Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
ENTREVISTAS COM PRESIDENCIÁVEIS
Devemos ficar atentos à entrevista do “Jornal Nacional”, da TV Globo, esta semana, com a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição presidencial. Há muita curiosidade para que ela explique os “factoides” recentes. William Bonner terá coragem?
Ademar Monteiro de Moraes ammoraes57@hotmail.com
São Paulo
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TRATAMENTO DIFERENCIADO
A Rede Globo, incluída pelos petistas na tal lista de "imprensa golpista", parece que está se adequando à truculência palaciana. Enquanto dois dos candidatos, já entrevistados, foram ao estúdio de onde é transmitido o “Jornal Nacional”, a atual ocupante da Presidência da República, candidata, como os outros dois, receberá os entrevistados no Palácio do Planalto: presidente é presidente, candidata é candidata. Quero ver se os entrevistadores serão tão agressivos. A conferir.
Ana Lúcia Amaral anamaral@uol.com.br
São Paulo
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DILMA EM CASA
O “Jornal Nacional” e seus apresentadores perdem totalmente a credibilidade entrevistando Dilma Rousseff em domicílio e em prédio público. Não estão no jogo democrático indo até o Planalto para a entrevista. A candidata tem de passar por todas as pressões pelas quais os outros passaram, e isso inclui a presença nos estúdios da Rede Globo. Dessa forma, agem nitidamente favorecendo a presidente-candidata. Posso imaginar como serão as perguntas e a condução da "entrevista".
Antonio C. Queiroz Cardoso acardoso@acardoso.com
São Paulo
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COMO NA CPI DA PETROBRÁS
Será que já enviaram as perguntas e o gabarito das respostas para a entrevista da presidente Dilma na televisão esta semana?
Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br
São Paulo
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MESMA ESTRATÉGIA
As entrevistas feitas pelo “Jornal Nacional” com os candidatos à Presidência Aécio Neves e o então pranteado Eduardo Campos estão dando o que falar nas redes sociais, pela veemência que os jornalistas aplicaram em suas questões, ao vivo, nos estúdios, aos entrevistados. Alguns comentam que mais parecia um julgamento do que uma entrevista, em que cada qual pouco pode falar sobre seus planos de governo. Esperamos que a mesma estratégia seja aplicada a Dilma Rousseff, guardadas as distinções entre presidente e candidata, já que por deferência a mesma será questionada em sua “casa”, o que a diferencia dos demais candidatos e poderá constranger os habilidosos inquisidores.
Leila E. Leitão
São Paulo
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POUCO TEMPO
Pelo jeito a bronca dada por Lula na TV Globo sobre não darem espaço ao PT nas eleições de São Paulo surtiu efeito, porque no “Jornal Nacional” os entrevistadores até agora só pegaram no pé dos entrevistados com “suspeitas” de abuso de poder, esquecendo-se do mais importante: projetos de governo. Será que terão tempo para perguntar à presidenta gerenta incompetenta Dilma sobre tudo de errado e suposto desvio de dinheiro público que vêm acontecendo nos 12 anos de governo petista? Se seguir na mesma linha, deverão dobrar o tempo de apresentação do “Jornal Nacional”, de meia hora para 60 minutos. Mesmo assim será pouco.
Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br
São Paulo
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NO MESMO TOM
Willian Bonner e Patrícia Poeta demonstraram enorme "assertividade" nas entrevistas dos candidatos oposicionistas. Com Aécio Neves foi apenas uma inquisição medieval, com Eduardo Campos foi verdadeira indiciação de um traidor. Vejamos esta semana, com a candidata à reeleição.
Vagner Ricciardi vbricci@estadao.com.br
São Vicente
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SORRISINHO MATREIRO
Já escolhi a minha imagem inesquecível das eleições presidenciais de 2014. O sorriso de William Bonner ao fim da entrevista-interrogatório com o candidato Aécio Neves. Estou aguardando a vez de dona Dilma para comparar o estilo da dupla Bonner/Poeta.
Alexandre de Macedo Marques ammarques@uol.com.br
São Paulo
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SERÁ QUE?
Será que William Bonner e Patrícia Poeta farão perguntas tão agressivas à candidata Dilma, como fizeram aos candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos? Aguardemos.
Amaury Prado Garcia amaurygarcia12@hotmail.com
Brotas
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EXAME DA ORDEM
Peço ao editor-chefe do “Jornal Nacional” que pergunte à presidente Dilma: qual o medo de Vossa Excelência em abolir de vez a escravidão contemporânea da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)? Trata-se do fim do caça-níqueis “Exame da OAB”. Não seria de melhor alvitre substituir a pena do desemprego imposta pela OAB por 40 chibatas? Dói menos.
Vasco Vasconcelos vasco.vasconcelos@brturbo.com.br
Brasília
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PARA DESTRAVAR A INFRAESTRUTURA
Os Fóruns do Estadão são um serviço público de extrema importância para a informação da sociedade sobre temas altamente importantes - como a carência de infraestrutura no Brasil. A Nação precisa duplicar os investimentos como forma de alavancar o desenvolvimento econômico e a criação de empregos. Obviamente que, para tanto, necessitará do capital estrangeiro, que não mais confia em nossas diretrizes econômicas e jurídicas. Assim, a estabilidade jurídica para os contratos e para todas as situações em que estejam envolvidos capitais é essencial e indispensável, da mesma forma que o País precisa realizar atos e fatos para angariar a confiança dos investidores locais ou não. Só assim obteremos o destravamento da infraestrutura e a alavancagem para o desenvolvimento. Sem segurança jurídica e sem um norte respeitável para a nossa economia, ficaremos patinando, como estamos há longo período. No entanto, parece que, para a presidente da República, não interessa ouvir os vários segmentos competentes de nosso país, valendo, primeiramente, a sua opinião e, depois, a dos seguidores do “amém” ou dos eternamente contestados.
José C. de Carvalho Carneiro carneirojc@ig.com.br
Rio Claro
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OBRAS ATRASADAS
Quando Dilma Rousseff visita os canteiros de obra, ela reclama do atraso delas, como se o andamento das obras não dependesse dela.
Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com
Jandaia do Sul (PR)
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LOUCOS
Na abertura do Congresso do Aço, em São Paulo, Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), afirmou que a situação no Brasil está difícil e que só louco investe no País. Pergunto: e agora o desgoverno vai mandar quem demitir o executivo que se atreveu a falar mal da economia “bombante” da governanta?
Aparecida Dileide Gaziolla aparecidagaziolla@gmail.com
São Caetano do Sul
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PROGRAMA MAIS LOUCOS
Segundo Benjamin Steinbruch, presidente da CSN e da Fiesp, “só louco investe no Brasil”. Acredito que os investimentos no País estão em queda por causa da ausência de loucos no País. Sugiro à presidente Dilma criar o programa Mais Loucos e importar loucos de Cuba, aí nossa economia voltará a crescer e alcançaremos um Pibão. E viva a herança "bendita" de Lula & Dilma!
Maria Carmen Del Bel Tunes carmen_tunes@yahoo.com.br
Americana
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VENTO CONTRA
O que fazer para o seu negócio dar certo? Segundo o presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Benjamin Steinbruch, “só louco investe no Brasil”. Por isso, não faça nada. Desista ou aguarde dias melhores. Este negócio de que todos os cenários econômicos são passageiros e terão momentos de ventos a favor, contra ou calmarias, é puro blá, blá, blá. Guarde o seu dinheiro, porque com o petismo-bolivariano no poder só tem ventanias contra.
Sergio S. de Oliveira ssoliveira@netsite.com.br
Monte Santo de Minas (MG)
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ENQUANTO ISSO...
Impostômetro Brasil de 1/1/2014 a 12/8/2014: R$ 1.000.000.000.000,00! Basta!
J. S. Decol decoljs@globo.com
São Paulo
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CÍRCULO VICIOSO
Na semana passada dois dados importantes foram divulgados. O impostômetro registrou a cifra de R$ 1 trilhão de impostos arrecadados e a Procuradoria da Fazenda Nacional estimou em R$ 300 bilhões a sonegação de impostos no País. Ambos os dados são em reais e referem-se apenas aos sete primeiros meses de 2014. A grande sonegação decorre do excessivo imposto cobrado. Na minha visão, só há uma saída: redução dos impostos na razão de sua sonegação e aperfeiçoamento da lei penal, de forma a punir os sonegadores de forma exemplar. As leis hoje protegem demais os sonegadores de forma que vale a pena arriscar. O governo tem também de fazer sua parte, gastando menos.
Paulo H. Coimbra de Oliveira ph.coimbraoliveira@gmail.com
Rio de Janeiro
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GÊNIOS DA INCOMPETÊNCIA
A melhor maneira de poder avaliar a péssima gestão do petelulismo corrupto há mais de 11 anos no "pudê", escorchando-nos e nos dizimando, basta ver que só neste ano as contas da Previdência Social terão um rombo de cerca de R$ 15 bilhões, acumulando desta forma R$ 55 bilhões, de acordo com fontes do próprio governo. No entanto, mesmo diante dessa situação caótica, preferiram sediar uma Copa de futebol que teve duração de 30 dias e em que foram gastos R$ 30 bilhões. E já estão gastando mais alguns bilhões para realizar a Olimpíada 2016, no Rio de Janeiro. No entanto, a população continua sem saúde, educação, transportes e segurança. São os próprios gênios da incompetência.
Angelo Tonelli angelotonelli@yahoo.com.br
São Paulo
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ROMBO NA PREVIDÊNCIA
Acabamos de ser informados de que está previsto um rombo na Previdência Social de cerca de R$ 55 bilhões. Sem dúvida alguma, faz-se urgente a abertura da “caixa preta” da Previdência, ou alguém razoavelmente inteligente acredita que gerir recursos previdenciários realmente dá prejuízo? Se assim fosse, acaso empresas e bancos do ramo se interessariam em incentivar e manter o negócio da previdência privada? Alguém sabe da existência de algum banqueiro que um dia entrou numa atividade para, conscientemente, perder dinheiro?
Arlete Pacheco arlpach@uol.com.br
Itanhaém
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FATOR PREVIDENCIÁRIO
Os aposentados, a categoria mais injustiçada pelos governantes de plantão, são em maior número do que os “bolsistas” neste país. Portanto, qualquer candidato que levante a bandeira da abolição do fator previdenciário equilibrará a balança a seu favor.
Caio Augusto Bastos Lucchesi cblucchesi@yahoo.com.br
São Paulo
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GRITO NAS URNAS
Não adianta nós, aposentados, ficarmos lamuriando nossos o direito a reajuste igual ao do salário mínimo, usurpado desde 1999 por Fernando Henrique Cardoso, em desrespeito à Constituição. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidente, Dilma Rousseff, também não nos ouviram. Ambos vetaram sem dó nem piedade o fim do fator previdenciário, que, em maio de 2010, as duas Casas do Congresso Nacional derrubaram. Somos mais de 25 milhões de aposentados, que, unindo os votos de nossos familiares, em 5 de outubro, vamos colocar dentro das urninhas 50 milhões de votos. Com certeza, depois de tudo o que nos fizeram nos últimos 15 anos, estamos nos preparando para deixar os supracitados no esquecimento. Vamos alijá-los da política brasileira enquanto há tempo. “Muda, Brasil” vai ser o nosso grito no próximo 5 de outubro.
Leônidas Marques leo_vr@terra.com.br
Volta Redonda (RJ)
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PRECATÓRIOS
Estou imaginando coisas ou o Supremo Tribunal Federal (STF) está levando em banho-maria o problema dos precatórios? Tendo, há mais de um ano, julgado inconstitucional a maior parte da Emenda n.º 62, aquela do calote, até agora o acórdão não foi publicado, deixando num confortável limbo governadores e prefeitos que não precisam se preocupar com pagamentos, pois tudo está sub judice. Até quando?
Gastão Paolillo mpmvende@hotmail.com
Carapicuíba
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ELEIÇÃO E ECONOMIA
É a Petrobrás e a Eletrobrás acumulando prejuízos a cada trimestre; para dar um nó na engenharia de trânsito das principais cidades brasileiras, madame Rousseff inventa facilidades de crédito para que as montadoras esvaziem seus estoques. Essa preocupação com os estoques de veículos não está ligada somente à falta de robustez do PIB, o temor do governo se concentra no desemprego entre os metalúrgicos, massa fiel do Partido dos Trabalhadores. Qualquer eleição majoritária fica menos difícil se os pretendentes ao “ad aeternum” têm a caneta autoritária na mão.
Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com
Vassouras (RJ)
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O LUCRO DA PETROBRÁS
O lucro da Petrobrás caiu em 25% no primeiro semestre. Na lógica monista do petismo, a queda é normal, uma vez que ainda tem 75% para cair, e é isso que interessa.
Mario Cobucci Junior maritocobucci@uol.com.br
São Paulo
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BALANÇO DO SEMESTRE
E ainda deu lucro? Seria interessantíssimo uma instituição verdadeiramente independente e altamente especializada examinar como é feita a apuração dos custos na contabilidade da Petrobrás.
Nestor Rodrigues Pereira Filho rodrigues-nestor@ig.com.br
São Paulo
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EM NOSSAS MÃOS
Entre os 192 países do mundo, o Brasil ocupa o 16.º lugar no quesito número de homicídios. Tal fato decorre da benevolência das leis penais, da morosidade da Justiça, da ineficácia e da corrupção das polícias, da educação deficiente, da falta de vontade política para impedir a entrada de drogas e armas no País, entre outros fatores. Será este o quadro que desejamos deixar como legado para as futuras gerações? O destino do Brasil está em nossas mãos. Abstenção, voto nulo ou branco são covardias que devemos evitar. Não esqueçamos a importância dos nossos governantes e os responsáveis diretos pela elaboração das nossas leis, os deputados e senadores.
Luiz Felipe Schittini fschittini@gmail.com
Rio de Janeiro
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SUPLICY E A SEGURANÇA PÚBLICA
Pegou mal, perante a opinião pública, a falta de personalidade do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que mudou de opinião, por imposição do PT, sobre sua proposta que previa aumento de tempo de internação para menores infratores por penas alternativas, como medidas socioeducativas para recuperação de menores reincidentes ou autores de crimes graves. Ele deveria refletir mais, sabendo que a população está sendo massacrada por esses adolescentes que estupram, matam, roubam e têm pena muito pequena em troca do sofrimento causado às famílias de suas vítimas.
José Wilson de Lima Costa jwlcosta@bol.com.br
São Paulo
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O BOBO DA CORTE
Eduardo Suplicy, candidato ao Senado pela quarta vez, continua dançando e cantando conforme o cabresto permite.
Victor Germano Pereira victorgermano@uol.com.br
São Paulo
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MEDIDA SOCIOEDUCATIVA
Já que o Suplicy e o PT acham que menores assassinos não devem levar cadeia nem responder com rigor pelos delitos cometidos (ver caso do sangue-frio do menor de 14 anos que matou um policial), mas que apenas necessitam de suaves medidas socioeducativas para se recuperarem de sua vida de crime, sugiro a ele que execute em sua casa a sua proposta de internação, para ver se ela é viável, se dá resultado. Ficar falando só em teoria, só no gogó, é muito cômodo. Que o senador Suplicy leve um desses menores para ser sócio-educado em seu lar, junto de sua família, e que, após os anos em que o menor ficou lá hospedado, apresente um relatório sobre o resultado conseguido. Para melhorar estatisticamente esse relatório, poderia ele sugerir à petezada, começando por Lula, que todos eles fizessem o mesmo. Se ela tiver dado certo, após essa sadia e construtiva hospedagem, só então a medida poderia ser espalhada pelo Brasil.
Domingos Perocco Netto dperocco@ig.com.br
São Paulo
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MENORES INFRATORES
Eduardo Suplicy é realmente uma piada enfeitada de político. Trabalho do "de menor" é proibido por lei, mas para o petista a lei pode ser corrigida no caso do "de menor infrator", enquanto no mundo inteiro crime é crime. O artista diz que as leis devem ser cumpridas, até por Aécio Neves, mas não precisa sê-lo pelos neguinhos do PT, e até juízes "escalados" pelo partido podem passar por cima de qualquer lei. Quer dizer, lei que beneficia o partido é válida, se não beneficia, crie-se outra lei? E vão por aí afora as idiotices de um senador "hereditário" petista. Ainda vivemos na monarquia, e não sabíamos.
Ariovaldo Batista ariooba06@hotmail.com
São Bernardo do Campo
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POSSIBILIDADE
Que Suplicy não se esqueça: o eleitor não reduz a maioridade penal, mas PODE impedir que defensores de bandidos se elejam.
A.Fernandes standyball@hotmail.com
São Paulo
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O PARTIDO NÃO É MAIS O MESMO
Um dia acreditei no PT, nos idos de 1980 e 1990. Acreditava que o PT se pautaria por um rumo de dignidade das coisas públicas, combateria a corrupção e processaria e lutaria para levar às barras da Justiça as raposas, aves de rapina e os picaretas que assolam o Congresso, Assembleias e outros órgãos deste país. Enganaram-me, como enganaram a tantos outros milhares de brasileiros, sr. Suplicy e deputados petistas. Que decepção. Bastou ocuparem cargos eletivos no governo para mostrarem o que são em essência, partidários do pior dos piores, tornaram-se amigos e compadres de dantes inimigos e picaretas. Do mentor desse partido PT não há mais o que falar, pois é o maior amigo e defensor dos picaretas do Congresso e das Assembleias. Passaram de inimigos a amigos, consideram homens de honra e caráter os dantes chamados de picaretas. Quem são realmente os picaretas? Não seriam aqueles que ajudaram e protegeram as raposas e os malfeitores a escaparem da Justiça? Sr. Suplicy, o senhor é um senador que há muito deixou a desejar não apenas aos paulistas, mas a todos os brasileiros. Talvez seja melhor o sr. ir trabalhar num circo, vestindo sunga sobre a calça, ou num porto, como estivador, carregando sobre os ombros carga morta. E aos demais deputados, o que dizer? Chafurdem.
Fernando Pastore Junior fernandopastorejr@gmail.com
São Paulo
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O MUNDO IDEAL DE HADDAD
Já são 16,4 quilômetros de ciclovias entregues pelo prefeito Fernando Haddad em 2014. Serão 200 km até o final de 2014. A meta da prefeitura do PT é a de implantar 400 km ao todo. No mundo ideal de “Malddad”, a cidade de São Paulo disporia de mais que o dobro: 1 mil km de ciclovias. Já a minha São Paulo “ideal” teria 500 km, só que de metrô. Mas implantar metrô são outros quinhentos: é mais difícil, depende de trabalho, planejamento, investimento. Nada do que socialistas como Haddad entendam. E, ademais - certamente dirão -, isso é problema do Estado, não da Prefeitura. Há, hoje, muitas áreas definidas para o uso exclusivo de “bikes” (isso é facilmente observável) que, além de mal conservadas, esburacadas, etc., não têm demanda de ciclistas no horário comercial. Ficam ociosas em boa parte do tempo porque não existe uma cultura de uso disseminado de bicicleta em São Paulo, como há, por exemplo, em Amsterdã, na Holanda, cidade com pouco mais de 800 mil habitantes (região metropolitana: 2 milhões) e uma rede metroviária com 42,5 km, distribuída em quatro linhas, isso fora outros modais de excepcional qualidade. São realidades muito diferentes. Enquanto isso, em terras de Piratininga, os carros - uma das poucas opções de locomoção - vão sendo paulatinamente criminalizados pela administração petista. Estamos chegando ao tempo em que o automóvel particular servirá, aqui, apenas como fonte de arrecadação de impostos. Rodar com eles, nem pensar, onde já se viu?! Já nem estacionar podem, posto que a Zona Azul acaba de ter um aumento cavalar e ficar proibitiva. E, por falar em “cavalar”, será que Lula falava mesmo sério quando sugeriu que andássemos de jegue? Rir é o melhor remédio. Mas, por ora, chora na rampa, São Paulo! Da próxima vez, é só votar direito para reverter esse quadro e pôr fim às maldades da administração petralha.
Silvio Natal silvionatal49@gmail.com
São Paulo
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SAÚDE EM SP
Pesquisa do Datafolha realizada em São Paulo e divulgada recentemente mostra que o maior problema para os paulistas está na área da saúde, onde 63% dos entrevistados consideram-na insatisfatória. E foi logo nessa área que Lula foi buscar o seu poste para se candidatar ao governo do Estado. Logo Alexandre Padilha, que passou um bom tempo à frente do Ministério da Saúde sem que nada de positivo fosse feito para melhorar essa carência sentida pelos paulistas. Enorme erro de avaliação, e a pesquisa Datafolha explica o porquê dos míseros 5% de intenções de voto para o candidato.
Ronaldo Gomes Ferraz ronferraz@globo.com
Rio de Janeiro
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A ÁGUA EM QUESTÃO
Se o candidato do PT ao governo de São Paulo estivesse mesmo preocupado com a água, estaria mais ligado ao modelo energético brasileiro, que o governo federal, do seu partido, está utilizando, e nós pagaremos a conta: usinas térmicas que usam carvão, gás ou petróleo, muito mais caros e poluentes, e que são acionadas em situações excepcionais. Essa situação excepcional, que fará o contribuinte pagar mais caro, sr. Padilha, se refere à falta de água, pois a capacidade de geração elétrica instalada no Brasil e da energia elétrica consumida se baseiam em duas coisas gratuitas: a água das chuvas e a força da gravidade. Então não venha satanizar São Paulo, se houver racionamento. É a falta de chuva.
Tania Tavares taniatma@hotmail.com
São Paulo
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A DISPUTA DA ÁGUA
São Paulo e Rio de Janeiro discutem, há semanas, o abastecimento de água para sua população. O que deveria ser um trabalho de rotina parece estar ganhando aspecto de briga, o que em nada contribui para a garantia da água nas torneiras de paulistas e cariocas. Dispomos de vasta legislação para o controle das águas, inclusive a escala de prioridades para o seu uso - em primeiro lugar está a necessidade do ser humano; depois vêm os animais, a agricultura, a indústria, a geração elétrica, o transporte, o lazer, etc. Com o vasto rosário de normas, obrigações e cobranças, os operadores dos sistemas jamais deveriam ter esperado a crise de abastecimento chegar para adotar medidas de proteção. Prefeitos e vereadores também deveriam estar atentos, tomando medidas de alçada municipal e cobrando a ação dos órgãos federais e estaduais, pois a população que sofrerá com a falta mora no município. Quando as represas do Sistema Cantareira, por exemplo, começaram a não encher totalmente - e isso não aconteceu da noite para o dia -, teria sido prudente apelar para a economia. Há que se garantir o suprimento da população enquanto ainda há água nos reservatórios; quando ela faltar, não haverá mais o que fazer. Os consumidores paulistas e cariocas esperam que as autoridades cumpram seu dever de abastecimento. E que as ações do setor jamais estejam ligadas ao processo eleitoral. Se a possibilidade de a sede do povo vier a sustentar o discurso político, será a mais evidente prova de imaturidade dos nossos governantes e daqueles que querem arrebatar seus postos.
Dirceu Cardoso Gonçalves aspomilpm@terra.com.br
São Paulo
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A COERÊNCIA DE PAULO SKAF
Quer dizer que Paulo Skaf vai apoiar Dilma Rousseff para presidente, segundo o PMDB. No entanto, vai disputar com Alexandre Padilha o governo de São Paulo. Gostei da coerência política.
Luiz Frid luiz.frid@globomail.com
São Paulo
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ENQUADRADO
Uma coisa muito importante deve ser destacada no candidato Paulo Skaf, no caso de seu "enquadramento" prometido pelo vice Michel Temer: apesar da pressão, ele sabe bem que seria o fim de suas chances se apoiasse a reeleição da presidente no Estado onde ela é pessimamente avaliada. Aliás, atualmente, qualquer candidato com um mínimo de consciência ética deveria se afastar do PT, que um dia pensamos tratar-se apenas de um partido.
Domingos Cesar Tucci d.ctucci@globo.com
São Paulo
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ELEIÇÃO NO RIO DE JANEIRO
E as bravatas dos candidatos ao governo do Estado do Rio continuam. O candidato Garotinho disse que fará a obra que a Concessionária Rota RJ116 não está fazendo em Nova Friburgo e vai acabar com o pedágio. Antes de ele falar isso, tem de tomar conhecimento do contrato de concessão e ver em que condições pode acabar com a cobrança de pedágio. Por acaso a concessionária vai fazer um contrato sem garantias? Fica falando da boca para fora e depois vê que a indenização é cara e aí vai fazer o quê? É um irresponsável, aliás como são os demais candidatos ao governo do Estado do Rio. Todo dia cada um promete alguma coisa. E o eleitor acredita? Em Papai Noel também?
Panayotis Poulis ppoulis46@gmail.com
Rio de Janeiro
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ICESP
Estou fazendo tratamento de câncer no Instituto do Câncer, do governo de São Paulo, onde pude constatar o atendimento de Primeiro Mundo, profissionais competentes e muita humanidade no trato com os doentes. É o maior centro oncológico da América do Sul, um hospital de excelência no tratamento da doença. Entretanto, quando fui acessar o site, surge uma mensagem: “Por determinação da lei eleitoral, estão suspensas as atualizações até o término das eleições estaduais”. O que tem que ver o hospital com as eleições? Simples, na minha opinião. Não interessa aos outros partidos que a população tome conhecimento do que é um hospital público que atende o SUS com a qualidade dos grandes hospitais de São Paulo. Ao invés de proibirem que seja mostrado o que o Icesp faz pela saúde, eles deveriam procurar fazer também o mesmo em nível federal. Dinheiro existe, visto as arenas luxuosas que construíram para a Copa ou para a compra de uma refinaria ultrapassada em Pasadena ou, ainda, para construir um porto em Cuba.
Artur A. Intaschi lene.arte@hotmail.com
Ubatuba