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Por Fórum dos Leitores
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Estado x Nação

Questão de lógica

Governante frouxo não dá certo. Governante corrupto também não. Governante autoritário é um desastre. Governante deseducado só prejudica. Aqui, no nosso Brasil, pelos anos que tivemos de governos corruptos, precisávamos de pessoas honestas, equilibradas emocionalmente, cientes da liturgia de seus cargos e que trabalhassem pela harmonia na sociedade e pelo engrandecimento do País perante a comunidade internacional. Estamos perdendo muito tempo porque nossos governantes estão na contramão das nossas necessidades, por questões que vão da ideologia à falta do bom berço que não tiveram e na idade adulta pouco aprenderam. Existem diversas formas de corrupção, no meu entender, tais como filhocracia, tapinhas nas costas, mistura de Estado com religião, aos inimigos o rigor da lei e aos amigos os benefícios dela ou da falta dela, aparelhamento, desobediência aos marcos regulatórios, etc. Penso que erramos enormemente quando, nas eleições, voltamos nossas atenções para o Executivo, quando o ideal é valorizar o Legislativo, pois é ali que estarão nossos representantes. Não é na prefeitura, no palácio do governo estadual ou no palácio do Planalto que estará nossa verdadeira representação, e sim na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. Segundo sua escolha, poderá ser bem ou mal representado. Não transferir responsabilidade é um bom início e exercer a cidadania é crescer.

SÉRGIO BARBOSA

SERGIOBARBOSA19@GMAIL.COM

BATATAIS

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O rei está nu

Estamos passando por um período cruel. Uma série de obviedades ditas por lideranças são tratadas como meras notícias críticas. Dizer que o País não tem lideranças políticas para assumir a Presidência por aclamação é uma. Realmente, não tem. A decepção com os governos petistas sepultou de vez a crença de termos um líder capaz de conduzir o Brasil com seriedade. Será isso o fim do mundo? Surgirão os que se proporão ao cargo e a população referendará sua escolha. É da democracia. Não democrático é o Fundo Partidário, que, mantido por caciques políticos, manipula a escolha de candidatos e as verbas privilegiam alguns. Já no Poder Legislativo, quem pode descrer da afirmação do general Heleno de que parlamentares chantageiam o Poder Executivo? Quantos desses parlamentares respondem a processos? Qual a chance de serem julgados, com uma legislação tão leniente com o impróprio que nos faz parecer que tem maior chance um cidadão de ganhar na loteria sozinho do que um parlamentar perder seu cargo por improbidade? As opiniões são corretas, mas deveriam ser acompanhadas de propostas de solução para os seus questionamentos.

SERGIO HOLL LARA

JRMHOLL.IDT@TERRA.COM.BR

INDAIATUBA

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Justiça? Ora, Justiça...

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou em 2017 e reafirmou em 2019 a inconstitucionalidade da cobrança da taxa de incêndio por municípios e Estados brasileiros. No entanto, no Estado do Rio de Janeiro e em vários outros lugares ela continua a ser cobrada. Mas decisão do STF não é para ser respeitada e cumprida? Por que continuam a cobrar? Da mesma forma, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já se manifestou pela inconstitucionalidade da cobrança de ICMS nas contas de luz, pois incide sobre outros impostos, o que, além de imoral, é ilegal. É extorsão do cidadão! E por que a cobrança de ICMS sobre combustíveis é feita da mesma forma? Por que não se respeitam as leis neste país? Por que decisões sobre ilegalidade de taxas e impostos não são respeitadas? Cadê o Ministério Público? O STF vai se deixar desmoralizar?

ELIO SILVA CAMPOS

ELE56@BOL.COM.BR

BRASÍLIA

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Serviço público

Voracidade corporativa

Brilhantemente esclarecedor o editorial sobre a ferocidade das corporações tentando defender seus privilégios, pouco se preocupando com o restante do povo, num momento em que a desigualdade social atinge níveis alarmantes (Duas corporações vorazes, 19/2, A3). Há um pensamento de que ninguém é contra as reformas, elas são urgentes e necessárias – desde que seja na casa dos outros. Triste e vergonhoso.

WALDYR SANCHEZ

ALDYRSANCHEZ@GMAIL.COM

SÃO PAULO

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Guilhotes

Os funcionários públicos pensam que o restante dos brasileiros existe só para sustentá-los!

EUGÊNIO JOSÉ ALATI

EUGENIOALATI13@GMAIL.COM

CAMPINAS

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Motim no Ceará

O trator Cid Gomes

O episódio que culminou com os tiros de balas de borracha no senador Cid Gomes, ex-governador do Ceará, está todo errado dos dois lados do enfrentamento. Os policiais e bombeiros militares não têm o direito de fazer motim, que atenta contra a segurança da cidade, muito menos revidar com armas. Mas, do outro lado, não é admissível que um senador, licenciado sem aparente motivo republicano e que, portanto, deveria estar em Brasília defendendo seu Estado, tente resolver a questão invadindo área militar, manobrando um trator, por mais indignado com a situação que pudesse estar.

ABEL PIRES RODRIGUES

ABEL@KNN.COM.BR

RIO DE JANEIRO

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Em São Paulo

Terra do barulho

Li a carta em que um leitor reclama do barulho de um caminhão de frutas (Pesadelo, 18/3) e dei risada. Moro no Jardim Monte Kemel, bairro que acredito ser o maior consumidor de ovos do mundo, tendo em vista a quantidade de carros que aqui passam vendendo-os, sob sol ou sob chuva. E ainda tem o guarda-noturno, que passa com uma sirene estridente a cada 15 minutos, a noite inteira! Pergunto: a quem reclamar?

JOSÉ ROBERTO PALMA

PALMAJOSEROBERTO@YAHOO.COM.BR

SÃO PAULO

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CONGRESSO E GOVERNO

O governo Bolsonaro, que não tem vocação nem aptidão para dialogar com o Congresso, parte para a ignorância. Desta vez, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, em áudio vazado num evento no Palácio da Alvorada, afirmou: “Rapaz, nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Fodam-se”. O general reclamava das verbas parlamentares impositivas. Ora, estas sempre existiram. A diferença é que, hoje, o governo perdeu o direito, que persistiu por anos, de chantagear deputados e senadores, quando somente liberaria essas verbas se aprovassem um suposto projeto do Planalto. E esse toma lá da cá acabou... Mas não será com provocações chulas e ofensivas, além de nada democráticas, que o Planalto vai fazer esta nação prosperar. Isso porque, assim como o presidente, os 513 deputados e os 81 senadores foram eleitos pelo povo nas urnas, e todos têm legitimidade para defender os interesses do País. Mais uma vez, o Planalto acha que pode resolver os problemas na base da porrada e abre mais uma grave crise com o Congresso. E este, como há muito não se via, está aberto para apoiar e aprovar reformas relevantes para o País. No entanto, com esta desastrada declaração do general, indignados, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, reagiram duramente contra Heleno. Mas o culpado tem nome: Jair Bolsonaro, que se mostra incapaz de unir a Nação e governar condignamente o País.

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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MAIA E ALCOLUMBRE VERSUS HELENO

Cena 1: é gravada suposta conversa do general Heleno com outras pessoas com críticas verdadeiras, mas em palavras impróprias, em relação ao Legislativo brasileiro. Cena 2: Rodrigo Maia investe publicamente contra Heleno e pergunta se o general reclamou do Legislativo quando ele e seus companheiros militares da reserva ganharam, num gesto magnânimo do Legislativo, um grande aumento salarial, recentemente. Cena 3: Davi Alcolumbre mostra-se indignado, mas reage por via indireta. Os erros: na cena 1, o comentário do general pode ser verdadeiro, mas a gravação não foi autorizada, mais ou menos o que Wilson Witzel fez com Hamilton Mourão; na cena 2, Maia afirmou uma mentira, pois os aposentados militares não tiveram aumento e o prometido para julho cobre, mal e mal, a inflação do ano passado, pelo que a “turma” de pijama está indignada; cena 3, nota dez para Alcolumbre, que apenas empregou o argumento geral do desapreço do general à democracia (puro blá blá blá dos políticos) sem citar falsas benesses concedidas aos militares que não endossam, necessariamente, a suposta postura do general. Maia reagiu à moda Bolsonaro.

Roberto Maciel rovisa681@gmail.com

Salvador

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LOBOS EM PELE DE CORDEIRO

Jogando para a plateia, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), como lobos em pele de ofendidos cordeiros, reagiram com a maior cara de pau corporativista ao oportuno, verdadeiro e cristalino comentário do ministro general Augusto Heleno sobre os nossos parlamentares. Quem não sabe que, em busca de interesses diversos, a qualquer custo, eles fazem chantagem ao governo federal, seguindo de forma indecente a máxima “é dando que se recebe”, de São Francisco? Pelo nível dos ataques dia após dia, parece-me que há um elevado sobrepreço em suas intenções que trazem pesados constrangimentos ao nosso santo. Acho que o general foi até elegante na qualificação dos políticos e na exclamação de suas palavras. Tenteiem as suas pipas, nobres “Batoré” e “Botafogo”! Suas máscaras não lhes dão mais qualquer credibilidade.

Celso David de Oliveira david.celso@gmail.com

Rio de Janeiro

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CHANTAGEM

A notícia da crítica do general Heleno aos maus políticos, publicada ontem no Estadão, merece todo o respeito e solidariedade do povo sofrido do Brasil. A fala do ilustre general nada mais é do que a expressão de opinião do povo sobre os diversos comportamentos acintosos, vergonhosos e descarados praticados pelos muitos deputados e senadores sempre que o governo envia projetos/propostas de leis ao atual Congresso. E lá já estão com dentes serrilhados os tais congressistas, exigindo despudoradamente favores, nomeações e verbas que o Estado não tem como atender. Realmente, estes políticos praticam chantagem contra o Executivo e um desserviço ao povo brasileiro.

Ubiratan de Oliveira uboss20@yahoo.com.br

São Paulo

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MORDE E ASSOPRA

Errou o general Heleno usando a palavra chantagem. Na verdade, o que o Congresso está fazendo com o Executivo é tentativa de ou extorsão propriamente dita. Tudo o que é enviado ao Congresso recebe reparo de Maia e/ou Alcolumbre. Até deve haver entendimento entre estes dois para que, quando um “morde”, o outro “assopra”, e vice-versa. Agora estamos diante de Maia “mordendo” (ele afirma que não vê impedimento de novos concursos para cargos públicos na União), só que com “jeitinho”, ou seja, façam novos concursos ou não aprovamos a reforma administrativa, e Alcolumbre tenta compor se mostrando afeito a negociar. É vergonhoso o que o Congresso está fazendo, e tão vergonhoso quanto o comportamento da imprensa que só vê erros no Executivo, acobertando de forma absurda a bandalheira que o Parlamento está praticando (pode haver maior bandalheira do que o orçamento impositivo e seus desdobramentos?).

Abel Cabral abelcabral@uol.com.br

Campinas

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NÃO É FAVOR

O general Heleno merece o total apoio dos brasileiros, quando diz que os deputados usam de chantagem para aprovar os projetos do Executivo. Com os recursos escassos, a equipe econômica é a mais preparada para alocá-los nas áreas mais necessitadas. Aprovar os projetos é uma obrigação dos deputados, que para isso foram eleitos pelo povo, e não para usar moeda de troca com suas emendas parlamentares para seus redutos eleitorais. A impressão que fica é de que eles estão fazendo um favor ao País em aprovar as reformas tributária e administrativa, necessárias para tirar este país do buraco e acabar com os privilégios.

Vilson Manoel Soares vilsonsoares@globo.com

São Paulo

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INTERESSEIROS

Parabéns ao general Augusto Heleno. Concordo plenamente com sua afirmação, nossos congressistas não passam de interesseiros que só olham para seu próprio umbigo. Com eles é dinheiro na frente, e amam o famoso toma lá dá cá... Que eles chantageiam o governo já é sabido por todos os brasileiros minimamente esclarecidos.

Arnaldo de Almeida Dotoli arnaldodotoli@uol.com.br

São Paulo

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EXERCÍCIO DE CONSCIÊNCIA

Parlamentares ficaram indignados quando, num comentário particular, flagraram o ministro do GSI, general Augusto Heleno, num desabafo sem maiores consequências, dizendo: “Rapaz, nós não podemos aceitar essas caras chantageando a gente o tempo todo”. No entanto, temos visto há décadas a firula que os digníssimos deputados fazem para aprovar qualquer boa iniciativa do governo, tudo na base do toma lá dá cá. Hoje “indignados”, pedem a cabeça do ministro que só disse a verdade. Mas, na opinião da maioria dos brasileiros, não trocaríamos um balaio cheio desses deputados por um general Augusto Heleno. Em três anos eles poderão ser demitidos pelo eleitor, mas o general vem servindo ao País dignamente, com respeito e amor à Pátria por toda sua vida. Melhor que deputados e senadores façam um exercício de consciência e levem a sério seu mandato.

Beatriz Campos beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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CRISE LATENTE E PERIGOSA

As palavras do general Heleno apenas trouxeram à tona uma crise latente e perigosa. Tudo começa na falta de uma base parlamentar do atual governo, avança no momento em que, acertadamente, o governo acaba (ou diminui drasticamente) com a malfadada prática do toma lá, dá cá, tão a gosto dos parlamentares, e alcança um patamar perigoso quando o Congresso ultrapassa os limites de suas atribuições e estabelece um orçamento impositivo, cerceando, diminuindo os recursos necessários para o Poder Executivo cumprir com suas tarefas “constitucionais”, parecendo tratar-se (como disse o general) da tentativa do Congresso de estabelecer um regime parlamentarista sem a participação do maior poder democrático, que é o povo, que por sua vez anos atrás rejeitou num plebiscito esse tipo de regime. A solução da crise, de uma maneira definitiva, só tem dois vetores: o Executivo recorre ao STF para que este garanta ao recorrente seus direitos constitucionais; ou intervenção militar (o que, acredito, seria muito bem visto por grande parte do povo brasileiro em vista do descrédito dos congressistas saudosos dos tempos do toma lá, dá cá).

Godofredo Soares godofredocaetanosoares@gmail.com

São Paulo

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RELAÇÃO ENTRE PODERES

Sobre a entrevista ‘Declaração de Heleno reforça ideia de que Executivo é superior ao Congresso’, diz analista (Estadão, 20/2), qualquer um (modo de dizer, claro!) sabe que é a Constituição que define o campo de ação (direitos e deveres) dos cidadãos em geral e de cada Poder, e que em caso de conflito cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) interpretá-la e esclarecer como deve ser entendida. Saiu disso, é bandalheira! Quanto a sermos um país presidencialista (ou republicano... ou democrático...), só o somos nos termos definidos pela Lei Maior, que, no caso da “Constituição Cidadã”, torna o dito em não dito pelas suas contradições, excessos e omissões. Mas como conciliar interesses (muitos contraditórios ou mesmo inconfessáveis), se não fosse assim?

Jorge R. S. Alves jorgersalves@gmail.com

Jaú

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DESGOVERNADOS

Até agora, o que se pode avaliar do atual governo é uma total dissonância entre os Poderes da República, chegando-se à conclusão de que o Barão de Montesquieu perdeu seu tempo escrevendo O Espírito das Leis, em que preconizava a harmonia entre os Três Poderes. O ministro Augusto Heleno diz que o Congresso faz chantagem contra o governo, ao que o presidente do Congresso retruca que o ministro Heleno é um radical contra a democracia. Lula andava calado, mas não resistiu e sua fala de que Jair Bolsonaro é um miliciano está sendo investigada pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional (LSN). É assim que navega o barco Brasil, sem timoneiro e com bússola quebrada.

Jair Gomes Coelho jairgcoelho@gmail.com

Vassouras (RJ)

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DESCONTROLE

Governo furibundo, em constante “autocombustão”, como definiu o editorial do Estadão de 20/2 (A3), mantém a Nação em permanente sobressalto. O “descontrole total” nas manifestações presidenciais, que já contaminou as falas dos ministros Paulo Guedes e do general Augusto Heleno, desacreditam o governo, que deixa de ser levado a sério pela população, perdendo apoio no Legislativo e no Judiciário. Nada é mais corrosivo a um governo do que a perda de respeito de seu povo. 

Paulo Sergio Arisi paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

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IRRESPONSÁVEL E DESEQUILIBRADO

Cid Gomes investe contra PMs amotinados e é baleado (Estadão, 20/2). Nada menos que irresponsável, ilegal e absurda a atitude do senador Cid Gomes, sob os aspectos pessoal e político. O senador tentou fazer valer a pecha folclórica do coronelismo nordestino de “resolver pela força” e, assim, angariar dividendos políticos com essa atitude que quase lhe custou a vida. Apesar de todos os problemas que temos, as instituições estão sólidas e há meios legais e constitucionais de resolver conflitos, por mais violentos que sejam. O coronelismo já se foi há muito tempo e comportamentos francamente desequilibrados como este alimentam mais ainda a polarização que tanto mal já faz ao País.

Luciano Harary lharary@hotmail.com

São Paulo

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O SENADOR

O senador Cid Gomes (PDT-CE) não deve ter muito o que fazer, mesmo de licença do Senado, para o qual foi eleito para trabalhar e é pago para isso. Todavia, preferiu intervir na greve dos policiais militares de seu Estado, usando não do diálogo, mas sim de uma retroescavadeira, a invadir o local ocupado pelos manifestantes. Deu no que deu: levou dois tiros no peito, escapando por pouco da morte. Quem sabe, embora eu tenha dúvidas, na próxima e pretendida intervenção ele use a cabeça, no bom sentido.

Mario Cobucci Junior maritocobucci@gmail.com

São Paulo

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PELA LEI

Sugiro ao senador Cid Gomes e à sua família de políticos que, ao retornar a Brasília, lute no Congresso para que a lei de greve dos funcionários públicos, que já foi aprovada há várias décadas, seja finalmente regulamentada.

José Gilberto Silvestrini jgsilvestrini@gmail.com

Pirassununga

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CID GOMES

Sinceramente, se eu fosse policial militar, estivesse armado e alguém que eu não identificasse investisse na minha direção numa retroescavadeira, talvez eu tivesse atirado também.

João Manuel Maio clinicamaio@terra.com.br

São José dos Campos

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TENTATIVA DE HOMICÍDIO

O senador Cid Gomes, do Ceará, deve ser processado criminalmente por tentativa de homicídio. De forma desequilibrada e irresponsável, assumindo conscientemente os riscos de seu tresloucado ato, arremessou uma retroescavadeira (ele próprio a conduzindo) contra centenas de pessoas. Para os fins do enquadramento penal, pouco importa quem eram aquelas pessoas nem o que estavam fazendo, eis que as provas robustas e inequívocas de sua ação estão registradas e amplamente divulgadas em vídeo. O quase homicida Cid Gomes, que poderia ter causado uma tragédia (morte de muitas pessoas), somente não logrou êxito na sua empreitada homicida porque foi contido – justamente – por dois tiros, em evidente legítima defesa. Vejamos o que o Ministério Público Federal fará a respeito. Lembro que o próprio Senado tem a obrigação de processá-lo e julgá-lo na Comissão de Ética, por (repita-se) tentativa de homicídio. Em pleno século 21, esse tipo de conduta criminosa não pode ficar impune.

Milton Córdova Júnior milton.cordova@gmail.com

Vicente Pires (DF)

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IMAGEM PIORADA

Os políticos da família Gomes (Ciro e Cid), ex-governadores do Ceará, conseguiram aprofundar ainda mais a oposição aos seus nomes, incluindo também o atual governador Camilo Santana, do PT. Ora, com total insanidade, Cid Gomes foi baleado por avançar com uma retroescavadeira contra o portão do quartel dos PMs que estavam em greve por melhores salários. Agora, “com cara de paisagem”, perceberam tardiamente os excessos cometidos. É de arrepiar que, entre eles, ainda haja interessado na cadeira presidencial. Cruzes credo! 

Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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CORONEL DO NORDESTE

Cid Gomes, licenciado da função de senador, ameaça grevistas: “Vocês tem cinco minutos para saírem. Nem um minuto a mais”. Depois, tentou invadir o quartel, atropelando quem estava na frente, com uma retroescavadeira. Ele tem alguma autoridade para ordenar/ameaçar? Ainda se acha um típico “coronel do Nordeste”, ditatorial.

Marco Cruz mm.cruz23@gmail.com

São Paulo

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INSENSATEZ

O senador “cabra macho” Cid Gomes tentou resolver greve e atos violentos dos policiais de Sobral (CE) com uma retroescavadeira arrombando portão de base onde os amotinados se abrigavam, e foi atingido por dois disparos. Violência gera mais violência.

José A. Muller josealcidesmuller@hotmail.com

Avaré

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BALA DE BORRACHA

O senador licenciado Cid Gomes dirigia um trator que, pelas imagens divulgadas, investiu violentamente contra um portão do quartel da PM e contra todos os policiais grevistas ali reunidos. Em resposta, levou um tiro de bala de borracha. Saiu machucado, mas andando normalmente. Versão de uma mídia televisiva a que assisti: a bala não era de borracha e mirou o lado esquerdo do peito do senador, com a nítida intenção de matá-lo. No dia seguinte foi confirmado que era, mesmo, bala de borracha, até porque o senador fanfarrão está vivo e com a tramela solta para contar sua versão dos fatos. Espero que a apuração dos responsáveis se dê na mesma presteza e veracidade com que se apurou o atentado contra Bolsonaro, que por muito pouco não lhe tirou a vida, já que ali a Justiça concluiu que o réu, Adélio Bispo, agiu sozinho e é inimputável!

Mara Montezuma Assaf montezuma.scriba@gmail.com

São Paulo