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Por Redação
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CORRUPÇÃO

Lava Jato em família

A hora e a vez de Lula chegou, nos rastros do lamaçal da Operação Lava Jato. Como patrono do maior escândalo de desvio de recursos públicos, o ex-presidente, como investigado, depôs na Procuradoria-Geral da República. Mas, pelo jeito, o petrolão foi uma ação em família: delatores que estão presos indicam que também filhos e até nora de Lula se beneficiaram com gordas propinas. No antro dessa roubalheira escancarada, até o grande amigo dele, o pecuarista José Carlos Bumlai, tinha livre trânsito para negociar e receber verbas ilícitas em contratos na Petrobrás. Enfim, agora o que se espera é que esteja próximo o fim desta era Lula, o qual, no auge de seu delírio, achou (?) que chegando ao poder entregaria ao povo brasileiro o que jamais, em tempo algum, fez parte da sua vocação: a ética na política!

PAULO PANOSSIAN

paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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Foco no ex

Bumlai? Buuum Lula! Finalmente o foco criminal sai de Eduardo Cunha e vai para o Lula. Afinal, o prejuízo causado pelo presidente da Câmara dos Deputados parece não passar de US$ 5 milhões. Já o prejuízo causado ao País pela gestão temerária, pela corrupção generalizada e pela filantropia internacional nos 13 anos do Lula é incalculável, podendo chegar à casa dos trilhões, por seus efeitos nas obras gigantescas paralisadas, ineficiência administrativa, inflação, recessão, queda nos investimentos, desemprego, alta do dólar, fuga de capitais e falências, dentre outros. É inadmissível que as instituições republicanas do País sejam tão subordináveis a um indivíduo, hoje apenas ex-presidente, que até as pedras de Brasília sabem que é o grande orquestrador de tudo. Lula continua livre, leve e solto. E, com o poste Dilma, debochando do povo que jurou defender.

GILBERTO DIB

gilberto@dib.com.br

São Paulo

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Propina familiar

Parece que é o caso de Lula vir a público agradecer as propinas recebidas por sua família, especialmente por seu filho Lulinha e sua nora, para não falar de amigos. Na verdade, família que entra no propinoduto unida continua unida para o que der e vier, até para apoiar Eduardo Cunha e similares. A pouco e pouco o povo deste país vai conhecendo os que se intitulavam pai dos pobres, apoio irredutível dos miseráveis e extirpadores da miséria. Mais uma foto (notícia) do Estadão para se juntar aos vários retratos do lulopetismo nos quase 13 últimos anos. Certamente vamos ver mais.

JOSÉ CARLOS DE C. CARNEIRO

carneirojc@ig.com.br

Rio Claro

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Quebra de sigilo

O que é que o juiz Sergio Moro e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estão esperando para pedir a quebra do sigilo fiscal do Lula e de seus familiares? Aliás, o grande desespero do ex-presidente de tentar evitar que a Presidência da República seja ocupada por alguém da oposição é que se comece a levantar a sua vida pregressa.

SERGIO DIAMANTY LOBO

diamanty18@gmail.com

São Paulo

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Enganação

Lula, em depoimento, afirmou: “Quem desconfia do BNDES não tem noção da seriedade da instituição”. Engraçado, ele havia dito o mesmo da Petrobrás. Alguém ainda acredita nele?

LUÍZ FRID

luiz.frid@globomail.com

São Paulo

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Acredite se quiser

Para quem negou a existência do mensalão, conviveu com tesoureiros do seu partido condenados por corrupção e se orgulhava dessas amizades; para quem disse que havia sido esfaqueado pelas costas, mas compactua com o estelionato eleitoral do PT; que grau de credibilidade se pode dar ao depoimento perante o Ministério Público Federal? E que continua jogando para a torcida vociferando contra todos os que não concordam com suas ideias e pretensões. Aliás, como se comportou perante os procuradores? Calmo ou raivoso?

LUIZ NUSBAUM

lnusbaum@uol.com.br

São Paulo

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Poder

A máxima “o poder corrompe” tem em Lula, Dilma, STF e Cunha seu retrato falado. Espanta como essas pessoas em Brasília se prestam a papel tão vergonhoso perante a História do País!

FRANCISCO JOSÉ SIDOTI

fransidoti@gmail.com

São Paulo

IMPEACHMENT

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Pedaladas

O termo pedalada ganhou popularidade a ponto de muita gente, incluindo nosso dinâmico ex-presidente, segundo o próprio, não ter uma ideia clara do que se trata. Não se está falando de uma modalidade esportiva. Recapitulando: essa “brincadeira” ocorre quando o governo, para não estourar suas sacrossantas e combalidas contas, atrasa o repasse aos bancos oficiais de um dinheiro que tem destino certo – Bolsa Família, por exemplo. O dinheiro chega aos destinatários, mas provém dos bancos oficiais, que adiantam verbas que “um dia” lhes serão reembolsadas. Portanto, afirmar que as pedaladas tiveram uma finalidade nobre, preservar o emprego e outras mentiras, pode fazer sucesso entre os desavisados e chamar de idiotas aqueles que ainda têm paciência de ouvir as petas planaltinas. Imaginem o caos que se seguiria a um possível atraso desses pagamentos. Docilmente, os bancos oficiais evitam a balbúrdia, adiantando os recursos. Tudo se passa como se, em desacordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo estivesse tomando emprestado dessas instituições financeiras. Outra inverdade que está ganhando corpo, de tanto ser repetida é que a atual crise é fruto dos ajustes, que, a bem da verdade, até hoje não foram feitos. A culpa não seria da farra, o tal de “fazer o diabo” anos a fio, e sim do insensível ministro Joaquim Levy, o judas de plantão, que não consegue aprovar as medidas apresentadas como as únicas culpadas “disso que está aí”. Renasce o bordão “tudo pelo crescimento”, como se esse tão sonhado crescimento fosse fruto apenas da “vontade política” em rota de colisão com perversas fantasias neoliberais. Como se o desejo de crescer fosse apanágio do governo. Crescer requer condições macroeconômicas saudáveis. Ou, a exemplo do Barão de Münchhausen, o time do crescimento pretende fazer voar um cavalo puxando-lhe a crina para cima?

ALEXANDRU SOLOMON

alex101243@gmail.com

São Paulo

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Enquanto o Lula der seus pitacos, o País vai continuar nessa imoralidade.

LAERT PINTO BARBOSA

laert_barbosa@globo.com

São Paulo

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O DEDO EM RISTE DE DILMA ROUSSEFF

No Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), dona Dilma Rousseff se encontra com o ex-presidente Lula e, em coro, começaram a vomitar frases ensaiadas e aplaudidas nas reuniões amestradas, do tipo “golpismo escancarado”, “moralistas sem moral”, “golpe democrático” (o que isso significa?). E, ainda, perguntou a presidente: “Quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficiente para atacar a minha honra?”. Senhora presidente, se a pergunta foi dirigida à sua trupe e a seus asseclas, eu diria que ninguém. Mas, se a pergunta é endereçada à sociedade digna e honesta do País – na qual me incluo –, eu diria “eu tenho”. Não sou ladrão de bancos; não sou ladrão de cofres; não assassinei ninguém; não sou mentiroso; não sou covarde; não sou capacho de um ex-presidente corrupto; assumo tudo o que faço; não transformei o Poder Executivo em valhacouto de bandidos; não criei um balcão de negócios nos porões do Palácio do Planalto nem na sua cozinha – a Casa Civil – com a finalidade de transformar o Poder Legislativo numa fossa; não estou desmoralizando nem destruindo o Brasil como Nação. E, para finalizar, a presidente ainda corrompeu e corrompe a Suprema Corte do País, o Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje não passa de um puxadinho a serviço da sua antiética, imoral, corrupta e desmoralizada administração.

Humberto de Luna Freire Filho hlffilho@gmail.com

São Paulo

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EU SOU HONESTO!

Quando vejo a presidente dizer que não existe ninguém mais honesto do que ela, sinto-me um lixo, assim como deveriam se sentir 200 milhões de brasileiros e alguns milhares que até votaram nela. Ela sabe que está mentindo. O povo nunca irá se esquecer do porto cubano, da compra da refinaria de Pasadena e de mais de uma dezena de falcatruas praticadas em seu governo que, se fossem aqui enumeradas, encheriam um caderno inteiro do jornal. Ela deveria saber que o pedido de impeachment chegou ao Congresso Nacional por vontade do povo cansado. Infelizmente, eles (deputados e senadores) não se importam com a Nação, salvo alguns heróis. Talvez eles não saibam que votamos neles para que fossem a nossa voz, então lavam as mãos como Pilatos. Os ministros do STF barram o único ato que poderia salvar o Brasil da falência total, afinal, foram escolhidos não por suas qualidades, mas pelo partido que os nomeou. Eu sou honesto, senhora presidente, e tenho vergonha de ouvir os seus discursos sem pé nem cabeça, presidente da mentira e de mentira.

Wilson Matiotta loluvies@gmail.com

São Paulo

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ATAQUE À HONRA

Pelo menos, no meio de tanta coisa sem sentido que a presidente Dilma diz, uma coisa ela falou certo: “Quem tem reputação ilibada para atacar minha honra?”. Ninguém. No Congresso, contam-se nos dedos os que têm reputação ilibada. E, com certeza, sobrarão dedos. Ela tem responsabilidade pela situação em que o País está, com a conivência e irresponsabilidade com os malfeitos e com a incompetência na gestão da função de presidente da República. Isso é fato, mas, daí a atacar a honra, vai uma grande diferença.

Panayotis Poulis ppoulis46@gmail.com

Rio de Janeiro

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HONESTIDADE

Dilma se diz – e muitos “assinam embaixo”, inclusive FHC – ser pessoa honesta, também no sentido de que não usufruiu nem usufrui o poder para se enriquecer, em face da Operação Lava Jato e outras avencas. Lula, seu mentor e antecessor, na Presidência da República, a defende “com unhas e dentes”, por ver nessa mulher qualidades que podem transformar o Brasil. Só o que quero saber (pois circula na internet, na qual devemos saber filtrar as informações) é se é verdade que nosso ex-presidente e seus filhos têm posses patrimoniais que extrapolam os limites da moral. Poderia, meu caro Lula, dar uma explicação sobre suas artimanhas diante de tantas contradições que você propaga, não só Brasil, mas mundo afora, para que compreendamos seu modo de querer resgatar a moralidade na conduta das pessoas?

Carlos Leonel Imenes leonelzucaimenes@gmail.com

São Paulo

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‘ÓBVIO LULANTE’

Nelson Rodrigues, espécie de psicanalista do ethos tapuia, criou o conceito “óbvio ululante” para as realidades e verdades evidentes e constrangedoras que não eram percebidas ou, simplesmente, deixadas para lá pela opinião pública ou por quem de direito. Há um bom tempo estamos diante de uma variante, o “óbvio lulante”. Depois de oito anos à frente do Estado e do governo brasileiros e de quatro como gerente oculto, o indivíduo Luiz Inácio da Silva, o Lula, e membros de sua família apresentam evidências gritantes de um enriquecimento anômalo mercê de fontes de renda claramente suspeitas, e certamente ligadas a ilícitos, mesmo que maquiadas. Por exemplo, o recebimento por palestras dadas a empreiteiras e empresas fornecedoras do Estado, contratos de prestação de serviços e outros truques. E nada acontece. O sujeito continua impávido e intocável. Está na hora de uma boa investigação.  

Alexandre de Macedo Marques ammarques@uol.com.br

São Paulo

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SEM ESPERANÇA

Que o PT é um partido corrupto, ladrão e incompetente não resta a menor dúvida. Mas, depois que ele cair, o que vai ser? O balcão de negócios da corja do Congresso vai continuar lá. Os marajás e as mordomias vão continuar, com as aposentadorias privilegiadas, os planos de saúde vitalícios e extensivos até ao cachorro. Tudo vai continuar. O “me paga que eu voto” vai continuar. Onde está a esperança do povo brasileiro? Estava no Exército. Mas, pelo jeito, vamos ter de perder a esperança, pois até eles estão apoiando cargos inúteis de militares em outros países. Ou será que é medo? Medo de serem chamados de golpistas? Agindo assim, estão vestindo a carapuça tanto pregada pelo PT. Será que não temos mais uma instituição corajosa neste país que acabe com essa bandalheira? Que se feche o Congresso, renove a Constituição com regras duras contra todos estes abusos já conhecidos e identificados, que se dê um rumo e credibilidade a nossa política, que se dê fim a ministros desqualificados colocados no cargo por pessoas menos qualificadas ainda. Que se acabe com a impunidade!

Lucio Mazurek luciomazurek@hotmail.com

São Paulo

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A ‘POSTA’ DO PLANALTO

A “posta” que Lula colocou no Palácio do Planalto acha que ninguém tem moral para atacar a honra dela. Concordo parcialmente com a “posta”. O que toda a Nação vê, estarrecida, é que de fato nas câmaras alta e baixa não existe gente honrada e com moral para criticá-la, e é isso que explica a absoluta ausência de oposição no Brasil de hoje. A “posta” pode fazer o que quiser, e dizer o que quiser, pintar e bordar, fazer e acontecer, porque não há oposição digna desse nome em nosso país. E, se a “posta” e o PT estão passando pelas sérias dificuldades políticas e criminais que estão enfrentando hoje, é graças às trapalhadas que eles mesmos cometem, não por obra e graça de nossa oposição. Esse é o drama nacional. Os nossos representantes evidentemente não nos representam e representam apenas os interesses escusos deles mesmos. E, já que os nossos representantes não nos representam e não respondem à “posta” à altura, é preciso, então, que nós façamos o trabalho que caberia aos nossos ausentes (e covardes) representantes, e respondamos a ela: a “posta” deve ser impedida, em primeiro lugar, porque é mentirosa. Um chefe de Estado não pode mentir. Isso já é motivo suficiente para o impedimento dela. A “posta” deve ser impedida porque não pode haver legitimidade fundada na mentira, no estelionato eleitoral. Ela disse que ganhou com 54 milhões de votos de eleitores que foram enganados por ela, que acreditaram na plataforma política que ela defendeu e que, no dia seguinte ao de sua posse, ela engavetou e passou a seguir o receituário defendido pelo candidato derrotado, inclusive colocando um banqueiro na gestão do Ministério da Fazenda. A “posta” deve ser impedida porque ela era a presidente do conselho administrativo da Petrobrás justamente no período em que o PT aparelhou a Petrobrás e montou um esquema de corrupção e de rapinagem institucionalizado nunca antes visto na história deste país, e ela tem de ser responsabilizada por isso. Todas as decisões estratégicas tinham necessariamente de passar pelo crivo da “posta”. E foi também a “posta” que autorizou a compra da refinaria de Pasadena, que gerou prejuízos milionários ao povo brasileiro. E, por fim, a “posta” deve ser impedida porque praticou as “pedaladas” fiscais, configurando crime de responsabilidade. A “posta”, como todos os socialistas, acha que os fins justificam os meios, e, se a causa é supostamente “boa” (dar dinheiro aos pobres através dos programas sociais do governo petista), então as leis passam a ser, como aquele outro grande líder esquerdista costumava dizer (Adolf Hitler), meros pedaços de papel, que a gente cumpre ou não de acordo com as nossas conveniências. E é por isso que a “posta” não tem honra e não tem moral para continuar governando o País. É verdade que o Senado e a Câmara dos Deputados são iguaizinhos a ela, é verdade que eles não têm mesmo moral para criticar a “posta”, mas nós, o povo brasileiro, que não nos sentimos representados no Congresso, temos, sim, moral para criticá-la e exigir que ela saia do Planalto e vá morar na Papuda, junto com Lula. Verdade que nós, o povo brasileiro, não podemos esperar muito de nossos representantes, e aí é que mora o perigo, porque a “posta” tem de sair, para o bem do Brasil, e o registro do PT tem de ser cassado pelo TSE, porque se trata de uma quadrilha, e não de um partido político. E, se os nossos representantes não estão preparados para chamarem para si essa tarefa, de um jeito ou de outro vai acabar aparecendo um Daniel Cohn Benedict tupiniquim que fará aquilo que nossos representantes não querem ou não podem fazer. É isso. Tristes trópicos.

Fabio Monteiro de Barros Faria fabio.faria3@gmail.com

Santana de Parnaíba

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GATO POR LEBRE

O grande golpe contra a democracia brasileira foi dado por Dilma Rousseff ao prometer o paraíso na campanha e abrir as portas do inferno quando eleita. Será que um só eleitor de Dilma, um só, votou “nisto que está aí”? Juros altos, tarifas públicas ruinosas, aumento dos combustíveis, inflação, suspensão de direitos sociais, ajuste fiscal, aumento de impostos, compra de parlamentares, e tudo isso feito de surpresa, sem dar satisfação ao eleitor? Na verdade, o eleitor foi enganado por uma campanha milionária. Dinheiro não faltou e elegeu uma Dilma que não existia na realidade. Foi uma eleição democrática? Foi eleita uma marca fantasia.

Cloder Rivas Martos closir@ig.com.br

São Paulo

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APOSTA

Aposto com qualquer petista que Dilma não terminará seu mandato. Qual será a pena? Aquele que perder deixará de fazer comentários. Vou tapar a boca dos petistas que aceitarem!

Eugênio José Alati eugeniojalati@gmail.com

Campinas

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DILMA FICA

Se é para o mal de todos e infelicidade geral da Nação, digam ao povo que ela vai ficando... por enquanto.

Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br

Monte Santo de Minas (MG)

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ACORDO DILMA-CUNHA

Quando Dilma Rousseff bradou “daqui não saio, daqui ninguém me tira”, parecia já estar ciente das condições morais do seu principal Tomás de Torquemada no processo de impeachment a ser instalado. As denúncias vindas da Suíça lançam sobre a oposição um balde de água fria com a iminência de um “acordo” Dilma-Cunha em que este trocaria a sua blindagem de uma provável cassação pela provável defenestração da presidente. Se o TCU não aprova as contas de Dilma, se o TSE ignora o estelionato eleitoral, nada a temer, pois lá está o aparelhado Supremo Tribunal Federal para, com os pontos fora da curva e os embargos infringentes, mudar até a lei da gravidade. Resta à oposição parodiar Paulinho da Viola, da MPB: “Foi uma Suíça que passou na minha vida...”. E vida que segue.

Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com

Vassouras (RJ)

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POLÍTICA OU CHANTAGEM

Dilma e Cunha estão governando o País à base de chantagens. Dilma fala para Cunha: “Se você aceitar o pedido de impeachment, você deixará a presidência da Câmara e será preso”. Cunha fala para Dilma: “Se eu cair, você cai também, pois eu aceitarei o pedido de impeachment”. E assim eles vão governando (ou subtraindo) o Brasil, sendo assistidos e, algumas vezes, até apoiados pelos “cumpanheiros” do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. E o povo vai continuar apenas assistindo a essa novela, vai aproveitar para fazer suas apostas e decidir quem cai primeiro ou vai acordar e acabar com essa palhaçada? É simplesmente uma verdadeira aberração proteger Cunha, apenas para que ele não aceite o pedido de impeachment de Dilma, e deixá-lo lá, dançando conforme a música. Que o Congresso tenha vergonha e ponha ordem neste puteiro: destitua Cunha e que o próximo presidente da Câmara cumpra com seu dever e atenda aos anseios da população. Ou será que nós, povo, também vamos ter de entrar nesta onda de chantagem e dizer aos políticos que não iremos às urnas nas próximas eleições?

Maria Carmen Del Bel Tunes carmen_tunes@yahoo.com.br

Americana

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UM ACERTO DEMORADO

O negócio é acertar logo com Cunha, como já acertaram, e já faz bom tempo, com Renan Calheiros!

José Piacsek Neto bubanetopiacsek@gmail.com

Avanhandava

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GENTE DE MÁ ÍNDOLE

É triste todos os dias ter de ler sobre estas pessoas de índole má. Não merecem nem estar na mídia, isso faz mal para a alma. Vamos falar de Henriques Prata, Aires Britto, Joaquins Barbosa e tantos outros.

Vamos conclamar a ABI, a OAB e tantas outras para que nos livrem deste mal.

Mário Roberto Vendramini vendramini@aerovendramini.com.br

Matão

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CHEGA!

Por todos os cantos brasileiros só vemos corrupção, conchavos, toma lá dá cá... E o povo cobrindo esses rombos com o seu suor. Até quando? Chega! Vamos desinfetar o nosso Brasil!

Milton Bulach mbulach@gmail.com

Campinas

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PROMISCUIDADE

O fato de fontes ligadas ao Planalto comemorarem as decisões tomadas pelos ministros do STF Teori Zavascki e Rosa Weber, concedendo liminares que determinam o travamento da sequência idealizada pela Câmara dos Deputados para o processo de impeachment da presidente Dilma, e as terem considerado uma vitória do governo dá bem uma ideia da promiscuidade entre os Poderes da República, confirmando o fato de que o decantado princípio da independência harmônica entre eles é uma ilusão. Levando em consideração que as “pedaladas” cometidas por Dilma, comprovadas por parecer unânime do Tribunal de Contas da União (TCU), constituem crime previsto na Constituição, conclui-se que a decisão do STF assume características puramente políticas, que põem em segundo plano os interesses da sociedade e visam somente a favorecer e a socorrer os responsáveis pelas ações irregulares que estão paralisando o País.

Paulo Roberto Gotaç prgotac@Hotmail.com

Rio de Janeiro

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O STF E O IMPEACHMENT

Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, junto das letras que identificam o bloco do Supremo Tribunal Federal (STF), falta colocar uma plaqueta com os dizeres: “A serviço do PT”.

Jose Millei millei.jose@gmail.com   

São Paulo

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SILÊNCIO DOS BONS

Parafraseando o que disse Martin Luther King: “Não me preocupa o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”. É justo parlamentares que foram eleitos e se sentam às cadeiras do Senado e da Câmara dos Deputados e de quem é a nossa voz perante as decisões do País calarem-se diante de assuntos, no momento, tão importantes? O povo quer e exige resposta e atitude, sem protelação.

Eunice Menegazzo Rocha Guilherme ricardoeeunice@ig.com.br  

Monte Alegre do Sul

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OS MINISTROS DE DILMA

Incomoda-me a seguinte informação: Dilma Rousseff disse que pode contar com cinco ministros no STF. Ela foi modesta. Na verdade, eles são seis: Luís Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Teori Zavascki. Pergunto: OAB, AMB ou o próprio STF não vão falar nada? Não vão fazer nada?

Renato Timm rnt.timm@gmail.com

São Paulo

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‘SPTF’

Depois da saída do ministro Joaquim Barbosa, o STF ficou ainda mais com a cara da nova sigla: SPTF...

Nelson Carvalho nscarv@gmail.com

São Paulo

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O CÚMULO DO ABSURSO

Sob o título de “A incrível ameaça da Unasul”, o “Estadão” de quinta-feira (15/10) analisou a ameaça de expulsar o Brasil da União de Nações Sul-americanas (Unasul), externada pelo seu secretário-geral, o colombiano Ernesto Samper, declarando em Brasília que isso será feito se a presidente Dilma sofrer um impeachment sem que haja uma “causa criminal”. Disse mais, como relata o editorial, que a presidente é uma pessoa honesta e eleita constitucionalmente e que a Unasul espera “que todos os temas políticos sejam tratados dentro do Congresso, em respeito à Constituição e em respeito às normas universais sobre o direito de defesa”. Ora, seria um atrevimento indesculpável, não fora o fato de que a sua presença, aqui, com esse papo furado, foi acertada com a nossa governante, para acrescentar algo mais às manobras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se deslocou até Brasília para organizar um “salvem a rainha”. Ficou por demais evidente que a declaração veio no sentido de corroborar o que ocorreu com o Paraguai no Mercosul, segundo a presidente Dilma Rousseff. Obviamente, a nossa presidente, ao citar o “golpe paraguaio”, finge ignorar que aquele país, na época governado por Fernando Lugo, se opunha, com razão, à entrada da Venezuela no bloco, por ser governada por um mal disfarçado ditador. Naquele caso foi um golpe, mas urdido com o auxílio de forças externas, as presidentes do Brasil e da Argentina à frente, para ajudar o ditador venezuelano. A declaração do colombiano, na verdade, veio para reforçar o plano urdido pelo ex-presidente de movimentar seu partido com o objetivo de salvar Eduardo Cunha, que sofre processo, já no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, por indiscutível quebra do decoro parlamentar, envolvido que foi na Operação Lava Jato, com comprovada conta no exterior, fato que ele sempre negou, até o governo da Suíça confirmar. No objeto de troca de mais este “toma lá, dá cá”, o presidente da Câmara, por sua vez, criaria obstáculos para o prosseguimento do pedido de impeachment da presidente, que já se encontra naquela Casa, por infringir comprovadamente a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), por causa das suas “pedaladas” eleitoreiras. Não fosse este o País da impunidade, teríamos uma lei que não permitisse ações como esta do ex-presidente. É oportuno lembrarmos que, como ex-presidente, ele tem os mesmos vencimentos vitalícios de um ministro do Supremo Tribunal Federal, mais oito assessores e dois carros de luxo. Portanto, continua na folha de pagamento do governo federal, e não entendo como legal a sua defesa dos processados por ilícitos previstos em nossa Constituição e em defesa dos interesses da Nação.

Gilberto Pacini benetazzos@bol.com.br

São Paulo

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‘A INCRÍVEL AMEAÇA DA UNASUL ‘

Devemos lembrar o sr. Ernesto Samper, da Unasul, que ele perdeu a oportunidade de ficar calado. A presidente Dilma foi eleita constitucionalmente, que lindo! Agora, sra. Dilma, por gentileza, saia de trás da palavra “constitucionalmente” e assuma as inverdades que falou sobre a economia brasileira em 2014, enganando milhões de brasileiros só para ser eleita e se manter no poder a qualquer custo. Pergunto: por que a falta de ética não pode ser punida? Sim, é necessário fazer leis mais severas contra a falta de ética, sem tantos entraves burocráticos. Presidente Dilma, faça um favor, renuncie já. A sra., o PT e Lula são uma vergonha para todos nós, brasileiros.

Edmilson Antonio Hubert edmilson.hubert@gmail.com

Indaiatuba

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ELEIÇÕES NA VENEZUELA

Ler que o Brasil, para “legitimar o excesso de democracia da Venezuela”, cria uma missão junto com a Unasul – que disse não aceitar o impeachment de Dilma e que nos expulsara da entidade caso ele ocorra, o que nos faria um grande favor –, para acompanhar a eleição venezuelana, é de rir para não chorar de pena dos venezuelanos. O sr. Nicolás Maduro não aceitou nem a experiente Organização dos Estados Americanos (OEA) como observadora eleitoral, pois sabe que haverá trapaças de todos os tipos, principalmente nas urnas eletrônicas. Será que terão coragem de aprontar as fraudes, ou apenas legitimá-las?

Tania Tavares taniatma@hotmail.com

São Paulo

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VIAGEM À EUROPA

Neste domingo a “criatura presidenta” fará viagem à Suécia e à Finlândia, para atrair investidores para o Brasil. Será que, na Suécia, aproveitará para aprender, ao vivo, como vivem os políticos sem mordomias? E na Finlândia, reconhecida internacionalmente como um dos países menos corruptos do mundo, vai aprender as normas que norteiam a política contra a corrupção? Onde a madama e sua comitiva se hospedarão? Serão muitos os veículos alugados? Aprenda com os governantes desses países e não esconda os gastos, inclusive com cartões corporativos, cara presidente, pois temos o direito de saber como o nosso suado dinheirinho de impostos é gasto. 

Aparecida Dileide Gaziolla aparecidagaziolla@gmail.com

São Caetano do Sul

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PIOR DO QUE ESTÁ FICARÁ

Dilma tem grande dificuldade para cortar gastos. Na verdade, até os aumenta, já que deu ordens para que sejam atendidos parlamentares para nomeações no terceiro e do quarto escalões. Sem falar que aqueles poucos 3 mil que ela prometeu cortar até agora não foram e, pelo jeito, nem serão cortados. Isso porque há milhares de cargos de confiança espalhados pelo governo, mais de 30 mil, segundo dizem, que não serão nem de leve tocados. Ou ela perde o pouco apoio que ainda tem. Seu desprestigiado ministro da Fazenda insiste em aumentar impostos e criar outros (CPMF), como se isso fosse a salvação de tudo, esquecendo-se de que a população não quer e não pode mais pagar nada, muito menos ainda sem saber o que é feito desse dinheiro. Para querer melhorar as contas do País só aumentando impostos não precisamos de alguém formado em Harvard. Qualquer político baixo clero sabe fazer isso. Querendo se segurar no poder a qualquer custo, Dilma faz acordo até com “o diabo”, aquele que ela utilizou para se reeleger. Nesse cenário, querem o quê? Só podem as agências de risco cortar nossa nota. Não se assustem: tudo vai ficar ainda muito pior.

Maria Tereza Murray terezamurray@hotmail.com

São Paulo

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EXEMPLO A NÃO SER SEGUIDO

O Brasil nesta era petista teve crescimento sustentável apenas para os bolsos dos camaradas de Lula e aliados que roubaram descaradamente as nossas instituições. Quanto aos fundamentos macroeconômicos, um desastre... E o resultado está aí, passando de um País até recentemente admirado por investidores e governantes internacionais para uma economia em recessão completamente sem rumo, em frangalhos e com perda do grau de investimento. Ainda neste ano de 2015, nossa economia deve ter, se muito otimista, um PIB negativo de 3%; e, para 2016, de menos 1,5%. O editorial do “Estadão” com o título “O Brasil virou mau exemplo” destaca com muita propriedade o mal que esta gestão Dilma fez para o País. O tamanho da nossa decadência econômica vem na afirmação da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, de que, além da Argentina, o Brasil também é uma fonte de problemas para a América Latina. Porém, e para nossa inveja, elogia a economia do Paraguai! País vizinho que se livrou em tempo do deposto ex-presidente Fernando Lugo, de visão bolivariana assim como dos demagogos Lula e Dilma. Caso contrário, o Paraguai, certamente, estaria amargando uma economia tal qual a que nós, brasileiros, infelizmente estamos vivendo: de um país abandonado pelo Planalto!

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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ÚNICA SAÍDA

Vendo os números de nossa economia (dados de 2014), só vemos como única saída cortar os salários do funcionalismo público. Vejamos: PIB de R$ 5,52 trilhões; folha de pagamento de 4% do PIB, ou R$ 270 bilhões. Arrecadação de todos os tributos: R$ 1,5 trilhão, que cairá em 2015, com a recessão. Se cortarmos 20% da folha, isentando apenas os com ganhos inferiores a R$ 8 mil, o governo faria uma economia de R$ 54 bilhões, o que equivale a três ajustes fiscais como o proposto. Estariam sujeitos a um corte de até 30% nos mais altos salários e tal porcentual iria diminuindo até o valor citado anteriormente. Complementarmente, se reduziria a um salário mínimo pensões de ex-terroristas e se cortaria o salário família de quem recebe há mais de um ano. E corte de qualquer tipo de pensão a 60% do valor do titular. Tais providências seriam para os Três Poderes e em cascata para Estados e municípios. Assim se estaria fazendo justiça, pois afetaria a todos como um todo, e não só aos trabalhadores da iniciativa privada. E com um detalhe: sem prazo para ajustá-los novamente. Aposto com quem quiser como a inflação e os juros cairiam e as contas públicas se realinhariam. Qualquer outra medida é mero paliativo.

Paulo H. Coimbra de Oliveira ph.coimbraoliveira@gmail.com

Rio de Janeiro

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BIOGRAFIA MACULADA

Ao ler o editorial do Estadão “Os irresponsáveis” (14/10, A3), lembrei-me do que escrevi ao “Fórum dos Leitores em 25/3/2015, quando, no início de seu mandato como ministro da Fazenda, Joaquim Levy foi desautorizado pela segunda vez nas medidas propostas por ele para o ajuste fiscal, porque Lula não concordava com elas. Disse, na ocasião, que seria melhor para ele entregar o cargo e preservar seu amor próprio. O PT não estava interessado no País, mas no seu plano de poder. Isso, agora, está claro com os últimos acontecimentos a que todos nós assistimos. O ministro Joaquim Levy já teve até de passar por constrangimento ao participar de um fórum em Lima, no Peru. Já, já, ele vai sair, não por vontade própria, mas a mando de Lula.

José Olinto Olivotto Soares jolintoos@gmail.com

Bragança Paulista

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DETONANDO O BRASIL

A equivocada política de juros altos do Banco Central (BC) está detonando o Brasil e causando imenso rombo nas contas públicas. O Brasil teve um rombo de R$ 339 bilhões, sendo que R$ 338 bilhões foram gastos no pagamento de juros, ou seja, mais de 99%! Levy, Tombini e cia. fazem a festa de banqueiros e do mercado financeiro e são os grandes responsáveis pela gastança e pela falta de austeridade nas contas públicas do País. Se o BC insistir nessa política falida e suicida de juros escorchantes, o Brasil e o povo brasileiro pagarão um altíssimo preço, com crise econômica, desemprego e inflação cada vez mais elevados.

Renato Khair renatokhair@uol.com.br

São Paulo

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A DECADÊNCIA BRASILEIRA

Em poucos anos o Brasil perdeu a condição de nova potência mundial que iria encantar a todos realizando a Copa do Mundo e a Olimpíada quase ao mesmo tempo. A promessa da grande riqueza do pré-sal evaporou, virou nada, e até no sagrado futebol o País deu vexame inimaginável, sem precedentes na história – e o vexame olímpico promete ser maior ainda, revelando ao mundo as fétidas águas da Baía de Guanabara. A modernidade democrática da primeira presidente mulher, a obtenção do valiosíssimo grau de investimento, tudo parecia um sonho, um sonho que acabou numa quarta-feira de cinzas fria e chuvosa. O Brasil, agora, luta pela vida, luta para continuar sendo um país democrático, luta para ter algum dinheiro para pagar suas tantas dívidas, vende o almoço para pagar o jantar. O mais triste é a absoluta falta de lideranças para guiar o País para longe da ruína.

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

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REAÇÃO

É inaceitável o que está ocorrendo com o povo brasileiro. A economia se esfarelando, empregos aos milhares sendo perdidos, empresas falindo, sonhos destruídos e a Câmara e o Senado federal encharcados de corruptos e ladrões, pessoas repugnantes que nada fazem para tirar o Brasil do abismo. E, para piorar, um STF aparelhado por petistas sem escrúpulos que deixam rolar a bandidagem. Até quando o povo vai ficar quietinho? É preciso que haja uma reação severa.

Basilio José Bernal bernal@roloflex.com.br

São Paulo

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O PORQUÊ

Ela não lê, mas gostaria de expor o porquê sou a favor do afastamento da presidente Dilma. É só um pequeno exemplo, mas, em novembro de 2014, minha conta de luz era de R$ 144,03 (346 KWh), e hoje pago R$ 215,76 (299 KWh), isso apesar de a digníssima ter anunciado antes da eleição que pagaríamos 10% a menos. Isso, como nos casos em que diz que não ter tido participação (Petrobrás, Eletrobrás, Pasadena, Prouni, etc.), para mim, é falta de competência. Então, antes que o País seja transformado numa lojinha R$ 1,99, pegue seu banquinho e tchau.

Jose Roberto Palma palmajoseroberto@yahoo.com.br

São Paulo

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A ERA DAS VACAS MAGRAS

Como diz bem a “Bíblia”, existem sete anos de vacas gordas e sete anos de vacas magras. Entretanto, o PT teve 12 anos de vacas gordas e vai ter, doravante, tempo não muito longo de vacas magras. O lulopetismo vai ficar sem vacas e, ainda, vai ficar devendo ao povo deste país o resultado dos banquetes que ofertou aos seus integrantes. Secou o pasto, secou a possibilidade de enganar e de mentir. Brotou a verdade, e ela é que vai determinar, doravante, o desespero do lulopetismo. Chegou a hora.

José C. de Carvalho Carneiro carneiro.jcc@uol.com.br

Rio Claro

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POPULISMO NA VEIA

É impressionante a cara de pau. Já que contra fatos não há argumentos, a saída é abandonar a linha da negação e admitir, agora, que “Dilma” pedalou, sim, nas contas do governo, mas foi pela causa da justiça social. É o que Lula acaba de fazer ao confessar que as manobras contábeis foram para pagar programas sociais do governo Dilma. O lema “Pátria Educadora” está errado. Deveria ser “Meu Voto, Minha Vida”. E que se dane a saúde fiscal das contas públicas! Populismo na veia.

Silvio Natal silvionatal49@gmail.com     

São Paulo

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BICICLETA SEM RUMO

O ex-presidente Lula acaba de prestar um relevante serviço ao País. Acostumado a nunca saber de nada, ele confirmou as pedaladas de Dilma, que diz ter-se utilizado também – ao estilo “sou, mas quem não é?” – e, o mais surpreendente (se é que o número 1 surpreende mais alguém), que as rodas da bicicleta foram os programas Bolsa-Família e Minha Casa, Minha Vida (minha, do Partido dos Trabalhadores, vulgo PT). Bem fizeram os conselheiros do Tribunal de Contas da União (TCU), ao não subir na garupa de Lula e Dilma, pois as pedaladas e as derrapadas parece que vão custar caro aos dois. Isso se ritos e ratos não atrapalharem, ficando na frente da bicicleta.

João Direnna joao_direnna@hotmail.com

Quissamã (RJ)

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CIRCO

O demagogo e ilusionista Lula, agora, vem com nova estratégia, pois, uma vez não sendo mais possível negar as fraudulentas “pedaladas” realizadas pela sua cria em 2014, agora afirma que tais manobras que embasaram a rejeição de contas foram para custear o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Conta outra, Lula, porque depois dessa acho que você faz do Brasil um circo, porém com um detalhe: os palhaços somos nós. Né não?

Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br

São Paulo

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É LÍCITO

Segundo Lula, em benefício do social, é lícito violar a lei! De modo um pouquinho mais sofisticado, “os fins justificam os meios”. Por isso que os assassinos e a assassina do adolescente Mário Kosel, menino-soldado de plantão no quartel general do Exército, em São Paulo, nos idos de 1970, que foi destroçado por um carro-bomba, não se acham culpados, e do seu ato muito se orgulham. Por isso Lamarca, que assassinou a coronhadas no crânio o tenente Cardoso, é incensado pelo grupo no poder, que criou a “comissão da calúnia”. Por isso que, de assaltos a bancos de armas na mão dos anos 70, esta turma passou ao assalto ao BNDES e à Petrobrás, fundamentais para o seu projeto de poder. Por isso o assassinato de Celso Daniel é um efeito colateral, um incidente menor que nem a viúva condena, ela própria cultora dos valores marxistas-leninistas, mas pendurada nas boas tetas do governo.

Roberto Viana Santos rovisa681@gmail.com

Salvador

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ALOPRADOS

Ao afirmar que as “pedaladas” se justificam, para manter o “bolsa-esmola”, Luiz Inácio assina a confissão do crime fiscal cometido por sua cria. Aliás, poderíamos dar umas pedaladas “nelle”, no seu poste e também, de quebra, no outro Luis Inácio, que tentou argumentar de maneira pueril as motivações para todos os crimes de responsabilidade fiscal apontados pelos técnicos do TCU. Vejam que curioso, só Eduardo Cunha tem contas na Suíça, Renan Calheiros e outros, pelo jeito, não têm... Agora, Augusto Nardes também está “envolvido” na Lava Jato, e assim vai. Os aloprados não se cansam de tentar destruir publica e politicamente todos aqueles que ousam acabam com o nefasto projeto de perpetuação de destruição do Brasil, digo, de perpetuação no poder, como nunca antes na história deste país...

Renato Amaral Camargo natuscamargo@yahoo.com.br

São Paulo

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CONFISSÃO

Após esta confissão das “pedaladas”, perguntar não ofende: por que quis fazer “o diabo”? Para o TCU não dar a goleada?

Moises Goldstein mgoldstein@bol.com.br

São Paulo

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UMA CARTA PARA DILMA

Tomo, aqui, a liberdade de dar um conselho à presidente Dilma. Presidente, acho que a senhora devia deixar o orgulho de lado e reconhecer que a situação caótica econômica do País não poderá ser resolvida pelo seu partido. Ponha o PT no escanteio e não aceite mais interferências do seu padrinho, Lula, nem de outros caciques do partido ou do PMDB. Tenha a humildade de reconhecer as tremendas dificuldades que a senhora está enfrentando ao tentar sanar os graves problemas da atual situação econômica e proponha um acordo com a oposição, no sentido de constituir uma força suprapartidária para salvar o País. Não tenha acanhamento em procurar o ex-presidente Fernando Henrique, José Serra e até mesmo Aécio Neves para um diálogo e propor uma frente única em prol de uma solução para o Brasil. Enfim, esqueça o PT e Lula. Seja independente e autêntica. Seja você mesma. Caso contrário, tenha o bom senso de renunciar à Presidência.

Eduardo Mendes Huet Bacellar ed.bacellar@hotmail.com

Birigui

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NOSSOS SUPER HOMENS

Nossos homens e mulheres são multicapacitados e multifacetados. Hoje são ministros da Saúde, amanhã são ministros da Indústria, depois de amanhã, do Exterior, no outro dia, da Justiça ou da Pesca, etc., enfim, entendem de tudo. E, se ao final não sobrar um ministério para aproveitá-los, não podendo desperdiçar tamanhas sumidades multicapacitadas, simplesmente criamos um novo ministério para acomodá-los. Não podemos desperdiçar estas genialidades que não receberiam o reconhecimento devido na iniciativa privada. A iniciativa privada ainda não sabe aproveitar estas multicapacidades que precisam se acomodar na vida política para não serem desperdiçadas. Se a iniciativa privada precisar de um diretor para determinado cargo, não confiará nos valores destes valorosos patriotas. Simplesmente não acreditara que possam ser bons em tudo, e ainda por cima corretos. Perdem tempo fazendo entrevistas, perguntando por suas experiências passadas, por seus estudos, graduações, referências, etc. Um nunca acabar de exigências e perda de tempo, simplesmente por não acreditar que existe o brasileiro que é pau para se dar bem em qualquer obra.  Hoje servente de pedreiro, amanhã pedreiro, depois de amanhã gerente de obras e, em seguida, ministro de qualquer coisa. Quanto à iniciativa privada, poderia economizar e ganhar tempo confiando em que determinados brasileiros conseguem se adaptar e se dar bem, de hoje para amanhã, em qualquer situação e cargo, e sair-se bem. Eventualmente, a iniciativa privada, além de resultados financeiros para uns poucos (nem tão poucos), esteja esperando milagres e resultados que nem sejam tão importantes. Afinal de contas, oferecer serviços de boa qualidade a preços justos para o povo em geral, para quê? Para proporcionar lucro a seus acionistas? Todos aproveitadores do povo. Cuidar da saúde? Para quê? Somos tantos, e uns a mais ou a menos não fazem diferença. Além do que, todos têm tempo de sobra para passarem seus dias nas filas do SUS, sofrendo ou não. Problema deles, afinal, para que existem os Beneficiência Portuguesa, Heinstein, etc.? Educação e instrução? Somente nos trariam problemas. Deixa para lá. O Brasil, afinal, não é para todos. Uns são mais brasileiros, outros menos. Será que a maioria ainda não se deu conta desta realidade? Somos um país novo. Apenas quinhentos e poucos anos. Daqui a mais quinhentos anos, tudo será diferente. Quem viver verá.

M. Thomaz Metzler tmetzler@uol.com.br

São Paulo