Imagem ex-librisOpinião do Estadão

Cartas - 24/08/2011

Exclusivo para assinantes
Por Redação

CORRUPÇÃOSem fim

Corrupção nos Ministérios dos Transportes, da Agricultura, do Turismo, das Cidades... Que governo é esse? Que oposição é essa? Que país é esse?

HENRIQUE BRIGATTE

hbrigatte@yahoo.com.br

Pindamonhangaba

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Lavagem ministerial

O ex sujou e a atual presidenta tem de continuar com a limpeza, não pode parar por aqui. Pela gravidade, é a vez do ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), que começou muito mal e assim continua. E prosseguir com os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), e das Cidades, Mário Negromonte (PP), dos quais já se levantaram diversas irregularidades. Não esquecer os ministros da Educação, Fernando Haddad (PT), e da Saúde, Alexandre Padilha (PT). Daí a faxina já estará bem adiantada. Fora as trocas, só faltarão pouco mais de 20 ministérios. É isso que podemos chamar de lavagem ministerial, basta saber escolher. Não aceite palpites, ainda restam três anos de mandato. Ufa, que alívio!

MARIA TERESA AMARAL

mteresa0409@estadao.com.br

São Paulo

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Ministros de DilmaVai aqui uma singela sugestão à presidente Dilma: nomeie dois ministros para cada pasta, um para ficar prestando esclarecimentos ao Congresso, à imprensa, à população, etc., sobre as falcatruas no seu ministério e outro para... Trabalhar!CARLOS AUGUSTO PEREIRA LIMAguto@fazendamutuca.com.brMococa________________EM CAMPINASImpeachmentParabéns ao Ministério Público, que investigou políticos da região de Campinas que fraudavam licitações em acordos com empresários - o mesmo que ocorre no governo federal. Isso culminou com a queda do prefeito, que se gabava de fazer, mas ao mesmo tempo ganhava em cima do que fazia, com a coordenação de sua esposa. Não teve jeito: está demitido!TIAGO H. DE MELO DE C. E SILVAtihmcs@ig.com.brCampinas________________Asseclas caindo...O impeachment do prefeito Doutor Hélio comprova que sem Lula no poder situação e oposição perderam o medo de contrariar o ex-presidente. Dilma herdou o establishment corrupto de Lula. Precisa de um tsunami para fazer a faxina e, como no Brasil só há marolinha, sem dúvida a pilhagem do dinheiro público permanecerá.JOSÉ FRANCISCO PERES FRANÇAjosefranciscof@uol.com.brEspírito Santo do Pinhal________________SARNEYHelicópteroA respeito do episódio do uso do helicóptero da PM por José Sarney, que resultou num atraso grave no atendimento ao pedreiro machucado, veio-me à lembrança um quadro humorístico de tempos atrás cujo personagem dizia: "Do pobre só quero voto".M. DO CARMO Z. LEME CARDOSOmdokrmo@hotmail.comBauru________________CinemascopeNo Maranhão a desgraça é tamanha que para vê-la, só do alto. De helicóptero.A. FERNANDESstandyball@hotmail.comSão Paulo________________DesfaçatezPolítico há cinco décadas, dinheiro para alugar helicópteros não falta a Sarney. Mas por que pagar seus passeios do próprio bolso se o otário do contribuinte pode fazê-lo? Esse é mais um exemplo de desfaçatez que o cidadão "incomum", amigão de Lula, dá. PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR.paulorcc@uol.com.brSão Paulo________________DiferençaA diferença entre Fernando Henrique Cardoso e José Sarney, segundo a jornalista Dora Kramer: "Enquanto um é celebrado pela biografia, o outro se vê enredado numa folha corrida". Genial!GERALDO R. BANASKIWITZgrbanas@unimarket.com.brSão Bento do Sapucaí________________ESCLARECIMENTOSIncraEm relação ao artigo Faxina agrária (23/8, A2), de Xico Graziano, a Superintendência Regional do Incra em São Paulo estranha que a denúncia não tenha dados concretos para que o órgão possa proceder à apuração da suposta irregularidade. Apesar das limitações de pessoal e de recursos orçamentários, o órgão já certificou 6.583 imóveis rurais no Estado de São Paulo e mantém uma página em seu site para o acompanhamento direto dos processos de certificação pelos proprietários e representantes legais. Enfatizamos que o Incra busca aprimorar a transparência de suas atividades e investiga qualquer indício de irregularidade, mas as acusações vagas e sem formalização do sr. Xico Graziano em nada contribuem para a melhoria dos serviços prestados pelo Incra à população.CRISTINA SATO, assessora de Comunicação Social do Incra-SPcristina.sato@spo.incra.gov.brSão Paulo________________Segurança públicaCom relação às cartas Descaso, do sr. Francisco Martins Borges, e Solução, do sr. Mario Silvio Nusbaum, esclarecemos que o policiamento foi reforçado para evitar a repetição de crimes em restaurantes, caixas eletrônicos e outros. A polícia prendeu nove adultos e apreendeu dois adolescentes que participaram de roubos a restaurantes da Vila Madalena e em Pinheiros. Sempre que presenciar alguma situação suspeita, a população deve comunicar o fato à polícia pelo telefone 190. As viaturas policiais poderão chegar rapidamente ao local e impedir a prática de delitos. O governo do Estado tem aumentado o patamar de investimentos na área de segurança pública, ao contrário do que afirma o sr. Borges. A melhor forma de comprovar a prioridade dada à segurança é constatar que o orçamento da Secretaria da Segurança Pública cresceu seis vezes, de R$ 2 bilhões para R$ 11,9 bilhões, de 1997 a 2011. Um aumento real de 495%, acima da inflação de 133% no período, medida pelo IPCA. Com esses recursos e 130 mil policiais, São Paulo reduziu em 73% os homicídios, desde 1999. Reconhecemos, contudo, que o combate à criminalidade é dinâmico e impõe constantes desafios às forças de segurança.ENIO LUCCIOLA, Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estadoegoncalves@sp.gov.brSão Paulo________________"Agora que Battisti conseguiu seus documentos, será que Kadafi já desembarcou no Galeão?"RICARDO MARIN / OSASCO, SOBRE O TERRORISTA ITALIANO "QUASE BRASILEIRO" E O DITADOR LÍBIOs1estudio@ig.com.br"Viva a psicologia infantil da tolerância e da liberação!"SERGIO S. DE OLIVEIRA / MONTE SANTO DE MINAS (MG), SOBRE MENORES DE 12 ANOS FAZENDO ARRASTÕESssoliveira@netsite.com.br________________VOCÊ NO ESTADÃO.COM.BRTOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL:1.397TEMA DO DIALula tenta tirar Marta da disputa em SP Ex-presidente trabalha para que senadora desista da Prefeitura em prol do ministro Fernando Haddad________________Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

 

 

 

TRANSIÇÃO NA LÍBIA

Num momento delicado, de uma possível transição política da Líbia, onde seu povo sofre e agoniza há 42 anos numa ditadura cruel imposta por Muamar Kadafi, leio no Estadão que o Brasil, após sinais de tomada do poder do país pelas forças rebeldes, ameaça não reconhecer o novo governo sem antes conhecer a posição da ONU. Ora, ao adotar tal atitude, o Brasil veladamente declara neutralidade nesta situação em terras líbias. Não estender um braço a populações de países vitimados pela guerra, pela fome e miséria ou destroçados por catástrofres naturais é não só um erro político, como humanamente imperdoável. No caso específico da Líbia, apoiar uma transição de governo pacífica, como está fazendo os EUA, é o mínimo que se espera das nações de todo o mundo.

Filipe Luiz Ribeiro Sousa filipelrsousa@yahoo.com.br

São Carlos

 

 

 

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AVISO

Em vista dos recentes acontecimentos na Líbia e da eminente queda do ditador Muamar Kadafi, é de bom alvitre informar ao ex presidente Lula, que a nossa cota de asilos políticos a assassinos e terroristas internacionais, já foi preenchida com o italiano Cesare Battisti...

 

 

Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br

São Paulo

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ENTRE AMIGOS

Onde estão os amigos de Kadafi? O protoditador venezuelano "Chávez" já se pronunciou desde a Venezuela contra a injustiça que a Otan está cometendo contra seu amigo de fé. Agora falta o ex-presidente brasileiro se manifestar. Qual será a pérola que Lula e seus simpatizante ideológicos, Marco Aurélio top top Garcia e Celso Amorim, soltarão? Dirão que o ditador sanguinário líbio, assim como o cubano e o iraniano, sempre foi vítima de um complô estrangeiro, ou a oposição foi manobrada pelo grande inimigo Yankee que eternamente está de olho no petróleo alheio? Enquanto isso, o criminoso Cesare Battisti, anistiado pelo Lula presidente, anda pelas praias fluminenses a espera do verão e do carnaval.

Peter Cazale pcazale@uol.com.br

São Paulo

 

 

 

 

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APELO NA LÍBIA 

Meu reino por um camelo ou chamem meu "amigo" Lulla. 

A. Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

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LULA E SEUS AMIGOS DO PEITO

Sirte-Líbia, 2009 - Lula da Silva o único convidado de honra presente à Reunião da Cúpula Africana. O outro convidado, Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, com igual status e que tinha lugar reservado ao seu lado, e que por sua vez ficaria ao lado de Kadafi não pôde ir devido a imprevistos de última hora. Lula feliz por discursar, não poupou o besteirol de Marco Aurélio Garcia e Celso Lafer. Demonstrou com galhardia a fétida fossa negra que foi a política externa de seu governo, tal qual ainda é o entendimento do que ocorre na Líbia pelo governo Dilma. Voltou-se a Kadafi e disse: - "MEU AMIGO, MEU IRMÃO E LÍDER". Dispensável qualquer comentário para avaliar o tamanho da bergamota que esse povo elegeu por duas vezes. Uma já seria um absurdo, e mesmo com mensalão reconduziram o "cara" a liquidar por mais algum tempo com a institucionalidade do país. Agora a ignorância ativa e eletiva do apedeuta, manifesta-se feliz pela "presumível faxina", esquecendo-se quem foi o sórdido que sujou.

 

 

Oswaldo Colombo Filho colomboconsult@gmail.com

São Paulo

 

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KADAFI

 

Diz o adágio popular: não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Para a Líbia o mal acabou depois do mando de 42 anos no poder do ditador Muamar Kadafi, que sumiu do país para não sofrer a condenação que merece. O Egito também se libertou. O ditador da Síria que ponha as barbas de molho.

 

Antonio Brandileone abrandileone@uol.com.br

Assis

 

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O MESMO PRATO

Somente agora que Kadafi está cambaleante como lutador que levou um direto de direita é que as grandes autoridades mundiais se fazem de contrárias, porém esquecem que já comeram no mesmo prato de prata, que beberam as mais finas bebidas e ainda continuam comendo e bebendo com os grandes ditadores do mundo, desde que tenha alguma vantagem para eles. Os soldados da democracia não querem saber do que acontecem nas ditaduras, afinal eles também são participantes da grande encenação. Para os governantes de plantão do mundo não importa se o ditador é do Partido da Liberdade Extremista ou do Partido Inteiro. As pessoas morrendo em batalhas ferozes é um preço a se pagar para se depois se perpetuarem por mais 20 ou 30 anos no poder.

 

Manoel José Rodrigues manoel.poeta@hotmail.com

Alvorada do Sul (PR)

 

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A LIBERDADE

O mundo provavelmente verá nesta noite de agosto o desmoronamento de uma das mais prolongadas ditaduras grupais e familiares da África, comandadas pelo prepotente coronel Muamar Kadafi. Durante décadas as democracias foram desafiadas por esse tirano, armado até os dentes, que, no princípio, desenvolveu um discurso demagógico de esquerda, enquanto ele próprio, sua família e seu bando de prosélitos enriqueciam cada vez mais com o produto do petróleo, ao passo em que a grande maioria do povo sofria as consequências de um país profundamente injusto. Depois optou por fingir amor ao Ocidente para usufruir de suas benesses e de suas contas bancárias. Nesse aspecto, nenhuma diferenças das demais ditaduras dos petrodólares do Oriente, a demonstrar que economias fundadas na riqueza de uma espécie de commodities são facilmente sequestradas material e politicamente por grupos que se tornam castas aparentemente irremovíveis do castelo do poder discricrionário. A primavera árabe veio demonstrar que a passividade e o consequente silêncio popular tem limites, sobretudo na era da pós-modernidade das comunicações a tempo real e dos mais diversos meios de intercomunicação que permitem mobilizações populares em tempo nunca antes imaginadas pelos líderes mundiais dos tradicionais e pomposos comícios diretos, adrede longamente preparados, galvanizadores e histriônicos. A resistência se torna menos organizada, carente de líderes carismáticos e da construção de táticas e estratégias, mas muito mais ampliada; as populações submetidas a longos anos de exploração saem às ruas incriteriosamente, mas decididas a vencer ou morrer; suas armas podem ser pedras encontradas no caminho, porém sua pertinácia e a entrega da vida para vencer circunstâncias adversas insuportáveis criam uma aragem democrática que se demonstra invencível. É certo que, sem a interveniência das forças da Otan, o conflito na Líbia ingressaria na desumana zona da perpetuidade, do zero a zero sangrento, do beco sem saída que dizimou milhões de combatentes, tal como na segunda guerra mundial, e forçou a uma solução nuclear cruel no segundo conflito planetário que ensanguentou o século 20. Também é certo que as forças rebeldes, que deverão alcançar a vitória nas próximas horas, não dispõem de quadros para reconstruir o país, o que exigirá da comunidade internacional colaboração no terreno da governabilidade, da disponibilidade de técnicos e especialistas que possam colaborar na construção de uma democracia autêntica, é dizer, de um regime de liberdades associado à igualdade. Sem arranhar o princípio da autodeterminação dos povos. É o que veremos. De qualquer modo, talvez esta noite, enfim, a liberdade.

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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2011

 

Provavelmente este ano será conhecido como o ano "árabe livre". Começamos o ano com Mubarak, Kadafi, Bashar e outros déspotas tranquilos no poder. Qual vidente previu a queda desse pessoal? Quem ainda cairá até o fim do ano?

  

Ulysses Fernandes Nunes Junior twitter: @Ulyssesfn

São Paulo

 

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PODER

Quanto mais o tempo passa, mais o cerco se fecha para o ditador Muamar Kadafi, que luta para manter-se no governo líbio a qualquer custo. Isso nos remete ao seguinte pensamento: o que faz um ser humano pelo poder? A insatisfação popular na Líbia é clara, mas parece que apenas ele não quer enxergar a destruição e descontentamento popular, em sua incessante resistência em manter-se no cargo. O que ele não percebe é que perdera o respeito frente ao povo, e para haver poder é necessário haver um respeito por parte da população para com seu governante.

Vinícius Bernardes Mondin Guidio vguidio@ig.com.br

São Paulo

 

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GUERRA

O papel mais instigante da ONU consiste em elaborar e implementar um plano de paz para o Oriente. Guerras e disputas se sucedem há mais de meio século com perdas de civis e muitos inocentes, levando o caos à região e uma verdadeira diáspora entre os povos. As tropas aliadas da Otan devem lutar pelo cessar fogo, e não cerrar fileiras numa guerra cuja catástrofe imporá sérios riscos ao país e refreará seu crescimento, além da estratégia do petróleo, que atrai muitos países vizinhos.

Carlos Henrique Abrao abraoc@terra.com.br

São Paulo

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FIM DA TIRANIA LÍBIA

Cumprimento o povo líbio pela reconquista de sua liberdade com a derrubada da ditadura do tirano Muamar Kadafi, após 42 anos de opressão. Kadafi e sua família já vão tarde. Não passa de mais um tiranete sanguinário e corrupto, que tanto mal fez ao seu povo e á Líbia. Oxalá em breve o ditador Assad, da Síria, tenha o mesmo triste e merecido fim de Kadafi. Queremos um mundo onde as pessoas vivam em paz, com liberdade e sem opressão ou tirania. Viva a Líbia!

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

 

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TIRO CERTEIRO

 

O fim de Kadafi deve ser o mesmo de Bin Laden. Um tiro certeiro na cabeça disparado por sua fiel guarda costa. A história que será contada depois fica por conta dos vencedores...

 

Luiz Ress Erdei gzero@zipmail.com.br

Osasco

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BATTISTI, UM BRASILEIRO

 

Nós não merecíamos ouvir essa declaração de Cesare Battisti, de que ele se sente quase um brasileiro. Nós, que, infelizmente, já temos tantos assassinos natos, não precisávamos importar mais um.

Ronaldo Gomes Ferraz ronferraz@globo.com

Rio de Janeiro

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A PATRIOTADA

A presidente Dilma, que começou bem na política externa, demitindo Amorim, votando contra o Irã, pressionando o caloteiro Chávez e declarando que direitos humanos seriam levados a sério em sua política internacional. Agora novamente muda de rumo, primeiro abrigando na defesa o pior ministro do exterior que o Brasil jamais teve, continua dando corda para o asponex Garcia e agora parece a primeira Patriotada que foi a declaração obscena assinada por Patriota sobre o regime de Assadinho (Assad filho) da Síria. A declaração é daquelas que da vergonha de ser brasileiro. Gol contra Dona Dilma.

Márcio M. Carvalho mmcoak@hotmail.com

Bauru

 

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OPÇÕES RUINS

Infelizmente o Brasil lulapetista não aprende. Não bastasse o vexame de Honduras, o apoio descarado a vários ditadores sanguinários, abstenção no trágico genocídio de Darfur, no Sudão, mais uma vez vamos a reboque da história no caso da Líbia.

 

Luiz Nusbaum lnusbaum@uol.com.br

São Paulo

 

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PRAGAS

Conforme declarações feitas pelo ministro do Turismo, Pedro Novais, todas as irregularidades em seu ministério são atribuídas a gestões anteriores o que coloca Marta Suplicy sob suspeita. Marta é do PT assim como Haddad, ministro da Educação que quer se candidatar à Prefeitura de São Paulo. Haddad também nunca foi nenhuma Brastemp como ministro, porque denúncias comprovam que de toda a verba direcionada a educação nesses últimos oito anos apenas 20% chegaram às salas de aula. Fora as inúmeras irregularidades e erros acontecidos em sua gestão, o que o coloca como campeão de atrapalhadas entre todos os ministérios. Pelo visto São Paulo corre perigo de cair em péssimas mãos, porque, sendo do PT, os dois já se julgam pré-candidatos. Que Deus nos livre dessas pragas!

 

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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PEDRO NOVAIS

Discordo do, por enquanto, ministro do Turismo Pedro Novais, que disse que há muita informalidade no seu ministério e insinuou que seus antecessores nada fizeram à frente desta pasta. Basta lembrar a ex-ministra do Turismo e atual senadora Marta Suplicy teve um papel de destaque frente à crise aérea com sua famosa frase "relaxa e goza".

Roberto Saraiva Romera robertosaraivabr@gmail.com

São Bernardo do Campo

 

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ANTECEDENTES PERIGOSOS

O ministro do "Furismo", uma vez que há tantos furos nos gastos fraudados do Turismo, abriu o bico alegando que as fraudes foram originadas em administrações anteriores. E o Brasil e o mundo sabem as pessoas e partido que estavam à testa do negocião. A cidade de São Paulo não pode, não deve e não deseja sequer ouvir falar que sua administração possa cair nas mãos de um partido que leva o dinheiro público a passear por paraísos distantes e desconhecidos da maioria dos eleitores.

Flavio Marcus Juliano opegapulhas@terra.com.br

São Paulo

 

  

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INCENTIVO À MALANDRAGEM

Recentemente, um bacana foi pego com duas Ferraris importadas irregularmente. Seu nome não foi divulgado, pois poderia constrangê-lo. Nosso ex-presidente ficou indignado quando soube que a Polícia Federal algemou uma quadrilha que vinha desviando milhões de reais do Ministério do Turismo. Diga-se de passagem, dinheiro pertencente ao povo brasileiro. Uma pergunta que não quer calar: que país é este?

 

Claudio N. Silveira claudionsilveira@hotmail.com

Belo Horizonte

 

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OS RALOS E OS RATOS

Excelente o editorial Lambança nos projetos (23/8), que expõe a grandeza de um dos principais "ralos" por onde se esvaem os recursos de um povo escorchado com uma das maiores cargas tributárias do planeta. Os "aditivos" aos contratos em obras mal licitadas por não ter o governo projetos de boa qualidade, são o "maná" das empresas vencedoras dos certames. Tais empresas, em geral, oferecem ótimos lances para, ao depois, estes serem revistos - e majorados - pelas brechas existentes na lei. A Lei de Licitações, concebida para dar moralidade ao gasto público, presta-se, hoje, ao oposto desse desiderato, já que a prática indiscriminada dos aditivos e demais manobras, que são a regra quando deveriam ser exceção, deformou o seu propósito original. Dizer que o governo petista e sua enorme 'base aliada' não sabem disso é menosprezar a inteligência alheia. Como, todavia, nada fazem para alterar esse quadro - tapar esse super-ralo do desperdício -, fica a certeza de que esse sistema cheio de furos interessa a muita gente que vê, aí, uma forma de levantar "caixa-2", entre outras maracutaias, tão verberadas ao tempo em que o PT era oposição. Já passou da hora de o Brasil aperfeiçoar essa legislação, desratizar a gestão pública, virar essa página e passar a valorizar cada centavo que extrai dos bolsos do contribuinte.

 

Silvio Natal silvionatal49@yahoo.com.br

São Paulo

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FOTO EMBLEMÁTICA

Parabéns ao fotografo Wilton Junior pela foto publicada no Estadão de 21/8, página A7. Algema é pouco. É essa a faxina que o povo (que não lê só manchetes) gostaria de ver, aliás, promovida pela imprensa e não pela "dirigenta" do País. Não faltam candidatos para a pose da foto: piranhas, "sapos", mensaleiros, senadores/deputados corruptos, etc.

Alex Gonçalo galex@terra.com.br

São Paulo

 

 

 

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CORRUPÇÃO, ONDE VAI PARAR?

Leitor que sou do Estadão, lendo que "aturdido com a extensão do lodaçal que se vislumbra na onda de corrupção", etc., etc. (Carlos Alberto Di Franco, 22/8, A2), fiquei ainda mais indignado com o resumo da reportagem inserido na capa do nosso jornal de segunda-feira onde se lia: Governo quer PT unido para evitar CPI. Ora, ladrão é sempre ladrão, seja ele pertencente ao PT, ao PMDB, ao PSDB ou a qualquer partido político. Duvido que essa instrução tenha o aval da presidente Dilma. Ela não faz parte do mesmo time do ex.

 

Paulo Leite

São Paulo

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GUERRA À CORRUPÇÃO

 

Meus cumprimentos ao professor Carlos Alberto Di Franco, pela excelente publicação de Radiografia da Corrupção (22/8, A2). Realmente, não dá mais para aguentar tanta roubalheira. Assistimos ao caos da Educação, da Saúde, da Segurança, enfim, de tudo o quanto está nas mãos do governo. A presidenta Dilma, às vezes dá sinal de austeridade, mas parece estar refém dos abutres da política. Do outro lado está o cacique com as barbas ouriçadas, ávido pelo poder, empoleirado 24 horas por dia no palanque da demagogia, em busca de mais um mandato para (des) governar o Brasil. Nessa esteira, aparece o PT, preocupado com a presidenta pela possível faxina que fará de verdade e como isso propiciar ao Lula o carimbo de corrupto, como se essa patente não fosse de sua exclusividade. Na minha visão, o governo Lula foi o mais corrupto da história deste País. Mostrou-se o mais debochado e o mais incivilizado cidadão público que já conheci. Por essa razão faço minhas as palavras do Sr. Di Franco e reitero o seu convido os brasileiros de bem para se unirem em protesto contra a corrupção, contra a morosidade do STF em julgar o maior golpe ao Brasil, promovido pelo Ali Babá e os 40 ladrões, na prática do mensalão.

 

Vicente Muniz Barreto dabmunizbarreto@hotmail.com

Cruzeiro

 

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O FIM DO MENSALÃO

A vontade do ministro Joaquim Barbosa não foi suficiente para não deixar caducar mais este escândalo do governo do PT. É exatamente neste 27 de agosto que José Dirceu e seus asseclas, artífices do mensalão, serão indultados pelas brandíssimas leis brasileiras. Oito anos se passaram e um monte de provas materiais e delações de nada adiantaram, vai-se encerrar nesta data, para alegria dos simpatizantes e participantes do escândalo do mensalão, um episódio insólito, desrespeitoso com os pagadores de impostos deste país. Encerra-se mais um capítulo do repetitivo repertório dos políticos, conchavos, e nada acontece, a não ser fazer seus protagonistas mais famosos, mesmo roubando e não devolvendo o produto da ação, mas ficam definitivamente famosos. Parabéns.

 

Julio Jose de Melo julinho1952@hotmail.com

Sete Lagoas (MG)

 

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DEMOCRACIA DO CRIME

O articulista Carlos Alberto Di Franco, em Radiografia da Corrupção, ao cuidar da concatenação de fatos da conjuntura nacional, oferece um mosaico do que se converteu no estabelecimento da Democracia do Crime, nunca jamais vistos neste país de quase 200 milhões de almas viventes. A anomia social que se vive foi deliberadamente implantada a soldo do erário com a maior máquina de comunicação estatal, após a queda do Muro de Berlim, sob o manto do Estado Democrático de Direito, onde os Poderes da República perderam a vergonha nas suas relações de intimidade. Se a ditadura esgotou-se em 1985, porque o "ambiente criado" cala estudantes, intelectuais, cientistas sociais, professores, religiosos, empresários, políticos, juristas e profissionais da imprensa , diante do perverso quadro da gatunagem política que estamos vivendo? Adestraram a sociedade para não se indignarem? Que não se duvide, é uma questão de oportunidade, só falta esperar a canga que tramam para a censura à internet, às redes sociais e a marcação oficial à liberdade de imprensa, para galvanizar o cinismo da epidemia da corrupção no país, que sugere cuidados especiais com a saúde e os brios da primeira presidenta da República.

Ney de Araripe Sucupira ney.sucupira@uol.com.br

Cananeia

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'ELEITOR ESPERANÇA'

A Campanha Criança Esperança é louvável, ajuda muitos carentes mas não vai mudar o Brasil. Esta necessidade de intervir nada mais é do que suprir uma falha dos governos que por omissão, incompetência e corrupção vai deixando a situação ficar assim.

Por que não criar a Campanha Eleitor Esperança, contando com a colaboração de todos os artistas globais para alertar ricos e pobres da necessidade de uma reforma política para valer? Hoje os políticos têm o suporte de leis que permitem que eles transgridam de todas as formas e saiam riquíssimos e impunes com a complacência do seu fiel e ignorante eleitorado. Amanhã, com um movimento corajoso para esta reforma, talvez, sim. possamos mudar o Brasil.

 

Maria Alice Bittencourt de Paula Souza marabittencourt@uol.com.br

São Paulo

 

 

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FAXINA GERAL E IRRESTRITA

Mesmo não votando na Dilma, sou totalmente favorável à faxina geral e irrestrita que ela está tentando fazer. Só não estou entendendo o motivo de os petistas, os antigos paladinos da justiça, estarem preocupados com esse corretíssimo procedimento respingar na cara do ex-presidente orador Lula. Sempre se disse e a cada dia mais tem de se repetir: pimenta nos olhos dos outros é colírio e quem tem medo? Ainda vamos ter muitas surpresas desagradáveis pela fome do PT e os cumpanheiros aloprados.

Alvaro Jose Justino anjogoma@yahoo.com.br

Rio de Janeiro

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HONESTIDADE E CORRUPÇÃO 

Analisando os últimos escândalos envolvendo ministros em fraudes públicas, penso que não basta Dilma mostrar força ao coibir com austeridade os emblemáticos casos de corrupção ministerial. É preciso entender que ela não governa e não governará sozinha. Dilma precisa ser é mais criteriosa nas suas escolhas, ou seja, nas composições das pastas. Não pode mais correr os riscos de assistir a um eventual erro, cometido por outro. Ao nomear ministros incapazes de no mínimo respeitar o dinheiro público, o governo assume a sua parcela de culpa em todos estes fatos recorrentes, mesmo que indiretamente. Dilma precisa se cercar de pessoas que realmente querem lhe ajudar, que querem o bem da nação. Será que no meio de tanto instinto pérfido e inescrupuloso, não possam existir pessoas de responsabilidade, boa índole e de um passado limpo? Esta onda de improbidades nos altos escalões de Brasília, só deixará de existir ou terá efeitos mais amenos, quando a honestidade de um cidadão existir antes do temor dos efeitos de uma ação punitiva. Criam-se muitas leis na intenção de reprimir, mas pouco se faz na formação de homens de bom caráter neste país.

 

Thiago Luiz Teixeira Sousa e Camila Teixeira Sousa thiagoltsousa@yahoo.com.br

São Carlos

 

 

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O PLANALTO E O CONSELHEIRO

O penúltimo parágrafo do artigo O Planalto, a PF e as prisões escandalosas (20/8, A2), do conselheiro Fábio Tofic Simantob, da Seccional Paulista da OAB, desconhece toda a realidade que vimos vivendo desde que Jânio Quadros abandonou o País em 25 de agosto de 1961, com toda a fantástica votação que havia obtido nas urnas. Não é essa legitimidade numérica democrática que garante o padrão político de um presidente de república, seu padrão de governo. Seu padrão político, sabendo ou não os assim chamados "cientistas políticos", sociólogos e conselheiros da OAB, tem raízes não sociais, raízes morais. Vir o Conselheiro da Seccional Paulista dizer que Dilma Rousseff, Presidente da República "não se arriscaria a sujar suas mãos com a lama que assola alguns setores do governo" é ignorar haver sido ela quem compôs ou permitiu que compusessem o Ministério que a cerca e a lama em que se assenta. Mais do que isso é ignorar ainda: (1º) serem suas mãos as mesmas da guerrilheira comunista, de passado se não totalmente sabido, pelo menos suficientemente conhecido e eloqüente para nunca ter sido aceita como candidata ao cargo que ora ocupa; (2º) a forma ilegal, imoral, suja, com que - de mãos dadas com o ex-presidente Lula, seu tutor - conduziu sua campanha eleitoral com o aval pleno de nossa Justiça Eleitoral. É difícil conjeturar sobre as razões que levaram o advogado criminalista, conselheiro da OAB Paulista a escrever seu penúltimo parágrafo, mas um mínimo seja dito: quando nada, fingimento de ignorância ou um soberbo desprezo a nossos acontecimentos político-sociais ainda recentes e à memória e senso crítico de todos os leitores do Estado.

Claudio M.Chaves claudiochaves@brasilereformaagraria.com

Piracicaba

 

 

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'O PLANALTO, A PF E AS PRISÕES ESCANDALOSAS'

Tendo como tema o título acima, o advogado criminalista Fábio Tofic Simantob desenvolve, em seu elegante artigo publicado neste jornal, um raciocínio dedutivo que prega, em resumo, que toda e qualquer investigação da PF que envolva assuntos de interesse do Executivo Federal, deva ser comunicado, antes de seu desfecho (prisões e coletas de provas), à Presidente da República. Entendo, aqui, que o criminalista insiste na tese de que a obediência à hierarquia nas transmissões de ordens e orientações dos hierarquicamente superiores, bem como nos encaminhamentos a eles dos resultados das investigações e pesquisas de seus subordinados, é desnecessária. Assim, no seu entender, a linha ascendente que vai do investigador (ou policial) aos delegados, destes ao Superintendente do Departamento de Polícia Federal que se reporta ao Ministro da Justiça e dele à (no presente caso) presidente da República, não precisa ser obrigatória e necessariamente obedecida. O ilustre advogado colunista parece, até mesmo, tentar desdizer o dito antigo que ensina: "o que seria da magistratura, não fosse o policial/ investigador que vai a campo enfrentar o perigo na coleta de vestígios e de provas?". Ademais no recente caso (ou escândalo?) do Ministério do Turismo, tomado de assalto por um bando de gatunos e de uma venal deputada federal pelo Amapá (que já havia há muito tempo perdido toda e qualquer dignidade que, dizem algumas autoridades, teria que ser respeitada), o senhor Simantob, mais que insinuar, insiste em que as investigações deveriam ser comunicadas à presidente a respeito da eminência do assalto final à malta do Estado do Amapá. Ora, nesta eventualidade, o primeiro a ser comunicado extraoficialmente (é claro...) seria, não há dúvida alguma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aí, então, adeus provas, prisões e o trabalho cansativo de cerca de dois anos, visto que as investigações foram iniciadas no governo Lula, e a ele também não foram comunicadas. Termino insistindo que a comunicação dos fatos teria - como Foi - que ser feita pelo Superintendente do Departamento de Polícia Federal ao Ministro da Justiça, depois do "serviço feito", conforme manda o ordenamento institucional e jurídico! Aliás, como diz o próprio doutor Fábio Tofic Simantob, se "o nosso ordenamento jurídico dispõe de mecanismos de proteção da legalidade" (sic), para evitar ou inibir vazamentos, é porque o espírito da lei já pressupõe que isso ocorra. Provando minha assertiva, "basta recordar o respeito, que o Direito impõe, dos bons costumes e da boa fé e a exigência do caráter lícito do objeto dos atos jurídicos, como condição da validade destes atos"(sic Vicente Ráo in "O Direito e a Vida dos Direitos", 4ª edição, pág.73).

 

 

João Guilherme Ortolan guiortolan@gmail.com

Bauru

 

 

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GLADIADORES

Podemos considerar abertas às temporadas de disputa entre os "gladiadores", candidatos a vaga de prefeito em São Paulo. Os inscritos e declarados até o momento são: Marta Suplicy, Fernando Haddad, José Cardozo, Gilmar Tatto, Carlos Zarattini, Eduardo Suplicy. Estará presente no evento e comando das lutas o imperador "Lula" do PT, que terá total direito a sentenciar os derrotados à pena que achar que mereçam, declarando o vencedor. 

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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ENCENAÇÃO

Qualquer pascácio deste Estado e deste País já percebeu que a aproximação do prefeito Gilberto Kassab junto ao governo federal tem um só escopo: proclamar simpatia pelo governo da Presidente Dilma com o único objetivo, de que, os integrantes do Tribunal Superior Eleitoral composto na sua maioria por ministros indicados pelo PT façam vistas grossas às maracutaias que estão sendo apontadas na formação do PSD como a falsificação de assinaturas e filiações até de mortos. À distância, fica-se com a impressão de que os altos escalões do governo estão engolindo a pílula dourada pelo prefeito paulistano. É o verdadeiro golpe do João sem braço. Quem viver verá!

 

Tiago Nogueira tiagodasilveirafilho@yahoo.com.br

Caieiras

 

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REAÇÃO CONTRA A VIOLÊNCIA NO JUDICIÁRIO

A perícia demonstrou o óbvio no assassinato da juíza Patrícia Acioli: a participação de policiais militares. Esse caso deixa claro que o Estado não sabe combater a criminalidade organizada dos tempos atuais. As milícias formadas por policiais rivalizam-se contra grupos criminosos que se organizam em torno do tráfico de drogas, deitando raízes até no sistema carcerário e se alimentando dele. Enquanto isso, as autoridades da segurança pública preocupam-se com estatísticas de homicídio, como se este fosse crime fim em si mesmo e não tivesse relacionado a nada. Por outro lado, os tribunais se atêm a questões burocráticas de contagem de produção por sentença e, especificamente neste caso, em se defender sob a alegação da inexistência de ofícios da juíza solicitando proteção. Ante a gravidade dos fatos, medidas urgentes precisam ser efetivadas em conjunto, pelo governo, para que haja uma política de segurança pública eficaz.

 

João Ibaixe Jr. ibaixe.ceadjus@gmail.com

São Paulo

 

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AGILIDADE NECESSÁRIA

Há cerca de quinze dias baderneiros assolaram a Inglaterra provocando depredações, saques e incêndios. A polícia britânica identificou grande parte deles, muitos dos quais já foram julgados e condenados. Os dois que convocaram a ação pelo Facebook pegaram dois anos de prisão em regime fechado. Enquanto isso, em nosso país, temos brigas de torcida organizada, inclusive com vítimas fatais, agressões a policiais, ocupação ilegal com danos à propriedade e morte de animais, que ficam impunes por anos ou para todo o sempre. Em muitas situações a polícia age eficazmente e cumpre seu dever, porém nossa legislação é tão complexa e constantemente modificada, gessando as autoridades do Poder Judiciário, fazendo com que a impunidade e penas leves, acabam incentivando o aumento da violência e da criminalidade. Necessitamos urgentemente de um projeto que vise a paz e a ordem, assim como o bem estar da sociedade, em que o direito coletivo tenha prevalência sobre o direito individual, quando este for reivindicado de forma imprópria. Hoje, sob a égide de "direito individual", acabam sendo cometidos diversos absurdos em que os verdadeiros condenados acaba sendo o povo brasileiro. Não nos esqueçamos que mais brasileiros são vitimados em menos de duas semanas do que o foram nos mais de 20 anos de ditadura, no entanto, se discute muito mais as questões decorrentes daqueles fatos (com todo o devido respeito às vítimas e suas famílias) do que as agressões e vítimas que estamos chorando todos os dias. A violência e a corrupção geram em nosso país mais vítimas do que as de muitos países em guerra ou em conflito interno permanente. Desvios de recursos públicos, principalmente quando afetam diretamente a Educação e Saúde, também deveriam ser considerados como crimes contra a humanidade. A atuação inglesa é uma resposta imediata àqueles que pregam e praticam a violência. Já houve sucesso no caso dos "hooligans" que praticamente desapareceram. Vamos, ao menos, refletir sobre esses fatos?

  

Edison Roberto Morais ermorais@uol.com.br

São Paulo

 

 

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LEI MARIA DA PENHA - OUTRO LADO 

Acho a lei muito boa e um grande avanço, mas, por outro lado, conheço mulheres chiliquentas e nervosas que usam e abusam da violência tanto verbal como física para se encostarem nessa lei. Tenho um amigo que ficou um ano sendo esculhambado pela esposa, e a toda hora ela repetia "você não pode me agredir", mas ela pode? Isso tem de ficar claro quando se toma partido sem saber o que verdadeiramente acontece entre quatro paredes. Tem mulher que se acha acima de tudo e de todos e quer subjugar e tratar o homem como capacho usado,até nas leis que protegem temos canalhas se aproveitando delas,essa é a verdade nua e crua.

Marieta Barugo mbarugo@bol.com.br

São Paulo

 

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GLAMOUR NEGATIVO

Os americanos durante muitas décadas nos fizeram crer que fumar era um "prazer", charmoso e necessário, para manter uma indústria lucrativa, depois vieram os prejuízos e as consequências negativas deste hábito. Também nos fizeram crer que todos devemos ter um carro, pois é charmoso, dá status, também é charmoso e sobretudo individualista, mantém a industria automotiva e de combustíveis. Resultado, pelo menos 2 horas perdidas por dia no trânsito, e um ar tóxico para respirar nas grandes cidades. Assim como o cigarro já passou da hora de fazer campanhas contra o carro, individualista, poluidor e não resolveu ao que se propunha, facilitar a circulação das pessoas nas cidades, ou seja um fracasso como meio de transporte urbano.

 

Francisco Xavier Fernandez fcoxav@gmail.com

São Paulo

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DESIGUALDADE SOCIAL

A maior emissora de TV no Brasil apresentou matéria na última sexta-feira sob famílias desalojadas a mais de um ano no Estado de Alagoas devido as enchentes, onde a pobreza e a desigualdade social assolam mais de 500 pessoas morando em tendas improvisadas sem nenhuma dignidade humana, crianças descalças e até mesmo sem roupas brincavam ao meio da sujeira e do esgoto. Outro acampamento onde banheiros lacrados com cadeados obrigavam homens e mulheres tomarem banho ao ar livre com todo constrangimento que gera a situação. Mas triste é enfrentar a falta de caráter do governo do Estado, que não toma conta do seu povo na hora que eles mais precisam de governantes determinados, honestos e decentes que deveriam honrar o voto da população. Todavia, o senador Renan Calheiros, em vez de estar lutando no Congresso pela população que o elegeu, está fazendo campanha para assumir a presidência do Senado e quiçá volte a ser ministro. Abre o olho, Dilma!

 

Márcia Callado marciacallado@bol.com.br

São Paulo

 

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QUE SACRILÉGIO!

Sob a luz do Planalto, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) invade novamente a fazenda da Cutrale em São Paulo. Estes terroristas do campo, em outubro de 2009, destruíram boa parte do laranjal e muitos equipamentos desta importante empresa que emprega centenas de trabalhadores. Certamente o Planalto está feliz, e o Lula radiante com estes seus camaradas, que envergonham a Nação, e prejudicam o agronegócio, que carrega nas costas esta relapsa era petista há mais de oito anos, pelo estupendo superávit da balança comercial, e comida barata na mesa principalmente dos mais pobres. Estes chantagistas do petismo certamente não serão reprimidos pela Dilma. E para coroar esta invasão, como normalmente acontece, é bem capaz de receberem milhões de reais a fundo perdido. Depois de quedas de ministros pelo mar de lama que assola este governo, ter de conviver com mais esta criminosa invasão MST, é muita excrescência na vida dos brasileiros.

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

 

 

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BADERNEIROS

Está praticamente provado que não temos mais "sem-terra", o que existe é um bando uniformizado de baderneiros, o MST, que agem de acordo com os comandos encastelados, por que não nos livramos do Incra, esse comedouro de dinheiro público e fonte de irregularidades e crimes contra os que se atrevem denunciá-los? Estamos cansados de hipocrisia e desmandos na área pública.

 

Leila E. Leitão

São Paulo

 

 

 

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'O MODELO PRECISA MUDAR'

Prezada professora Suely Caldas (Estado, 21/8, B2), ao tempo em que a parabenizo por traçar em tão poucas linhas, a situação da política caótica neste nosso Brasil, lamento em dizer-lhe que a mudança desta situação, não mudará nem a longo prazo. Desculpe- me pelo pessimismo, mas temos visto como terminam os casos de corrupção, em impunidade e o que é o pior, nenhum centavo desviado dos cofres públicos retornam ao erário, o que serve como estímulo para que chafurdância continue cada vez mais voraz. Cadeia só para quem é ladrão de galinha, não de milhão. Pobres brasileiros e brasileiras! Tem tanta coisa errada que é difícil saber por onde começar. Na política tupiniquim, cada vez mais, parece que o crime compensa. Um bom começo, talvez, seria uma mudança no sistema eleitoral, em que os candidatos a candidatos passassem por um exame seletivo, pois não é assim que um cidadão se torna um servidor público? Continue com seus comentários sempre oportunos e certeiros.

 

Edgar Macari edmacari@gmail.com

São Paulo

 

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CAPACIDADE PARA MUDAR

 

Prezada Sra.Suely, parabéns por seu artigo O modelo precisa mudar. Creio que a imprensa em geral (escrita, falada e televisiva) será sempre o agente principal no combate à corrupção crônica de nossos Três Poderes. Não vejo a sociedade com capacidade de se organizar e exercer pressão popular efetiva para mudar este estado de coisas. A Sra.vê?

Oswaldo Veneziani Junior ozzie@terra.com.br

São Paulo

 

 

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PRÉ-SAL E CONCURSOS

O pré-sal é uma reserva de recursos e de expectativas (Os riscos do pré-sal, Opinião, 20/8). É também uma fonte de apreensão, ainda mais em um país que busca se consolidar no mundo como exemplo de se sustentar em uma matriz energética limpa. Somos também elogiados por desenvolver a exploração de petróleo em águas profundas, mas isso não nos dá o direito de sujar mais o ambiente, com a política de termoelétricas a gás natural que está se fortificando. A Petrobras foi também mencionada no editorial "A contratação de concursados". Quanto ao concursos, um choque de moralização precisa ocorrer, lembrando que além da provisão de recursos financeiros, exige-se lei específica de criação de cargos, o que tem impedido, por exemplo, o pleno funcionamento do campus da USP em Lorena. A instituição foi estadualizada com a previsão de criação de um quadro funcional, 20 ano s atrás, que nunca se concretizou. Seus servidores foram admitidos pelos critérios vigentes à época, que não são agora reconhecidos. Hoje, a instituição carrega o paradoxo de ter sido a precursora do Proalcool junto com uma indefinição de seu futuro.

Adilson Roberto Gonçalves priadi@uol.com.br

Lorena

  

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PRIVATIZAÇÃO E APAGÃO

 No âmbito do que se denominou Reforma do Estado, FHC privatizou muitas estatais. Administradas por políticos, sem dúvida em muitos casos, eram sugadoras de dinheiro publico, com crônicos e eternos prejuízos causados justamente pelo uso político. Usinas siderúrgicas, ferrovias, telefônicas, bancos estaduais e distribuidoras elétricas, passaram para a iniciativa privada com argumentos de que o Estado não tinha condições de investir, e que haveria melhoria na eficiência da gestão destas empresas. A justificativa era de que o mundo havia mudado, e era necessário redefinir o papel do Estado, e se desfazer assim de estatais ineficientes e eliminar a corrupção, pelo menos onde o estatal virou privado. No caso particular do setor elétrico, os defensores do processo de privatização acenavam a população com promessas de melhoria dos serviços prestados e com o barateamento das tarifas. Lembram disso? Hoje passados 20 anos os apagões tem se tornado rotina em algumas regiões do país, não por falta de produção de energia, desabastecimento como ocorreu há 10 anos, mas por deficiências, tanto no sistema de transmissão quanto de distribuição, principalmente devido a falta de investimentos. Com relação aos reajustes tarifários estes não param de aumentar, sempre acima dos índices de inflação que reajustam os salários, mesmo com os serviços prestados deficientes e em crescente deterioração, não cumprindo com as obrigações contratuais com os consumidores. Por outro lado, os governos estaduais e federal também têm responsabilidades. As agencias reguladoras, de ambas as esferas, são coniventes com as empresas não atuando mais efetivamente e fazendo cumprir a lei. A falta de fiscalização das agencias reguladoras é o grande problema, tendo uma relação direta com os constantes apagões. Quanto à questão das multas eventualmente aplicadas, ocorre que as concessionárias recorrem à justiça da punição, arrastando a decisão por anos, e continuam a operar sem nenhuma restrição. Logo, se a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e as agências estaduais não fiscalizam direito as concessionárias, e o serviço entregue ao consumidor é ineficiente, por lógica os apagões que ocorrem são de responsabilidades também da agência reguladora. Afinal, se o serviço é ruim a tarifa não pode ser alta. O cidadão constata que o fornecimento de energia está sendo interrompido com uma freqüência cada vez maior, e as empresas privadas não conseguem estancar o processo de deterioração dos serviços. As razões dadas pelas concessionárias para os blecautes, não conseguem convencer ninguém. Muitas vezes, as simplicidades das explicações nos deixam atônitos. E a pergunta que não quer calar é se são tão simples assim, porque as empresas não têm mecanismos de prevenção para tais acidentes? Nos últimos três anos, o índice de interrupções do Brasil subiu de 16 horas para cerca de 20 horas. A região Nordeste está entre as mais prejudicadas, tendo a média subida de 18 para 27 horas. Situação de descaso foi verificada em Sergipe, onde o volume de apagões dobrou, de 22 para 44 horas. A Bahia também teve uma piora significativa: subiu de 14 para 20 horas. No Maranhão e no Piauí os indicadores são altos, respectivamente 22 e 52 horas. De fato, o setor privado não está fazendo os investimentos necessários e adequados nas redes existentes de distribuição e transmissão, desrespeitando as metas comprometidas com a ANEEL. A qualidade dos serviços de energia elétrica entregue ao consumidor brasileiro entrou num processo de deterioração crescente resultando que o número de apagões só tem aumentado. Baseiam-se em fatos auto evidentes, que as reformas do setor elétrico com as privatizações das distribuidoras frustraram as expectativas, e as esperanças dos que acreditaram na propaganda governamental de um serviço mais eficiente e mais barato. O poder público precisa agir, pois não tem cumprido seu papel, e a população cobrar. Do lado do consumidor nos últimos meses as reclamações junto aos órgãos de defesa têm aumentado muito. O que se espera é outra postura dos gestores do setor elétrico, e não a relação promíscua que tem se aprofundado com as empresas privadas.

Heitor Scalambrini Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco heitorscalambrini@gmail.com

 

 

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NO VALE DA ECONOMIA

A crise econômica de 2008 foi para o ex-presidente Lula símbolo de superação do Brasil e serviu para mostrar ao mundo a força de nosso mercado interno, frente a instabilidades na economia global. Muitos foram os discursos de otimismo do governo. No entanto, não podemos nos esquecer que muito do que o país passou não foi bem como Lula disse no país das maravilhas e do carnaval. Nem tudo foi festa, quando a General Motors (GM) do Brasil e a Vale anunciaram suas demissões em massa. Apenas para trazer à memória do leitor, a Vale demitiu mais de 1,3 mil funcionários em novembro daquele ano por conta da crise internacional. A GM, logo em seguida no 1º semestre de 2009, demitiu mais de 2 mil funcionários. Lula, na época, cobrou do então presidente da Vale, Roger Agnelli, explicações para as demissões em massa. Fez certo! No entanto, hoje, frente a novos sinais de contágio na economia global, de incertezas e tremores causados na economia dos EUA e na Europa, há muito empresário e político no Brasil fazendo 'cara de paisagem', como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e Murilo Ferreira, atual presidente da Vale, que chegou, inclusive, a afirmar em entrevista para O Estado de S. Paulo deste último domingo (Economia, 21/8) que "a vida segue, não mudamos nossos planos com a crise" - o que casou minha indignação. Para Ferreira, "quando os americanos conseguirem fazer uma agenda política comum, coisa que hoje não ocorre, eles serão capazes de sair dessa crise de forma mais rápida". Esse discurso parece até uma piada, num país em que muitos já carecem de emprego, outros são demitidos quando a coisa aperta - trazendo sempre à memória a máxima de que "a corda sempre arrebenta do lado mais fraco" - e quem paga o pato são sempre os mais pobres. Claro, para Ferreira esse não é um problema. Nesses momentos, o problema e o inferno, apenas lembrando a clássica obra do filósofo francês Jean Paul Sartre, são os outros! E muitos são os outros que são jogados no vale e no abismo da economia.

Emanuel Angelo Nascimento emanuellangelo@yahoo.com.br

São Paulo

 

 

 

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CUSTO BRASIL

O Supremo Tribunal Federal (STF) não podia ficar ao largo dos recentes noticiários tumultuados sobre corrupções, e como uma noviça atiçada procurou sarna ao reconhecer o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. Enquanto uns poucos procuram manter a memória do país viva, a Suprema Corte passa pela ignorância dos tempos do ex-presidente Goulart e do caudilho Brizola mentor ignorado das células revolucionarias dos onze. Ainda devem estar vivos observadores que acostumavam a ver nas vilas operárias da Cia Matarazzo antigos operários sentados na porta de entrada das casas, ganhando como se estivessem trabalhando com um salário desatualizado porque era mais barato pagar a miséria do que despedir com uma indenização por tempo de serviço; para os quais não tinham projetado reservas. OS nossos supremos magistrados ignoraram um dos melhores serviços prestados pelos militares no tempo de Castelo Branco quando foi criado o FGTS, obrigando as firmas a depositar na conta individual uma indenização prévia em banco oficial, um mês de serviço por ano trabalhado. Agora, passado 60 anos os 30 dias de aviso prévio por demissão sem justa causa passam a ser proporcional ao tempo de serviço; ignorando que já existe uma penalidade adicional de 40% sobre o fundo corrigido. Num período que todos procuram reduzir custos, a fim de exportar manufaturados, aumentando a força de trabalho; num país que tem de criar mais do que 2.000.000 de novos empregos por ano este custo Brasil passa a ser onerado em mais 15,2% muito acima dos incentivos raspados do tacho pela D. Dilma, para alguns setores. O mercado interno já esta saturado, resultando na inadimplência de pagamentos pelo crédito fácil objetivando incrementar o consumo; o mercado externo seria uma das poucas vias para o aumento de emprego. Mas competir com a China e com a Coreia do Sul com uma jornada de trabalho muito maior que a nossa e a primeira pagando em trocados uma mão de obra rural ineficiente, é uma "missão impossível" dentro da realidade brasileira. Não devemos esquecer que no momento os sindicatos querem reduzir a jornada de trabalho, aumentando os mesmos custos em outros 10%, o que vai obrigar mais desemprego, já que a indústria não tem lucratividade que suporte este aumento de custo. O Supremo Tribunal Federal, que deveria manter a memória viva da Nação, deixa de lado o FGTS e confirmam um retrocesso, e os intelectuais se calam porque estariam contra um socialismo politicamente contraproducente.

Ariano Araujo arianoxaraujo@terra.com.br

São Paulo

 

 

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ZARA - REFLEXÃO

Esta semana fomos surpreendidos pela notícia de que a Zara usa mão de obra análoga a escrava na sua cadeia produtiva aqui no Brasil. Na verdade achei que as roupas fossem produzidas fora, mas tudo bem, não é esse o foco no meu comentário. Falamos da Zara, mas que condição de trabalho estamos dando aqui em São Paulo àquelas pessoas que passam o dia em pé na rua, sob sol, chuva e frio, sem local para alimentação, água ou banheiro, simplesmente para fazer a divulgação de empreendimentos imobiliário? Também não estamos mantendo essas pessoas e condições desumanas? Acho que vale uma reflexão ou uma lição de casa nossa também...

 

Rosana Rosa de Oliveira rosanaroliveira@hotmail.com

Embu

 

 

 

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DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO EU PAÍS!

 

Venho neste momento declarar a independência do meu país. Seu nome é Eu País. Através deste ato venho apenas oficializar algo que já estou vivendo há muito tempo neste país chamado Brasil, que tão bem me acolheu quando aqui emigrei e me permitiu construir uma vida boa, conhecer a minha esposa e ter as duas obras primas da minha vida, meus filhos. Por ser descendente de um povo que luta constantemente para sobreviver frente ao racismo e fanatismo de alguns e por ter nascido em um país conhecido pela sua garra e espírito de luta, me considero um guerreiro e luto por tudo aquilo que me parece correto e pelo que acredito. Ao longo dos últimos 40 anos, temos e tenho vivenciado as transformações profundas pelas quais o Brasil passou e esta passando. Como sempre, tem coisas boas e coisas não tão boas. Mas um sentimento tem ficado cada vez mais forte e tem me levado a pensar em certas coisas. Este sentimento tem crescido muito nos últimos 9 anos. Este sentimento chamo de "indignação". O Estado brasileiro tem aumentado a carga tributária de todos os cidadãos a níveis estratosféricos e fora da realidade. Exige que paguemos os nossos impostos e deveres sem nenhum atraso, pois disso dependem muitas coisas. Obviamente o acordo que o país tem para com seus cidadãos é de que, através dos impostos, o país possa dar saúde, educação, segurança, ruas asfaltadas, organização urbana, dentre outros. O lado trágico desta historia é que estou sendo surrupiado pelos governos federal, estadual e municipal. Pago meus impostos e sou um cidadão correto e honesto. Bom, o governo não é nada disso e não esta cumprindo com o seu lado do acordo. Pago meus impostos, mas não recebo nada em troca. Sou empregado e aprox. 30% do meu salário some mensalmente nos diversos impostos e deduções que a empresa deve segurar e repassar ao governo. O que recebo em troca? Nada. Sou obrigado a pagar seguro de vida por que além de alguma fatalidade, a falta de segurança que impera no pais nos obriga a ter esse tipo de proteção. Devo pagar uma assistência medica particular por que a saúde publica faliu e não quero morrer nas filas do INSS ou no corredor de algum hospital com infecção generalizada. Para não depender dos meus filhos na velhice e nem da aposentadoria publica, que é sinônimo de empobrecimento seguro e rápido no fim da vida, pago uma previdência privada. A educação dos meus filhos é sagrada e, obviamente, pago escola particular para ambos. Que alternativa? Se forem para escola publica, vão chegar à faculdade sem saber escrever e nem ler direito. Como sofremos descriminação, não vão poder optar pelo sistema de cotas nas universidades já que a pele deles é clara. Sem esquecer a total falta de segurança nas escolas publicas. Ou seja, teriam que sobreviver ate chegar à faculdade. Claro esta que eles praticam esportes e devo pagar academia ou clube particular, pois na cidade onde moro quase não existem parques e nem atividades esportivas dirigidas aos jovens. O carro que eu uso para trabalho e lazer é uma opção minha, mas se houvesse metro e uma rede publica de transporte estruturada e funcional, esse carro ficaria a maior parte do tempo em casa. Mas isso não acontece e devo encarar ruas esburacadas, mal iluminadas, sempre congestionadas, com moto boys em zigue-zague querendo cometer haraquiri, e a total falta de segurança, pois os bandidos atacam quando estou parado no transito. Afora isso, a prefeitura resolveu reduzir a velocidade das principais vias para 60 km/h, o que garante saídas eternas e muito demoradas para chegar ao destino. Claro esta que faz isso para alimentar o melhor negócio que surgiu nos últimos anos: a indústria das multas. Mas uma vez findo um dia de trabalho, volto a minha residência esperando ter paz e tranqüilidade no conforto do lar. Mas me lembro que temos que pagar guardas na rua para nos proteger e inibir os ladrões de nos assaltar e/ou machucar a família. Se adianta? Pouco mas nos dá um pouco mais da sensação de segurança a qual o governo não dá. A rua onde moro esta esburacada e a cada 30 dias chamamos a Sabesp, pois o cano da rua estoura e a água vaza (pecado capital) por dias a fio ate que se dignam a fazer um conserto da pior espécie (remendo). Cabe lembrar que o IPTU aumentou mais de 40% nos últimos 3 anos e nada mudou no que o governo nos oferece. Por esta simples descrição da minha vida que acabo de fazer, e lembrando tantas outras atrocidades que acontecem neste país, à pergunta que me fiz foi: Por que tenho que pagar impostos se não recebo nada do estado? Não dependo do estado para nada. Por que devo satisfação a esse tamanduá hiena que tudo suga em termos de riqueza e ainda da risada da minha cara? Basta! Meu pais pede passagem. A emancipação chegou! Estou livre. Não reconheço mais as minhas obrigações para com o governo. Não pago mais IPTU, INSS, IPVA, FGTS, etc., etc., etc. Diga ao povo que esta proclamado a fundação do "Eu País" aonde não haverá presidente, congresso, senado, câmara municipal, e outras aberrações que só servem para chupar os cidadãos de bem ate que estes não agüentem mais. Alias ninguém agüenta mais, mas, politicamente, permitam-me dizer, o brasileiro é passivo. É só comprar com os nossos vizinhos da região. Não venham pedir o pagamento de mais nada, pois já não tem nenhum direito sobre o Eu pais. Estou emancipado totalmente. Caso queiram, apelem para a corte de Haia. Aqueles que queiram migrar para este novo pais, respeitosamente aconselho a criar o seu próprio Eu pais. Quem sabe, no futuro, podemos criar a Liga das Nações EU e enfrentar estes desgovernos que temos no Brasil.

Luis D. Forlan Suarez jcguife@gmail.com

São Paulo

 

 

 

 

 

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ESTÁDIOS DA COPA E O FANTASMA DO PACAEMBU 

Depois que o Palestra Italia entrou em obras, o fantasma do palestra, que assombrava o palmeiras, mudou-se para o Pacaembu, e agora assombra o Coringão. A construção do Itaquerão, em vez de passar no Discovery Channel, vai passar no Pânico!

 

Luiz Henrique Penchiari luiz_penchiari@hotmail.com

Vinhedo

 

 

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GOLPE TRIBUTÁRIO 

O empresário Paulo Sergio Costa Pinto Cavalcanti, proprietário da Sasil Comercial e Industrial de Petroquímicos Ltda, empresa acusada de encabeçar um enorme esquema de fraude tributária que provocou um rombo de pelo menos um bilhão de reais nos cofres públicos, levando em conta multas e juros. É também um dos destinatários de 31 mandatos de prisão expedidos pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal da Subseção de Juiz de Fora, em Minas Gerais - onde as investigações começaram. Dono de uma ilha paradisíaca de dois hectares na Baía de Todos os Santos. O empresário foi o 24º preso pela operação Alquimia. A família de Costa Pinto integra a cúpula do esquema de sonegação. Com a prisão preventiva decretada, ficou 10 dias foragido na Espanha, e nesta segunda feira resolveu se entregar. Enfim, é mais um grande golpe nos cofres públicos que no final deverá ficar por isso mesmo e muito menos permanecerá preso. Pois, todos os que dão grandes golpes, nunca ficam presos; por isto ele se entregou, sabendo que na prisão não ficará e muito menos devolverá os valores surrupiados.

Benone Augusto de Paiva benonepaiva@yahoo.com.br

São Paulo

 

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LEÃO MANSO

Simplesmente indecente a Receita Federal blindar ainda mais os endinheirados. A Portaria 3230, recém-fabricada, determina que "a abertura de processo de fiscalização dependerá da prévia anuência da Delegacia Especial". Se já era fácil burlar o Fisco, por meio de escritórios de consultoria altamente especializada, muitas vezes formadas por ex-funcionários da Receita, agora essa tal de Delegacia Especial certamente foi criada para alívio ainda maior dos que já eram quase intocáveis.

Conrado de Paulo conrado.paulo@uol.com.br

Bragança Paulista

 

 

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ÓPERAÇÃO ALQUIMIA'

Diante da carta intitulada Operação Alquimia, editada pelo Fórum dos Leitores do estadao.com, em que uma leitora cita Daniel Dantas e a Operação Satiagraha, esclarecemos: 1) A Satiagraha - armada para atender interesses privados e políticos - tinha também como o objetivo desacreditar os testemunhos de Daniel Dantas e executivos do Opportunity em cortes internacionais, como a da Procuradoria de Milão. Lá, tramita ação penal que apura as ilegalidades cometidas pela Telecom Italia em seu país de origem (Itália) e no exterior. Entre as ilegalidades está a criação do "propinoduto" no Brasil - destinado a irrigar o caminho da operadora italiana junto a autoridades, políticos, policiais, jornalistas e "consultores" em sua disputa societária com o Opportunity pelo controle da Brasil Telecom. 2) Não havia crime a ser investigado na Satiagraha. A gravação que faz parte dos autos, entre agente da Abin e uma jornalista comprova o fato. No diálogo, quando se refere ao delegado responsável, Protógenes Queiroz, a jornalista afirma: "Ele... não consegue fechar nenhuma (operação) Por quê? Porque ele não consegue botar no tipo penal. E o juiz falou que do jeito que tava, ele não ia dar prisão para ninguém." 3) A acusação de crimes financeiros não tinha como prosperar. O Opportunity atua similarmente aos 9.231 fundos registrados em Cayman. Entre eles estão aqueles geridos pela BB DTVM, Citibank TVM, HSBC CTVM, Itaubank, Itaú, Santander, Deutsche Bank, UBS Pactual, Credit Suisse DTVM, Banco Barclays, Credit Suisse Hedging - Griffo CV. Não se tem conhecimento de buscas e apreensões nesses 9.231 fundos que operam da mesma forma que o Opportunity. 4) Diante da regularidade da conduta do Opportunity, foi preciso "armar" uma "ação controlada" para se atingir a meta: as prisões. Isso fica claro no diálogo travado por Protógenes Queiroz, durante reunião da Polícia Federal, em julho de 2008, em São Paulo. "E aí precisava de uma ação controlada para realmente acontecer, e acontecer o ponto mais alto da investigação, que era a corrupção, que é aonde ele vai ficar preso. Ele não ficaria preso por crime financeiro, isso nós discutimos." 5) Para cumprir a disposição de prender, a Satiagraha, comandada pelo delegado Protógenes Queiroz, seguiu o roteiro da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Mais de 75 agentes da Abin tiveram sua participação confirmada na Satiagraha, à margem dos requisitos legais justificadores de sua intervenção. 6) Em 15 de novembro de 2008, em editorial, o jornal O Estado de S.Paulo resume o fato: "a Corregedoria da Polícia Federal que investiga o trabalho da Operação Satiagraha, descobriu mais uma faceta da aliança do delegado Protógenes Queiroz com os arapongas da Abin. Pelo menos 80 agentes da Abin participaram da operação. Segundo depoimentos colhidos pelo delegado Amaro Vieira Ferreira, da Corregedoria, Protógenes despachou várias vezes da sede da Abin em Brasília, durante o tempo que comandou a Satiagraha." 7) A Satiagraha, investigada pela Corregedoria da Polícia Federal, teve também a atuação de agentes privados, das Forças Armadas e chegou a ter seu quartel-general em quartos alugados de um hotel no centro de São Paulo. 8) A ação do delegado Federal Protógenes Queiroz na Satiagraha foi controlada por interesses dos contratantes e não pela Justiça.

Como provas da acusação contra Daniel Dantas e o Opportunity, Protógenes Queiroz apresentou em julho de 2008: a) filmagem, sem falas, do encontro em um restaurante entre Humberto Braz, ex-presidente da Brasil Telecom e consultor do Opportunity, Victor Hugo Ferreira, delegado da PF que se fez passar por advogado, e o professor Hugo Chicaroni; b) arquivo de áudio, captado em separado do vídeo, por meio do celular de Victor Hugo. c) pacotes de dinheiro na casa do professor Chicaroni. Perícias feita pelo Instituto Brasileiro de Peritos em Comércio Eletrônico e Telemático revelou que o áudio e a imagem do jantar foram mutilados. Em trechos de grampos telefônicos, houve a inserção do nome de Daniel Dantas onde ele não fora citado. Em outro laudo, o do perito Ricardo Molina, professor da Unicamp reconhecido como um dos maiores especialistas brasileiros em fonética forense apontou, entre outras falhas, que "o áudio gravado no celular do delegado é imprestável como perícia". O vídeo desse encontro foi realizado por um produtor e um cinegrafista de uma rede de televisão, chamados pelo delegado Protógenes, para documentar um "flagrante" de corrupção. Como não se pôde dar o flagrante, pois em nenhum momento houve a oferta ou entrega de dinheiro, a Polícia recorreu a artifícios para incriminar Braz e Dantas. Para garantir o clima condenatório, o material foi vazado à imprensa junto com a imagem de maços de dinheiro apreendidos na casa do professor Hugo Chicaroni, amigo do delegado Protógenes Queiroz. Quanto ao dinheiro apreendido, na casa de Chicaroni, a Polícia Federal, inexplicavelmente, depositou o dinheiro e não disponibilizou à defesa cópias dos números de série das cédulas. Portanto, destruiu a prova da origem dos valores, impedindo a defesa de demonstrar a fraude da imputação. Qual o motivo? Com certeza, os policias envolvidos não agiram assim para beneficiar Daniel Dantas. Diante da fragilidade das provas forjadas, se sabia que as acusações não resistiriam a um processo judicial julgado com imparcialidade. Dai decorre a necessidade de se buscar a mais instantânea das condenações: a midiática. A imagem do dinheiro plantado estampou o noticiário acompanhado de cenas dos executivos do Opportunity algemados. 9) Parcela da imprensa tomou partido na disputa societária privada e esteve ligada às ações policiais sob o comando do Ministério da Justiça. Editorial da revista Carta Capital, escrito por Mino Carta, em 14 de abril de 2011, resume o roteiro policial-político-mediático. "O ministro da Justiça, à época da Satiagraha, Tarso Genro, telefonou no dia da primeira prisão de Dantas, logo de manhã para me dizer eufórico: `Viu o que a gente fez, prendemos o Dantas´." 10) As interceptações telefônicas autorizadas na Satiagraha eram transmitidas aos adversários comerciais do Opportunity. A Abin, cuja função é proteger a Presidência da República, teve uma sucursal incrustada na sede da Polícia Federal, destinada a coordenar a ação de espionagem. Essa empreitada comercial fez com que pessoas não investigadas tivessem seus telefones e e-mails interceptados ilegalmente. O Opportunity "@opportunity" foi grampeado, transmitindo-se as trocas de e-mail do departamento jurídico do Opportunity àqueles contra quem litigava. Os adversários comerciais passaram a antecipar cada estratégia do Opportunity nos processos judiciais. Em uma disputa que envolvia bilhões de reais, quanto valiam, na prática, tais informações?

 

Elisabel Benozatti, assessoria de Comunicação do Opportunity ebenozatti@opportunity.com.br

São Paulo