25 de março de 2018 | 03h00
STF E CORRUPÇÃO
Perplexidade
Por 7 votos a 4 no julgamento do habeas corpus do Lula, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou o que todo brasileiro já sabia: temos no País duas Justiças: uma que cumpre fielmente a Constituição e é implacável com os cidadãos comuns, que não têm dinheiro para pagar caríssimos advogados (de preferência ex-membros da Suprema Corte ou ex-parlamentares), e outra que “interpreta” a Carta Magna produzindo verdadeiras aberrações jurídicas e criando um “jeitinho jurídico brasileiro” a favor de quem tem dinheiro e poder. Palocci que o diga.
ANTÔNIO JÁCOMO FELIPUCCI
annafelipucci@hotmail.com
Batatais
Política de toga
A decisão do STF que impede a prisão de Lula, ainda que provisoriamente, é uma exceção perigosa, pois recursos análogos virão com certeza. O Supremo ainda deixou evidente que se curvou às pressões, o que significa que esse Poder importantíssimo da República está se deixando politizar, infelizmente.
MAURO ROBERTO ZIGLIO
mrziglio@hotmail.com
Ourinhos
Bons velhos tempos
Como é triste ver essa Corte, tão digna, respeitada, honrada e íntegra até há tão pouco tempo, transformar-se nessa rinha política dos dias de hoje. O que vai imperar, a justiça ou a política?
ROBERTO C. M. VASCONCELLOS
vetrobertocmv@uol.com.br
São João da Boa Vista
Muito mal na fita
Quando um órgão máximo do Judiciário consegue, perante a opinião pública, superar a indignação dos brasileiros de bem com relação aos membros do Executivo e do Legislativo, atolados em falcatruas e corrupção, pouca esperança nos sobra para mostrar aos nossos filhos e netos que o Brasil é viável. Só nos resta pedir a proteção de Deus, porque o futuro dos nossos descendentes é incerto.
ROBERTO LUIZ PINTO E SILVA
robertolpsilva@hotmail.com
São Paulo
Impedimento
O STF mais uma vez desagradou aos que lhes pagam os vencimentos, no caso Lula, que não tem foro privilegiado. Os ministros indicados por Lula e Dilma deveriam declarar-se impedidos de julgar os casos em que eles estiverem envolvidos, principalmente como réus ou apelando. Adicionalmente, desmentiram juízes de três tribunais. Lula já deveria estar preso, se todos fossem iguais perante a lei.
MÁRIO A. DENTE
eticototal@gmail.com
São Paulo
De joelhos
Com o Supremo Tribunal que tem, de costas para o povo porque está ajoelhado para os mais variados podres poderes, o Brasil não corre o menor risco de dar certo como nação. Desse perigo está livre.
MARCIA MEIRELLES
marciambm@yahoo.com.br
São Paulo
Nação condenada
Triste. Nunca conseguiremos avançar na direção do desenvolvimento econômico e da justiça social. Nosso STF não deixa.
MYRIAN MACEDO
myrian.macedo@uol.com.br
São Paulo
Cidadania em perigo
Não é o Lulla que está nas mãos desse Supremo. Somos nós!
CECILIA CENTURION
ceciliacenturion.g@gmail.com
São Paulo
Supremo desrespeito
Alguns ministros do STF se comportam em plenário como se estivessem numa rodinha de cerveja com os amigos: “O papo está bom, mas por hoje chega. Tenho outro compromisso e estou indo para o aeroporto”...
RUY SALGADO RIBEIRO
ruysalgado@uol.com.br
Ribeirão Preto
Lilliput
O apequenado STF hoje em dia cabe num ovo de Páscoa recheado de dúvidas.
PAULO SÉRGIO ARISI
paulo.arisi@gmail.com
Porto Alegre
Feriadão
O STF não apenas se apequenou, ele sumiu, desapareceu, em ambos os sentidos: pelas irresponsáveis decisões e pela ausência de trabalho uma semana antes do feriado de Páscoa!
ANGELA BAREA
angelabarea@yahoo.com.br
São Paulo
Como Pilatos
O Supremo agiu seguindo a Bíblia: lavou as mãos. E adiou a decisão para depois da via-crúcis.
DECIO FISCHETTI
etcmkt@terra.com.br
São Paulo
Coisa de louco
Depois do repeteco do que foi feito no impeachment da Dilma, só nos restou lamentar e recordar saudosos brasileiros que estão fazendo uma falta danada. Millôr Fernandes: “... devemos sempre deixar bem claro que nenhum de nós, brasileiros, é contra o roubo. Somos apenas contra ser roubados”. Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta: “A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento”. E Chacrinha: “Eu não vim pra explicar, eu vim pra confundir”. O Brasil continuará por muito tempo dançando o Samba do Crioulo Doido.
VANDERLEI ZANETTI
zanettiv@gmail.com
São Paulo
EXPURGOS NA USP
A ciência e a verdade
A reportagem sobre os expurgos na USP surpreendeu-me e confirmou que sistemas antidemocráticos (ditaduras, que agregam censura, espionagem...) deturpam a realidade e criam narrativas ao bel-prazer do seu inventor. Sou físico, fiz minha iniciação científica e meu mestrado em física nuclear no grupo liderado pelo professor Oscar Sala, de 1973 a 1979, quando convivi com ele. Sala vivia intensamente a ciência e a política científica. Naqueles tempos de ditadura muitos de nós éramos “de esquerda” e nunca o professor Sala tomou partido político ou mostrou opiniões que divergissem do status quo de então. Ele não se manifestava sobre política. No entanto, os grupos de narradores da ditadura criaram a fantasia de que ele era subversivo, pois também era o diretor científico da Fapesp e, como tal, promovia a ciência. No fundo, acho que os difamadores queriam mesmo era condenar a ciência e a verdade.
NILSON DIAS VIEIRA JUNIOR
nilsondo@gmail.com
São Paulo
APAGÃO NA CORTE
No julgamento do pedido de habeas corpus preventivo do cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, a maioria dos membros da Corte Maior negaram a antecipação dos votos e adiaram a sessão, com diversas alegações, demonstrando publicamente como se comportam alguns servidores públicos do Poder Judiciário Máximo. O ministro Marco Aurélio comunicou à presidente que teria que retirar-se da sessão porque tinha embarque aéreo com hora já marcada, atendendo um compromisso com desconhecida associação carioca, certamente mais importante que seus serviços à Nação; o ministro Ricardo Lewandowski também comunicou compromisso apregoando que a sessão deveria terminar até às 19:30 horas, como é a praxe, contestando regra contrária do regimento da Casa; o ministro Luiz Fux, chamado a votar, foi tirado de seu êxtase por ter protelado o julgamento do auxílio-moradia aos seus pares, tendo que receber explicações de colegas sobre o que estavam votando, antes de sua manifestação; o ministro Gilmar Mendes, como de costume, repetiu considerações já alardeadas, nada acrescentando; e até o ministro Celso de Mello, logo ele, alegou razões técnicas para seu voto, embora o tema já seja matéria consagrada no colegiado, definindo que pessoa julgada e condenada em segunda instância, o destino é a cadeia! No final da sessão, assistiu-se o advogado da defesa cobrar acintosamente da presidente um salvo-conduto para seu cliente até a data do próximo julgamento, dia 4 próximo, porque afinal, tem a Semana Santa. A Suprema Corte apagou-se com esse julgamento, contribuindo também para extinguir a já esmaecida chama da cidadania dos brasileiros.
Honyldo Roberto Pereira Pinto
honyldo@gmail.com
Ribeirão Preto
*
HABEAS CORPUS
O Brasil assiste o interminável debate jurídico para definir se vai ser julgado ou não o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula. Julgado e condenado em duas cortes de Justiça, Lula não foi preso e provavelmente jamais será. Lula escolheu junto com sua sucessora, Dilma Rousseff, a maioria dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF). A eventual prisão de Lula só ocorrerá se ele e seus marqueteiros de plantão acharem conveniente criar a imagem do mártir, guerreiro do povo, injustiçado, preso a mando das elites que nunca suportaram ver pobre andando de avião. Depois da rápida passagem de Lula pelo martírio do cárcere injusto, haverá a ressurreição e a ascensão ao trono do Planalto, com a vitória acachapante na eleição, depois da anulação da Lei da Ficha Limpa por alguma tecnicalidade. Uma vez eleito presidente, Lula deverá nomear José Dirceu para ministro da Justiça para arrumar a casa. Quem viver verá.
Mário Barilá Filho
mariobarila@yahoo.com.br
São Paulo
*
MAIÚSCULO E MINÚSCULO
E o maiúsculo STF se apequenou e virou o minúsculo stf. Vergonha!
J.S. Decol
decoljs@gmail.com
São Paulo
*
TAPA NA CARA
Foi o que o STF deu no povo brasileiro.
Manoel Braga
manoelbraga@mecpar.com
Matão
*
CONSCIÊNCIA
É preciso encarar os fatos e deixar as ilusões de lado. Após mais um espetáculo decepcionante protagonizado pelo STF, a possibilidade de o tribunal conceder o habeas corpus a Lula, no próximo dia 4, é mais que concreta. É evidente que, seja por insegurança, pressão ou ambos, a decisão de empurrar esta análise com a barriga já havia sido tomada antes mesmo do início da sessão, o resto foi ladainha. Se o habeas corpus for concedido, se o STF tiver a irresponsabilidade de cometer tamanho despautério, os pilares da democracia estarão seriamente ameaçados com consequências imprevisíveis, para não dizer sombrias. Aproveitem o feriado prolongado da Páscoa, senhores ministros, para uma análise profunda de vossas consciências, não só jurídicas, mas sobretudo morais.
Luciano Harary
lharary@hotmail.com
São Paulo
*
O JULGAMENTO DO STF
Tirante a liminar encontrada para procrastinar o feito, o STF deve ser julgado pelos brasileiros não só por ela, como também pela decisão do mérito do habeas corpus, marcada para 4 de abril, cujo desenlace poderá ou não provocar uma verdadeira celeuma no País, tanto politicamente, como pelos efeitos jurídicos do decisório. A parir dele, muitos criminosos deverão bater à porta do STF para obter o mesmo tratamento de Lula da Silva. Diante do vexame de quinta-feira, dia 22, o povo protestou, mas ainda no aguardo do dia 4. Após a data, as ocorrências serão imprevisíveis tanto para Gilmar Mendes, como para Rosa Weber, em especial!
José Carlos de Carvalho Carneiro carneirojc@ig.com.br
Rio Claro
*
TRÊS VEZES
STF: Vergonha! Vergonha! Vergonha!
Lourdes Migliavacca lourdesmigliavacca@yahoo.com
São Paulo
*
AQUI NÃO É
Quando estudante de direito, ouvíamos exaustivamente: “O STF é o guardião da Constituição”. Só não nos disseram em que país! Francamente!
Celita Rodrigues
celitar@icloud.com
São Paulo
*
SÓ ACONTECE AQUI
O Brasil é um país esquisito. Num dos prédios da Praça dos Três Poderes, cidadãos se manifestam e exigem apuração rápida de um crime hediondo. A polícia, mal armada, mal equipada, mal paga quando o é, deve dar pronta resposta. Noutro prédio, 11 juízes da mais alta Corte, muito bem pagos, reúnem-se para votar se um réu já condenado deve ou não ser imediatamente preso. E nada decidem porque está tarde e alguns deles têm outras agendas a cumprir. Pano rápido.
Marco Antonio Esteves Balbi
mbalbi69@globo.com
Rio de Janeiro
*
LAVA JATO
Disparado o primeiro tiro contra a Lava Jato.
Carlos Angelo Ferro
carlosangelo@uol.com.br
Mogi Mirim
*
SAGA BRASILEIRA
No primeiro filme da saga “Duro de Matar”, o vilão explica que precisa simular a sua morte de forma espetacular para tentar escapar das garras da Justiça após um roubo de menos de R$ 2 bilhões. Como amplamente demonstrado pelo STF, se fosse no Brasil, nada disso seria necessário. Se pego, basta o criminoso ir recorrendo até o Supremo na certeza que encarceramento antes da quarta instância é açodamento da Justiça e que, na pior das hipóteses, a pena prescreverá até lá. Ou seja, a única coisa que impede esse país de desmoronar de forma espetacular é o que ainda resta de ética e moral dos seus cidadãos.
Oscar Thompson
OscarThompson@hotmail.com
Santana de Parnaíba
*
CONVITE AOS SUPREMOS
Nós gaúchos, convidamos os sete meritíssimos ministros do Supremo, pró réus da Lava Jato: Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Celso Mello, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e a gaúcha Rosa Weber, para passarem os dias do Feriadão de Páscoa, aqui em Porto Alegre, fazendo estágio no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), aprendendo a não temer os poderosos aí da “Ilha da Fantasia” e colocando-os todos na cadeia, ali em Curitiba!
Paulo Arisi
paulo.arisi@gmail.com
Porto Alegre
*
JULGAMENTO DE LULA
Depreende-se, do julgamento de Lula, que a Justiça não é cega, e sim, paga, por meio da corrupção em estatais.
Luiz Bianchi
luizbianchi@uol.com.br
São Paulo
*
STF OU CIRCO?
Julgamento graciosamente interrompido, Barrabás livre para percorrer o País e provar que o crime compensa. Jerusalém? Não, Brasília, 22 de março de 2018.
José Maria Leal Paes
myguep23@gmail.com
Belém
*
PROIBIÇÃO
Graças ao STF, o ex-presidente vai escolher seus chocolates. Por que já não foram ao finalmente? Após o abalizado voto do relator e da jurisprudência em vigor, a decisão deveria ser cristalina. Mas, aparentemente, é proibido aos ministros dizer sim ou não. Fossem pavões...
André Frohnknecht
caxumba888@gmail.com
São Paulo
*
CRÍTICAS
Folga do Supremo. Ué, não vão trabalhar na semana da Páscoa? Essa folga é extensiva a todos que trabalham? Entendi o motivo da demora dos processos.
Jonas de Matos
jonas@jonasdematos.com.br
São Paulo
*
ATÉ QUANDO?
Até quando o Brasil vai suportar aquelas figuras bizarras com capa do Batman debochando dos brasileiros, aparentemente mancomunados com um grupo de advogados regiamente remunerados com dinheiro que não se sabe lá a origem, defendendo o rei das mentiras?
José Carlos Degaspare
degaspare@uol.com.br
São Paulo
*
LEI IGUAL PARA TODOS
Eric Arthur Blair (George Orwell) em 1945 escreveu a obra satírica Animal Farm (A Revolução dos Bichos). Nela, parodiando os líderes soviéticos de então, põe na boca de um dos personagens que dominavam o grupo que: “Os animais são todos iguais mas uns são mais iguais que outros”. Lembrei-me da frase porque, ao contrário do que disse o personagem orwelliano, os nobres ministros do STF não cansam de repetir que: “Todos são iguais perante a lei”. Ou então que: “No julgamento não se considera o perfil social de quem está sendo julgado.” Sem dúvida, têm razão. Assim é. E assim deve continuar. Vamos ver se, em 4 de abril, ainda pensam dessa maneira. E julgam de acordo com esse verdadeiro truísmo jurídico. Tenho a convicção de que assim será.
José Etuley B. Gonçalves
etuley@uol.com.br
Ribeirão Preto
*
CONDENADO INOMINÁVEL
Aquele condenado cujo nome tenho asco em expressar, mais uma vez foi beneficiado pelo STF quando este se pronunciou a favor do julgamento do habeas corpus, impedindo, portanto, que o tal vulgo vá preso na próxima segunda-feira após a sessão da 8.ª Turma do TRF- 4. O que a sociedade tem que decidir urgente, e eu não sei de que forma, é se extinguirmos ou não esta Corte que no seu todo não é idônea, posto que alguns de seus membros insistem o tempo todo em julgar vergonhosamente a favor de bandidos, como agora. E o que é pior, tornando-se também notórios por libertar da cadeia condenados inquestionáveis e já apenados. Faço, no entanto, uma ressalva: assim como a grande e séria imprensa deste sofrido país e toda a sociedade civilizada sabem, nome por nome, a quem me refiro, também sabem nome por nome quais são os magistrados honrados, justos e imparciais, que fazem jus em sentar na cadeira que sentam e merecem de fato o nobre título de ministro do STF.
Paulo Sérgio Pecchio Gonçalves ppecchio@terra.com.br
São Paulo
*
LIVRES E FACEIROS
Impedindo que se cumpra a lei, a Justiça permite que livres e faceiros, condenados fiquem zanzando por aí.
Ademir Fernandes
standyball@hotmail.com
São Paulo
*
A METAMORFOSE ESTARÁ AUSENTE
O ministro Gilmar Mendes, que em 2016 votou a favor da prisão após a 2.ª instância, enfatizou na ocasião, que os corruptos deveriam ir para a cadeia, pois com os excessos de recursos conseguiam levar seus crimes à prescrição e que isso não poderia continuar. Agora, com seus lábios de “bebê chorão”, mostrou uma profunda metamorfose no seu entendimento e está contrário à prisão de Lula da Silva, dizendo ter um grande apreço pelo PT. A sorte é que no próximo dia 4, ele não estará presente para defender o condenado. Aliás, não se pode esquecer também que a sessão do ultimo dia 22 foi encerrada abruptamente, pois os ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, reclamaram de “cansaço e de pouca produtividade, e que o regimento interno da Casa proibia que os trabalhos ultrapassassem as 18 horas”, o que poderia se assemelhar ao trabalho escravo e optaram em conferiram ao demiurgo de Garanhuns uma “garantia estendida”. Só esqueceram que cavaram sua própria cova. Assim, a “bola” está com a ministra Rosa Weber que, com seu voto, pode proporcionar aos brasileiros honestos a condução do demiurgo para a cadeia de Curitiba. Rosa Weber mostre seu patriotismo, o País conta com seu voto!
Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br
São Paulo
*
REPUBLIQUINHA
Disse Gilmar Mendes quando de seu voto, há 17 meses, compondo a maioria de 6 a 5 que estabeleceu o entendimento da prisão após condenação na segunda instância: “Praticamente não se conhece no mundo civilizado um país que exija o trânsito em julgado”. Tendo mudado seu entendimento, pouquinho tempo depois, Mendes nos posiciona como País sem civilização. Somos mesmo uma República de bananas.
Myrian Macedo
myrian.macedo@uol.com.br
São Paulo
*
TOMATES E OVOS
O ministro Gilmar Mendes, por ter mudado de posição quanto à prisão em segunda instância, tem sido atacado com tomates. A ministra Rosa Weber, se o fizer, será ovacionada por impedir a impunidade de bandidos de diversos matizes, principalmente os de colarinho branco. Na história deste país, jamais se viu um ladrão tão competente e voraz, que faz Paulo Maluf parecer um insignificante trombadinha. Rosa Weber pode vir a se tornar a musa da moralidade ou ser constrangida por tomates e ovos.
Eduardo Sickert Peixoto de Melo vovonumero1@hotmail.com
Marília
*
GILMAR VERDADEIRO
Gilmar nunca foi tão verdadeiro como quando citou Rui Barbosa. Se ele não proteger seus inimigos vão pegar seus amigos.
Cecilia Centurion
ceciliacenturion.g@gmail.com
São Paulo
*
MINISTRA CÁRMEN LÚCIA
Acompanhei sua entrevista à Rádio Jovem Pan, em 23/3. Atenho-me à parte em que a senhora declara a necessidade de interrupção do julgamento do habeas corpus, solicitado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para respeitar os limites físicos dos ministros da Corte e que, também, sua continuidade poderia prejudicar um julgamento que precisa ser justo, sereno e tranquilo. Senhora ministra o que deve pensar sobre isso o gari que varre minha rua, ao sair de casa para tomar um trem lotado às 04:30 horas, carregando uma marmita com um punhadinho de arroz e meia sardinha, como uma vez o vi comer? E a mãe que deixa seu filho pequeno e doente sob os cuidados de outro filho pouca coisa maior? E os milhões de brasileiros, há quem um dia a senhora denominou “sua excelência, o povo”, que vivem em condições similares? Excelência seria pedir muito uma ou duas horas de trabalho a mais a quem tem motorista particular, funcionários que lhes seguram a cadeira para sentar e levantar servem água, chá e café a qualquer momento sob o freso do ar condicionado, numa situação que, quer queira ou não, impactava a todo o país? Ministra Carmen Lúcia, certamente a senhora sabe que um país tão rico, mas com “sua excelência, o povo” tão pobre, como o nosso, tem sérios problemas e, entre tantas outras coisas, necessita de uma vigorosa Corte máxima de Justiça. Sendo assim, e com todo o respeito, àqueles que falta vigor físico peço que se aposentem, abram lugar para os mais saudáveis, capazes de encarar o que o cargo lhes cobra. Aqueles a quem falta o vigor emocional façam uma terapia que, no mínimo, os fortifique o suficiente para evitar os frequentes arranca-togas que tanto constrangem a nós, “sua excelência, o povo”, pois a educação que recebemos e damos a nossos filhos é outra. Finalmente, que fiquem os que possuem vigor mental, a chamada resiliência, capacidade de manter a objetividade e serenidade sob qualquer pressão. Mas, senhora, algo me diz que não foi bem assim... E, nesse caso, que pena! Obviamente o Brasil é um país, é até uma Pátria, mas, decididamente, não é uma Nação.
Marcia Meirelles
marciambm@yahoo.com.br
São Paulo
*
PALAVRA DE MINEIRINHO
“Ocê” quer saber onde fica o fim da Lava Jato? Uai, sô! Logo ali ó... no STF.
Ricardo Siqueira
ricardocsiqueira@globo.com
Niterói (RJ)
*
TEATRO DO ABSURDO
A ministra Rosa Weber ao proferir seu voto, se admitia ou não o habeas corpus preventivo de Lula, falou durante vários minutos, ou melhor, enrolou. O que se pôde entender foi que ela nunca vota de acordo com sua convicção pessoal sobre a matéria, mas segue o “princípio da colegialidade”, ou seja, com a maioria. Na discussão futura do mérito, devido a sua maneira de agir, não podemos prever como votará. Também não deu para entender se, concedido o habeas corpus em questão pelo plenário, não estarão criando uma nova jurisprudência ou será uma exceção que valerá apenas para Lula. Todos os condenados, inclusive os que cumprem pena, não terão o mesmo direito? E, para completar o teatro, a concessão de uma liminar nunca antes vista neste País.
José Olinto Olivotto Soares
jolintoos@gmail.com
Bragança Paulista
*
SUPREMO?
Parabéns Luiz Inácio Lula da Silva o mais novo membro soberano do STF. Até viagens estranhas apareceram para postergar o julgamento do habeas corpus. Deviam adiar também em francês. Seria mais compatível com este pleno. Uma vergonha para o Judiciário!
Luiz Frid
luiz.frid@globomail.com
São Paulo
*
A LEI É UMA MENTIRA NO BRASIL
Dr. Batochio, por que uma volúpia de prender um ex-presidente? Por que essa volúpia era só com Eduardo Cunha, com Maluf? Aí era Justiça... É triste, mas agora para os que berravam Justiça, hoje é autoritarismo, é muito triste viver em um país de Batochios picaretas, idiotas úteis e um poder lesado pela esquerda.
Roberto Moreira Da Silva
rrobertoms@uol.com.br
São Paulo
*
ROBERTO BATOCHIO
O advogado de Lula é a eminência parda do STF.
Robert Haller
robelisa1@terra.com.br
São Paulo
*
ADVOGADO SEM BRIO
Lula, ingrato e sem a menor consideração, rebaixa o combativo Cristiano Zanin Martins ao terceiro escalão entre seus defensores, subordinando-o a dois medalhões da advocacia nacional: Sepúlveda Pertence e José Roberto Batochio.
Sergio Salgado de Oliveira ssoliveiramsm@gmail.com
Monte Santo de Minas (MG)
*
QUEM PAGA A CONTA?
Quem paga essa plêiade de advogados de Lula?
Silvio Leis
silvioleis@hotmail.com
São Paulo
*
ANOS E ANOS
Um relatório inédito do Banco Mundial estima que o Brasil vá demorar 260 anos para atingir o nível educacional de países desenvolvidos. Já imaginaram se esse instituto decidir pesquisar os anos que nós brasileiros levaríamos para aprender a votar?
Virgílio Melhado Passoni
mmpassoni@gmail.com
Jandaia do Sul (PR)
Encontrou algum erro? Entre em contato