvido que as prefeituras assim o façam. Enfim, amadorismo irresponsável, não por desconhecimento, mas por opção.

 

 

Fábio Azevedo Rodrigues cefetalfa@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

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CRIMES POLÍTICOS

 

Não há como culpar a natureza. São crimes cometidos pelos homens, políticos irresponsáveis, prefeitos e vereadores demagogos em cada uma de nossas cidades. Há os que fazem vista grossa para as ocupações desordenadas. Há os que incentivam as moradias nas encostas, em troca de favores, ou de votos. Os que chegam não fiscalizam os que saem, por camaradagem, interesses políticos ou mesmo por omissão provocada pela insaciável fome de poder e para se manterem nos cargos a qualquer preço. Há muito que a natureza alerta o governador Cabral sobre o que ele diz e o que ele escreve: ao mesmo tempo que discursa com veemência contra as ocupações irregulares em áreas frágeis, mantém um equivocado decreto liberando construções em áreas protegidas - a maioria de risco - da APA Tamoios, em Angra dos Reis e Ilha Grande, e que se encontra no Supremo Tribunal Federal para julgamento de inconstitucionalidade (Adin 4.370), proposto pela Procuradoria da República. Espera-se que o sr. governador faça as pazes com o bom senso e entre para a história pela porta da frente, começando por revogar o famigerado Decreto nº 41.921, uma bomba de efeito retardado.

 

 

 

Alexandre Guilherme de Oliveira e Silva, Comitê de Defesa da Ilha Grande (Codig) http://ilhagrande-codig.blogspot.com/

Angra dos Reis (RJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INERTES!

O poder público não cuidou do solo na Região Serrana do Rio de Janeiro, não liberou verbas para evitar toda a tragédia. Incompetentes, irresponsáveis, inertes, prefeitos das cidades atingidas, o governador demagogo Sérgio Cabral e o também incompetente e falador (ex) sr. Lulla da Silva. O número de mortos pode atingir 5 mil.

O Rio virou Haiti e esse senhor, indagado (está em férias), diz "que resta rezar para a chuva parar".

Realmente a propaganda "um Brasil de todos" é falsa.

Celso de Carvalho Mello celsosaopauloadv@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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OPORTUNISTAS

Agora que o caos causado pelas enchentes está instalado em várias cidades por pura incompetência e omissão de nossas autoridades e políticos, começam a aparecer os salvadores da pátria, a fim de aproveitar o momento de comoção.

Mauro Ribeiro Gamero mrgamero@ajato.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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A VOZ DO SILÊNCIO

Creio que todos devem ter reparado, apesar das lamentáveis tragédias do verão, um silêncio diferente....

Mudou o governo, Lula sumiu dos microfones e das telas, tudo parece agora caminhar de forma mais amena.

A presidente já fez várias reuniões com sua equipe, está cobrando trabalho dessa gente sob pena de terem de desocupar o cargo, mas isso não nos vem aos ouvidos como a voz diária do antigo "presiMente", contando vantagens e se gabando do nada que fez (O Brasil cresceu, sim, mas sem a interferência delle). Que paz saber que ao menos por um tempo ficaremos sem ter de ouvir tantas palavras e discursos inúteis.

Desejo sorte e sucesso a Dilma, mas para isso tem de se livrar o mais que puder dos "conselhos" do rei posto.

 

 

Carlos E. Barros Rodrigues carlosedleiloes@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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FAÇANHA

O "cara" (sem caráter) que se diz o novo messias, com sua demagogia, conseguiu a façanha de matar milhares de brasileiros com a dengue e os desastres ambientais. E ainda dizem que ele tinha mais de 80% de aprovação (estou entre os 15% do "NÃO")...

Delcio da Silva delcio796@terra.com.br

Taubaté

 

 

 

 

 

 

 

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CATÁSTROFES

Enquanto não for dado ao Judiciário, acionado pelo Ministério Público ou qualquer um do povo, o poder de, em ritmo sumaríssimo, ordenar a remoção de ocupação, mesmo manu militari, de encostas, margens de rios e zonas de risco apontadas por órgãos técnicos independentes, nada vai acontecer de prático nesse assunto.

Qualquer interferência de qualquer político, em qualquer nível, nesse processo é receita 100% certa de sua inviabilização e ineficácia. O resto? É o resto. Não vai se resolver nunca. Políticos fora e teremos a solução. Com eles, morte e devastação.

 

Fernando Pierry fernando.pierry@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CONSTRUÇÕES NAS ENCOSTAS

Causa estranheza que em nenhum veículo (rádio, TV, revistas, jornais) eu vejo alguém perguntar quem aprovou a construção na beira do barranco. Quanto foi o suborno, a caixinha do fiscal responsável?

Parto do princípio de que as precárias obras nas áreas de risco não tiveram planta elaborada por engenheiro credenciado, nem "Habite-se", porém elas são visíveis pela fiscalização.

Enquanto houver esse tipo de fiscal atuando no País e cada um construindo onde bem entender, sempre com a alegação de que é o único lugar disponível que se encontrou para morar, o Brasil contará seus mortos todo verão, porque a chuva é a única certeza que temos. Aí, teremos de aguentar as profundas explicações de especialistas, técnicos, geólogos, meteorologistas, curiosos, palpiteiros, dizendo que a camada tênue de terra sobre a rocha se encharca, estufa, desprende-se e cai, levando tudo o que está em cima. O óbvio ululante.

Como a imprensa não tem como encontrar mais assunto, começa a explorar acidentes anteriores e retroage até 1967, à tragédia de Caraguatatuba, onde deve haver corpos soterrados até hoje. Peça para a reportagem visitar o local dessa tragédia, 44 anos depois, e verificar as centenas de construções, certamente irregulares, nas margens do rio.

E assim teremos novos Montes Serrat (Santos), novas Angras, novas Paraitingas, etc..

O povo, com seu improviso e jeitinho brasileiro, e o lixo que gera são os principais culpados. O governo peca na omissão, na falta de prevenção e na sua fiscalização desonesta.

 

 

Flavio Marcus Juliano opegapulhas@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

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OBRAS DE MALUF

Certo estava Paulo Maluf, que começou a construir os piscinões e os Cingapuras.

 

Olympio F. A. Cintra Netto ofacnt@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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TOLERÂNCIA ZERO

Há duas condições essenciais para se resolver um problema: 1) Reconhecer que ele existe; 2) descobrir e atacar suas causas, de preferência no nascedouro. Nenhuma das duas é devidamente atendida no Brasil na governança de questões sociais. Governos, sociedade e mídia ainda não entenderam como nossa (in)cultura no trato com a parcela excluída da população está nos levando a situações cada vez mais insolúveis.

Para não desenvolver um tratado sociológico é necessário exemplificar e há um exemplo capaz de revelar bem a dimensão desse fato: as invasões de terrenos para construção de moradias precárias.

Ao saber como a maioria dos países sérios trata esse problema, a reação dos brasileiros, em geral, é da mais absoluta indignação! Como esses povos podem ser tão insensíveis e cruéis? Isso porque invasões simplesmente não são toleradas. Se alguém invadir um terreno e construir um barraco, no dia seguinte um trator da prefeitura o põe abaixo, sem necessidade de autorização judicial. Mais, o invasor é processado pelo Estado. Se as autoridades não agirem dessa forma, elas é que sofrerão consequências, pois nesses países a prevaricação também é levada a sério. Que horror, não é mesmo? Essa é nossa reação, decorrente de nossa cultura religiosa, social e política.

Pode-se concordar que a ação é monstruosa quando a sociedade e os poderes públicos falharam a ponto de não deixar qualquer alternativa aos mais pobres. Mas aqui está a raiz do problema.

Toleram-se invasões. O problema habitacional jamais não é enfrentado. Os políticos destinam verbas para tudo (que é eleitoralmente proveitoso) menos para o urbanismo decente, a infraestrutura e a rede social para os mais pobres. Chegou o primeiro invasor ou loteador clandestino... em uma semana são dez, depois centenas, depois milhares e em alguns casos (vejam as áreas de proteção de mananciais de São Paulo), milhões. Muitos são trazidos para a cidade por políticos locais que lhes destinam um "lote" demarcado em terreno público, materiais para barracos e títulos de eleitor com votos predeterminados. Sabemos as consequências, mas não custa lembrar: corrupção generalizada, vida dificílima para a população local, tudo precário, transporte, educação, serviços básicos, água, saneamento, o crime se instala em vielas medievais impenetráveis, crianças não têm locais de lazer, lixo em todo canto, córregos assoreados, esgoto a céu aberto, doenças, inundações, desabamentos, deslizamentos, mortes, mortes, mortes.

Transformar ajuntamentos precários em bairros decentes custa dezenas de vezes mais do que fazer certo da primeira vez. Os custos dessa cultura são transferidos para toda a sociedade e, para variar, os mais pobres sofrem mais, pois sobram menos recursos.

Mortes culposas, se não dolosas, em catástrofes não são investigadas nem punidas! Administradores passados e presentes são inimputáveis!

Mas isso tudo é inevitável? Não há dinheiro? Conversa. Não há prioridade! Se houvesse tolerância zero contra invasões e loteamentos clandestinos, outras soluções teriam surgido! E se responsáveis por omissão ou corrupção fossem punidos, as coisas mudariam bem mais rapidamente.

O poder público não sabe como agir com o Brasil não "oficializado", por isso faz de conta que ele não existe. Se você tem uma casa legalizada, em três meses pode ser desapropriado e estar na rua, mas se você invadiu um terreno 40 anos podem não ser suficientes para a terra ser retomada. A menos que você morra num deslizamento.

Infelizmente, não vejo nenhum sinal de que essa cultura um dia possa mudar.

Paulo Azevedo, engenheiro pralozano@hotmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BOM SENSO

Quando ocorrem desastres ambientais, como enchentes, deslizamentos e outros, a primeira providência dos moradores atingidos é cobrar dos governos municipais e estaduais algo a ser feito, logo afirmando que estes não fiscalizam devidamente. Isso significa dizer que, se os governos erraram ao não fiscalizar corretamente, as pessoas podem construir (invadir), a todo e qualquer direito, as áreas já naturalmente sujeitas a tais eventos. Neste caso, para onde vai o bom senso? Pois é do conhecimento de todos que certamente áreas próximas aos rios e córregos estão sujeitas a inundações, por exemplo.

Alexandre G. Negri agnegri@gmail.com

Cotia

 

 

 

 

 

 

 

 

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ESTÍMULO À OCUPAÇÃO INDEVIDA

 

 

O governo do Estado do Rio de Janeiro parece que está perdido no que se refere à questão ambiental e social. Não só desconhece as técnicas científicas de indicação do uso adequado do solo urbano e rural, como também o Código Florestal. E mais: estimula a ocupação de áreas de risco por omissão e por ação. Instala teleféricos e rampas inclinadas, regulariza as ocupações, instala energia elétrica em áreas de risco, etc.

A presença do Estado é necessária, sim, mas não nessas áreas.

Assim fica difícil! Todo ano teremos mais favelas e mais mortes.

Mario Negrão Borgonovi marionegrao.borgonovi@gmail.com

Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MUROS DE ARRIMO

Havendo em São Paulo inúmeros muros de arrimo feitos por engenheiros portugueses nos séculos 18 e 19, será que a tecnologia foi perdida pelos brasileiros? Olhando para o oeste, os incas fizeram muros de arrimo que permitem até hoje a agricultura em encostas. Será que uma das múltiplas escolas de engenharia civil não poderia brindar a Nação com projeto de muros de arrimo que permitissem que os cidadãos usassem a interminável Serra do Mar para suas moradias, desde que para a aprovação dos projetos fosse mandatória a construção de muros de arrimo?

 

Luiz Celso Mattosinho França lcfranca@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

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OMISSÃO

Governador Geraldo Alckmin, a tragédia que atingiu a serra fluminense poderá se repetir na serra paulista. Não siga o exemplo do governador Sérgio Cabral, mostre competência. Não conte com o governo federal, não culpe a natureza, aja. Se for necessário remover 16 mil pessoas, remova-as. Será criticado, o povo lhe concederá o direito de errar por ação, não por omissão.

José Carlos Degaspare degaspare@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A ARCA DE NOÉ BRASILEIRA

 

 

(Este conto, cujo autor desconheço, retrata grande parte da tragédia brasileira. Quem o escreveu merece nota 10!)

Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e ordenou-lhe:

- Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas.

Os maus serão destruídos,

mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.

Vai e constrói uma arca de madeira.

No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.

Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa,

quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:

- Onde está a arca, Noé?

- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem.

Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:

Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura,

mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará,

me pediram ainda uma contribuição para a campanha para eleição do prefeito.

Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui

empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros...

O Corpo de Bombeiros

exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.

Começaram então os problemas com o Ibama e a

Fepam para a extração da madeira.

Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento " e um tal de

"Plano de Manejo ".

Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de

animais guardados em meu quintal..

Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável " e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque,

para este crime, a lei é mais branda.

Quando resolvi começar a obra, na raça,apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval

responsável pela construção.

Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.

Veio em seguida a Receita Federal, falando

em " sinais exteriores de riqueza " e também me multou.

Finalmente, quando a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pediu o " Relatório de Impacto Ambiental " sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil.

Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico!

Sorte que o INSS estava em greve...

Noé terminou o relato chorando,

mas notando que o céu clareava perguntou:

- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?

- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens

- Pelo que ouvi de ti, Noé,

cheguei tarde! O governo já se encarregou de fazer isso!

 

 

 

 

 

 

Angelo Antonio Maglio angelomaglio@terra.com.br

Cotia

 

 

 

 

 

 

 

 

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VERGONHA NACIONAL

 

 

Não bastasse a tragédia que se instalou no País com as chuvas de janeiro, há, para nossa revolta, a ação dos vândalos, que acompanham e roubam donativos destinados aos necessitados. Isso nos coloca numa situação deprimente que brada aos céus e deixa o Brasil entregue à maior vergonha nacional. Que o espírito comum de solidariedade e fraternidade nos salve desses marginais.

Ruth de Souza Lima e Hellmeister rutellme@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PENA CAPITAL

 

Para começar a pôr ordem no desastre na Região Serrana fluminense, é necessário começar com pena capital para aos larápios de plantão. Já seria um ótimo recomeço de vida para essa pobre e sofrida gente, que do pouco que lhe resta ainda é surrupiada.

 

José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br

Avanhandava

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AINDA OS DESABRIGADOS

Se não me falha a memória, o FGTS foi criado para dar um pouco de tranquilidade ao trabalhador quando demitido do emprego; pode ainda ser sacado para compra de casa própria ou ainda na aposentadoria. Liberar o saque para minimizar os efeitos do prejuízo ocorrido com as enchentes não significa ajuda governamental, é somente usar um dinheiro que já é do trabalhador, antecipadamente, em prejuízo dos saques previstos, já que esse dinheiro não será reposto.

 

 

Maria do Carmo Zaffalon Leme Cardoso mdokrmo@hotmail.com

Bauru

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ZONAS DE CONVERGÊNCIA VINDAS DA AMAZÔNIA

Uma pergunta aos entendidos. Este é o segundo ano consecutivo que nesta época do ano vemos nos noticiários sobre o clima alusão às "zonas de convergência vindas da Amazônia".

Engraçado que isso não acontecia, e se acontecia era em quantidade muito menor, que passava despercebida da população, com apenas as costumeiras chuvas de verão. Será que os desmatamentos indiscriminados em Goiás, Mato Grosso, contribuíram para a situação atual? Será que só agora este desequilíbrio se faz sentir, com a grande precipitação de chuva e umidade descendo para o Sudeste e que, antes, por causa do sistema milenar de equilíbrio segurava a umidade e o calor excessivo por lá? É algo a pensar, e se houver esta possibilidade precisamos urgente achar meios para reverter esta situação, senão o Brasil pode ir desde já contabilizando as perdas que serão cada vez maiores!

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AGRADECIMENTO

Assistimos diariamente a seriados de TV com situações graves de violência sem atentarmos para o efeito que teriam na vida de uma pessoa. Por outro lado, às vezes nos deparamos com noticiários ou relatos de algum infortúnio com pessoas ou amigos que convivemos e as situações nos tocam de maneira mais real. A dúvida que temos ainda no Brasil é se realmente poderíamos contar com a polícia nessas situações.

Recentemente, em situação difícil de violência vivida por uma amiga da família, tive a chance de presenciar o trabalho cuidadoso, eficiente e delicado oferecido pelos profissionais do 27.º Distrito Policial, do Ibirapuera. Queria expressar, em meu nome e de amigos e família da vítima, nossa profunda gratidão a todos os investigadores, delegados e demais policiais, especialmente aos investigadores Alexander Rolnik, Arthur Francisco Baptista Vicente, à delegada dra. Maria Cristina V. de Andrade, ao chefe de Investigação Walcir de Melo Alves e ao delegado dr. Luiz Carlos Uzelin.

Muito obrigado pela excelência do trabalho que realizam e, por favor, não mudem de distrito...

 

Fabian Streinger adm@terrafilmes.com

São Paulo