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Cartas - 28/12/2010

Exclusivo para assinantes
Por Redação

FIM DE GOVERNOFácil e gostoso

O presidente Lula tem razão ao declarar que foi fácil e gostoso governar o Brasil. Com a parcela enorme de anestesiados, desinformados e comprados, deve ter sido mesmo muito fácil. E fazer turismo de graça deve ser também muito gostoso. De graça para ele, bem entendido.

URSULA E. METZ

ue.metz@uol.com.br

Itapecerica da Serra

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E o essencial?

Lula deixa o Planalto dizendo que uma de suas maiores conquistas - segundo alguns aliados, a maior - é a autoestima que o povo brasileiro adquiriu com ele. Eu preferia como herança mais infraestrutura, saúde, educação e segurança, campos em que seu governo deixou muito a desejar. A autoestima não dá reais condições para crescer, é um sentimento que viria espontaneamente com uma gestão mais responsável e realizadora. O mesmo cidadão que hoje come um pouco melhor e consegue comprar sua TV a prestações, de acordo com Lula, cheio de autoestima, é o mesmo que morre numa fila de hospital ou é assassinado na volta para casa por bandidos, mais que nunca na história deste país, violentos e desajustados. Essa autoestima tão festejada por Lula e seus asseclas não enche a barriga de ninguém e é alardeada com propaganda bem cara para o bolso do contribuinte, aliás, o que colocou S. Exa. lá nas alturas da popularidade. Melhor mesmo seria ter deixado condições e meios para um crescimento equilibrado, sólido e uniforme. E viva 2011!

MYRIAN MACEDO

myrian.macedo@uol.com.br

São Paulo

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345 anos!

A maior prova de que o governo Lula, em oito anos, não fez nenhuma grande obra é a extensa reportagem do Estado (26/12) sobre a Transnordestina! Se em quatro anos foram construídos apenas 20 km, ela precisará de mais 345 anos para terminar!

EUGÊNIO JOSÉ ALATI

eugeniojosealati@yahoo.com.br

Campinas

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Dívidas

Nosso pródigo presidente está deixando à sua sucessora uma dívida total de R$ 1,89 trilhão, somadas a dívida interna (R$ 1,65 trilhão) e a externa (sim, ela existe e já passou de R$ 200 bilhões). Se elle tachava como herança maldita a dívida deixada por FHC em 2002 - que, somada, chegava a R$ 852 bilhões (R$ 212 bilhões de dívida externa e R$ 640 bilhões de dívida interna) -, como vai referir-se, agora, à herança que deixa para dona Dilma?

AUGUSTO M. DIAS NETTO

diasnetto@terra.com.br

São Paulo

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Protesto

Lula pretende usar o Tema da Vitória, que era o de Ayrton Senna? Eu protesto! Aquela música está ligada a um campeão, um bom exemplo de pessoa e profissional. É um acinte!

M. CRISTINA ROCHA AZEVEDO

crisrochazevedo@hotmail.com

Florianópolis

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Apropriação indébita

O regente da banda diz ser o Tema da Vitória "mais que apropriado". Até descendo a rampa Lulla se apropria de méritos alheios.

A. FERNANDES

standybal@hotmail.com

São Paulo

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INGERÊNCIA DO ESTADODisfarce

Excelente o artigo de Denis Lerrer Rosenfield Cuidados do corpo e da alma (20/12, A2). Muitas vezes o politicamente correto não passa de um disfarce para impedir o livre-arbítrio. Lembro-me de uma frase de um professor da Faculdade de Direito: "Todo o bem que o Estado faz, ele o faz muito mal."

MARIA DA GLÓRIA DE ROSA

mg-de-rosa@hotmail.com

Agudos

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PODER JUDICIÁRIOTransparência

O STF adota o uso de iniciais para ocultar autoridades processadas. Alguns bem conhecidos ministros "garantistas" do STF confundem o que é público com o que é privado. Será que vão ocultar o nome de todos os acusados ou somente de autoridades? Desde o momento em que um particular se elege como político para um cargo "público" ou passa a gerir recursos "públicos", é dever do Judiciário, em nome da transparência e da publicidade dos atos processuais, divulgar, sim, o nome e todos os envolvidos e de todos os atos de notório interesse público. E fugindo da lógica e do censo comum decidem em contrário, estabelecendo diferenças entre políticos e pessoas "comuns". Bem definiu o ministro Ayres Britto ao permitir a quebra direta de sigilo de dados pelo Fisco em voto vencido contra uma poderosa empresa, que supostamente sonegara milhões: "A Constituição deveria assegurar a privacidade do ser, não a do ter."

EDENILSON MEIRA

merojudas@uol.com.br

Itapetininga

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O admirável mundo do STF

O princípio da publicidade dos processos se perde nas trevas no Direito Processual. A exceção à regra está nos que têm curso sob segredo de Justiça, por motivos óbvios. Todo cidadão tem direito de pedir os autos de um processo nos balcões forenses para examiná-los. Os lidadores do Direito de longa data andam perplexos com certas idiossincrasias que vêm ocorrendo no Brasil. Agora, o cidadão que goza de discutível foro privilegiado perante o STF também desfruta a prerrogativa de permanecer com o rosto encoberto, registrando-se apenas suas iniciais no andamento processual e na capa dos autos. Sociedade de caras bifrontes, alfas e betas, aos poucos enveredamos pelo mundo de Huxley?

AMADEU R. GARRIDO DE PAULA

amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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BOAS-FESTAS

O Estado agradece e retribui os votos de boas-festas e feliz e próspero ano-novo de Academia Aquasport, Ademar Cruciol Filho, Adeilson Eventos, Advocacia Cersósimo e Castro, Adhemar Altieri - Unica, Agência da Boa Notícia, Agência São Paulo, Akbar Lounge & Disco, Atex, Almeida Advogados, Angelo Maglio, Anteve Locadora de Veículos, Antonio Griecco, Aroldo Araujo Comunicação, Assotec TMH, Bancário.net, bioMérieux do Brasil, Brú Internacional, David Neto, Denis Lerrer Rosenfield, Ingrid e Alexandru Solomon, José Eduardo Victor e Lucas Fiorelli Victor, José Roberto Afonso, João Roberto Oliveira, Luiz Nusbaum, Mauricio Villela e TerrAzul Turismo.

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"Faltam apenas cinco dias para elle largar o brinquedinho"

JORGE MANUEL DE OLIVEIRA / GUARULHOS, SOBRE O

FIM DO GOVERNO LULA

jmoliv11@hotmail.com

"Nunca antes na história deste país um presidente ficou tão angustiado por ter de deixar o poder"

FRANCISCO ZARDETTO / SÃO PAULO, IDEM

fzardetto@uol.com.br

"Como não dá mais para fazer "mensalão por fora", vamos fazer "por dentro" mesmo!"

FABIO FIGUEIREDO / SÃO PAULO, SOBRE O TREM DA ALEGRIA

NO CONGRESSO NACIONAL

fafig3@terra.com.br

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TEMA DO DIALula: "Foi gostosodemais governar"

No último programa de rádio "Café com o Presidente", ele pediu apoio à sucessora Dilma Rousseff

"Lula provou que nosso país não precisa de governante para andar sozinho."

EDSON REIS

"Esse foi o presidente que trabalhou para os pobres, que hoje têm casa e emprego."

IVONE FELIX DE JESUS

"Quem analisa o governo Lula com frieza, verifica que ele se aproveitou daquilo que foi feito durante a gestão FHC."

BRAZ DOS SANTOS

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Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

RÉPLICA DA CRÍTICA AO ESPETÁCULO ''GISELLE'', DO BALÉ DA CIDADE DE SP

Felizmente, vivemos um momento de expansão da dança contemporânea em São Paulo, com a consagração da pluralidade de visões e experiências, muitas delas proporcionadas pelo advento da lei de Fomento à Dança da Prefeitura, que há cerca de seis anos viabiliza diferentes pesquisas e produções nessa área. Vimos assim crescer o número de grupos e de produções de dança com diferentes ambições, mas não necessariamente vimos crescer o público de dança. O Balé da Cidade de São Paulo, pioneiro há 42 anos na valorização da dança contemporânea, agora se lança na tarefa de formação de plateia.

Nesse sentido, em 2010, o Balé da Cidade produziu três espetáculos, ''Terra Papagallis'', dirigido ao público infantil; ''Crônicas do tempo'', apresentado na abertura da 29ª Bienal de São Paulo; e, mais recentemente, uma releitura do clássico ''Giselle'', que busca o diálogo amplo com o público, desde aquele que aprecia essa obra clássica romântica de 1841, quanto o espectador cativo de dança contemporânea, além de atrair o público leigo.

A criação deste ''Giselle'', coreografada por Luiz Fernando Bongiovanni, optou corajosamente por enfrentar o risco de unir o erudito com o popular, o contemporâneo com a tradição.

Sua aposta tanto contemplou a magnitude de seu elenco de 36 bailarinos, o envolvimento de dramaturgo, assistentes, cenógrafos, figurinista, iluminadora, quanto o apuro da Orquestra Experimental de Repertório com seus 70 músicos em cena, usufruindo todos de uma das joias do patrimônio arquitetônico da cidade, o Auditório Ibirapuera.

As opções estéticas foram entusiasticamente validadas pela plateia de 2.400 pessoas que lotou o Auditório em apenas três récitas.

A crítica, quando bem exercida, compreende o fato estético. E o atualiza e o aprimora. Não nega simplesmente a obra. Porém, a crítica do Estado ''torceu o nariz'', o que também está no seu direito. A questão fundamental levantada pela professora Helena Katz - ''até onde o desejo de produzir para quem não conhece o assunto, flexibiliza a exigência de qualidade necessária para se comunicar com quem conhecesse?'' - é uma questão permanente da criação artística. A versão de ''Giselle'' do Balé da Cidade lançou mão de opções e articulações de diferentes linguagens, recombinando-as e rearticulando-as, com o objetivo de contar uma história consagrada e codificada, sem abrir mão da qualidade, marca registrada da companhia. A crítica deixa transparecer que ''qualidade'' é referência de poucos, os especialistas, enquanto que apenas aos outros, os ignorantes, é permitido se emocionar, se encantar, ou, simplesmente, gostar do que assistiram.

No caso específico de ''Giselle'', objetivou-se a criação de uma obra que dialogasse diretamente com o público, com uma diversidade de olhares, plural em suas referências, fazendo jus ao papel de uma companhia pública de apresentar não a experimentação em torno de um conceito abstrato, mas uma obra completa que una rigor e profissionalismo.

O que foi apontado como queda na qualidade do desempenho do elenco é, na verdade, uma opção por uma diferente construção coreográfica que não propõe uma uniformidade, uma igualdade de desenhos e formas, como reza a tradição, e sim, uma unidade de intenção de movimento que explora as nuances de cada bailarino, proposta inerente à dança contemporânea.

É por dispor de um elenco privilegiado, que mereceu o prêmio da APCA do ano passado, e de um time de ensaiadoras reconhecidamente de excelência, que o Balé da Cidade pode investir na personalidade de seus bailarinos.

Se o risco é inerente a toda empreitada artística, o seu sucesso, não. Em ''Giselle'', o final apoteótico, quando se abre a cortina de fundo do Auditório Ibirapuera para o voo no abismo de Albrecht, enquanto sua Giselle, ensandecida, clama por ele ao som retumbante dos acordes finais da orquestra, embora de efeito dramático, não nos blinda nem cega diante da tarefa cotidiana da busca de qualidade no trabalho, mas legitima nosso objetivo inicial e atribui um papel ao público das artes cênicas. Uma obra que não é vista, sentida, apreendida pelo público, não existe. Ou existe apenas pela metade. A metade dos especialistas, dos conhecedores, que desprezam a difícil arte da comunicação.

Com Giselle, o Balé da Cidade comemora o fato de existir por inteiro!

Lara Pinheiro, larapinheiro@prefeitura.sp.gov.br

São Paulo

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GOVERNO DESASTROSO

Lula chega ao término de seu segundo mandato e o espectro de seu governo é o pior possível. Mostrou-se um alegre falastrão ambulante, destacando-se sempre por suas inúmeras promessas. Discursos e muitos discursos, no entanto, nada fez e suas realizações se mostram pífias. Político populista, aproveitou o programa Bolsa-Escola de Fernando Henrique e o estendeu para o famigerado Bolsa-Família, para o qual carreou certamente mais de R$ 30 bilhões no curso de seus dois mandatos. Esse é o custo de sua popularidade, pago pelo contribuinte brasileiro, que possibilitou alavancar o projeto de eleição da ex-guerrilheira Dilma para suceder-lhe no cargo de primeiro mandatário do País. Fixou o valor do salário mínimo em índices superiores aos da inflação e ampliou o benefício da Bolsa-Família para a chamada população carente. Por decorrência, a população do Norte/Nordeste transformou-o no paladino do agreste e assim, comprometido por seus arroubos de vaidade, passou a vangloriar-se de ter sido o melhor presidente do País de todos os tempos. Um dia fala de si, no outro também. Triste mesmo, um governo cabotino, com uma máquina administrativa de custo muito elevado, proibitivo e sem realizações. Na posse de seu primeiro mandato prometeu levar a efeito as reformas tributária, trabalhista e previdenciária. Nada fez, nem sequer a tão proclamada reforma política. Com a popularidade em alta, conquistada pelos fatores Bolsa-Família e salário mínimo com maior poder de compra, evitou estabelecer confrontos com parlamentares oposicionistas para não se submeter a desgastes políticos. O presidente nunca sabia de nada! Tanto é que o mensalão, dólar na cueca, aloprados, escândalos do PT, etc., são assuntos que não eram do seu conhecimento. Toda a infraestrutura brasileira permaneceu no esquecimento. Projetos relativos a portos, aeroportos, estradas federais, energia elétrica foram simplesmente ignorados. Vergonhoso é o estado em que se encontram as áreas da saúde, com o SUS, e da educação, nem sequer o exame do Enem é aplicado adequadamente. A atuação do governo na área da segurança é lamentável. Nada foi feito.

Somente agora é que as Forças Armadas se integraram aos policiais militares do governo do Rio de Janeiro para subir ao Complexo do Alemão e da Penha visando a retomada desses territórios, na tentativa de moralizar o caos social instalado na sociedade carioca. Isto porque o governador do Rio solicitou esse apoio ao governo federal. Para se justificar Lula programou e implementou o PAC, cuja realização é muita pequena, inexpressiva. Obstinado, instituiu o polêmico projeto de transposição do Rio São Francisco, obra de custo muito elevado e resultado duvidoso. A área econômica foi bem desenvolvida, pois se deu continuidade à política instituída por Fernando Henrique. De outra parte, a política adotada nas relações exteriores revelou-se profundamente equivocada, sopesando-se principalmente os episódios havidos com o Irã e Cuba. Deixa uma dívida externa avaliada em US$ 250 bilhões e uma dívida pública interna de R$ 1,6 trilhão, próximas de 45% do produto interno bruto brasileiro. Lula também teve o seu lado cavernoso, pois exerceu forte pressão sobre os congressistas para que aprovassem com urgência a Emenda Constitucional n.º 62, que lhe possibilitou perpetrar o calote dos precatórios. E não se pode olvidar que o seu chefe de gabinete é acusado pela Justiça de Santo André, que tem por foco a morte do prefeito Celso Daniel, executado por personagens que teriam relações com o PT. Sem fundamento, emprestou dinheiro ao FMI e concedeu perdão de dívidas de responsabilidade de Bolívia, Paraguai, Costa Rica, Angola, Gana, Guiana, Honduras, Suriname, Cabo Verde, Egito, Jordânia, etc., no montante de US$ 1 bilhão, enquanto obrigações domésticas não são satisfeitas. Por exemplo, a política previdenciária mostra-se capenga e os precatórios não são pagos. Comprovadamente, a gestão do presidente Lula pode ser avaliada como temerária e irresponsável. Esse espectro é a herança maldita que Dilma está recebendo de seu criador. Portanto, Lula não tem motivos fundamentados para se vangloriar.

Francisco Moreno Corrêa morenoauditores@uol.com.br

São Paulo

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Até que enfim, chegaremos ao derradeiro dia de um longo período presidencial cheio de improbidades, inverdades e total inversão de valores. Ficaremos livres de um chefe da Nação que se vangloriou por transgredir até mesmo a Carta Magna. Adeus, sr. Lula da Silva, que a vida lhe seja "pródiga".

Leila E. Leitão

São Paulo

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AVILTAMENTO

Se é verdade que o presidente que nem saiu já está fazendo campanha para a reeleição da presidente que ainda nem entrou, não é menos verdade que a sede do governo federal não passa de um albergue de parasitas e hospedeiros doentios. Um país onde de um polo a outro só se vê tirania e escravidão é um país moralmente fracassado. A lassidão tem vida longa

José Moacyr Brunhek moabek@hotmail.com

Santos-SP

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AO MENOS UM ALÍVIO

Em meio a tantas incertezas que já promete o Mi(ni)stério que já vem corrompido, antes mesmo da posse, e dos receios pertinentes em face do partidário PNDH-3, sobra uma comemoração impagável pelo fim do abuso diário que fomos obrigados a tolerar. Não mais ter de ouvir asneiras, não mais ter de suportar um palavreado chulo, não mais ter de assistir ao assassinato da língua portuguesa, nem ter de engolir mentiras e bravatas, isto, realmente, não em preço.

Ronaldo Parisi rparisi@uol.com.br

São Paulo

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TÁ CHEGANDO A HORA...

Faltam apenas cinco dias para o pedante ir sumindo da mídia.

Nelson Pereira Bizerra nepebizerra@hotmail.com

São Paulo

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CARA DE SORTE

Durante os dois mandatos - oito anos - do presidente de saída, ele ficou ausente do País um ano, três meses e quinze dias, viajando pelo mundo, exatamente 470 dias, que correspondem a 16,09% de ausência. Não foram consideradas as viagens dentro do Brasil. Como foi bom ser presidente, recebeu de herança um excelente plano econômico, em vigência até os dias de hoje, e a economia mundial em plena ascensão. Saiu da condição de classe média (baixa) e hoje já figura na classe ALTA, fazendo parte da ELITE brasileira, conhecedor do mundo todo, com toda a mordomia, sem qualquer custo pessoal... Ô ''cara'' de sorte!

Luiz Dias lfd.silva@uol.com.br

São Paulo

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DILMA E DUNGA

Numa metáfora futebolística, igual às que Lula gosta de usar, eu comparo Dilma a Dunga. Ambos são claramente despreparados para a função à qual foram guindados e seu desempenho profissional se caracterizou mais pela truculência do que pela competência; sua escolha foi feita pelo chefe e baseada sabe-se lá em que critérios, já que eles não tinham nenhuma experiência em cargos semelhantes, nem mesmo em equipes de menor porte. Do mesmo modo que Dunga, Dilma escalou um Ministério cheio de ''cabeças de bagre'', com Ideli no papel de Felipe Melo. Com um time desses, nem o mais otimista dos torcedores espera que o Brasil consiga vencer. Que Deus nos ajude.

Roberto A. Kirschner kir.robertoa@gmail.com

São Paulo

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CADEIRA CATIVA

''Lula disse que Dilma será sua candidata em 2014''... Dilma também vai dizer que Lula será seu candidato em 2018 e 2022... E Lula vai replicar que Dilma será, naturalmente, sua candidata em 2026... Assim, poucas mudanças terão de ser feitas nos Ministérios, e o plano de governo poderá resumir-se a novas versões do PAC - 3, 4, 5... 999. Ah, e novos Aerolulas serão encomendados para cada oito anos de viagens pelo mundo. Estamos combinados?

Silvano Corrêa

São Paulo

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DILMA E A CONTINUIDADE

Espero que a camarada Dilma volte aos princípios éticos que fundaram o PT, retire a censura do Estadão, não tente manipular os meios de comunicação, liberdade de imprensa TOTAL, manter a Lei de Anistia, acabar de cumpri-la, pagando o restante da dívida, não se aliando aos Collors, Sarneys e outras bandas podres da política brasileira, que não gaste milhões de dólares com o FMI, dinheiro que poderia construir escolas e hospitais, e nada de cuecões e mensalões, assassinatos de políticos ''ficha-limpa'', etc. e tal. Menos corrupção, juros e impostos mais baixos. Somos campeões do mundo nessa área, 102.º lugar no ensino médio. Mais escolas. Mais hospitais. Mais metrôs. Ferrovias decentes. Boa sorte.

PS- Estou à disposição de seu governo em São Paulo.

Carlos Yoshikazu Takaoka, cy.takaoka@hotmail.com

São Paulo

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VISITA À BULGÁRIA

A nova presidente teria declarado que deseja ir à Bulgária visitar a terra de seu pai. Eu também gostaria muito de visitar o local onde nasceu meu pai, na Alemanha, mas, infelizmente, não tenho meios financeiros, já que fui expulsa da classe média pelo Fisco brasileiro e ninguém pagará pela minha viagem, como acontecerá com a presidente. Só me pergunto: por que ela não esteve lá antes? Só com o salário de conselheira da Petrobrás ela poderia ter conhecido a Europa inteira!

Ursula E. Metz ue.metz@uol.com.br

Itapecerica da Serra

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QUE VENHA O MELHOR

A troca de comanda de Lula para Dilma, conforme a composição do Ministério, indica que teremos poucas mudanças administrativas e gerenciais. Sabemos quão difícil é a governabilidade. E também o espírito coletivo num momento revestido de crise internacional e endividamento público. Qualquer que seja o rumo tomado, os nossos votos são de melhora e que ela venha em prestígio do povo brasileiro, que anseia, como jamais o fez, encerrar a corrupção, excluir a impunidade e alcançar a plena integração social.

Carlos Henrique Abrão abraoc@uol.com.br

São Paulo

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RETORNO DE LULA EM 2014

Acho uma ótima para Lula, voltar só em 2014. Verá Dilma quebrar a cara, com o que "sobrou" pra ela, e voltará gloriosamente, depois de consertar o resto do mundo. Vai descansar e esnobar a brasileirada dita esclarecida, dar palpites, viajando, enchendo a cara, arrumando "boconas" para seus filhos, para seus financiadores e cupinchada e voltar para ser eleito com 80% dos votos, ou mais. Valeu, LULÃO. Esta vai ficar na história universal e entrar no GUINESS para sempre.

Eduardo Nuno Ferreira de Sousa eduardonuno@uol.com.br

São Paulo

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OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA

Após uma curta vida operária, conhecer o Brasil de ponta a ponta e, com frequência, viajar por toda a face da Terra, poderá, sem se ater às maçantes leituras ou estudos, desfrutar, como homem comum, uma pequena fortuna amealhada em oito anos, tendo assegurado invejáveis salários vitalícios. Fica a sugestão de uma ocupação temporária, de uns 40 dias por ano, apenas para se manter sentado esbanjando alegria, relacionar-se com o povo do futuro e ser fotografado a todo instante. Garanto que o custo-benefício, tanto para empregado como empregador, será enorme. Basta escolher o shopping, em qualquer parte do Brasil, e será contratado, pois Lula tem o perfil perfeito para o desempenho da função de Papai Noel.

Humberto Schuwartz Soares hs-soares@uol.com.br

Vila Velha (ES)

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SAÍDA DO LULA

A melhor do ''mineirinho'': ''GRAÇÁDEUS CABÔ.''

Celia Henriques Guercio Rodrigues celitar@hotmail.com

Avaré

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ESPONTANEIDADE

Sem a menor intenção de menosprezar ninguém, nem qualquer categoria, não pude, contudo, deixar de me surpreender - como venho me surpreendendo nos últimos oito anos - com a catadora de papel que, dirigindo-se ao clone de saias do messiânico líder, disse em mais um ato público pago com o dinheiro do contribuinte: "Advogue essa causa, não nos deixe esquecidos."

Quanta espontaneidade e gramática!

Marly N Peres lexis@uol.com.br

São Paulo

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QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ

Os sindicalistas da CUT, eméritos defensores intransigentes das convenções da OIT que preceituam a independência, a autonomia e a pluralidade sindical, foram cooptados pelo aparelho do Estado brasileiro e se transformaram em exercentes de cargos de confiança, a receber salários, por vezes, superiores aos de ministros. Lá se foi a representação sindical capaz de combater não só a opressão salarial de setores do patronato, como também as políticas salariais. Lula e Getúlio são réplicas perfeitas, com as respectivas maquiagens ditadas pelos momentos históricos. E os pelegos parecem nascidos para esse nobre ofício.

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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PEDIDO

Seria pedir muito ao Lula que saia de cena com a elegância de um estadista e cesse suas interferências no comando da Nação? Seria pedir muito à presidente Dilma que governe apenas pelo Brasil e seu povo?

Alberto Bastos Cardoso de Carvalho albcc@ig.com.br

São Paulo

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PODER PERPÉTUO

Pareceu-nos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quis mandar um recado muito forte e perigoso quando, no seu discurso de despedida do mandato presidencial, disse: ''Saio do governo para viver a vida das ruas.'' Deu-nos a entender que vem aí uma armação para ele voltar ao poder nos braços do povo. Esqueceram que Jânio Quadros tentou e deu no que deu, os militares tomaram o poder e depois o que vimos foram politiqueiros desesperados. Estamos começando a entender o porquê de Dilma presidente e de seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, ter dito: "Se houver dificuldades, Lula poderá voltar ao poder." Um discurso preparado para trazer Lula de volta nos braços do povo. Será que ninguém está vendo que desde a década de 60 essa turma do Lula só pensa no poder perpétuo? Acorda, Brasil.

Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br

Volta Redonda (RJ)

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DESPEDIDA

Lula se despedirá da Presidência com o dever cumprido. Ao menos o dever e os desejos que ele se preparou ao longo de toda a sua vida para cumprir: tirar do rico para dar ao pobre, dar condições ao pobre para, embora endividado, ter TV, carro e viagens como o rico, cooptar os ''300 picaretas'' do Congresso, amansar os milicos, humilhar FHC, que o derrotou duas vezes, incomodar os países ricos e o FMI, socializar a Petrobrás e confirmar que educação não é necessária. Esgotou sua agenda e, sem ter mais o que fazer, sai de cena com 87% do teatro aplaudindo-o de pé. Viva Lula!

Gilberto Dib

São Paulo

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''ENSAIO GERAL EM BRASÍLIA''

Ao desencarnar, que descanse em paz. Se voltar como alma penada, que seja exorcizado.

Eduardo Henry Moreira henrymoreira@terra.com.br

São Paulo

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"LULA, UM BALANÇO"

Excelente o artigo do professor Di Franco (27/12, A2) sobre os acertos e erros do Lula, resumindo com isenção os aspectos mais relevantes de suas duas gestões. Mas faltou enfatizar o lado narcisista do presidente, que se julga "o cara" mais importante da história deste país. Uma coisa é ser popular (em função de seus acertos) e outra é ser um grande estadista. Se fosse, teria a hombridade de reconhecer em seus antecessores todo o mérito da criação de nossa evolução econômica (Plano Real) e, em outro campo, teria agido com firmeza contra toda a corrupção que vicejou ao seu redor.

Antonio P. Serra apserra@uol.com.br

Santana de Parnaíba

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QUASE A METADE

43% dos cargos de confiança vão para sindicalistas... Por que será que em nosso país quem nada produz é sempre premiado?

Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com

Praia Grande

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CHORUMELANDO

Como não poderia deixar de ser, o quase ex-presidente deitou a mesma ladainha de sempre, ''chorumelando'' a incompreensão da imprensa por não reconhecer as maravilhas operadas em seu governo, durante seu último "Café com o Presidente" (graças a Deus!), ontem. Portanto, defende o controle da mídia, de forma clara: ''A mídia tem de parar de achar que não pode ser criticada'' (?!).

A depender desse desgoverno, nunca tomaríamos conhecimento de como o suado dinheiro dos impostos escoa pelos ralos pútridos da corrupção, sendo usado para beneficiar os ''incomuns'', seus familiares, anexos e até amantes! E farras, muitas farras!

S. Exa. ainda não entendeu que a mídia, num país democrático, faz o papel dela?

Aparecida Dileide Gaziolla rubishara@uol.com.br

São Bernardo do Campo

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COMO É GOVERNAR?

''É gostoso demais''. Imagino que sim. Comer, beber, viajar, subir em palanque onde estiver, quase não visitar seu próprio gabinete, ser recebido em todo O mundo com pompa e circunstância e retribuir com sandices de envergonhar um frade de pedra.

Ah, como passaram rápido estes oito anos - para o "cara"! Só nós é que sabemos: fomos ''condamnés à payer les frais''.

Flávia de Castro Lima lgcastrolima@uol.com.br

São João da Boa Vista

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CONFISSÃO

Lula no apagar das luzes de seu mandato diz que "foi gostoso demais e nada complicado governar o País". Uma rara verdade proferida pelo presidente!

Só faltou o Lula dizer que, mesmo com tantos escândalos de corrupção na sua gestão, a oposição foi pra lá de incompetente!

Realmente, governar sem adversários deve ser gostoso de mais...

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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13%

Como estou entre os 13% que nunca apoiaram o maior fanfarrão e enganador desde país, embutido no cargo de presidente, venho mais uma vez manifestar minha inquietude por alguns assuntos que ficaram pendentes no governo do "cara". Quem matou o prefeito Celso Daniel? E o Toninho do PT? E o mensalão? E o Battisti?

Carlos Roberto Gomes Fernandes

Ourinhos

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ADEUS, LULA

Presidente Lula, o seu mandato está quase no fim e o senhor pode ter certeza que os milhões de aposentados não sentirão saudades. Lembra-se de uma das suas entrevistas, dada no programa do Silvio Santos, quando o senhor prometeu melhorar os benefícios dos aposentados pelo INSS, equiparando-os aos benefícios dos europeus? Pois é, o senhor não cumpriu a promessa, ao contrário, defasou drasticamente os benefícios desses trabalhadores, que fizeram gerar os recursos que mantêm o Brasil e também suas exageradas mordomias, da mesma maneira que fizeram também o Sarney, Collor, Itamar e FHC. O senhor alega que não há dinheiro para honrar nossos direitos constitucionais, mas tem para emprestar a países que dificilmente nos pagarão, como Cuba, Venezuela, Equador, Paraguai, Bolívia e tantos outros, dos quais jamais teremos o retorno desse injusto empréstimo em prejuízo dos aposentados, da saúde, educação, combate à seca nordestina, segurança pública, transportes, etc. Felizmente, o fim do seu mandato está bem próximo e não deixará nenhuma saudade. E ainda esperando que não volte nunca mais.

Benone Augusto de Paiva benonepaiva@yahoo.com.br

São Paulo

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FERIADO NACIONAL

Deveriam criar um feriado nacional na data do aniversário do Lula, homenageando aquele que se ''acha'' demais. Só uma condição: que vá embora do País e nunca mais volte. Pode ir para a Itália, por exemplo, o país que deu a cidadania à sua esposa, que, agradecida, disse que pediu esse direito pensando no futuro de seus filhos.

Laércio Zannini arsene@uol.com.br

São Paulo

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SURREAL

Filho do marketing e das estatísticas, o presidente que ora dá um tempo soube valer-se de suas matrizes como ninguém. Conseguiu transformar delírios de grandeza pessoais em suprarrealidades coletivas.

Leonardo Giannini leogann930@terra.com.br

São Paulo

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DOAÇÃO DE SANGUE

Estou enviando esta mensagem para pedir uma colaboração muito importante e urgente. O nosso amigo Maurão (Mauro Vitor Dias, de 19 anos) precisa de doadores de sangue para que possa dar início a tratamento de quimioterapia.

Ele está internado desde o dia 14/12 no Hospital Boldrini (em Campinas, ao lado da Unicamp). Para dar início ao tratamento ele precisa de plaquetas para ficar um pouco mais forte para a quimioterapia.

O pai do nosso amigo, sr. Maurício, está organizando turmas de doadores até ao Centro Boldrini. O telefone para contato é (19) 9227-7833 ou (19) 9717-6204. A época do ano não está nada favorável para doações, o que AUMENTA a importância da sua participação.

Peço, do fundo do meu coração, que tome uma atitude perante este e-mail. Se puder doar, entre em contato com o pai do Maurão. Se não puder, repasse este pedido para quem for possível.

Muito obrigado.

Bruno Ganem bruno.ganem@gmail.com

Campinas