18 de junho de 2016 | 03h00
O terceiro ministro
Após assumir interinamente a Presidência da República, e ao alinhavar a formação de seu ministério, Michel Temer foi aconselhado a não nomear políticos que estivessem comprometidos com a Operação Lava Jato. Não acreditou ou não deu ouvidos. Os ministros do Planejamento, Romero Jucá, da Transparência Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, e, agora, do Turismo, Henrique Eduardo Alves, já caíram. No primeiro mês de governo, Eduardo Alves é o terceiro ministro a pedir demissão, por denúncia de recebimento de propina do esquema de corrupção da Petrobrás. Nesta proporção, antes que se decida o impeachment de Dilma Rousseff o gabinete ministerial estará esvaziado.
JAIR GOMES COELHO
jairgcoelho@gmail.com
Vassouras (RJ)
Na fogueira
Em tempo de festa junina, Sérgio Machado, o animador da quadrilha, jogou mais um ministro na fogueira. E a República de Curitiba adverte: lá não tem cadeia do amor.
MARCO DULGHEROFF NOVAIS
marcodnovais@hotmail.com
São Paulo
Machadada
No período entre 2003 e 2014, Sérgio Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobrás. Machado, que foi nomeado durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citou os nomes de Michel Temer, Gabriel Chalita, Henrique Eduardo Alves e Valdir Raupp em sua delação premiada. Machado esfrangalhou vários parlamentares do PMDB, motivando, inclusive, o pedido de demissão do ministro do Turismo. Segundo o pronunciamento de Machado, R$ 1,5 milhão foi desviado da companhia estatal e repassado ilicitamente ao candidato do PMDB Chalita. Desta forma, Machado feriu o ministro e o presidente interino, abalando a harmonia do governo, que se iniciou há pouco mais de um mês.
JOSÉ C. SARAIVA DA COSTA
jcsdc@uol.com.br
Belo Horizonte
Luz sobre Temer
Até que o proseio de Michel Temer na TV foi caprichado. Expressão grave e vocabulário compatível têm lá seus efeitos. Mas, como ele não discutiu o mérito da delação de Sérgio Machado (eita machado afiado esse!), a dúvida fica no ar. O governo interino parece estar acertando no atacado, com algumas medidas bastante razoáveis. No varejo, porém, Temer precisa projetar mais luz em seus relacionamentos pregressos, especialmente nessa pendenga com o explosivo companheiro peemedebista de longa data. Estar na Presidência da República é a glória. Não se está livre de desconfortos, todavia.
JOAQUIM QUINTINO FILHO
jqf@terra.com.br
Pirassununga
A fila anda
Já se percebe alguma diferença, para melhor, entre o governo atual, interino, e o anterior, eleito pelo povo (como diz a senhora Dilma) sem saber que o vice estava na chapa dela. Cai mais um ministro envolvido em delações. Mas, para confiarmos de verdade em que políticos envolvidos em casos de corrupção são afastados do poder, seria necessário que o sr. Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil, também caísse. Isso depois de ele ter pedido aos investigadores da Lava Jato “sensibilidade para saber o momento de caminhar para uma definição final” da operação. Para que, mesmo? Para encerrar o caso e não envolver ninguém mais. Se é sabido que há mais gente que pode cair nas garras da Lava Jato, quem é decente tem de pedir que ela continue.
M. MENDES DE BRITO
voni.brito@gmail.com
Bertioga
Cascas de banana
A delação de Sérgio Machado, sob a responsabilidade de Rodrigo Janot, coloca várias cascas de banana no já árduo caminho de Temer, acusando parlamentares de seu entorno e, agora, o próprio presidente interino, com um suposto pedido de ajuda para o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita em 2012. Alegou, outrossim, ter-se encontrado com Temer na Base Aérea de Brasília, mas lá não consta nenhum registro desse encontro. E esta seria a prova de Machado que gorou. Uma casca a menos para Temer escorregar, já que, além do mais, até agora não foi citado como tendo colocado nenhuma propina no bolso. E, apesar de comentaristas afirmarem que o afastamento de ministros suspeitos desgasta o presidente interino, seria interessante saber da opinião pública se não seria o contrário, pois, diferentemente de Dilma Rousseff, Temer toma imediata atitude de afastar o suspeito. Desvia-se, portanto, de mais cascas de banana. Interessante notar que Janot escolheu este período em que Dilma está sendo julgada para autorizar que Machado inicie o espocar de sua metralhadora giratória. Se a intenção foi para o bem ou para o mal, só o tempo dirá. O fato é que eis que de repente surge este senhor como sendo o mais poderoso de todos os distribuidores de propina do País, acusando de A a Z, aparentemente superado até pelos maiores empreiteiros do País, como se fossem estes criancinhas de jardim de infância.
ELIANA FRANÇA LEME
efleme@terra.com.br
São Paulo
Bomba de hidrogênio
Para ter ideia do poder de destruição de uma bomba de hidrogênio, basta saber que seu detonador é uma bomba atômica. A divulgação do conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado foi uma bomba atômica que provocou estragos espetaculares – 25 políticos implicados –, e sua radiação continua fazendo vítimas. Entretanto, está chegando a hora da delação premiada de Eduardo Cunha, esta, sim, uma verdadeira bomba de hidrogênio. Como até hoje nunca foi detonada uma dessas bombas com grande potência, só é possível imaginar o seu efeito destruidor. O que acontecerá depois? O que se pode dizer é que não sobrará pedra sobre pedra.
HÉLIO DE LIMA CARVALHO
hlc.consult@uol.com.br
São Paulo
ESCLARECIMENTO
Banestes
Sobre o editorial A crise e o crédito consignado (17/6, A3), esclareço que o pagamento das obrigações relativas ao crédito consignado contratado junto a servidores estaduais está absolutamente em dia no Estado do Espírito Santo. Logo, a afirmativa de que haveria problemas semelhantes ao ocorrido em outros Estados da Federação não corresponde à verdade. Informo, também, que o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), na condição de empresa de capital aberto, providenciará o devido esclarecimento ao mercado de capitais.
GUILHERME DIAS, diretor-presidente do Banestes
lmgarcia@banestes.com.br
Vitória
Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
MAIS UM CAI
A demissão de mais um ministro do atual governo interino mostra um quadro muito negativo para o Brasil. E chama a atenção por alguns aspectos, o primeiro, por certo, a facilidade de manipulação de milhões de reais de verbas públicas e de algumas estatais por algumas pessoas. Há quanto tempo isso está acontecendo? E outro ponto é que a chamada delação premiada beneficia os condenados, diminuindo a pena a ser cumprida. E outro ponto é que as relações entre o governo e o Parlamento vão ficando cada vez mais difíceis. Que isto não aumente ainda mais esse clima de pessimismo pelo qual passamos no momento.
Uriel Villas Boas urielvillasboas@yahoo.com.br
Santos
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MINISTÉRIO TEMER
Já são três os ministros afastados do governo interino Temer em apenas um mês de gestão - um a cada dez dias -, por envolvimento nas denúncias de delações premiadas na Operação Lava Jato. Sobrará algum até o final da interinidade? A ver...
J.S. Decol decoljs@gmail.com
São Paulo
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TEMER DE SAIA JUSTA
Além da demissão do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), mencionado em delação na Lava Jato e com expectativa de ser citado novamente, o presidente interino, Michel Temer, sofreu a resposta de sua negativa de ter pedido propina para Gabriel Chalita, quando candidato a prefeito de São Paulo, reafirmando, no entanto, que Sérgio Machado, delator e ex-presidente da Transpetro, faltaram à verdade, afirmando, outra vez, que nunca solicitou o benefício do delator. Agora já se pode questionar: quem não estará sujeito a ser citado em futuras delações?
José Carlos de Carvalho Carneiro carneirojc@ig.com.br
Rio Claro
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SARNEY X TEMER
É bom recordar que o ex-presidente Sarney foi presidente da República, mesmo sem Tancredo tomar posse. Se Tancredo não tomou posse, Sarney não podia ser considerado sucessor do finado. No caso presente, Temer, como vice, fazia parte da chapa da Dilma, devidamente empossada. Nenhum deles tem moral para ser presidente do nosso amado e desmoralizado Brasil. Grato se pudermos fazer a memória do brasileiro ser reativada.
Carlos Thadeu Bentin Montes de Lacerda carlosthadeulacerda@superig.com.br
Curitiba
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DELAÇÃO
É melhor o presidente Temer começar a pensar em reforma ministerial, o único que lamentaremos a troca é de Henrique Meireles. A Operação Lava Jato só está confirmando que nossos políticos não valem nada e, como a maioria dos ministros de alguma forma está envolvida em corrupção, Temer terá muitas dificuldades de manter e montar um grande time, principalmente se Marcelo Odebrecht abrir o bico.
José Roberto Iglesias rzeiglesias@gmail.com
São Paulo
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SENADOR ROMÁRIO
Ao que indica o noticiário, o senador Romário (PSB-RJ) não precisou de muitas aulas para aprender os macetes da política nacional. Eleito pelo mérito único de ter sido um dos ídolos do futebol, já está pondo em prática o que aprendeu. Procurou o presidente interino, Michel Temer, e exigiu uma diretoria de Furnas para um afilhado. Como foi repelido de imediato, ameaça votar contra o impeachment. Como atleta fazia gols. Como político faz chantagem.
Jair Coelho jairgcoelho@gmail.com
Vassouras (RJ)
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DILMA FICA OU NÃO?
Segundo o placar do impeachment do Estadão, 37 senadores votarão sim e 18 votarão não. Então temos 26 senadores indecisos. Será que esses senadores estão indecisos porque estão querendo cargos (pixulecos) ou porque estão realmente interessados em ouvir todas as testemunhas arroladas por Dilma? Enquanto o processo de impeachment se arrasta, o Brasil sangra. Meu Estado (São Paulo) já votou a favor do impeachment. E o seu Estado? Até quando vou pagar impostos para garantir a sua ignorância?
Maria Carmen Del Bel Tunes Goulart carmen_tunes@yahoo.com.br
Americana
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TODOS SÃO ‘INOCENTES’
Se quem não deve não teme, ministro Padilha, por que a preocupação com o fim da Operação Lava Jato? Suas palavras em defesa do presidente Temer são louváveis e verdadeiras, mas o prezado ministro há de convir que todos, absolutamente todos os denunciados se dizem inocentes e que não passam de vítimas de adversário-opositores, os quais, embasados em mentiras, calúnias e difamações, objetivam destruí-los politicamente... Em caso de dúvidas consulte o ex-deputado Delcídio Amaral, o ex-ministro José Dirceu, o ex-ministro Romero Jucá, os ex-diretores da Petrobrás, hoje enjaulados, Cerveró e outros tantos, todos, com absoluta certeza, se dirão inocentes e que tudo não passa de perseguição política.
Arnaldo de Almeida Dotoli arnaldodotoli@uol.com.br
São Paulo
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SANTO DO PAU OCO?
Desculpem novamente o trocadilho, mas Temer vai continuar dizendo não temer nada? Por mais frágil que seja o produto da delação de Sérgio Machado, todos sabem que Temer não é nem santo nem santo do pau oco.
Oscar Thompson oscarthompson@hotmail.com
Santana de Parnaíba
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DELATOR DO TSUNAMI DA CORRUPÇÃO
Estranha a negociação da Procuradoria Geral da República (PGR) com o delator entreguista Sérgio Machado, que nos 11 anos de Transepto economizou somente US$ 25 milhões que estão em nome de seus filhos na Suíça, que já conseguiu negociar sem passar por Curitiba e ainda vai para sua casa com piscina, em prisão domiciliar, sem tornozeleira eletrônica por três anos. Muito estranho, tem QI alto esse executivo que ajudou a enterrar a Petrobrás. Vergonha nacional, vergonha mundial.
José Pedro Naisser jpnaisser@hotmail.com
Curitiba
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CHAVE DE OURO
Pelo andar da carruagem, após a delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Camargo, quem vai encerrar as delações com chave de ouro é o presidente da Câmara dos Deputados já afastado, Eduardo Cunha. O Brasil agradece!
Arnaldo Luiz de Oliveira Filho arluolf@hotmail.com
Itapeva
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CONTROLE DE EMPRESAS PELO ESTADO
A delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, indicado pelo PMDB no governo Lula, é emblemática para o atual sistema político brasileiro. Machado ficou no cargo por 11 anos e a sua longa passagem pela empresa deixou expostas as vísceras das consequências do controle do Estado sobre as empresas públicas. Somente para atender aos caciques do PMDB: Renan, Sarney, Juca, Lobão e Barbalho, foram pagos mais de R$100 milhões sacados de várias empresas. É factível imaginar que essas empresas, para pagar essas expressivas propinas, superfaturaram muito além desse valor nos contratos que mantinham com as surrupiadas empresas estatais.
Abel Pires Rodrigues abel@knn.com.br
Rio de Janeiro
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MENTIR NÃO VALE
Em entrevista ao Estadão de ontem (A8), o senador Renan Calheiros disse, quando indagado se recebeu recursos de caixa dois ou vantagens "de quem quer que seja". Será? O senador esqueceu que uma empreiteira, comprovadamente, pagava pensão para a filha que teve com a jornalista Mônica Veloso fora do casamento... Mentir não vale, senador, pode infringir o decoro parlamentar.
Carlos Benedito Pereira da Silva carlosbpsilva@gmail.com
Rio Claro
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HOMENS DE BOA-FÉ
Levantem as mãos aqueles que acreditam nas negativas de Renan, Sarney, Jucá, Jader Barbalho, Aécio etc. etc. etc.
Darcy Martino darcymartino@hotmail.com
São Paulo
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EVIDÊNCIAS
PT, o carrasco do País!
Eugenio José Alati eugeniojalati@gmail.com
Campinas
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QUEM PAGA OS HONORÁRIOS DE CARDOZO?
Foi divulgado que a advogada Janaína Paschoal, autora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, recebeu do PSDB a quantia de R$ 45 mil para elaborar um parecer. O salário de Dilma não é suficiente para pagar quantia semelhante aos trabalhos realizados pelo advogado de defesa, José Eduardo Cardozo. R$ 45 mil deve ser a quantia diária cobrada por Cardozo para defender Dilma no Senado. Dilma, que sempre defendeu publicamente a transparência, tem a obrigação de esclarecer para os seus 44 milhões de eleitores a origem do dinheiro com o qual está pagando os honorários de Cardozo.
José Carlos Saraiva da Costa jcsdc@uol.com.br
Belo Horizonte
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TRIO PATÉTICO
O comportamento dos senadores Gleisi, Vanessa e Lindbergh é realmente ridículo: gritam, berram, esbravejam, esperneiam, reclamam, mentem, agridem, ameaçam, ofendem, são mal educados e só dizem coisas desconexas. Desprovidas de quaisquer conhecimentos de causa, atos repetitivos que entediam a maior parte dos representantes da Casa. Este grupo de esquerdistas que defende a volta da sra. Dilma Rousseff não se deu conta ainda que ela é “carta fora do baralho” e que o retorno dela está fora de cogitação. No entanto, estes patetas continuam insistindo com os seus argumentos absurdos que ela não cometeu nenhum crime contra o País e sua população. É vergonhoso termos no nosso Senado representantes tão ignorantes e arrogantes, querendo impor um sistema político que desde muito tempo já está superado em todo o mundo livre e democrático.
Filip Riwczws filipriw@gmail.com
São Paulo
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PACIÊNCIA
O povo que quer acompanhar a Comissão de Impeachment, não suporta mais nem sequer ouvir a voz dos senadores da defesa da "enta". Irritantes, insuportáveis e repetitivos. A pérola de ontem foi dizerem que configura desrespeito a acusação não fazer perguntas às testemunhas! Que ridículos! Esperamos que nunca mais sejam reeleitos!
Elisabeth Migliavacca
São Paulo
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CADEIA É POUCO
É revoltante ver os nossos sofridos impostos se transformarem em ostentados e luxuosos gastos, como os da família Cunha.
Alessandro Lucchesi timtim.lucchesi@hotmail.com
São Paulo
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PERDEU, CUNHA!
Os revezes que Cunha teve nos últimos dias poderão jogá-lo na miséria. Vejamos: desempregado, multas astronômicas formalizadas pelo BC, MPF e IR, indisponibilidade de bens que serão confiscados, possivelmente perderá todos os "trustes" e, na melhor das hipóteses, ganhará uma tornozeleira eletrônica. Tudo produto de muita propina.
Paulo Henrique Coimbra de Oliveira ph.coimbraoliveira@gmail.com
Rio de Janeiro
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FÉ NA JUSTIÇA
Nunca tantos brasileiros acreditaram na Justiça quanto agora. Todo político enrolado nas propinas da Lava Jato faz sua profissão de fé: "Nego, repilo e reafirmo que confio na Justiça".
Claudio Juchem cjuchem@gmail.com
São Paulo
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MORADORES DE RUA
Os moradores de rua continuam abandonados pelas autoridades, humilhados pela Guarda Civil Municipais (GCM) e morrendo de frio na maior cidade da América do Sul. A Prefeitura quer confiná-los na periferia, ou seja, escondê-los e submetê-los a regras muito rígidas. Enquanto isto, dezenas de prédios no centro da capital estão invadidos e ocupados pelos autodenominados "sem teto". Por que a Prefeitura também não "invade" alguns prédios e os transforma em abrigos para estes seres humanos que já perderam tudo?
Haroldo Santhos aluisantos@yahoo.com.br
São Paulo
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MORTES POR FRIO INTENSO
Desde o ano passado a imprensa vem divulgando que a Avenida Paulista, cartão postal da nossa cidade, vinha sendo invadida por sem tetos, sem que a Prefeitura tomasse providências. Agora, justamente no inverno rigoroso, a polícia civil, a mando do prefeito, retira desses moradores os colchões e papelões que os protegeria do frio intenso, porque impede as pessoas que trabalham naquele local de ir e vir. Por que então em pleno verão, quando essa invasão começou, o prefeito não tomou providências? Foi tomar agora, quando vários já morreram de frio? Essas mortes com certeza serão computadas nas costas do prefeito. Muito triste!
Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br
São Paulo
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CIDADE NOS BURACOS
Parabéns, Fernando Haddad, você mudou o perfil da cidade de São Paulo, ela não é uma cidade esburacada, é sim uma cidade dentro de buracos. Ou seja, ao desviar de um, caímos automaticamente em outros dois ou três.
Ângelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br
São Paulo
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RESERVA DE VAGAS
A reserva de vagas para negros, pardos e indígenas pela USP se mostra coerente. Optar por um porcentual maior do que o já estabelecido seria sinônimo de regalia para alguns (minoria), em detrimento de outros (maioria). Se a Constituição Federal de 88 determina em seu art. 5.º a igualdade de modo amplo, a ideia de cotas raciais se choca com esse preceito fundamental. Certo está, portanto, o dr. José Goldemberg, que foca no mérito do vestibulando.
Maria Lucia Ruhnke Jorge mlucia.rjorge@gmail.com
Piracicaba
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