
10 de dezembro de 2015 | 02h55
272 x 199
A Argentina lutou e conseguiu. A Venezuela, também. O Brasil iniciou a luta e, apesar dos números – resultado avassalador: 272 a favor e 199 contra –, a decisão sobre a comissão do impeachment fica suspensa até o dia 16. Alguém ainda tem dúvida de qual é a posição da maioria da Câmara dos Deputados?
JOSÉ CARLOS ALVES
jcalves@jcalves.net
São Paulo
No STF
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a instalação da comissão que vai decidir se o processo de impeachment contra a presidente terá continuidade ou será arquivado. Certamente com essa medida está pagando parte dos compromissos assumidos quando de sua indicação pelo Planalto. Vamos ver qual será a atitude do ministro Dias Toffoli (outro petista de carteirinha) quando julgar as ações no TSE quanto à legitimidade da última campanha presidencial.
LUIZ ROBERTO SAVOLDELLI
savoldelli@uol.com.br
São Bernardo do Campo
Simulacro de democracia
Comparando o teor das gravações que motivaram a prisão do senador Delcídio Amaral – em que se escuta “o Fachin resolve tudo!” (para o PT) e “eu tô com aquele HC (habeas corpus) que tá na mão do Fachin” – com os fatos de agora – o ministro Edson Fachin suspendendo o processo de impeachment na calada da noite –, fica nítida a estratégia do PT de minar um dos pilares da democracia, a independência dos três Poderes, tentando importar da Venezuela chavista o mesmo simulacro de democracia em que Legislativo e Judiciário ficam de joelhos para o Executivo. Fora, PT.
PAUL FOREST
paulforest@uol.com.br
São Paulo
Um ministro sob medida
Se, por um lado, três deputados petistas recuaram de ação no STF após serem informados de que o relator seria Gilmar Mendes, ministro que conhecidamente não comunga do ideário petista, por outro, caiu como uma luva para os governistas a intervenção monocrática do ministro Fachin, que contrariando o desejo de 93% dos brasileiros que desaprovam o governo Dilma suspendeu a comissão de impeachment até dia 16, quando o plenário do Supremo analisará o pedido do PCdoB para anular a votação secreta e a formação da chapa alternativa pela oposição. Escolhido a dedo pela presidente, Fachin fez o serviço que dele se esperava. O lado bom dessa decisão é que o repúdio ao governo Dilma ganhará fôlego para que milhões de brasileiros marchem pelas ruas do País exigindo seu impeachment, pelo desmonte da economia, pela corrupção desenfreada e pela cleptocracia instalada no País. #FORADILMA!
PETER CAZALE
pcazale@uol.com.br
São Paulo
Tiro no pé
A tentativa do PCdoB de melar a eleição da comissão especial que decidirá sobre o processo contra a presidente foi um tiro no pé. A liminar do ministro Fachin, além de não anular a eleição, suspendeu o processo e atrasou o rito. Com esse fato a oposição ganhou o tempo que desejava para articular os movimentos de rua até... o carnaval. Simples assim.
MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI
marionegrao.borgonovi@gmail.com
Rio de Janeiro
Perus desarvorados
Olhando de fora, como meros espectadores, o governo Dillma e seus aliados parecem um amontoado de perus desarvorados, correndo com medo de virar ceia de Natal. Enquanto nós, brasileiros pagantes dos mais altos impostos do planeta, ficamos imaginando quanto custará tudo isso ao nosso bolso.
BEATRIZ CAMPOS
beatriz.campos@uol.com.br
São Paulo
Urnas quebradas
Impressionante a vocação do PT e seus simpatizantes para o quebra-quebra de bens públicos e privados. Não bastassem os estragos que os manifestantes dos diversos “movimentos sociais” e da CUT fazem, destruindo centros de pesquisa da Embrapa, prédios, ônibus, etc., agora o vandalismo vem dos próprios deputados, que ao verem que iam perder uma votação optaram por destruir as urnas eletrônicas. Pobre Brasil petista.
LUIGI PETTI
pettirluigi@gmail.com
São Paulo
Quero lembrar aos ilustres deputados petistas que as urnas depredadas foram pagas com o meu dinheiro. Típica “democracia” do PT: ou fazem do meu jeito ou eu quebro tudo.
M. JÚLIA PACHECO DE CASTRO
juliapcastro@gmail.com
São Paulo
Indecorosos
Esses inúteis do Congresso que se agrediram não estariam sujeitos ao Conselho de Ética, por quebra de decoro? É nojento.
GUTO PACHECO
daniguto@uol.com.br
São Paulo
Muay thai
Daqui para a frente, aconselha-se a quem quiser dedicar-se à política fazer um curso paralelo de artes marciais, muay thai, por exemplo, para enfrentar com galhardia os seus futuros colegas na Câmara e quiçá no Senado.
REGINA ULHÔA CINTRA
reginaulhoa13@outlook.com
São Paulo
A que ponto chegamos
A política brasileira nunca foi tão vergonhosa. Acordos espúrios aliados a essa enorme corrupção, quebra de urnas, enfim, tudo virou uma “pasticciata” malcheirosa. Sinto vergonha que esse tipo de gente tenha sido eleita, continue aplicando seus golpes, pactuando em seu próprio interesse, mentindo, enganando todos os que os colocaram lá, tanto no Executivo como no Congresso, sem falar em outras coisas muito estranhas.
CARLOS E. BARROS RODRIGUES
ceb.rodrigues@hotmail.com
São Paulo
O Brasil hoje
Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir da honra e a ter vergonha de ser honesto”. Esse texto mostra que esse imortal brasileiro também foi profético: conseguiu antecipar em quase cem anos o que viria a acontecer com o Brasil. Cheguei aos 67 anos de vida me sentindo exatamente assim. E peço licença ao inesquecível Rui Barbosa para acrescentar uma frase ao seu texto: sinto vergonha de ser brasileiro!
ANTONIO CARLOS MARTINS
acmartins@uol.com.br
São Paulo
Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
O TIRO PODE SAIR PELA CULATRA
A mão direita do PT, o PCdoB, conseguiu que o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), interrompesse o processo de impeachment no Congresso Nacional. Trata-se, porém, de uma faca de dois gumes, porque, com as redes sociais bombando e a opinião pública se inteirando do que vêm a ser as pedaladas fiscais protagonizadas pela presidente Dilma Rousseff, quem garante que, numa votação aberta – como sugere o ministro, escolhido a dedo pela presidente –, o tiro não sairá pela culatra? Qual deputado irá querer ter seu nome circulando pelos jornais e pelas redes sociais como a favor da continuidade deste calamitoso desgoverno? A conferir.
Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br
São Paulo
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TEATRINHO DOS TRÊS PODERES
Os nobres deputados aprovam, o STF suspende e os senadores não querem. E o Brasil continua parado!
Milton Bulach mbulach@gmail.com
Campinas
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DECISÃO DO STF
Se é o Supremo quem delibera sobre decisões políticas, por que nós, o povo, precisamos do Congresso Nacional, formado por falsos políticos travestidos de “Vossas Excelências” e, acima de tudo, onerando o erário? E o pior de tudo é que o voto é obrigatório.
Marcos Catap marcoscatap@uol.com.br
São Paulo
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FACHIN
E agora, brasileiros, entenderam o esforço hercúleo do governo em emplacar Edson Fachin no STF? Entenderam a serviço de quem o ministro está?
Frederico d’Avila fredericobdavila@hotmail.com
São Paulo
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AQUI JÁ É A VENEZUELA
Ministro Fachin pagando sua indicação ao Planalto. No final da noite de terça-feira, após cenas degradantes ocorridas na Câmara federal e com uma derrota acachapante do governo Dilma, o ministro Fachin suspendeu a comissão de impeachment, a pedido da comunista Jandira Feghali (PCdoB/RJ), que quer a anulação dessa votação. O pedido do PCdoB só será analisado no próximo dia 16, quando o plenário do Supremo se reunirá. Chegamos à conclusão de que aqui já é a Venezuela.
Agnes Eckermann agneseck@gmail.com
Porto Feliz
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A CÂMARA, O STF E O IMPEACHMENT
A oposição, na Câmara, derrotou a chapa favorável ao Planalto, sendo, no entanto, a continuidade dos atos do impeachment travada pela Suprema Corte, com decisório do ministro Luiz Edson Fachin, recentemente nomeado por dona Dilma. Assim, a Câmara vai continuar em clima de disputa, até que o STF decida, dia 16, em plenário, o cabimento da liminar concedida ao PCdoB pelo mencionado ministro. Enquanto isso, Michel Temer já começa a compor seu possível ministério, com os olhos voltados para a economia e para as reivindicações dos empresários. E os brasileiros aguardam o desenlace breve das contendas, a fim de que possam ver uma pequena luz no túnel da atual escuridão política e econômica da Nação.
José C. de Carvalho Carneiro carneirojc@ig.com.br
Rio Claro
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‘TENEBROSAS TRANSAÇÕES’
Muito estranho que o ícone autor de poderosa crítica ao regime da época dos militares, criando a famosa frase “tenebrosas transações”, ignora as tenebrosas transações do governo atual e presta apoio à desastrada presidente. Só pode ser deboche... (ou conivência).
Airton P. Cesar airlou@gmail.com
Barueri
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ALERTA GERAL
É muito bom que todos estejam alertas para a compra de deputados na votação do impeachment. Como disse o ilustre ministro Gilmar Mendes, o dinheiro “arrecadado” pelo PT serviria para mantê-lo no poder até 2038. Portanto, senhores, muita atenção.
Celia H. Guercio Rodrigues celitar@hotmail.com
Avaré
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MANOBRAS E MAIS MANOBRAS
São tantas as manobras na Câmara federal que a “criação” do voto secreto por Eduardo Cunha na votação para a formação da dita comissão para início do processo de impedimento da presidente Dilma, que o dito voto secreto tenha sido “inventado”, para simplesmente tudo ficar adiado para a próxima legislatura. Cunha sairia um pouco de cena na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a oposição teria ótimo tempo para mobilização não só entre políticos, mas com todos os movimentos sociais pró-impedimento. Talvez essa suspensão dos trabalhos concedida pelo STF tenha sido um tiro no pé na própria base governamental. Vamos conferir!
José Piacsek Neto bubanetopiacsek@gmail.com
Avanhandava
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NOSSOS POLÍTICOS
Assisti à reunião da Comissão de Ética sobre a abertura ou não da investigação sobre as mentiras do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Depois à reunião para decidir sobre a formação da comissão para andamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Senti vergonha de ser brasileiro. É a pior geração de parlamentares que já tivemos. Só a educação vai ensinar nosso povo a votar.
Luíz Frid luiz.frid@globomail.com
São Paulo
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BANG-BANG À BRASILEIRA
No Planalto central do País, no Cerrado, ocorrerá o maior duelo, o mais esperado por todos os brasileiros: Dilma contra Cunha. Os dois armados, com o olhar carregado de ódio, se preparam para o confronto final. Quem sairá vencedor? Ou os dois atiram ao mesmo tempo e o duelo termina sem vencedor, com os dois derrotados. Só resta aos dois pouco tempo de popularidade, negativa, depois será o lento esquecimento, até o País se recuperar do desastre de ter dois políticos deste nível ocupando cargos tão relevantes.
Luiz Ress Erdei gzero@zipmail.com.br
Osasco
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A GRANDE DISCUSSÃO
A discussão maior não é se deve ou não ser analisado um pedido de impeachment da atual presidente da República. Quem faz política de alto nível deve avaliar até onde uma figura desgastada e oportunista como o deputado Eduardo Cunha pode decidir qual o pedido deve encaminhar e, mais, quando fazê-lo. É o faz agora, quando está prestes a ser julgado se continua nos cargos tanto de deputado quanto de presidente da Câmara. Usa, portanto, da chantagem para atingir seu objetivo maior, que é a manutenção de seus poderes quase ditatoriais.
Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br
Santos
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CUNHA X CHINAGLIA
Por muitos “pecados” que Cunha tenha a pagar, eu considero que ele foi um mal necessário para a política brasileira em 2015. Já pensou se, ao invés dele, tivessem eleito Arlindo Chinaglia para presidente da Câmara dos Deputados? Tudo seria como dantes no quartel de Abrantes... Deus nos livre!
Mara Montezuma Assaf montezuma.scriba@gmail.com
São Paulo
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IMPEACHMENT E A SESSÃO BANG-BANG
Perguntar não ofende: o que será que Dilma prometeu para provocar tantas gentilezas durante a votação da comissão para análise do pedido de impeachment?
Omar El Seoud ElSeoud.USP@gmail.com
São Paulo
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NO LIXO DA HISTÓRIA
As cenas de deputados quebrando as urnas para evitar eleições que eles sabem que vão perder merecem um lugar de destaque na lata de lixo da história da democracia brasileira. A intervenção do STF no andamento do processo de impeachment se justifica diante da barbárie só comparável ao julgamento de concursos de escolas de samba. Falta muito pouco para que algum membro das quadrilhas criminosas que se digladiam no Congresso puxe a faca ou o revólver para resolver os problemas. Fica cada vez mais claro que não haverá solução de continuidade institucional para a crise que o Brasil enfrenta, será preciso cada vez mais algum tipo de intervenção externa. Os derrotados não vão aceitar o resultado e não hesitarão em lançar o País no caos para manter seu poder e suas boquinhas.
Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br
São Paulo
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QUEBRADEIRA
No Planalto, Dilma quebrou o País. No Congresso, deputados lulopetistas e da base aliada quebraram as urnas de votação.
A.Fernandes standyball@hotmail.com
São Paulo
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LASTIMÁVEL
A atitude de nossos parlamentares mudou de caso de política para caso de polícia. Como diz Sílvio Luiz: que vou dizer para meus filhinhos (no meu caso, netinhos)? Lastimável.
Mario Ghellere Filho marinhoghellere@gmail.com
Mococa
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COMISSÃO DO IMPEACHMENT
Ninguém melhor que Tiririca para presidir a comissão do impeachment.
Roberto Twiaschor rtwiaschor@uol.com.br
São Paulo
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NÃO PODEMOS PARAR O PAÍS
Dona Dilma afirmou que o Congresso Nacional precisa continuar a trabalhar, não realizando o tradicional recesso, sob pena de o País parar. Convenhamos que é uma figura retórica, uma vez que o governo dela está estacionado pelas armadilhas econômicas que ela e a sua equipe estabeleceram para vencer as eleições e que afundaram o País numa das piores recessões dos tempos republicanos. Além do mais, qual seria a pauta de trabalhos do interesse do Executivo e quem garante que nós, os contribuintes, não vamos pagar por mais um serviço que não será entregue ou que nos custará mais caro?
Marco Antonio Esteves Balbi mbalbi69@globo.com
Rio de Janeiro
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RECESSO PARLAMENTAR
A Constituição foi promulgada em 1988 e está em vigor há 27 anos. Agora que o PT achou uma divergência na interpretação da Constituição sobre o não encerramento da sessão legislativa sem a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)?
Luiz Roberto Da Costa Jr. lrcostajr@uol.com.br
Campinas
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PARAR O QUÊ?
“Não podemos parar o País”, afirmou a presidente Dilma Rousseff. Como parar uma “coisa” que já está parada, estagnada, empacada, emperrada há cinco anos? Pois é, dona Dilma, o Brasil é esta “coisa”, que aí está, que a senhora e seus seguidores conseguiram transformar e que vem se definhando a cada dia que passa. E a crise política e econômica que diz acreditar, não é utopia não, ela é real e inquestionável e foi provocada pelo seu governo, que em nome da perpetuação petista no poder não mediu esforços para conseguir. Foi reconduzida ao trono presidencial por uma campanha nojenta e mentirosa, deitou e rolou em engodos eleitoreiros e populistas, com destaque para a redução das tarifas de energia, das alíquotas do IPI sobre veículos, usou e abusou da contabilidade criativa que culminou com as pedaladas fiscais, em que foram usados empréstimos em bancos oficiais da ordem de R$ 40 bilhões, prática proibida que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, para fechar as contas de 2014 e honrar o pagamento do seu ainda único ponto de apoio, o Bolsa Família. Portanto, se a senhora vai lutar com todas as suas forças para que o Brasil respeite as instituições, também lutaremos com a Constituição federal nas mãos para o seu impedimento, só assim teremos estabilidade e crescimento.
Sérgio Dafré Sergio_dafre@hotmail.com
Jundiaí
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A POSIÇÃO DA CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esta semana, se declarou contrária ao pedido de impeachment de dona Dilma. Entretanto, quando do mensalão e, agora, no petrolão, a omissa e domesticada Igreja Católica não emitiu nenhuma nota de repúdio ou condenou os atos de corrupção da Lava Jato, escancarando a sua ideologia e apoio político ao partido deste desgoverno socialista. Só nos resta ter fé de que os católicos não demonstrem a mesma opinião ou concordem com a CNBB.
Antônio Carelli Filho palestrino1949@hotmail.com
Taubaté
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OS CATÓLICOS E O IMPEACHMENT
Há quem pergunte se o leigo católico deve ser, em razão de sua fé, a favor ou contra o processo de impeachment da presidente da República? Respondemos que, por se tratar de um assunto estritamente temporal, cada um é livre para, fundamentado em boas razões, tomar uma ou outra posição, conforme o Código de Direito Canônico em vigor, cânon 227.
Vanderlei de Lima toppaz1@gmail.com
Amparo
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JURISTAS PETISTAS
Foi uma manobra ridícula do (des)governo Dilma convidar alguns juristas para virem a público mostrar seu apoio a ela e criticar o encaminhamento do impeachment como “golpe”, como bradou “nervoso” com todas as letras um dos convidados, esquecido de que o pedido que deu origem teve o respaldo de juristas de renome nacional, e não foi feito por qualquer advogado de porta de cadeia. A desculpa de que o processo foi encaminhado por Eduardo Cunha, que prestes está a perder seu mandato e, talvez, até mesmo ir para a cadeia, não tira a legalidade do impeachment, como também “a priori” não significa que a preposta de Lula já está condenada, até porque irá terminar no STF o veredito final, tribunal onde o PT indicou a maioria dos seus membros – e provavelmente o placar será 7 a 4, favorável a ela.
Laércio Zanini spettro@uol.com.br
Garça
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VERGONHOSA SUBSERVIÊNCIA
Na terça-feira o sr. Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, ao lado do ministro da Justiça e de mais 30 “juristas”, deram uma demonstração de subserviência para com a governanta em mais um espetáculo circense no Palácio do Planalto. Lá, depois de um prolongado lambe botas, muitos deram suas opiniões a respeito do pedido de abertura do impeachment. Uma vergonha ver tanto desconhecimento da Justiça nacional partindo de quem deveria conhecê-la. Os “juristas” desconhecem os mais elementares artigos, inclusive os 10 e 11 da Lei n.º 1.079, que define os crimes de responsabilidade. Ou é má-fé? O Brasil continua muito bem servido, de nulidades e corruptos, nos três Poderes da República.
Humberto de Luna Freire Filho hlffilho@gmail.com
São Paulo
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CONCORDÂNCIA
Concordo plenamente com o ex-presidente Lula quando ele diz “querem derrubar nosso projeto de governar”. Se governar é aparelhar o governo com “cumpanheiros” totalmente despreparados; se governar é ter como objetivo a permanência no poder, custe o que custar à Nação; se governar é originar mensalão, petrolão e outros que certamente virão; se governar é fazer o diabo para se reeleger; se governar é trazer desemprego e rebaixar o Brasil ante outras nações; se governar é provocar um rombo de R$ 12 bilhões só em outubro, o pior resultado desde 1997; se governar é enriquecer amigos, família sem dar uma explicação para tal fato; ele tem toda razão: os que amam o Brasil querem mesmo derrubar o projeto petista de governar.
Diva Azevedo Andrade Mazbouh diva.am@uol.com.br
São Paulo
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JEITO PT DE GOVERNAR
Muito interessante a afirmação do sr. Lula de que querem derrubar a maneira “como nós fazemos política”. Tomara mesmo, pois já sabemos o resultado do jeito petista de governar.
João M. Ventura joaomv@terra.com.br
São Paulo
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GOLPE
O ex-presidente Lula, em reunião com centenas de sindicalistas, que são a praia dele, e líderes de movimentos sociais em São Paulo, comandados e manipulados por ele para organizar a reação popular ao processo de impeachment contra a “presidenta” Dilma Rousseff, classificou o processo como “golpe” e disse que “querem derrubar nosso projeto de governar”. Mas a realidade é outra, “cara”, “golpe” foram vocês que deram na população brasileira, dizimando-nos, escrachando-nos e enterrando-nos vivos. A quem vocês querem continuar enganando e subestimando? Já não basta tanta sujeira?
Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br
São Paulo
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LULA PARAGUAÇU
Cada vez mais o ex-presidente Lula se aproxima da imortal criação de Dias Gomes, Odorico Paraguaçu. “Querem derrubar nosso projeto de governo.” Que belo projeto este, que arrasou a economia brasileira, criou 9 milhões de desempregados e sufocou a esperança de todo um povo! E Lula insiste em acusar a “oposição catastrofista” e mente como só um petista é capaz: “E no caso de Dilma não tem nenhuma razão ou motivação, a não ser ódio, preconceito tentar desmontar um projeto”. Meu Deus, e os fatos? As pedaladas fiscais, a gestão catastrófica da economia, a corrupção, a falência da Petrobrás, as mentiras de sempre. Como disse Juan Carlos, ex-rei da Espanha: por que não te calas?
Cloder Rivas Martos closir@ig.com.br
São Paulo
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BRAVATA
O bravateiro Lula chamou o impeachment de golpe de Estado motivado por ódio e preconceito, além de afirmar que é uma tentativa de tirar o pobre do poder. E aí eu pergunto: qual foi a motivação do PT ao mover uma ação de impeachment contra FHC em 1999? Só pode ter sido o sucesso do Plano Real. Quem sempre apostou no “quanto pior, melhor” foi o PT.
José A. Muller josealcidesmuller@hotmail.com
Avaré
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UMA VERDADE
Finalmente o papagaio ululante disse uma verdade: “Querem derrubar nosso projeto de governar”, urrou a mais recente figuraça das “zelites”. É verdade. E, junto, acabar com a bandidagem, a ladroeira, o compadrio, a desonestidade, a corrupção, o desvario e o gangsterismo. Finalmente, Luís Inácio disse uma verdade. Deve ter sido distração. Ele não é dessas coisas.
Alexandre de Macedo Marques ammarques@uol.com.br
São Paulo
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PROVOCAÇÃO
Em mais uma frase provocativa, Lula desabafa: “Eles não querem o nosso jeito de governar”. Elementar, caro Lula! Veja o caos em que o Brasil se encontra após 13 anos de petismo.
Francisco Zardetto fzardetto@uol.com.br
São Paulo
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‘PONTE PARA O FUTURO’ JÁ
Lula tem razão, a presidente Dilma é apenas uma laranja ou “apenas a imagem pública” do PT no poder (8/12, A8). O povo, cansado de tanta corrupção, quer, sim, derrubar este projeto de governar em que as instituições, em particular as estatais, não passam de butim de guerra. Independentemente de haver ou não o impeachment, o momento é mais do que oportuno para o PMDB, sob a liderança de Temer, partir para uma campanha suprapartidária no Congresso para modificar esta vergonhosa forma de governar. Fixar, como máximo, em 49% o número de ações ordinárias (com direito a votos) do governo nas estatais pode ser um bom começo.
Nilson Otávio de Oliveira noo@uol.com.br
Valinhos
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PLANO DE CARREIRA
O PT não precisa de plano de carreira; conforme vão sendo presos dirigentes e eleitos, abrem-se novas vagas.
André C. Frohnknecht caxumba888@gmail.com
São Paulo
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TEM GATO NESTA TUBA
Calma, gente! Convém não se entusiasmarem com o ato de Eduardo Cunha de acatar um dos pedidos de impeachment de Dilma. Neste jogo de xadrez político, não há lugar para amadores. Por que, de repente, os petistas do Conselho de Ética resolveram não apoiar Cunha? De onde vem essa súbita onda de honestidade? Tudo isso está cheirando a intensas manobras de bastidores; e alguém, cujo nome não digo, está jogando imaginando lances bem no futuro. Esse personagem pouco está se lixando por Dilma ou pelo partido – tudo o que ele quer é se apresentar para o povão como salvador da Pátria e faturar mais um período de rega-bofes.
Nestor Rodrigues Pereira Filho rodrigues-nestor@ig.com.br
São Paulo
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PARECE MANOBRA
Aconteceu da pior forma. O pontapé inicial dado por Cunha. O PT, heroicamente, resiste à chantagem. Ela vai virar vítima. Ela não tem contas no exterior. O povo vai se sensibilizar. Partido, CUT, MST e outros vão criar o caos. Vamos escutar “as pedaladas foram para pagar Bolsa Família”, mas as elites odeiam o povo. O script é óbvio.
Milan Trsic cra612@gmail.com
Ribeirão Preto
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A CARTA DE TEMER
O que pretendia o Palácio do Planalto ao tornar pública a carta do vice-presidente, Michel Temer? Passar-se por vítima e queimar Temer? O teor da carta revela um vice sem papel, uma figura decorativa, disposta a dizer amém. Como em tudo na vida, há um momento em que as pessoas resolvem dar um basta. Se esse basta veio na hora certa ou não, ainda é cedo para sabermos. O que se pergunta é por que Temer aguentou tantos anos vivendo na sombra? Por que não reagiu na primeira vez em que se sentiu subestimado? Talvez resida aí um dos maiores defeitos do ser humano: a ganância. Mesmo sendo uma figura decorativa, ser vice é um status para poucos, com grande poder de pressão advindo do seu partido, que hoje é o maior, Temer foi aceitando ser passado para trás. Resolveu falar agora diante da situação crucial, o impeachment da presidente. É claro que o governo vai reagir. Uma das primeiras coisas que pode fazer se Dilma perceber que vai para o matadouro é pedir a Rodrigo Janot que tire Temer do forno. Aí nem Dilma nem Temer. Ficam faltando Renan Calheiros e outros companheiros e, por último, Lula. Dezembro ainda promete muitas emoções.
Izabel Avallone izabelavallone@gmail.com
São Paulo
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DISCUTIR A RELAÇÃO
Após carta repleta de mágoas de um lado, desconfianças e menosprezos de outro, Dilma procura Temer para fazer uma “DR”, ou seja, “discutir a relação”. Enquanto isso, o povo brasileiro, de “boca aberta”, aguarda mais uma vez o final dos acontecimentos.
Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br
São Paulo
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O MARIDO
O comportamento do vice-presidente, Michel Temer, é típico daquele marido que é mandado pela esposa e que, mesmo mantendo estreito contato com outras insinuantes mulheres, se mantém fiel à casa. Mas sua opinião não é ouvida dentro do recinto, seus amigos são boicotados ao convívio e, quando tem jantar especial, não é convidado para sentar à mesa. Então, depois da primeira boda de quatro anos, quando percebe que a mulher perdeu a autoridade e arruinou as finanças da casa, escreve uma carta cheia de lamentações e cobranças, para justificar sua posição na guerra para derrubar a esposa e assumir o seu lugar.
Abel Pires Rodrigues abel@knn.com.br
Rio de Janeiro
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A MENSAGEM
A carta de Temer lembrou o velho bolero “A Mensagem”: a mesma caligrafia que me disse um dia, estou farto de ti!
Luiz Henrique Penchiari luiz_penchiari@hotmail.com
Vinhedo
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FIM DO GOVERNO DILMA
Após ler a carta do vice-presidente, Michel Temer, na qual ele afirma que há cinco anos vem sendo desprestigiado pela presidente Dilma, está claro que a presidente não consegue conviver com o seu vice. Sendo assim, como é que a presidente Dilma irá conviver com as forças políticas que não concordam com ela? Para mim, o governo Dilma acabou.
Edgard Gobbi edgardgobbi@gmail.com
Campinas
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O PT ACIMA DE TUDO
A carta de Temer a Dilma, muito clara e transparente, demonstra bem o modo de pensar do Partido dos Trabalhadores, o que, para bom entendedor, já era evidente há muito tempo: em primeiro lugar, o partido; depois, o resto. Inclusive o Brasil.
Luciano Harary lharary@hotmail.com
São Paulo
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LANCE DE MESTRE
A política corre por atalhos imprevisíveis. Eu interpreto a carta do Temer como um lance de mestre. Esperou e agiu no momento oportuno. O oportunismo – timing – não poderia ser melhor. O governo assustado publicou de alguma forma o que viria à tona de qualquer forma. Não publicar também teria sido um tiro no pé. Vale a metáfora de que uma árvore não segura uma fruta podre indefinidamente. Serra está na moita...
Harald Hellmuth hhellmuth@uol.com.br
São Paulo
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DIDATISMO
A carta de Michel Temer foi cretinamente didática para a “cretina” da presidenta poder entender. Ou seria necessário fazer um desenho?
Luiz Ernesto George Barrichelo legbarri@gmail.com
Piracicaba
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FORÇA DO HÁBITO
Se é o PMDB, a palavra “verba” não pode faltar. Como na carta de Temer, ironicamente iniciada com o brocardo “Verba volant, scripta manent”...
Silvio Natal silvionatal49@gmail.com
São Paulo
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E OS OUTROS?
Só queria entender. Se o pedido de impeachment não é por um ato pessoal, e, sim, de governo, o vice-presidente deixou de ser membro deste mesmo governo para não ser enquadrado neste pedido?
Luiz Nusbaum lnusbaum@uol.com.br
São Paulo
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ALÍVIO PARA A AMÉRICA DO SUL
Depois da queda da retrógrada era do kirchnerismo, com a vitória de Mauricio Macri na Argentina, a boa notícia agora vem da Venezuela, onde a oposição finalmente derrotou o chavismo. E, ao vencer com folga as eleições parlamentares de domingo, terá a maioria na Assembleia Nacional. Uma nova esperança para o povo venezuelano, que sofre há tempos com sua economia destroçada pelo já falecido Hugo Chávez e também por Nicolás Maduro. Lá, faltam nos supermercados produtos básicos e a inflação é insustentável. Isso, além de, como nos piores governos déspotas, terem perseguido e prendido opositores e impedido a livre atividade jornalística no país. Para nós, brasileiros, foi lamentável constatar que tanto o governo argentino de Cristina Kirchner quanto o de Chávez e Maduro, da Venezuela, tiveram apoio irrestrito da cúpula petista. Mas resta o consolo de que, com a vitória esmagadora da oposição venezuelana, o atual presidente Maduro certamente será escorraçado do poder, para alívio também dos países democráticos da América do Sul.
Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com
São Carlos
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FAXINA NO CONTINENTE
Os argentinos e venezuelanos iniciaram a faxina. Oxalá sigamos o exemplo.
Sergio Cortez cortez@lavoremoveis.com
São Paulo
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DEMOCRACIA NA VENEZUELA
Nossa presidente disse que respeita o resultado democrático das eleições na Venezuela. Fazer o quê? Não adiantou o apoio explícito do PT a Maduro. Vão ter de aceitar muito mais resultados contra o Foro de São Paulo e o bolivarianismo chavista, que tentam implantar uma ditadura nos moldes de Cuba na América do Sul. O impeachment vai ser o golpe fatal para essa tentativa retrógrada e boçal.
Airton Moreira Sanches moreira.sanches@uol.com.br
São Paulo
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VENTOS DA LIBERDADE
Os ventos da democracia, como o simum arrasador do Saara, estão varrendo a América Latina, defenestrando esta malta que pretende inocular um socialismo bolivariano completamente estranho aos princípios democráticos conquistados pelo povo. Há poucos dias tivemos na Argentina a derrocada do kirchnerismo, que teve como última representante a presidente Cristina Kirchner, depois de oito anos no poder. No fim de semana, teve início na Venezuela uma preliminar do fim do chavismo, com a vitória legislativa do Legislativo que é um prenúncio de que o chavismo na Venezuela está Maduro e é o começo do apodrecimento. No Brasil, o processo do impeachment da presidente Dilma dará continuidade à demolição de 13 anos de poder do PT, já iniciada pela Operação Lava Jato. Para se reeleger, Dilma fez “o diabo” e, para se livrar da defenestração do Palácio do Planalto, vai recorrer a todas as falanges infernais. O simum já passou pela Argentina e pela Venezuela, e o Brasil deverá ser o próximo alvo. Sepultar o kirchnerismo, o chavismo e o petismo é cremar o bolivarianismo.
Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com
Vassouras (RJ)
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CAOS SOCIOECONÔMICO
Argentina e Venezuela, mesmo com todas as dificuldades, deram início à ordem democrática, enquanto aqui, no Brasil, ainda estamos amarrados aos laços do realismo socialista lulopetista, que afundam o País no caos socioeconômico.
Francisco José Sidoti fransidoti@gmail.com
São Paulo
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