
26 de novembro de 2010 | 00h00
Cidade dos horrores
A que ponto chegou a deterioração da segurança pública no Rio de Janeiro... A outrora Cidade Maravilhosa rapidamente se transformou na "cidade dos horrores". Já vivenciamos essa situação aqui, em São Paulo. Espero que as autoridades consigam impor a ordem, senão podem dizer adeus à Olimpíada e à Copa do Mundo.
JAYME SARMENTO CORREA
jayme.correa@yahoo.com
São Paulo
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FUTURO
Quanta tristeza pelos acontecimentos dos últimos dias no Rio. Se continuar nesse ritmo, o Mundial de Futebol e a Olimpíada, um antigo sonho brasileiro, de fato, correm sério risco.
LAERT PINTO BARBOSA
laert_barbosa@ig.com.br
São Paulo
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PCC x UPPs
Na recente campanha para o governo do Estado de São Paulo, um candidato da oposição local, tentando alvejar o seu principal contendor, fez referência ao episódio de incêndios de ônibus ocorrido há alguns anos e atribuído, na ocasião, ao PCC. Uma tática de guerrilha que deu muito trabalho à polícia paulista. A citação tinha como objetivo denegrir a imagem do governo tucano. O referido candidato citava, de boca cheia, o sucesso das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que, implantadas em meio a shows e obras assinadas por Oscar Niemeyer, teriam contribuído para dar um certo ar de paz a vários recantos do Rio. Mas, agora, assiste-se ao episódio dos incêndios, que segue destruindo carros de pacatos cidadãos, ônibus, etc. A conclusão do governo do Rio é a de que essa baderna é arquitetada e comandada de dentro do presídio de segurança máxima - do governo federal - de Catanduvas (PR). E então, senador Mercadante, qual a sua recomendação ao governador Sérgio Cabral?
MARIO HELVIO MIOTTO
mhmiotto@ig.com.br
Piracicaba
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CHINELADA DA PAULISTADA
São Paulo está condoído com os ataques ao povo carioca e à sua Polícia Militar, que é quem a defende diuturnamente. Caso necessário, sr. prefeito Eduardo Paes, nós, paulistas, poderemos dar umas chineladas nesses bandidos. Não se acanhe.
JORGE PEIXOTO FRISENE
jpfrisene@zipmail.com.br
São Paulo
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TRANSIÇÃO
Morte esclarecida?
Miriam Belchior, antiga aliada do PT, foi casada com Celso Daniel por dez anos e participou do governo do marido em Santo André. Será que, como ministra do Planejamento no governo de Dilma Rousseff, a morte de Celso Daniel será esclarecida ou enterrada de vez? É esperar para ver.
LUCIANA LINS
lucianavlins@gmail.com
Campinas
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DIPLOMACIA
Amorim x Irã
A presidente eleita, Dilma Rousseff, demonstrou sabedoria ao anunciar que o sr. Celso Amorim não fará parte de seu governo. Uma pessoa alinhada a regimes que têm o apedrejamento como forma de punição não pode representar uma nação pacifica e democrática (será?) como a nossa. Resta saber se o nosso próximo representante internacional terá outra linha de raciocínio...
CRISTIANO MURAD
crismurad@globo.com
São Paulo
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PROBLEMA ORTOPÉDICO
O problema dos ministros citados no editorial Cúmplices da barbárie (24/11, A3) - o das Relações Exteriores e o da Defesa - não deve ser cultural ou intelectual, mas ortopédico: a coluna vertebral vergou...
JOSÉ G. OLIVEIRA
mandarino-oliveira@uol.com.br
Praia Grande
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ENEM
Vergonha nacional
Quando o Enem sairá das manchetes dos jornais, passando a ser publicados somente os gabaritos das provas, e não as falcatruas de um governo federal incompetente para gerenciá-lo?
DINO BENAZZI
benazzi@uol.com.br
São Paulo
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CELG
Investigação do MP
O socorro de R$ 3,7 bilhões do governo federal para salvar a Celg, a companhia energética goiana - tema tratado no artigo Cenário desafiante para 2011, de José Roberto Mendonça de Barros, em 21/11 - , foi percebido pelo Ministério Público Federal de Goiás, que entrou com ação civil pública contra a União, a Caixa Econômica Federal e o BNDES. O objetivo da ação é suspender o repasse de recursos do governo federal para o governo de Goiás até que sejam atendidos os requisitos legais que autorizem a operação de crédito, o que inclui apurar se o empréstimo está sendo realizado de forma "transparente e legal". Isso sem contar o fato de existirem contratos da estatal sob investigação no Ministério Público Estadual. Cabe à sociedade, agora, manter-se atenta para que o dinheiro público investido nas estatais seja utilizado com responsabilidade e respeito, sem usos políticos e eleitorais.
CLAUDIO J. D. SALES, diretor-presidente do Instituto Acende Brasil
claudio.sales@acendebrasil.com.br
São Paulo
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MASP
Ainda dá tempo
Moro nas cercanias da Avenida Paulista e observo o cotidiano da construção da torre ao lado do Masp (MP quer parar obra do lado do Masp. De novo, 24/11, C7). E tampouco me conformo com a construção dessa aberração arquitetônica. Quem quer que passe por ali percebe o avanço da obra por sobre a belíssima construção do museu, maculando a visão desse orgulho da arquitetura paulistana. A intransigência do Ministério Público Federal vem ao encontro do que a maioria dos paulistanos quer: ver o museu em sua plenitude. A Justiça Federal autorizou o sufocamento do Masp e sua decisão deveria ser revertida o quanto antes, sob a pena de perdermos nossos referenciais simbólicos. O atentado contra o museu abre perigosos precedentes para que tantas outras construções históricas sejam escondidas por iniciativas deletérias da construção civil, que não respeitam as leis do patrimônio. A ação cautelar deve ser acatada, para o bem da História e da cultura brasileiras.
DÉCIO HERNANDEZ DI GIORGI
dgiorgi@uol.com.br
São Paulo
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"Estamos correndo o sério risco de o Real ficar imaginário"
ARY NISENBAUM / SÃO PAULO, SOBRE A VOLTA DA INFLAÇÃO
aryn@uol.com.br
"Não sabia que vender o que não se pode entregar fosse autorizado por alguém..."
MARCELO DE MOURA / SÃO PAULO, SOBRE A PROIBIÇÃO DE OVERBOOKING PELA ANAC
mdemoura@globo.com
"Se a China fosse verdadeiramente bem-intencionada daria um basta a esse
seu vizinho maluco"
SERGIO S. DE OLIVEIRA / MONTE SANTO DE MINAS (MG), SOBRE
A COREIA DO NORTE
ssoliveira@netsite.com.br
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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br
RIO EM FRANGALHOS
Nada é belo sem liberdade e segurança. No Rio de Janeiro, abandonado há décadas e dominado pela alta criminalidade, com a cumplicidade das autoridades locais, a população é hoje literalmente refém do terrorismo!
Mas, apesar de o governador Sérgio Cabral, no seu primeiro mandato, ter enfrentado esses bandidos até com algum sucesso, as críticas maiores se devem ao governo Lula, que em oito anos no poder, e com recursos transbordando, não moveu uma palha para minimizar a criminalidade no País.
Apenas construiu quatro presídios federais. E desses mesmos presídios é que criminosos líderes de facções estão coordenando esta guerra urbana na capital fluminense.
Ou seja, nem mesmo, com somente quatro unidades prisionais, e de segurança máxima, este governo petista consegue um mínimo de eficiência.
Não precisamos ir ao Afeganistão ou ao Paquistão para prender um Bin Laden. No Rio são aos milhares. Não por outra razão é que já temos a Marinha nas ruas, talvez amanhã o Exército, etc.
Esta perigosa situação é um verdadeiro caso de segurança e soberania nacional.
Perder esta batalha é entregar o Brasil às muitas máfias instaladas por aqui, e até nas nossas instituições...
A tarefa é árdua! Porque, se em nosso País nem os que usurpam o nosso erário, com endereço conhecidos, como os mensaleiros do PT e aliados, governadores, prefeitos, etc., vão para cadeia, o que esperar, então, do restante?!
O resultado está aí. Ou melhor, estado de anarquia se instalando inicialmente na Cidade Maravilhosa.
O lado bom disso, se é que assim podemos afirmar, é que nas próximas eleições o Lula, a Dilma e o petismo em geral vão ter de desinfetar seus neurônios para falar da segurança pública em São Paulo. Porque, nestes últimos 16 anos, administradores deste Estado, conseguiram reduzir em mais de 70% o número de assassinatos.
Mas, diferentemente deste relapso governo federal, que faz festa até para lançamento de pingo de solda, os que dirigem o nosso Estado não estão satisfeitos, querem mais, e com muito investimento, a redução dos índices da criminalidade.
Investir em segurança é também distribuir renda. Por que num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, como o Brasil, o turismo deveria estar bombando...
Mas o que nós vemos no dia a dia são famílias chorando a morte de mais de 50 mil filhos assassinados anualmente.
Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com
São Carlos
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O DIA MAIS VIOLENTO
Com relação à manchete ''Dia mais violento no Rio deixa 18 mortos'' (25/11), tenho o seguinte comentário. O Rio de Janeiro é a Cidade Maravilhosa, mas não é uma cidade maravilhosa. É uma cidade que vive de sua beleza exuberante e da evidente simpatia do povo carioca, relegando a sua saúde, que, na realidade, é o mais importante para manter a vida, seja do ser humano ou de uma cidade. O Rio de Janeiro está extremamente doente há muito tempo, há vários governos, e está prestes, mais uma vez, a adentrar a UTI. Será que a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 salvarão o Rio de Janeiro? Tenho minhas dúvidas.
Vanderlei Zanetti vanzanetti@uol.com.br
São Paulo
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SÓ 11?!
Manchete em todos os jornais de ontem:'' Polícia prende 11 no Rio de Janeiro''. Só 11? Assistimos a uma verdadeira guerra e a polícia do Rio consegue prender apenas 11 bandidos? Só pode ser algum tipo de brincadeira!
M. Cristina Rocha Azevedo crisrochazevedo@hotmail.com
Florianópolis
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ACERTO DE CONTAS
Ao contrário do afirma o governador Sérgio Cabral, parece que este não pagou a conta ao tráfico das favelas por ele se ter comportado bem durante as eleições, favorecendo sua reeleição. A solução do problema passa por um trabalho mais amplo, principalmente pelo corte de suprimentos de droga e armas nas fronteiras, pela educação da população que usa drogas e pelo crescimento econômico, que pode oferecer outras opções de renda.
Carlos Avila c.avila@modusoperantis.com.br
São Paulo
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TODOS CULPADOS
Não precisa ser muito inteligente para notar que o trabalho político e principalmente o administrativo público do Estado do Rio de Janeiro está devendo muito em eficiência, apenas normal, do governo do sr. Sérgio Cabral. Não se trata da observação de um adversário político, mas de quem analisa apartidariamente o comportamento real do governo e dos governados. Todos têm culpa, inclusive o governo federal, que não vem dando suficiente apoio no combate aos traficantes e aos fornecedores de armas aos bandidos que agem livremente no Rio de Janeiro, sob o olhar complacente e alegre do governador reeleito pela maioria do povo, que não soube escolher. Cariocas e fluminenses não tiveram o cuidado de examinar os frutos do seu primeiro mandato. Os resultados são fatos inquestionáveis que a maioria dos cariocas não soube levar em consideração na hora de votar. Os resultados de um trabalho mostram o grau da sua eficiência.
Benone Augusto de Paiva benonepaiva@yahoo.com.br
São Paulo
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BLÁ, BLÁ, BLÁ...
Qualquer atitude das polícias do Rio para abrandar a ira dessa verdadeira guerrilha armada será paliativa, pois nada adiantará se o governo federal continuar a tratar o assunto narcotráfico com os blá, blá, blás de sempre.
Se em oito longos e intermináveis anos de desgoverno Lula nada de efetivo se conseguiu para bloquear o tráfico de drogas e armas nas fronteiras, e até se cogitou de produzir uma via fácil com a Bolívia, com o perigo de favorecer o escoamento da cocaína, não é neste final de desgovernança que vamos ver um resultado alentador. Imensa falta de responsabilidade!
Leila E. Leitão
São Paulo
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ESTEREÓTIPO
A capital do Rio de Janeiro poderia ser a cidade mais bonita do mundo, não fosse sua classe política tão ordinária e os cariocas tão metidos a besta como são. Estou propositadamente generalizando a crítica, pois é público que a tal malandragem carioca sempre foi motivo de doce satisfação para eles, cantada em verso e prosa na música e na literatura local, exportada em filmes e novelas como um estereótipo do brasileiro comum. Uma indecência amoral tratada de forma lúdica pela mídia carioca e aceita passivamente pelo restante do País. A cidade do Rio de Janeiro, que foi capital do Império e da República do Brasil, a Cidade Maravilhosa, de natureza e topografia inigualáveis no mundo todo, não merecia cenas tão deprimentes geradas ao vivo em escala global, na antevéspera de sediar os maiores eventos do planeta. Creio que para começar a mudar isso os cariocas precisam se reinventar como cidadãos. O Rio só muda se mudarem os cariocas.
Sandro Ferreira sandroferreira94@hotmail.com
Ponta Grossa (PR)
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CIUDAD DE JANEIRO
Ainda estamos longe do horror e da barbárie vividos em Ciudad Juarez, no México. Mas o despreparo do governo no Rio abre as portas para o imaginário sem limites do crime organizado. ''O cara'' acha que está tudo bem. O que pensa a ''mulher maravilha''?
Sérgio Eckermann Passos sepassos@yahoo.com.br
Porto Feliz
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CRIMINALIDADE
A criminalidade existente no Brasil se deve exclusivamente aos nossos congressistas - deputados e senadores. Porque a polícia prende, mas a Justiça solta. Isto devido ao nosso ultrapassado Código Penal, ainda de 1940, e às nossas leis de execuções penais, que foram criadas tão unicamente para afagar os bandidos: visitas íntimas, saídas para visitar parentes nas festas de fim de ano, na Semana Santa, no Dia das Mães, Dia dos Pais, etc. Progressão de pena, prisão semi-aberta, de onde saem de dia para assaltar e roubar e à noite voltam para dormir na cadeia e tomar o café da manhã. Poucos são aqueles que cumprem integralmente a pena, a maioria goza das leis há muito ultrapassadas, a maioria deixa a prisão após seis anos por "bom comportamento". Quem é que dá essa certidão de bom comportamento? O carcereiro? O agente penitenciário? O diretor do presídio? Por acaso não há compra e venda desse atestado de "bom comportamento"? O presidente da República, que envia tantas medidas provisórias, por que não envia uma para um basta nessa situação de desespero?
José Carlos de Castro Rios jc.rios@globo.com
São Paulo
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O CAOS
Rio de Janeiro, uma população em pânico: carros incendiados, dezenas de pessoas assassinadas, aulas suspensas e comércio fechado, uma calamidade pública. Esse é o preço que inocentes terão de pagar por irresponsabilidade daqueles que há décadas governam nosso país.
Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com
Praia Grande
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GUERRA URBANA
Se a aterradora bandidagem no Brasil usa armamento de uso exclusivo das Forças Armadas, por que as Forças Armadas não entram de vez na guerra contra a bandidagem? O uso desse armamento pesado não faz cair por terra o esdrúxulo argumento de que não cabe às Forças Armadas tomar partido na violenta guerra urbana que tomou conta do País?
A propósito, se as Forças Armadas não tÊm competência para atuar nas ruas e vielas do Brasil, em decorrência de sua geografia peculiar, o que os seus militares fariam, então, se porventura um exército estrangeiro invadisse as capitais brasileiras, como ocorreu, por exemplo, há alguns anos no Iraque? Haveria tão somente uma covarde rendição, já que as nossas Forças Armadas, ao que parece, só sabem atuar em campo aberto, como um pasto?
Túllio Marco Soares Carvalho tulliocarvalho.advocacia@gmail.com
Belo Horizonte
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MÁFIA DO MORRO
Guerra anunciada e propiciada, para não dizer facilitada. Devem, aos cariocas, os prefeitos e governadores que enganaram a urbe por tantos anos, a acalentar a predominância do tráfico e do crime organizado no Rio, fosse pelo charme das escolas de samba, fosse pelo consumo fácil das drogas, fosse pelos votos, tão caros aos políticos de então. Na iminência da derrota pelo maior poder de fogo, cai o pano da escondida máfia morrista que invalida o Rio como sede de qualquer coisa, mais ainda, uma Copa e uma Olimpíada! Cidade sob armas, fogo aberto, vítimas inocentes, tráfico seguro, armas potentes e políticos, autoridades, todos na lista da suspeita.
A guerra deflagrada é ingrata e de resultado incerto, o povo carioca crê, mas não confia. Seria prudente transferir a festa da Copa e da Olimpíada para o Iraque ou o Afeganistão, ao menos os estrangeiros se sentiriam mais seguros. Pobre Rio, entregue aos políticos que apoiam o governo vil que só fez aumentar a impunidade, e, neste caso, o domínio franco e armado da criminalidade.
Ronaldo Parisi rparisi@uol.com.br
São Paulo
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APOIO
A presidente eleita, Dilma Rousseff, que por enquanto não manda nem
desmanda, transmitiu o apoio da Presidência da Republica ao governo do
Rio de Janeiro. E o presidente Lula, está tendo uma boa ideia?
João U. Steinberg justeinberg@terra.com.br
São Paulo
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DNA
Alguém percebeu o mesmo DNA dos bandidos cariocas e aqueles do PCC paulista, que atacaram São Paulo em 2006? O esquema e a tática são os mesmos e à época encontraram junto com os bandidos paulistas presos vários guerrilheiros das Farc! Pelo jeito, a coisa proliferou. Bandidos compram droga dos narcoguerrilheiros. Narcoguerrilheiros doam, em troca, noção de guerrilha, tudo dominado e nas barbas do governo federal, que permite que nossas fronteiras continuem abertas escancaradas!
Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br
São Paulo
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MUDANÇA DO CÓDIGO PENAL JÁ!
O Rio de Janeiro continua lindo... Só que agora é muito triste.
Todos nós, brasileiros, queremos o Rio de volta, assim como queremos a paz e a segurança de volta em todo o País.
Portanto, ou os deputados mudam e endurecem essa legislação esgarçada que tanto favorece a criminalidade, ou o que acontece no Rio se estenderá pelo Brasil inteiro e nas mesmas proporções. Não adianta o policial arriscar a vida para prender o bandido e a Justiça em seguida soltá-lo! Este país virou uma piada de mau gosto.
Mara Montezuma Assaf montezuma.fassa@gmail.com
São Paulo
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LEITE DERRAMADO
O governo federal Lula não fez em oito anos sua parte, colocando o Exército para policiar a entrada de drogas e armas no nosso país. Os governadores que o apoiaram se acomodaram e não cobraram nada, sendo coniventes com a situação. Agora que a situação está descontrolada, vemos a correria para tentar conter o ''crime organizado'', já dono do Rio de Janeiro. Agora não é hora de o Exército ir para a Cidade Maravilhosa, e sim policiar as nossas fronteiras!
Que os governadores de situação e oposição cobrem da nova eleita, sra. Dilma, que cumpra a sua parte, para que seus Estados não cheguem à situação atual do Rio. Senão, não adianta chorar o leite derramado... e carros incendiados.
Tania Tavares taniatma@hotmail.com
São Paulo
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RISCO IMINENTE PARA SP
A ''guerra'' declarada aos traficantes no Rio tem diminuído as áreas de atuação dos criminosos. Nenhum deles se transformará em ''homem de bem'' como consequêncoa do sucesso da polícia em restringir suas áreas. O mais provável é que eles busquem outras regiões para seguir com o crime, o tráfico, a extorsão.
São Paulo, com suas riquezas e extensão territorial, pode ser a ''próxima vítima'' - levando à ''imigração'' de bandidos, criminosos e organizações marginais. É fundamental que nossos políticos e nossa polícia se preparem tanto para evitar que aqui cheguem, como para enfrentar os que eventualmente chegarem.
Cabe a todos nós, cidadãos, eleitores, jornalistas, mídia e órgãos de classe, exigir que nossos governantes e autoridades comecem a se preparar ainda hoje! Vossos editoriais, e-mails a nossos edis, nossa polícia e nossos deputados podem funcionar como pressão para evitarmos aqui o caos instalado no Rio.
Marcos L. Susskind chegadedrogas@gmail.com
São Paulo
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SUCESSO? QUE SUCESSO?!
A política de ocupação das favelas cariocas foi feita pela metade.
De que adianta só ocupar uma favela e instalar lá vários serviços para comunidade, mas deixar que os bandidos fiquem soltos?
Se não for feito um plano completo, onde se faça tudo integralizado, não vai haver transformação.
O governo estadual tem de exigir que o federal cumpra direito a sua parte, que é cuidar das fronteiras de modo competente e evitar que tantas armas e drogas cheguem às mãos desses bandidos.
É até ingênuo quem pensa que só essa ocupação funcionaria e ilógico afirmar que foi um sucesso a ocupação, se não se considerar o todo.
Claro que os malfeitores, sendo quem são, iriam rebater em algum momento.
Muitos sociólogos e intelectuais vão às emissoras de rádio e TV dizer que prisões não funcionam.
Mas o que funciona, então? Deixar os bandidos soltos?
Prisões que funcionam são as que não dão moleza ao preso.
Para começar, deveriam todas ser bem longe, em lugares quase inacessíveis, com regras rígidas e, principalmente, com a obrigação de fazer os presos trabalharem, plantarem sua comida, enfim, fazer com que o período em que ficarem presos não seja usado para continuar com contatos com a bandidagem de fora.
Está na hora de mudar essas leis, pelas quais os presos têm tantas regalias, e fazer com que uma pena seja realmente um período em que o contraventor tenha de se esforçar para conseguir alguma.
E o governador do Rio que me desculpe, mas a sua política não é um sucesso.
Senão, como seria se não fosse?
Maria Tereza Murray terezamurray@hotmail.com
São Paulo
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ONDA TERRORISTA
Senhores que labutam diariamente na mídia, alguém ainda duvida de que estamos, no Rio de Janeiro, em área de guerrilha? Já sofremos a cada dia mais atentados do que os iraquianos, paquistaneses ou afegãos! Por vezes, até parece que o governo do Estado faz acordo com grupos de criminosos para baixar os índices de violência, por uma razão ou outra (congressos internacionais, alta temporada de turismo, período eleitoral, etc...). Terminado o prazo pactuado - ou não satisfeitas as condições acertadas -, tudo recomeça com intensidade maior...
Há que utilizar, urgentemente, as medidas legais de segurança preconizadas na Constituição (estado de defesa) e nos demais códigos e leis. Chega de demagogia, palavras vazias e jogo de cena. Chega de polícia desfilando de um lado para outro, como barata tonta! Ação conjunta, coordenada e hierarquizada de todas as forças federais, estaduais e municipais, civis e militares, apoiadas em inteligência, meios físicos, armamento e INSTRUÇÃO ADEQUADA A ESSE TIPO DE AÇÃO. No fundo, todos TERÃO DE FAZER PARTE de um ''grande BOPE''!
E que a população venha a ser chamada para cooperar na identificação e alerta a respeito de pessoas e atividades suspeitas. Aliás, foi graças a esse tipo de atitude que a guerrilha urbana foi extinta neste país continente, quando os terroristas da corrente vermelha - que buscava implantar o comunismo entre nós - assaltavam, sequestravam, matavam e aterrorizavam a população nos anos 1970. Foram muitos os casos solucionados pelas forças de segurança graças a alertas e indícios proporcionados por civis atentos e participativos. Esta a verdadeira CIDADANIA de que tanto se fala, mas da qual não se vê paradigmas marcantes, já que os exemplos apontados pela imprensa, normalmente, são irrisórios ou desvirtuados.
Porque a nossa população é ordeira e NUNCA DEU APOIO A TERRORISTA ALGUM. Não deu ontem nem dá hoje!
Esta mensagem está na mesma linha de raciocínio.
Vamos trabalhar todos juntos para o nosso bem comum! Cada um fazendo a sua parte. Não basta só relatar. Há que perguntar - ou mesmo pedir orientação de especialistas em segurança para melhor atuar: "De que forma posso cooperar para acabar com toda esta insegurança e onda de crimes?"
César Augusto Nicodemus de Souza cansouza@terra.com.br
Curitiba
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GUERRA CIVIL
O que vem ocorrendo diariamente no Rio de Janeiro, que um dia teve o orgulho de ser a capital do Brasil, é uma verdadeira vergonha. Em vez de proteger a população, as autoridades locais mandam que as pessoas não tomem ônibus, para não correrem o risco de ser incendiados, ou seja, o povo deve ir trabalhar a pé, como se isso desse a proteção de que necessitam. Agora faço uma pergunta: não seria o momento de declarar uma ''guerra civil'', que é a realidade atual?
Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br
São Paulo
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DEMOCRATIZAÇÃO
Com as UPPs, o governo Cabral democratizou a barbárie. Agora, assegurado por lei,
o carioca tem sacramentada a garantia constitucional de encontrar sua bala perdida.
A. Fernandes standyball@hotmail.com
São Paulo
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ATAQUE DE SAUDOSISMO
Enquanto o Rio sucumbe ao crime, o presidente da República sofre ataque de saudosismo em entrevista a blogueiros e diz que os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 estão na mais perfeita ordem. Ele parece ter esquecido de que é presidente e que o Rio está no Brasil, país que ele ainda ''governa'' até 31/12.
Paralelamente a isso, a presidente eleita apresenta a equipe econômica e, como o seu ''mentor'', segue alheia ao que está acontecendo no Rio. No Palácio das Laranjeiras, um dos protagonistas do filme ''Tropa de Elite 2'', comandante ''in chefe'' da PM e das forças de segurança estaduais, dá ordens para os PMs e os civis baterem cabeça nos morros cariocas, matando inocentes enquanto ''enxugam gelo''.
Todos se esquecem de que neste cenário de desorganização, sujeira e banditismo não existem meios de fazer segurança pública e que UPP só serve para empurrar bandido para a periferia da cidade. Em qualquer outro lugar do mundo o presidente, o atual e a eleita, o Congresso Nacional, o Conselho de Defesa Nacional, todos os políticos em qualquer instância estariam preocupados e mobilizados para encontrar soluções, já que o Rio é porta de entrada do Brasil, sede da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
Aqui, no entanto, os fatos parecem desconectados e dizem respeito a dois países. Um que avança, mesmo que o significado de avanço seja relativo e não seja percebido por todos. Outro que anda de lado e condena milhões de pessoas a viverem em favelas sem perspectivas, ao lado da porcaria e do tráfico de drogas, desprovidos de dignidade mínima, servindo de massa de manobra dos maus políticos. Triste realidade que está aí para qualquer um ver.
José Aparecido Ribeiro jaribeirobh@gmail.com
Belo Horizonte
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LENIÊNCIA
Mais uma vez assistimos a cenas de guerrilha urbana e de terror nas ruas das capitais brasileiras- o país da Copa e da Olimpíada.
Mais uma vez líderes criminosos, assim como em SP-2006, são suspeitos de emanar ordens de ataques e de outros crimes cotidianos de dentro dos presídios, fazendo o uso dos direitos individuais à entrevista pessoal com advogado, de visita ''íntima'' e de outros direitos disponíveis pela leniente legislação brasileira; especialmente pela LEP, que há muito tempo deveria ser revista ou simplesmente eliminada (juízo de execução junto com a aplicação da pena, artigo 59 do CP).
Mais aviltante é ouvir representantes da OAB e alguns ''garantistas'' (do crime) no STF ainda defenderem esses direitos para o preso; esquecendo-se de que acima dos direitos do preso, que antes violou uma regra social, existem os direitos do cidadão comum, que respeita a lei sem nenhum retorno ou benefício e, mesmo agindo corretamente, teve e tem, diariamente, o seu direito de ir e vir, de ter propriedade, de ter segurança e uma vida pacífica constantemente violado por tais criminosos.
Para agravar esse quadro de terror, nota-se, ainda, que o Executivo se omite em deixar a corrupção se generalizar e a se consolidar nas cadeias e penitenciárias brasileiras, ora com nomeações de cargos diretivos para apadrinhados políticos, ora sem exercer a devida fiscalização ou punição contra a corrupção e o caos reinante no sistema carcerário.
E assim, mais uma vez, o terrorismo volta às ruas; em parte por culpa da legislação leniente, em parte, pela omissão do Executivo em assuntos de segurança pública.
Edenilson Meira merojudas@uol.com.br
Itapetininga
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ATAQUE DE SAUDOSISMO
Enquanto o Rio sucumbe ao crime, o presidente da República sofre ataque de saudosismo em entrevista a blogueiros e diz que os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 estão na mais perfeita ordem. Ele parece ter esquecido de que é presidente e que o Rio está no Brasil, país que ele ainda ''governa'' até 31/12.
Paralelamente a isso, a presidente eleita apresenta a equipe econômica e, como o seu ''mentor'', segue alheia ao que está acontecendo no Rio. No Palácio das Laranjeiras, um dos protagonistas do filme ''Tropa de Elite 2'', comandante ''in chefe'' da PM e das forças de segurança estaduais, dá ordens para os PMs e os civis baterem cabeça nos morros cariocas, matando inocentes enquanto ''enxugam gelo''.
Todos se esquecem de que neste cenário de desorganização, sujeira e banditismo não existem meios de fazer segurança pública e que UPP só serve para empurrar bandido para a periferia da cidade. Em qualquer outro lugar do mundo o presidente, o atual e a eleita, o Congresso Nacional, o Conselho de Defesa Nacional, todos os políticos em qualquer instância estariam preocupados e mobilizados para encontrar soluções, já que o Rio é porta de entrada do Brasil, sede da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
Aqui, no entanto, os fatos parecem desconectados e dizem respeito a dois países. Um que avança, mesmo que o significado de avanço seja relativo e não seja percebido por todos. Outro que anda de lado e condena milhões de pessoas a viverem em favelas sem perspectivas, ao lado da porcaria e do tráfico de drogas, desprovidos de dignidade mínima, servindo de massa de manobra dos maus políticos. Triste realidade que está aí para qualquer um ver.
José Aparecido Ribeiro jaribeirobh@gmail.com
Belo Horizonte
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ROUBALHEIRA
De um lado, os traficantes vendo seu lucro prejudicado. De outro, os governantes querendo que os bandidos fiquem quietinhos, para também não terem seus lucros com negociatas (vide subtração do erário) diminuídas. Imaginem a roubalheira que não está só por trás dos gastos com a Copa do Mundo proposta no País. Na verdade, o Brasil não tem um comando com o devido bojo moral para pôr o País nos trilhos. Se tivesse, já teria determinado que esse dinheiro a ser liberado pelo BNDES para a Copa fosse liberado para melhora da educação, saúde e segurança, que são itens abaixo de qualquer crítica em todo o território nacional. Logicamente, os chamados bandidos sabem que o outro lado também está recheado de gente do mesmo ''naipe''. Ou pior!
Orivaldo Tenorio de Vasconcelos prof.tenorio@uol.com.br
Monte Alto
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POLÍCIA PREPARADA
Pelo menos uma coisa boa está acontecendo no Rio de Janeiro. Até agora nenhum policial foi morto. Sinal de que a polícia desta vez está preparada para o conflito.
Carlos Montagnoli carlosmontagnoli@uol.com.br
Jundiaí
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HÁ CONSCIÊNCIA DA GRAVIDADE DOS FATOS?
Presenciamos adolescentes maltrapilhos portando garrafas de material inflamável para incendiar veículos estacionados. E a apreensão de armas pesadas, verdadeiro material bélico, e grande quantidade de substâncias entorpecentes nas favelas do Rio de Janeiro. Solução estrutural, definitiva, somente será possível mediante rigorosa fiscalização de nossas fronteiras, das pistas clandestinas de pouso e do transporte de todos os tipos, que viabilizam a chegada desse instrumental da infelicidade e da morte a seus destinos. Responsabilidade da nova presidente, que não se pode conformar em vigiar as fronteiras do Brasil com o escasso contingente da Polícia Federal e aviões remotamente comandados, segundo é possível inferir de sua posição de campanha. Já nos encontramos em situação análoga à do México.
Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br
São Paulo
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CATANDUVAS
Os presos transferidos levam seus celulares?
Roberto Twiaschor rtwiaschor@uol.com.br
São Paulo
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POLÍTICA E BANDIDAGEM
Apenas relacionando fatos: em São Paulo, cujo governador era de oposição ao governo federal, antes das eleições houve alguns fatos estranhos, tais como incêndios em favelas e problemas com o Metrô, que passadas as eleições não mais ocorreram.
Já no Rio de Janeiro, cujo governador era mola propulsora do governo federal e sustentáculo para a campanha de sua candidata, tudo corria na maior paz, sem nenhum problema de violência explicita nas ''comunidades'', exceto a proibição de campanha de alguns candidatos (Gabeira que o diga). Pois bem, mal passadas as eleições explode a violência, atingindo a todos os cidadãos.
Se era esse o ''modelo de segurança'' que o governo federal prometia aplicar no resto do Brasil, podemos pôr nossas barbas de molho, pois o modelo não funcionou. Salvo que o capitão Nascimento volte, a coisa só pode piorar.
Mas, pensando bem, tudo isso, mais os caso de ''delay'' do tipo Banco Panamericano, adiamento do julgamento do caso Celso Daniel, rombo das contas públicas, liberação tardia dos arquivos do processo contra Dilma Rousseff no STM e outras ''cositas más'' devem ser apenas devaneios das ''viúvas de FHC''.
Claudio Juchem cjuchem@gmail.com
São Paulo
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JORNAL NACIONAL
Ao ver o Jornal Nacional, verificou-se que a polícia do Rio de Janeiro não estava preparada para uma operação daquele porte. Com tantos homens e bem equipada, com carros blindados da Marinha e helicópteros também blindados, eles poderiam ter esperado os traficantes do outro lado. Acho que não sabiam, foram mal informados, inclusive pelo helicóptero da Globo! Perderam a oportunidade de acabar com quase todos os traficante, era só estar no lugar que sobrou para fugir, para o Complexo do Alemão. Agora eu não creio que vá aparecer outra oportunidade dessas, fora da favela, longe de moradias de inocentes. Quando vai aparecer outra oportunidade dessas?
Anderson Aparecido dandersonaparecido@yahoo.com
Hortolândia
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PREPARATIVOS
Pelas últimas notícias vindas do Rio de Janeiro, Cabral já começou a preparar a cidade para a Copa e a Olimpíada. Está colocando as tropas nas ruas e favelas. Essa matéria no noticiário internacional vai fazer um grande sucesso, competindo com as Coreias.
Carlos E. Barros Rodrigues ceb.rodrigues@hotmail.com
São Paulo
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ABANDONO TOTAL
A Cidade Maravilhosa há muito tempo vive abandonada! É nos morros, nas favelas ou comunidades que se estabelece o quartel-general do crime, onde a lei, via polícia, tem as mínimas chances de vencer. Por isso o domínio da marginalidade é crescente. E a sociedade honesta está abandonada, carente de tudo, em especial, de segurança. O governador do Estado do Rio e alguns especialistas em segurança afirmaram que o povo não deve se esconder, mas sair normalmente, como se nada tivesse acontecido! Eles estão brincando com a população, o Rio parece que vive festa de São João, tem fogueira em todos os lugares (veículos queimados em diversos pontos da cidade), os marginais ateiam fogo em qualquer veículo, sem distinguir entre pobres e ricos, ou seus ocupantes. Agora até o eterno presidente da CBF, Ricardo Teixeira, diz que o mundo não precisa se preocupar, pois até a Copa do Mundo de 2014 tudo vai estar resolvido! Reflexão: no Rio você pode morrer de causas naturais, queimado vivo ou de balas perdidas (epidemia carioca).
Alex Tanner alextanner.sss@hotmail.com
Sumaré
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NOSSAS CRIANÇAS
As pessoas especiais podem sentir necessidades e fazer declarações que ficam além da percepção comum. Em 1969, quando Pelé fez a polêmica declaração sobre "cuidar melhor das nossas criancinhas", a criminalidade era controlada pelos banqueiros do bicho em muitas cidades. Com eles a polícia e alguns políticos mantinham uma relação amistosa que funcionava como um amortecedor social contra os criminosos mais violentos. As crianças nascidas naquele ano cresceram junto com o aumento da violência urbana que seus filhos, hoje jovens e adolescentes, receberam como herança. Se a declaração de Pelé, aparentemente extemporânea e bizarra, tivesse sido seriamente refletida pelas nossas autoridades, sem dúvida o nosso presente seria mais próspero e seguro.
Roberto Castro roberto458@gmail.com
São Paulo
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MANCADA DO REI
Pelé, o "Rei do Futebol", fez 70 anos, é um ídolo mundial e o maior jogador de futebol do mundo de todos os tempos. Mas, longe dos gramados, acaba falando bobagem e decepcionando seus milhões de fãs. Ele deu uma verdadeira "canelada" e fez um gol contra digno do pior perna de pau ao apoiar a candidatura do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, à presidência da Fifa. Por amor ao futebol e à ética, Pelé jamais deveria apoiar aqueles que apenas se servem do futebol em benefício próprio e usam o esporte para ganhar dinheiro e poder. Que mancada, Pelé!
Renato Khair renatokhair@uol.com.br
São Paulo
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GOIÁS BATE FELIPÃO
Há alguns anos a mídia esportiva brasileira acostumou a tamanho ''paparico'' o Felipão que não consegue enxergar uma verdade óbvia, que o técnico palmeirense não é aquela ''sumidade'' na profissão como pensam. O Palmeiras, que vinha muito mal, foi buscá-lo no Quirquistão, pagando um belo salário e, como de costume louvado pela mídia, a ponto de ouvir de um cronista, contando seu sucesso na Europa, que ele classificara Portugal para a Copa de 2006, de forma a parecer que os lusos jamais houvessem disputado uma. Nestes dias, perguntado se colocaria o time reserva para enfrentar e facilitar o Fluminense, prejudicando não só o Corinthians, mas também o Cruzeiro, encheu a boca para falar que faria isso porque ele cuidaria da casa dele e os outros que cuidassem das suas. A soberba do técnico custou caro aos palmeirenses. O Goiás calou sua boca.
Laércio Zannini arsene@uol.com.br
São Paulo
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PORCUS TRISTIS
Os palmeirenses trocaram o Natal pelo feriado de Porcus Tristis. Só estou em dúvida se foi atrasado ou antecipado. Pobre Scolari, está comendo o Feli-pão que o diabo amassou!
Renato Camargo natuscamargo@yahoo.com.br
São Paulo
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PALMEIRAS
Após a grande decepção pela frustrante derrota contra o Goiás, agora só resta ganhar do Fluminense, o grande favorito a levar a taça do Brasileirão. Para tal façanha é preciso que o árbitro não seja o polêmico e ''experiente'' Carlos E. Simon, que no ano passado anulou um gol legítimo de Obina, em que somente ele, mais ninguém, viu irregularidade, conforme a TV mostrou exaustivamente, no confronto com o próprio Fluminense no Maracanã. A derrota do Palmeiras ajudou o Fluminense a se livrar do rebaixamento e o Flamengo, que acabou vencendo o torneio, em que o Palmeiras era um dos líderes.
Luiz Bianchi luizbianchi@uol.com.br
São Paulo
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DECEPCIONANTE
Assim que terminou o jogo Palmeiras x Goiás, guardadas as proporções, assistindo pela TV, lembrei na hora o jogo, a que assisti pessoalmente no Maracanã em 16 de julho de 1950, Brasil 1 x 2 Uruguai. Decepção total!
Ariovaldo J. Geraissate ari.bebidas@terra.com.br
São Paulo
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ALGO ERRADO
Alguma coisa está errada no regulamento do futebol. Como pode um time da Segunda
Divisão (Goiás) se classificar para jogar a Taça Libertadores?
Olympio F.A. Cintra Netto ofacnt@yahoo.com.br
São Paulo
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SEGUNDONA
Wlademir Pescarmona, diretor do Palmeiras, disse após a derrota para o Goiás, de virada, no Pacaembu, que seu time jogou futebol de Segunda Divisão. Errou! Alguns times estão na Segunda Divisão por causa de dirigentes como ele, e não por culpa do técnico ou do plantel. Dos 20 times que disputam a Segunda Divisão, sei de pelo menos quatro que já bateram feio no Palmeiras... dentro de casa!
Jatiacy Francisco da Silva jatiacy@estadao.com.br
Guarulhos
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GARRA, ONDE?
Jogadores palmeirenses: parem de ficar procurando pelo em ovo.
Depois da derrota de quarta-feira, ontem ficam dando entrevistas que no domingo entrarão com garra. E na quarta, onde ficou a garra?
No domingo entreguem o jogo para o Fluminense, assim, vocês e os jogadores do Corinthians poderão dar as mãos e passear juntos.
Acabem com essa demagogia.
Afinal, ambos não ganharam nada este ano.
Tanay Jim Bacellar tanay.jim@gmail.com
São Caetano do Sul
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CONSOLO
De corintiano para palmeirenses: não fiquem tristes, o próximo jogo vocês vão vencer.
Carlos Roberto da Silva Calderon crscalderon@hotmail.com
São Paulo
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HUMILHAÇÃO
Na condição de antigo e fiel torcedor do Palmeiras, acho que tenho direito de sugerir à diretoria do clube encerrar de vez a atividade no futebol e passar a cuidar de outras modalidades: natação, atletismo, vôlei, basquete, etc.
Chega de humilhações! Já ficou provado que o clube já deu tudo o que tinha a dar nesse sentido. Não dá mais, e ponto final.
Plínio Zabeu pzabeu@uol.com.br
Americana
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NÃO AMARELOU, NÃO
Tanto falaram para entregar o jogo para o Flu no domingo que se anteciparam e entregaram para o Goiás. Pelo visto, não entenderam. Em dois anos não ganharam nada, nem a classificação para a Libertadores de 2011. Será que vão entregar o jogo, de novo, no domingo? Começou verde, amadureceu e agora é amarelo, é só cuidar para não ''apodrecer''. Os torcedores estão raivosos por quê? Nesses momentos é que nos lembramos das vitórias e das glórias, futebol é assim mesmo!
Luiz Dias lfd.silva@uol.com.br
São Paulo
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BEM AGORA...
Justo agora que eu ia comprar uma camisa do Palmeiras!
José Piacsek Neto bubapiacsek@yahoo.com.br
Avanhandava
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LAMBANÇA PALMEIRENSE
Para honrar a torcida presente no Pacaembu, principalmente mulheres e crianças, os jogadores do Palmeiras deveriam comer até ''grama'' para chegar a um resultado favorável. Mas não comungam com a tradição e o peso da camisa alvi-verde. Mudanças estruturais, de cabo a rabo, se fazem necessárias, e com urgência.
Aloísio Arruda De Lucca aloisiodelucca@yahoo.com.br
Limeira
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TRISTEZA, MÁGOA, REVOLTA...
Sou assinante do Estadão há muitos anos e poucas vezes fiz uso desta coluna para manifestações.
Mas após o jogo Palmeiras x Goiás, não posso me conter.
Sou palmeirense desde que nasci - tenho hoje 67 anos. E desde pequeno meu pai me levava a ver os jogos do nosso time do coração.
Muitas alegrias, muitas tristezas, mas sempre torcendo pelo nosso querido time.
Quarta-feira, quando o jogo terminou, uma mistura de tristeza, decepção, mágoa e revolta foi se manifestando.
Fomos campeões paulista em 2008 e, depois, o que mais tivemos?
Uma tremenda decepção no Campeonato Brasileiro de 2009. Nem conseguimos nos classificar para a Libertadores.
Este ano, novamente uma decepção total. Ocupamos hoje um modesto décimo lugar.
Nossas esperanças estavam todas voltadas para a Sulamericana.
Não será preciso falar o que sentimos ao término do jogo de quarta-feira. Assisti ao jogo pela TV e as imagens disseram tudo. Adultos e crianças aos prantos manifestando o único sentimento naquele momento. Muitos praticamente paralisados, sem entender o que aconteceu.
Será que os jogadores se deram conta disso? E os dirigentes, que hoje só pensam em disputas internas, pouco se interessando pelos torcedores do nosso querido Palmeiras, que a cada dia mais se apequena no conceito estadual/nacional e internacional?
REALMENTE FOI VERGONHOSO!
Aproveito, através desta coluna, para manifestar toda a minha revolta. Nunca me senti assim ao longo de todos estes anos.
Mas acredito que devemos dar um BASTA a tudo isso.
AVANTI, PALMEIRAS! Abaixo a esses pseudopalmeirenses.
Carlos Picciarelli carlos@camil.com.br
São Paulo
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TIRO ESPORTIVO
Vamos ver se agora que o sr. Fuzaro, de São Paulo, garantiu em Londres-2012 a vaga olímpica no tiro ao prato, o grande patriota Galvão Bueno continua querendo eliminar essa modalidade esportiva das competições internacionais.
Fabio Morganti tao2@terra.com.br
São Paulo
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