22 de junho de 2016 | 03h00
Há uma gama ampla de serviços abrangidos pela PMS, do transporte de pessoas e cargas por caminhões, ônibus, aviões, trens e embarcações a empresas imobiliárias, de cabeleireiras e paisagistas a médicos e dentistas, de escritórios de engenharia a atendentes de restaurantes, hotéis e agências de turismo. A PMS especifica os dados de serviços às famílias, informação e comunicação, profissionais e administrativos, transporte e correio.
Em março, o volume de serviços prestados no País havia caído 5,9% em relação a março de 2015, recuando menos (4,5%) em abril, comparativamente a abril de 2015. Em São Paulo, a tendência de melhora foi acentuada – entre março e abril o recuo diminuiu de 6,3% para 3,8%. No Paraná, um resultado ainda melhor: a queda de 9,7% em março passou a 0,5% em abril. Em três Estados (Acre, Roraima e Tocantins) o comportamento foi positivo.
O economista Roberto Saldanha, do IBGE, diz que será preciso um crescimento muito forte de maio a dezembro para que o volume de serviços de 2016 se iguale ao de 2015. Outros analistas esperam a retomada da indústria – e, portanto, uma melhora mais acentuada dos serviços – apenas no ano que vem.
No primeiro quadrimestre, comparativamente a igual período de 2015, os números foram ajudados pelo transporte aéreo e aquaviário, com crescimento de 9% e 2,7%, respectivamente. Na comparação entre março e abril, destacou-se o indicador de serviços de tecnologia da informação (+1,6%), explicável, entre outros motivos, por contratos específicos para os Jogos Olímpicos, segundo Saldanha.
Responsável por cerca de dois terços do Produto Interno Bruto (PIB), o setor de serviços é crucial para enfrentar o maior problema das famílias: o emprego. Trata-se do emprego dos trabalhadores menos qualificados e de menor renda, o que mostra a importância do sinal de melhora do segmento.
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