Imagem ex-librisOpinião do Estadão

O varejo revela mais otimismo

Varejo paulista deve crescer 5% entre 2017 e 2018, com faturamento real de R$ 682,8 bilhões, segundo a FecomercioSP

Exclusivo para assinantes
Por Redação
1 min de leitura

O fim do ano tende a ser favorável para o comércio varejista, que prevê um aumento de vendas tanto no Natal como entre os 12 meses de 2017 e de 2018. A confiança dos empresários cresceu depois dos bons resultados das vendas da Black Friday, que atraiu, no final de novembro, consumidores de todo o País.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) prevê que o varejo paulista cresça 5% entre 2017 e 2018 e mostre um faturamento real de R$ 682,8 bilhões. Desempenho mais expressivo é previsto para as regiões de Campinas e Osasco, mas números favoráveis também deverão ser alcançados em Ribeirão Preto e Guarulhos. Na capital, cujo peso relativo no varejo paulista é de 31%, o avanço previsto é de 4%.

Outras estimativas promissoras foram feitas pela Boa Vista SCPC, que prevê para o Natal uma elevação do volume de vendas de 3,5% em relação a 2017. O levantamento foi elaborado a partir dos dados da Pesquisa Anual do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das estimativas populacionais e dos hábitos de consumo no Natal e no ano-novo analisados pela Boa Vista, que é ligada à Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No País, 83% dos consumidores – ou 119,3 milhões de pessoas – pretendem fazer compras no Natal, da ordem de R$ 57,6 bilhões.

Segundo a FecomercioSP, o varejo paulista vem consolidando a tendência de crescimento, que deverá persistir nos próximos meses. Os melhores desempenhos deverão vir do comércio de bens duráveis, cujas taxas mensais de expansão vêm sendo, em média, 60% superiores às registradas por semiduráveis e não duráveis. Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos deverão registrar expansão de vendas de 11% em relação a 2017.

Os resultados projetados se devem à melhora dos indicadores relativos à renda, à inflação e ao crédito, neste caso, graças à redução dos juros dos empréstimos aos consumidores. A FecomercioSP acredita que os resultados de dezembro serão os melhores para o mês desde 2008, quando a pesquisa começou a ser feita.

As decisões de compra neste Natal decorrem da confiança dos consumidores na preservação do seu emprego e da sua renda. Essa confiança poderá ser maior se o próximo governo mostrar clareza sobre o que pretende fazer.

Tudo Sobre