06 de setembro de 2013 | 02h13
Brasil, o grande alvo
O jornalista norte-americano Glenn Greenwald afirmou que o Brasil é o "grande alvo" de espionagem dos EUA. O Brasil precisa reagir à altura e retaliar os EUA de forma enérgica. Não somos o quintal dos EUA, mas sim um país continental, soberano, livre e independente. O governo brasileiro deve sair da retórica vazia e tomar medidas concretas contra os EUA, que violam as leis internacionais e agem como se fossem os donos do mundo. O Brasil não pode ficar tão vulnerável à espionagem e à mercê dos EUA. É preciso também punir as empresas que cooperam com tal crime. Mais uma vez, nota zero para Barack Obama, que repete as mesmas práticas condenáveis de George W. Bush e é uma tremenda decepção.
RENATO KHAIR
renatokhair@uol.com.br
São Paulo
Reação exagerada
Embora coberta de razão, a reação de Dilma Rousseff ao affair espionagem pelos EUA foi desproporcional, ao aventar a possibilidade de recusar o convite do presidente Obama para a única visita de Estado àquele país. Mais um delírio bolivariano?
CÉSAR ARAUJO
cesar0304araujo@gmail.com
São Paulo
Jogo de cena
O melindre que a presidente Dilma demonstra em relação aos EUA por causa da denúncia de espionagem é mero jogo de cena. Com ou sem protestos, todos sabem que o governo americano continuará a vasculhar a vida de quem achar que deve em qualquer canto do mundo. A presidente usa esse pretexto para desviar o foco de questões internas muito mais importantes.
LUCIANO HARARYlharary@hotmail.com
São Paulo
Estratégia recorrente
Puro diversionismo, estratégia manjada utilizada com frequência pelo governo oportunista de dona Dilma para desviar a atenção dos verdadeiros problemas que assolam os brasileiros. Já ocorreu contra um jornalista norte-americano, contra um jornal inglês, contra o FMI, contra o Fed e, agora, é contra o serviço de inteligência americano, suspeito de estar nos
bisbilhotando.
SERGIO S. DE OLIVEIRA
ssoliveira@netsite.com.br
Monte Santo de Minas (MG)
Desespero
Desde a 2.ª Guerra Mundial os americanos vêm fazendo espionagem no Brasil e só revelam quando conseguem uma boa notícia para eles e para nós. O desespero do governo do PT se deve a que os EUA possam revelar o que conseguiram saber.
RONALD MARTINS DA CUNHA
ronaldcunha@hotmail.com
Monte Santo de Minas (MG)
Coisa de aloprados
Pode ser muito fácil para Obama explicar a Dilma e aos demais petistas a denúncia de espionagem feita no Fantástico. Basta dizer: "Sra. presidenta, eu não sei de nada. Se houve alguma coisa, só pode ser obra de algum dos nossos gringos aloprados".
EUCLIDES ROSSIGNOLI
euros@ig.com.br
Itatinga
Inteligência
Afinal de contas, os órgãos de inteligência do governo do PT fazem o quê? É inadmissível que os petistas só tenham sabido da espionagem americana por um programa de televisão. Não fosse a nossa imprensa, o atual governo estaria sem saber rigorosamente nada. Apesar disso, a cúpula do partido insiste em acusá-la de golpista e faz o possível e o impossível para censurá-la.
LEÃO MACHADO NETO
lneto@uol.com.br
São Paulo
Sistema Guardião
Por falar em espionagem e escutas ilegais, o Guardião a quantas anda? Escutando muita gente?
M. CRISTINA ROCHA AZEVEDO
crisrochazevedo@hotmail.com
Florianópolis
Como o governo brasileiro exige explicações dos norte-americanos quanto à espionagem sobre a presidenta Dilma e seus assessores, os 857 brasileiros usuários do Facebook que tiveram seus dados solicitados pelo governo federal também devem exigir explicações, pois a espionagem petista é muito mais danosa do que a feita pela Agência de Segurança Nacional dos EUA.
EDGARD GOBBI
edgardgobbi@gmail.com
Campinas
Novo circo do Planalto
Retórica não falta para a possível espionagem sobre membros do governo federal, a começar de uma reunião de superemergência (que não se faz, diga-se, para falta de saneamento básico, flagelo da seca do Nordeste, caos nos hospitais públicos, etc.) em que se construíram frases manjadas como "violação inaceitável da soberania brasileira" ou "explicações do governo dos EUA ainda nesta semana". Será que Dilma e seus camaradas pensaram em "violação inaceitável" quando fabricaram dossiês falsos contra FHC e José Serra? E o dossiê de Mercadante também contra Serra, no caso Vedoin? E, pior ainda, quando Palocci, ministro de Lula, quebrou vergonhosamente o sigilo bancário do caseiro Francenildo? E quando protagonizaram a quadrilha do mensalão...? São todos puros e santos? Pedir satisfações depois que a denúncia chegou à imprensa, sim. Mas sem demagogia ou buscar com tal fato encobrir as graves lacunas petistas na história das nossas instituições. Chega de bazófias! Porque as nossas verdadeiras prioridades estão completamente abandonadas.
PAULO PANOSSIAN
paulopanossian@hotmail.com
São Carlos
Bisbilhotagem
Obama diz que não bisbilhota aliados, só terroristas. Mas não especificou de que época... Aliás, será que Edward Snowden não consegue passar a Glenn Greenwald, via David Miranda, as 400 mensagens trocadas entre a representação brasileira na Bolívia e a Chancelaria, em Brasília? Isso confirmaria a participação do Itamaraty na corajosa atitude de Eduardo Saboia de trazer o senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil.
ULYSSES F. NUNES JUNIOR
ulyssesfn@terra.com.br
São Paulo
Diplomacia
O embaixador americano que havia sido nomeado recentemente será transferido para a Turquia e sua substituta é a embaixadora dos EUA no Paraguai. Isso mostra a que nível a nossa diplomacia foi rebaixada e que importância temos para outros países. Conseguiram acabar até com o Itamaraty, antigamente símbolo de competência em nosso país!
ALDO BERTOLUCCI
accpbertolucci@terra.com.br
São Paulo
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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Estranho! Sem duvidar de que José Genoino esteja com algum problema de saúde, e desejo pronto restabelecimento, esse pedido de aposentadoria por invalidez do deputado no final do julgamento do mensalão, em que é um dos réus já condenados, me parece "forçada de barra" para sensibilizar o Supremo Tribunal Federal (STF) e também apelar para o corporativismo vil muito comum entre os congressistas. Já não basta que, com a direta colaboração inclusive de Genoino, o PT vem colocando a ética no seio das nossas instituições literalmente numa condição de invalidez?! Neste caso, caberia ao Genoino uma atitude nobre de pelo menos aguardar a definição do Supremo, do possível mandado de sua prisão, como a dos outros camaradas e aliados, e não pedir fora de hora uma manjada aposentadoria por invalidez, porque o tempo carnavalesco do petismo acabou!
Paulo Panossian
paulopanossian@hotmail.com
São Carlos
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JOSÉ DIRCEU
O sr. José Dirceu, já antevendo sua detenção, começa a escolher os possíveis locais onde se consumará sua estadia pelos próximos seis meses ("Na prisão, cozinhar, lavar e estudar", 4/9, A6). Tudo indica que escolherá o centro de ressocialização de Limeira, considerado entre seus hóspedes como hotel cinco estrelas. Quem pode pode, quem não pode se sacode.
Aloisio A. de Lucca
aloisiodelucca@yahoo.com.br
Limeira
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NA CADEIA
Diante da perspectiva de ir mesmo para a prisão, José Dirceu se adianta para dizer que vai lavar, cozinhar e estudar na cadeia. Que se cuidem aqueles que vão se alimentar de sua comida, já que não existe um provador oficial. E Dirceu aproveita para mentir mais uma vez ao afirmar que já imaginava um resultado ruim há seis anos, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia do Ministério Público Federal e abriu a ação penal contra 40 pessoas, das quais 25 acabaram condenadas. Dirceu mente, sim, pois naquelas alturas contava com sua absolvição, escorado na vontade suprema de Lula e de alguns ministros escolhidos a dedo por ele para compor o quadro do STF. Não fossem a explanação clara e didática do procurador da República Roberto Rangel e a posição firme de alguns ministros, como Joaquim Barbosa, o final deste julgamento seria bem outro. Pena que Dirceu vá curtir cadeia por um tempo muito pequeno, desproporcional ao tamanho do golpe político que havia engendrado para manter o PT no poder indefinidamente.
Mara Montezuma Assaf
montezuma.scriba@gmail.com
São Paulo
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COZINHAR, LAVAR, ESTUDAR E...
Dirceu disse que, na prisão, irá cozinhar, lavar e estudar. Ele esqueceu-se de dizer "despachar", porque desde que estourou o escândalo do mensalão ele nunca deixou de ser ministro, despachando nos subterrâneos da República. A única diferença será que agora ficará em presídio devidamente decorado para recebê-lo, bem diferente dos prisioneiros comuns cuja prisão é "medieval". Mesmo cumprindo pena, os quase R$ 200 milhões surrupiados dos cofres públicos ficarão na história. Existe incentivo maior do que este para o delito? Cumprirá apenas três anos em prisão fechada, decorada para sua chegada. Cozinhará provavelmente em cozinha "gourmet", devidamente abastecida por todos nós. Já em sistema semiaberto, viverá como se nada tivesse acontecido, provavelmente despachando como "ministro". Para a população brasileira, a justiça só seria completa se todos ficassem presos até devolverem aos cofres públicos a parte do roubo que lhes coube. O resto é firula da injustiça brasileira.
Beatriz Campos
beatriz.campos@uol.com.br
São Paulo
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ELEGIA AO PCC
José Dirceu diz que uma das boas alternativas de cumprimento de sua pena seria no Presídio de Tremembé, em São Paulo, onde a presença do Primeiro Comando da Capital (PCC) inibe rebeliões. Escrevamos, então, uma elegia ao segundo Estado, que conseguiu levar paz a um presídio, ao passo em que nosso Estado legítimo e o último governo, do qual o mais ilustre dos presidiários brasileiros era o rei da cocada preta, mantém um sistema carcerário sórdido e pronto a explodir a qualquer momento.
Amadeu R. Garrido de Paula
amadeugarridoadv@uol.com.br
São Paulo
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ELE PODE ESCOLHER
Interessante a nossa justiça, o cidadão que tem poder escolhe a prisão em que quer ficar e as tarefas a desempenhar. Será que o pobre cidadão tem os mesmos direitos? Ainda na linha do perguntar não ofende, Dirceu na lavanderia não representaria um problema? Como se viu no processo do mensalão, de lavagem ele entende. Convém aumentar a fiscalização.
Luciana Lins
lucianavlins@gmail.com
Campinas
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MOSTRANDO SERVIÇO
Uma vez na prisão, José Dirceu diz que deseja lavar, cozinhar e estudar. Até que enfim vamos ver se pela primeira vez na vida Dirceu será capaz de fazer alguma coisa que preste nesta vida e que seja útil para os outros.
Eliana França Leme
efleme@terra.com.br
São Paulo
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DO PT AO PCC
O que o Zé Dirceu vai lavar é alma do cidadão brasileiro ávido por justiça. O que vai cozinhar é o galo na sua cabeça, merecidamente. O receio agora é que do PT ele vai para perto do PCC... É muita bagagem!
Flávio Cesar Pigari
flavio.pigari@gmail.com
Jales
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SUJEIRA
Tive a grata satisfação de ver a boa vontade do sr. José Dirceu em trabalhar na cozinha/lavanderia do presídio de Taubaté, para abreviar a sua pena. Gostaria de sugerir que S. Exa. seja designado para trabalhar na limpeza dos banheiros da dita prisão. Acho que, já que está acostumado com a sujeira mensaleira, nada seria mais justo. Sem dúvida aprenderia a limpar a merda, já que ele fez tanta no governo.
Eduardo F. Campos
São Paulo
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MENSALEIRO NA PRISÃO
Se José Dirceu trabalhar na cozinha da prisão, como ele deseja, o pessoal pode comer o "pão que o diabo amassou"
Silvio Leis
silvioleis@hotmail.com
São Paulo
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BEM INSTALADO
Com certeza a cela do Dirceu, se é que ele vai parar lá, vai ser melhor que qualquer suíte da classe B para baixo.
Francisco José Sidoti
fransidoti@gmail.com
São Paulo
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OPORTUNIDADE
Dirceu disse que vai lavar e cozinhar na cadeia... Cuidado, gente, ele só disse isso para obter os benefícios das domésticas!
Gilberto Dib
gilberto@dib.com.br
São Paulo
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DIRCEU QUER TRABALHAR
Santinho do pau oco.
Cláudio Moschella
arquiteto@claudiomoschella.net
São Paulo
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RETIRO
Plano na prisão: lavar e estudar. Sim, lavar dinheiro e estudar novos golpes.
Cosimo B. Vivai
cosimobsv@hotmail.com
São Paulo
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CANA LEVE
O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado no processo do mensalão, diz que pagará "dívida" na prisão. Ele terá o benefício do regime semiaberto: entrara na cadeia às 18 horas e poderá sair às 6 horas do dia seguinte para trabalhar. Duvido que, se um cidadão comum for flagrado roubando 1 kg de linguiça, além de pegar cadeia, não terá de permanecer preso 24 horas por dia.
Virgílio Melhado Passoni
mmpassoni@gmail.com
Jandaia do Sul (PR)
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O NOME DELE É VALDEMAR
Valdemar Costa Neto está mais sujo que pau de galinheiro e tenta jogar nessa sujeira o ministro Joaquim Barbosa, chamando-o de recalcado e desequilibrado. Isto é o que eu chamo de democracia: um corrupto mensaleiro desses, com a vida pregressa cheia de manchas, criticar um magistrado porque o condenou? Aliás, não condenou apenas ele, mas a tropa toda. Ou seja, no Brasil os corruptos e canalhas ainda se dão ao direito de criticar os ditos honestos e corretos. Esse cara nunca mais deveria sair da prisão, pois, além do mensalão, a ex-mulher o envolveu em muito mais bandalhas. O que ele deveria fazer era ficar calado, pois não tem moral para falar mal de ninguém.
Alice Baruk
alicebaruk@bol.com.br
São Paulo
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O APAGÃO VENEZUELANO
Um novo apagão, que paralisou 19 das 24 unidades federativas da Venezuela na terça-feira, junta-se a uma série de outros incidentes que desnudam a precariedade da infraestrutura no país vizinho. Os 13 anos sob o bufão de Caracas reduziram a Venezuela a escombros: a indústria petrolífera - principal fonte de recursos do país - está obsoleta, sendo o acidente de 2012 na refinaria de Amuay (55 mortos) apenas um dentre os mais recentes exemplos de má gestão. Hugo Chávez, à época, claro, denunciou "sabotagem". A Venezuela, membro da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (Opep), uma das três maiores reservas de petróleo do planeta, importa, todavia, gasolina dos EUA - o país dos "yanques malditos", que Chávez vergastava oito dias por semana. O sistema prisional chega a ser pior do que o nosso - se é que isso é possível -, enfrentando seguidos motins, sendo a rebelião de janeiro em Barquisimeto apenas o episódio com mais cobertura pelo fato de terem morrido 60 presos. Setores importantes, como o rodoviário, também enfrentam gravíssimos problemas. Essas considerações se referem à infraestrutura, mas na gestão econômica a coisa também vai de mal a pior: com a estatização de empresas faltou racionalidade econômica e sobrou a carestia. O racionamento de gêneros de primeira necessidade é o cotidiano daquele povo, sobre o lombo de quem é debitada a fatura da incompetência bolivariana. Inflação, de longe a maior da América; baixo nível de reservas cambiais, e por aí vai. Como sempre, o desgoverno bolivariano - unha e carne com a petralhada - sempre pronto a "terceirizar" as culpas, imputou, agora, à oposição uma suposta "sabotagem" pelo blecaute de terça-feira, embora mal tenha começado uma investigação para apurar as causas do apagão. Novidade alguma: é sempre apropriado encontrar um "inimigo" para jogar-lhe sobre as costas a incompetência, que é do governo e só dele. Salvo o desabastecimento, nada muito diferente do que ocorre no país do "pré-sal".
Silvio Natal
silvionatal49@gmail.com
São Paulo
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A SÍRIA DE OLHO EM SÃO PETERSBURGO
O povo sírio, adeptos e rebeldes ao ditador Bashar al-Assad, está com suas esperanças voltadas para as reuniões do G-20 no Palácio de Constantino, em São Petersburgo, na Rússia, que reúne as principais economias do mundo. A agenda oficial dessas reuniões é pautada por interesses econômicos em que predominam as razões das economias "top" que sempre recebem o aval dos emergentes. A economia do planeta sempre é colocada na pauta das discussões, mas é imperativo que um tema assuma com desenvoltura os debates quanto à ação armada dos Estados Unidos, pretenso palmatória do mundo, coadjuvado pela França e pelo Reino Unido. Com toda a rompança de Assad, a disparidade de forças é incomensurável. Uma ação bélica do "trio assombro" contra o povo sírio pode ser vislumbrada como um banho de sangue. Essa perspectiva está fazendo com que centenas de milhares de sírios estejam se refugiando em países vizinhos. A razão principal dessa prometida carnificina está na suposta utilização de armas químicos letais contra os rebeldes pelo governo de Assad. O presidente Barack Obama deve contar até dez, porque a Rússia é aliada da Síria, juntamente com o Irã, ambos ferrenhos adversários dos Estados Unidos. Nenhum ódio e muita vodca e caviar nesta hora. Seriam Barack Obama, Vladimir Putin, Hassan Rohani e Bashar al-Assad os modernos cavaleiros do Apocalipse de que trata a "Bíblia"?
Jair Gomes Coelho
jairgcoelho@gmail.com
Vassouras (RJ)
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NÃO EXISTEM SALVADORES
Bashar al-Assad, (como em quaisquer regimes ditatoriais) tornou o seu povo analfabeto político. A consequência disso é a perda do patriotismo e do individualismo, o que faz com que não consigam uma ação comunitária para derrubar aquele governo criminoso. Na primavera árabe, quem precisou de um "salvador da pátria" não foi salvo, e não serão os EUA a salvarem a Síria, como não existem salvadores para ninguém.
Cesar Maluf
malufcesar@googlemail.com
São José do Rio Preto
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A SÍRIA E O HOLOCAUSTO
Ao tempo em que os países líderes mundiais discutem sobre uma intervenção militar na Síria, em razão do massacre de milhares de civis pelo uso covarde de armas químicas pelo ditatorial governo assassino de Assad, cabe a pergunta atemporal: onde estavam essas nações, de 1939 a 1945, quando o sanguinário regime nazista alemão pôs em ação o Holocausto, exterminando 6 (!) milhões de judeus nos campos de concentração na Europa?! Por que não somaram esforços desde o início da Segunda Guerra Mundial par dar um fim a esse mal que macula a história da humanidade, de modo absoluto, para todo o sempre? Sem dúvida, o mundo seria outro se os líderes políticos de então tivessem agido em conjunto, a tempo, paralisando e abortando a terrível e desumana máquina de matar germânica! Alguém responde?
J. S. Decol
decoljs@globo.com
São Paulo
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72 ANOS DEPOIS
A 8 de dezembro de 1941, um dia após o ataque à base americana de Pearl Harbour pela marinha japonesa, numa ação ousada e presumivelmente inesperada, o então presidente Franklin D. Roosevelt, do partido Democrata, solicitou, através de um discurso inflamado, autorização do Congresso para declarar guerra ao Japão. O mundo já estava em conflito e a resposta dos congressistas foi imediata e natural. Tratava-se de uma situação que dava pouca margem a dúvidas, já que o inimigo estava perfeitamente definido e a opinião pública totalmente motivada e traumatizada pela agressão. 72 anos após, um outro presidente americano, encarnando a imagem de xerife do mundo, também democrata, prepara-se para atacar um país sobre cujo governo pesa a responsabilidade de ter empregado armas químicas, proibidas por tratado internacional, contra a população civil. Assim como ocorreu em 1941, a ação espera autorização do Congresso, mas agora sem um apoio majoritário da opinião pública. Hoje o alvo do ataque, a Síria, não é inimigo declarado do povo americano, não praticou ações inesperadas contra nenhuma parte do território pátrio e luta contra outro possível inimigo que ninguém sabe identificar, que usa armas fornecidas não se sabe exatamente por quem, mas que consegue também manejar armamento químico. É evidente, portanto, que a situação de Barack Obama é infinitamente mais desconfortável que a de Roosevelt, mesmo porque o mundo 72 anos depois está irreconhecível. A sua perplexidade e tíbia convicção são inequívocas para um observador que se disponha a analisar atentamente sua expressão facial nas aparições na TV. Ao contrário do velho democrata que dispôs das condições ideais para amalgamar toda a sociedade americana, o atual presidente só procura desesperadamente por uma cumplicidade. Que suas escolhas como político sejam razoáveis e que, da sua solidão, se originem decisões que visem ao alcance da melhor paz possível.
Paulo Roberto Gotaç
prgotac@hotmail.com
Rio de Janeiro
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É GUERRA
Esclareçam-me, porque eu não entendi nada. O secretário de Estado norte americano, John Kerry, disse que não é guerra o ataque dos EUA à Síria, se acontecer. Não entendi. Então o que é o ataque de um país a outro? Troca de gentilezas? Desculpem-me, mas o secretário "must be kidding".
Panayotis Poulis
ppoulis46@gmail.com
Rio de Janeiro
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CONFLITO NA SÍRIA
Se depender do fiasco que o secretário de Estado John Kerry deu no Congresso americano, ao defender uma ação militar limitada na Síria, o presidente Obama vai ter de abaixar o tom. A obsessão do governo americano é tamanha que o mesmo Kerry que está costurando um acordo de paz entre israelenses e palestinos vem agora a público defender um ataque à Síria. Quanta incoerência e hipocrisia!
Yvette Kfouri Abrão
m.abrao@terra.com.br
São Paulo
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POR QUE SÓ DEPOIS DO ATAQUE QUÍMICO?
Já morreram mais de 100 mil pessoas na guerra civil na Síria, a maioria de civis inocentes. E o mundo? Para variar, assim como assistiu na 2.ª Guerra Mundial à morte 6 milhões de judeus, assistirá novamente apenas. Agora estão se movimentando, timidamente, algumas lideranças mundiais como Obama, dos Estados Unidos, França e Inglaterra, porque morreram 1.400 pessoas num ataque com armas químicas pelo governo sírio ou até pelos rebeldes sírios. Mas vamos ao que interessa: por que a Liga Árabe, junto com todo o Ocidente e a ONU, não intervém na Síria e acaba com essa matança? Por que só agora estão ameaçando Assad e seu governo? Não entendo, 100 mil sírios podem ser mortos por bombas, tanques, aviação, metralhadoras que está tudo bem? Só não podem ser mortas por armas químicas, e por isso só agora se ameaça intervir? Que vergonha!
David Volyk
davidvolyk@hotmail.com
São Paulo
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NOBEL DA PAZ
Gostaria de saber qual o critério utilizado para a concessão do Prêmio Nobel da Paz ao presidente Barack Obama. Ataca o Iraque e o Afeganistão, vai bombardear a Síria e agora viola a soberania brasileira, espionando acintosamente nosso governo. Alfred Nobel protestaria, se pudesse!
Arsonval Mazzucco Muniz
arsonval.muniz@superig.com.br
São Paulo
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MUNDO ÁRABE
Infelizmente o imenso mundo árabe está se acabando. Apesar do mesmo idioma, mesma culinária, mesma religião, mesmos costumes, etc., os árabes não se entendem uns com os outros e nem dentro de seus próprios países existe paz. Fora outros, hoje o Egito, Líbano e a Síria são explosivos exemplos. O incêndio é generalizado e as mortes, idem. As chamas dominam a paisagem do Oriente Médio. Quem está apreciando de camarote, e adorando esse estado de coisas, são os EUA, a União Europeia e Israel, que, com a deterioração galopante dos países árabes, poderão roubar petróleo e terras à vontade, sem que haja reação. Lamentável. Salam!
Fernando Faruk Hamza
botafogorio@bol.com.br
Rio de Janeiro
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A VISITA DE DILMA A WASHINGTON
Já que a presidente Dilma Rousseff cancelou o envio da equipe que iria preparar sua visita de Estado, em outubro, para Washington, seria de bom tom ela lembrar-se da simplicidade do papa Francisco quando esteve no Brasil e não repetir os gastos que fez em Roma, quando visitou o pontífice. Causou um mal-estar saber que muitas pessoas pegaram carona na viagem, gastaram muito fazendo compras e abusaram do conforto, tudo do mais caro. Verdadeiras baratas que, quando caem no melado, se lambuzam.
Izabel Avallone
izabelavallone@gmail.com
São Paulo
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O SOFÁ DA SALA
Fez muito bem a presidente Dilma em cancelar a ida aos EUA de assessores antes do seu encontro com o presidente Barack Obama. Além da economia do dinheiro público, tanto a presidente como sua equipe, além do turismo, só iriam reclamar dos efeitos da "marolinha" (sic Lula) na economia brasileira, diante da seriedade com que eles trataram da deles. O habitual conforto da cegueira petista, diante da realidade, leva-os a agir como na manjada história de tirar o sofá da sala...
Mario Cobucci Junior
maritocobucci@uol.com.br
São Paulo
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CHEIA DE MORAL
Após vir à tona que os Estados Unidos monitoravam a presidenta Dilma, o presidente Obama anda preocupadíssimo em resolver a situação, visto que a nossa presidenta parece que vai cancelar sua viagem àquele país no mês de outubro. Pelo visto, está até deixando de lado o conflito sírio. Que moral, hein?
Arnaldo Luiz de Oliveira Filho
arluolf@hotmail.com
Itapeva
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SE FICAREM BONZINHOS
Sem dúvida que a presidenta Dilma entende que os americanos devem prometer que ficarão bonzinhos, comportados e que não mais espionarão o Brasil nem dona Dilma. Se não prometerem, dona Dilma ameaça não ir aos EUA em outubro. Como início da reação, a presidenta até já cancelou a missão dos preparadores de sua ida, cujos componentes embarcariam amanhã (sábado). Diziam os romanos: "verba vana", ou seja, palavras vãs. Mas o interessante é que Cuba espionou o Brasil por anos e continua fazendo-o via 4 mil médicos. A Bolívia toma a refinaria da Petrobrás, e nada acontece. A Venezuela, então, determina posturas ao Brasil, que as obedece, sem precisar de espionagem. E a Argentina, então, dá ordens ao Brasil e este as obedece diretamente ou através do Mercosul. De outro lado, sempre os países realizaram espionagem entre si e as respostas sempre foram afagos diplomáticos. Mas por que os EUA são tão visados? Ou dona Dilma, realmente, tem algo a esconder em suas pretensões ideológicas? Não seria bom que os americanos dissessem ao povo brasileiro o que os preocupa na espionagem? A escusa da espionagem, pela segunda vez, tira os graves problemas do País do foco da população. Ou não?
José C. de Carvalho Carneiro
carneirojc@ig.com.br
Rio Claro
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QUERO ACREDITAR
Não existe uma prova de que houve espionagem: um e-mail, uma gravação ou qualquer documento. Está tudo baseado em cópias de um plano e comentários de profissionais ligados à Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Qual a razão desta loucura e paranoia do governo e de políticos? Mostrem uma prova da espionagem. A presidenta ainda diz que estão interessados no pré-sal, então que mostre alguma prova disso. Quero acreditar!
Jose Augusto Pimentel
zepepper@bellsouth.net
São Paulo
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SOBERANIA RELATIVA
Nossa "presidenta" está indignada pela espionagem que sofremos, dizendo que a soberania do Brasil foi ferida e exige a retratação do presidente dos Estados Unidos. Quando o senhor Evo tomou nossa Petrobrás, seu mentor Lula se apequenou e nada fez, dando uma ajudinha financeira a eles. Agora, nossa chefe do Executivo resolve importar médicos enviando mais uma "ajudinha" de custo a Cuba, contribuindo dessa forma com o comunismo que lá impera. Só falta agora, em mais um gesto de genialidade, nosso governo romper relações diplomáticas com os Estados Unidos.
Everson Rogério Pavani
roger.advog@gmail.com
São Paulo
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ESPIONAGEM
Nossa presidente está indignada porque foi espionada pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. Outros chefes de Estado também o foram, embora nunca se tenham pronunciado contra os Estados Unidos. No caso particular da presidente, há precedentes irrefutáveis, como o sequestro do embaixador americano e os pronunciamentos dos nossos representantes na ONU e em outra reuniões internacionais. É lógico que os Estados Unidos, que desejam manter sua hegemonia mundial, sejam contrários ao nosso pedido de cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. E eles são implacáveis em sua defesa: lembro-me de que na segunda Grande Guerra, como a Argentina não aceitou entrar, na mesma, ao lado dos aliados, ao término da guerra, eles quebraram a economia argentina, que era comparada a um país europeu. Desde então, a miséria e as favelas tomaram conta do país. Não queremos o mesmo para o Brasil.
Eduardo Issa
agriissa@yahoo.com.br
São Paulo
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DILMA, A QUEIXA E A REALIDADE
Dilma se "queixou" muito da espionagem americana. Poderia ela esperar outra coisa? Acho que não. Senão vejamos: 1) Seus maiores amigos sempre foram Kadafi, Ahmadinejad, Hugo Chávez, Nicolas Maduro, Christina Kirchner, Rafael Correa e Fidel Castro. Todos antiamericanos "desde criancinha". 2) Seus grandes parceiros de negócios são as soturnas figuras dos mais ricos e antigos ditadores da África. 3) Dilma sempre preferiu a economia estatal petista à iniciativa privada praticada pelos americanos. 4) Muitos de seus amigos governamentais têm sido flagrados, julgados e condenados pelos mais diversos tipos de corrupção. 5) Outros amigos e gurus desenvolvem atividades muito misteriosas. 6) Sempre que teve oportunidade, Dilma fez questão de demonstrar pouco apreço pelos americanos. Ora, um governo que só demonstra ser adversário pode, precisa e deve ser espionado por aqueles a quem sempre demonstrou se opor.
S. E. Alpha
sebastiao.alpha@icloud.com
São Paulo
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ESPIÕES DE CASA
Obama e sua equipe devem estar rindo até agora com o resultado da espionagem sobre Dilma Rousseff e suas trapalhadas e, mais ainda, com a truculência da gerentona ao ameaçar a cobrança na ONU por uma ação internacional. De qual época é o cérebro (?) de Dilma? Espionagem e contraespionagem são mais velhos do que o Sarney! A única diferença é que a americana é muito mais eficiente, pois a espionagem praticada pelo PT, nas redes sociais, por exemplo, é tão incompetente quanto o próprio partido. Os petralhas se esqueceram da molecagem que fizeram recentemente, ao vazar denúncias contra a Siemens e o cartel do metrô de São Paulo tão somente para denegrir o PSDB? Pois levaram o troco, com o vazamento de que a mesma Siemens tinha vários negócios com sinais de superfaturamento com governos petistas, inclusive o federal. Portanto, Dilma que se cuide, pois os EUA não são nenhuma republiqueta bolivariana!
Carmela Tassi Chaves
tassichaves@yahoo.com.br
São Paulo
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INVESTIGAÇÃO
Agora é CPI da espionagem, fala sério! Primeiro a depor: James Bond. Segunda: a pantera cor-de-rosa.
Alessandro Lucchesi
timtim.lucchesi@hotmail.com
Casa Branca
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PPS CANSOU DE ESPERAR POR SERRA
Na minha opinião, José Serra desperdiçou uma grande chance de continuar sua carreira política, não indo para o PPS, atualmente o único partido de oposição existente no País. Ficando no PSDB e comprando briga com Aécio Neves, candidato já escolhido pelo partido para disputar a Presidência da República na próxima eleição, apenas vai queimar seu filme e ficar ainda mais desgastado. Quem não arrisca não petisca, caro político Serra.
Maria Carmen Del Bel Tunes
carmen_tunes@yahoo.com.br
Americana
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PASSOU
Cansado de esperar por um combalido e derrotado em duas ocasiões para presidente da República, José Serra, o ex-futuro partido do sempre candidato desistiu de esperar, provavelmente, entendendo que sua vez já foi.
Marcos Barbosa
micabarbosa@gmail.com
Casa Branca
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AÉCIO X SERRA
Como paulista da gema e depois de ver Serra e Alckmin traídos por Aécio Neves em eleições anteriores, o mineiro ainda espera que eu e outros iguais votemos nele para presidente? Melhor Serra concorrer como senador tucano ou até para presidente por outro partido, porque, mesmo não sendo um bom politiqueiro, creio ser difícil outro ter a mesma capacidade gerencial dele para chefiar um governo.
Laércio Zannini
arsene@uol.com.br
São Paulo
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A INDECISÃO DE SERRA
Desde quando o partido é mais importante que o homem público? Foi-se minha esperança de ver uma disputa digna entre José Serra e Marina Silva em 2014.
Maria Lucia Ruhnke Jorge
ml65@ig.com.br
Piracicaba
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DE QUE LADO ESTÁ?
Era só o que faltava! Serra mandando um afago para dona Dilma. Não seria melhor se filiar ao PT? Afinal de contas, ele não sabe fazer oposição, sofre rejeição em níveis altíssimos, teve sua chance de concorrer, e perdeu. Parece sofrer do mesmo mal de Lula e não se conforma em apoiar Aécio, que é o candidato natural do partido.
Haylton Cachulo
hcachulo@ig.com.br
São Paulo
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OPERAÇÃO SETE DE SETEMBRO
Por mais que se tente imaginar qualquer premonição com relação ao próximo 7 de setembro, data em que se comemora o Dia da Independência, nenhum futurólogo, nem cientista social ou político, ou mesmo "policiólogo", saberá dizer o que de fato ocorrerá nas manifestações do próximo sábado, arquitetadas por diferentes grupos, de diferentes matizes, na mobilização através das redes sociais. Representantes de partidos políticos de extrema esquerda, sindicalistas, categorias de profissionais, estudantes, grupos radicais de direita e grupos radicais anárquicos (nestes é que mora o perigo) se preparam para empanar o tradicional desfile cívico-militar do 7 de setembro. Disso não há dúvida. Resta saber em que grau. O fato é que, depois da vergonhosa absolvição política de um deputado-recluso, pela votação secreta da Câmara de Deputados,na semana passada, os protestos do 7 de setembro poderão se tornar ainda mais radicais, onde o Congresso Nacional deve também ser alvo do protesto popular, quando os vândalos anárquicos (leia-se Black Blocs e Anonymous) prometem aterrorizar cerca de 150 cidades brasileiras, num universo, segundo eles, de 330 mil manifestantes nas ruas e onde cerca de 4,6 milhões de pessoas estão também convidadas pelo "comando revolucionário anárquico". A Operação Sete de Setembro, como os vândalos radicais a denominam, promete pegar fogo e o perigo é o radicalismo inconsequente dos arruaceiros, com depredação do patrimônio público e privado, risco à incolumidade de cidadãos não manifestantes e, consequentemente, o estabelecimento do clima de desordem e de grave perturbação da ordem pública. Até atos de sabotagem poderão estar incorporados à desordem, quem sabe com fechamento de estradas para dar maior visibilidade aos protestos, sem falar no perigo do confronto entre grupos de manifestantes apartidários e violentos (Black Blocs) e os que irão às vias públicas pela ideologia política ou num grito contra corrupção. O pano de fundo dos anárquicos que usam máscaras, capuzes e roupas negras é a luta por um país mais justo e menos desigual. Conversa fiada. São anarquistas de carteirinha e contrários, como a própria doutrina do anarquismo, a qualquer tipo de organização social. Almejam, sim afrontar, em grau máximo, aproveitando a data histórica, a ordem pública e a ordem institucional e colocar em segundo plano as comemorações oficiais do 7 de setembro. A "Mídia Ninja" (Aljazeera tupiniquim) já deve estar preparando seus holofotes para mostrar a anarquia dos radicais mascarados, ditos "gladiadores" da tropa de choque irregular. A realidade é que o setor de segurança pública no País e as próprias Forças Armadas têm pela frente, neste preocupante momento - vandalismo tem limites - um contexto de difícil combate e repressão. Há todo um esquema de atuação montado para a atuação dos grupos radicais, especialmente os Black Blocs, treinados em ações de guerrilha urbana, onde a própria leniência da lei e os direitos e garantias individuais constitucionais também os protege de certa forma. Há uma certeza, entre eles, da impunidade e que a anarquia agora é possível e oportuna. O 7 de setembro está aí e as incertezas e a apreensão também. Todo cuidado será pouco. Se as tropas em desfile ou as que atuarão na proteção da ordem ou se autoridades serão hostilizadas, se prédios públicos serão apedrejados, assim como agências bancárias, lojas, veículos, estações de trem e metrô, sinalização de trânsito, etc., etc., serão alvo da ação do vandalismo radical, nada se sabe ao certo. É mais certo imaginar que os coquetéis molotov, pedras, explosivos e todo arsenal anárquico já esteja preparado para a arruaça e a desordem, onde as forças de segurança tentarão, em nome da garantia da lei e da ordem, conter o ímpeto dos neoterroristas urbanos. Quem sobreviver até lá terá ciência do que vai ocorrer. Neste caso, qualquer premonição mais temerária terá que fazer parte do plano de contingência das forças federais, estaduais e municipais. Que pelo menos no dia da independência a Lei de Segurança Nacional (lei federal 7.170/83) seja aplicada contra os que incitarem subverter a ordem social. O direito da maioria da população, contra a minoria radical, deve prevalecer no estado democrático. Que as bandeirinhas verde e amarelas sobrepujem as roupas negras dos anárquicos. Assim espera-se. O patriotismo não deve valer somente para competições oficiais da seleção brasileira de futebol.
Milton Corrêa da Costa
milton.correa@globomail.com
Rio de Janeiro
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